BENEFITS OF SUPPLEMENTATION BY PEOPLE WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER (ASD)
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411011551
Nayra Carla Lopes da Silva¹
Victor Trindade Guimarães¹
Vitória Régis Celestino Kamacony¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas²
Rebeca Sakamoto Figueiredo3
RESUMO
Estudos indicam que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), apresentam restrições alimentares a aversão a novos alimentos, afetando cerca de 40% a 80% dessa população. Como consequência é comum que esses indivíduos tornem-se carentes nutricionalmente, dificultando o desenvolvimento físico, cognitivo e comportamental. O objetivo deste estudo é analisar os benefícios da suplementação por pessoas com TEA. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem de revisão de literatura. De acordo com os resultados, a união de vitamina D e ômega 3 melhora a irritabilidade e hiperatividade; B6 com vitamina C e magnésio com B6 melhora em distúrbios de sono e problemas gastrointestinais, interação social e comunicação; B12, vitamina C e E melhoram o contato visual, toque, caminhada e diminui o comportamentos repetitivos. Por apresentarem consumo alimentar limitado e a ingestão de vitaminas, minerais e ácidos graxos inadequados, torna-se necessário intervir com suplementação visando não apenas melhorar o estado nutricional, mas também em alterações comportamentais geradas pela deficiência dos nutrientes.
Palavras-chave: Causas do Autismo; Genética e o Autismo; Suplementação de Vitaminas no Autismo.
ABSTRACT
Studies indicate that people with Autism Spectrum Disorder (ASD) exhibit food restrictions and aversion to new foods, affecting about 40% to 80% of this population. As a consequence, it is common for these individuals to become nutritionally deficient, hindering physical, cognitive, and behavioral development. The objective of this study is to analyze the benefits of supplementation for people with ASD. This is an exploratory research with a literature review approach. According to the results, the combination of vitamin D and omega-3 improves irritability and hyperactivity; B6 with vitamin C and magnesium with B6 improves sleep disorders and gastrointestinal problems, social interaction, and communication; B12, vitamin C, and E improve eye contact, touch, walking, and reduce repetitive behaviors. Due to their limited food consumption and inadequate intake of vitamins, minerals, and fatty acids, it is necessary to intervene with supplementation not only to improve nutritional status but also to address behavioral changes caused by nutrient deficiencies.
Keyword: Causes of Autism; Genetics and Autism; Vitamin Supplementation in Autism.
1 INTRODUÇÃO
Desordem do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês) como também é chamado o Transtorno do Espectro Autista (TEA) (Ribeiro, 2022), é um transtorno caracterizado pelo déficit de comunicação e interação social apresentando padrões restritos e/ou repetitivos de comportamentos e interesses (Mendes, 2020).
Por volta dos 2 a 3 anos, é possível perceber os sinais do neurodesenvolvimento da criança. A prevalência do distúrbio é maior no sexo masculino (Ribeiro, 2022), por motivo de que os homens são mais propícios a doenças cerebrais tendo o limiar mais baixo em comparação com as mulheres e que para causar autismo nelas é necessário que haja uma falha cerebral mais grave (Santos et al., 2021).
A prevalência global do autismo tem sido objeto de estudos intensivos nas últimas décadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o autismo afeta uma em cada 160 crianças em todo o mundo, um número que reflete a necessidade de políticas globais de saúde pública para lidar com o transtorno do espectro autista (TEA) (Brasil, 2017).
No contexto brasileiro, a falta de dados oficiais sobre a prevalência do autismo é um desafio, mas estudos indicam que o número de diagnósticos tem aumentado, sugerindo uma maior conscientização e capacidade diagnóstica (Freire; Nogueira, 2023). O número de pessoas com diagnóstico de autismo estava estimado em 500 mil em 2009. Apesar de haver poucos estudos epidemiológicos, acredita-se que atualmente existam cerca de 2 milhões de pessoas com autismo (Maia et al., 2019).
Estudos epidemiológicos recentes indicam um aumento na prevalência do TEA, possivelmente devido à melhora dos critérios diagnósticos e ao maior acesso aos serviços de saúde (Rocha et al., 2023).
Estudos indicam que os autistas possuem restrições alimentares e aversão a novos alimentos, afetando cerca de 40% a 80% dessa população. Como consequência é comum que essas pessoas apresentem carência nutricional, as quais podem afetar o desenvolvimento físico, cognitivo e comportamental (Silva, 2023).
Crianças com TEA apresentam comportamentos desafiadores na hora das refeições e seletividade alimentar, favorecendo o consumo de alimentos industrializados (Carneiro et al., 2022). Além disso, crianças com autismo também podem apresentar problemas gastrointestinais, como constipação, diarreia e distúrbios do sono, o que pode afetar ainda mais sua nutrição e saúde geral (Ribeiro,et al., 2023).
De acordo com Salamech (2021) esses fatores mostram que crianças autistas têm maiores possibilidades de tornarem-se obesas do que aquelas que não apresentam o transtorno (Silva; Lisboa, 2023).
Este trabalho justifica-se pelo crescente aumento no índice de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA), onde não há uma estimativa atualizada. Os últimos dados foram registrados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2010 e estimam cerca de 2 milhões de pessoas apresentando o transtorno (Alves, 2024).
Este estudo tem como objetivo geral analisar os benefícios da suplementação por pessoas do transtorno do espectro autista (TEA), tendo como objetivos específicos identificar os principais suplementos indicados para as crianças com TEA; avaliar as principais carências nutricionais em crianças com TEA e relatar os principais estudos sobre suplementação.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem de revisão de literatura.
2.2 Coleta de dados
O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados National Library of Medicine (OubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Editora Atena, Good Clinical Practice (GCP), Research Gate, Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), OMS (Organização Mundial da Saúde), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Google Acadêmico. A estratégia metodológica utilizada foi a busca de artigos sobre os benefícios da suplementação por pessoas do Espectro Autista (TEA). Os descritores para rastreamento incluíram três conjuntos de palavras, em portugês, sendo: (a) “causas do autismo”; (b) genética e o autismo”; (c) “suplementação de vitaminas no autismo”.
Como critérios de seletividade, foram considerados materiais originais, que tratassem do tema pesquisado e permitissem acesso integral ao conteúdo, publicados no período de 10 anos, com os idiomas em inglês, português e espanhol. O processo de descarte foi imposto naqueles trabalhos que não estavam em inglês,
português ou espanhol e que não se encaixavam dentro do objetivo da temática. A estratégia de seleção dos artigos se deu pelas busca nas bases de dados selecionadas; Leitura de todos os artigos encontrados e exclusão daqueles que não abordassem o assunto; leitura crítica dos resumos dos artigos e leitura dos estudos selecionados nas etapas anteriores.
2.3 Análise de dados
Após leitura criteriosa das publicações, foram analisados 150 artigos, onde 55 encaixavam-se na temática e excluídos 95 que não estavam dentro dos critérios de elegibilidade (Figura 1).
Figura 1 – Fluxograma de seleção de artigos e obras literárias. Adaptado de Palheta e Freitas (2022). Fonte: Dados coletados durante pesquisa (2024).
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica complexa que afeta a conversação, a maneira de agir e o convívio com outras pessoas. O motivo da doença continua sendo incerto, relata-se que pelo menos 15% estão associados com múltiplos defeitos de genes, relacionado com um fator genético ou ambiental (Leal et al., 2017; Silva; Lisboa, 2023). Afetando em maior parte indivíduos do sexo masculino e a sua prevalência tem vindo a aumentar (Santos et al., 2021). Nos últimos anos, observou-se um aumento significativo na identificação de casos de TEA em crianças ao redor do mundo, o que pode ser atribuído tanto ao aprimoramento dos métodos diagnósticos quanto a uma maior conscientização sobre a condição (Martins, 2022).
Diante das principais características do autismo, pode-se associar a seletividade alimentar, sendo ela relevante devendo ser trabalhada desde a infância. Isso se dá devido ao fato de que é nos primeiros anos de vida que há formação dos hábitos alimentares sendo de extrema importância a alimentação saudável (Barbosa, 2019). Entretanto, existem dificuldades a serem superadas no dia a dia, devido às crianças com TEA serem mais sensíveis às texturas, cores, sabores, cheiros e ruídos dos alimentos (Fussi et al., 2024).
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos atualizou os dados sobre a prevalência de autismo, indicando que 1 em cada 36 crianças de 8 anos é diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), representando 2,8% dessa população. Este número é 22% maior que o anterior, que era de 1 em 44. A pesquisa considera apenas crianças de 8 anos e é atualizada bienalmente, com os dados mais recentes referentes ao ano de 2020 (Paiva jr,2023).
O autismo no Brasil tem sido objeto de estudos que buscam compreender suas múltiplas facetas, desde a epidemiologia até os desafios enfrentados pelas famílias. Paula et al., (2011) destaca que, apesar dos avanços, ainda há uma carência de dados epidemiológicos confiáveis sobre o transtorno no país, o que dificulta o planejamento de políticas públicas eficazes (Paula et al., 2011).
Em um estudo mais recente, Girianelli et al., (2023), investigaram os fatores associados ao diagnóstico precoce do autismo, concluindo que, embora haja uma melhoria na identificação precoce, ainda representa cerca de 30% dos diagnósticos realizados, indicando a necessidade de melhorias nos sistemas de saúde e de apoio psicossocial (Girianelli et al., 2023).
O cientista neurológico brasileiro Alysson R. Muotri aponta que o aumento nos números pode ser atribuído a uma melhoria no diagnóstico e maior conscientização sobre o autismo, e não necessariamente a um aumento biológico da condição (Paiva jr, 2023).
A legislação brasileira, com leis como a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012), e a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, Lei Romeo Mion (Lei nº 13.977/2020), tem sido fundamental para garantir os direitos e o acesso a serviços para pessoas com TEA (Brasil, 2023).
Além disso, a criação do cordão de fita com desenho de girassóis para identificação de pessoas com deficiências ocultas, instituído pela Lei nº 14.624/2023, é um exemplo de como o estado busca adaptar medidas inclusivas que respeitem as particularidades da população local (Brasil, 2023).
Comportamentos repetitivos em indivíduos com TEA se estendem à alimentação, o que limita variações de alimentos, consistência alimentar e hábitos, a sensibilidade sensorial é relacionada a um maior risco para dificuldades alimentares: recusa de alimentos, seletividade alimentar e indisciplina (Senna et al., 2021). Estas complicações alimentares são descritas como sendo mediação com a etiologia e sintomatologia da doença, onde torna a ingestão de nutrientes essenciais inadequada, levando a carências nutricionais (Senna et al., 2021; Vaz et al., 2017).
Crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente apresentam deficiências em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais. Comparando com crianças de desenvolvimento típico, aquelas com TEA consomem uma variedade menor de alimentos. Essas deficiências nutricionais podem afetar a saúde e comprometer o desenvolvimento e crescimento infantil (Silva, 2023).
3.2 Suplementação
A nutrição influencia diretamente o crescimento físico, desenvolvimento neuropsicomotor e o sistema imunológico de crianças, a alimentação com ingestão adequada, com a qualidade e quantidade é importante para a determinação de hábitos alimentares saudáveis, e crucial para prevenção de doenças crônicas na vida adulta, o déficit de micronutrientes decorre por uma dieta inadequada ou com alimentos locais com aporte reduzido de micronutrientes, fazendo se então necessário suplementar (Vaz et al., 2017).
Por terem consumo alimentar limitado e a ingestão de vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais inadequados, necessitam de intervenções com suplementação visando não apenas a melhora no estado nutricional, mas também em alterações comportamentais geradas pela deficiência do nutriente (Monteiro et al., 2020). Segundo Souza e Silva (2023) a adição de vitaminas e minerais, ácidos graxos essenciais, carnitina, enzimas digestivas e soja beneficia o desenvolvimento intelectual não verbal no grupo que recebe tratamento, se comparado ao grupo com TEA que não recebe esses suplementos.
A suplementação de vitaminas e minerais na infância é fundamental para garantir o crescimento e desenvolvimento adequado da criança, a prevenção de doenças infecciosas e secundárias à carência de micronutrientes (Vaz et al., 2017). Monteiro et al., (2020) verificou que em uma pesquisa, foi realizada a suplementação oral de vitamina A, durante seis meses, notando-se progressos significativos em diversos sintomas clínicos nos pacientes submetidos à intervenção.
É muito comum uma alimentação monótona em crianças autista, o que acomete deficiências nutricionais na maioria dos indivíduos. Entretanto, a criança, mesmo possuindo uma dieta variada e rica nutricionalmente, é necessário que ela seja capaz de fazer três funções básicas que, infelizmente a maioria não consegue fazer: mastigar e quebrar adequadamente o alimento, para boa absorção, absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal saudável e converter os nutrientes a um nível celular utilizável pelo corpo. As deficiências de micronutrientes mais comuns nos TEA são das vitaminas B1, B3, B5, B6, B9, B12, A e C e dos minerais cálcio (Ca), zinco (Zn), selênio (Se) e magnésio (Mg) (Caetano; Gurgel, 2018).
A deficiência de micronutrientes, como vitaminas e minerais, é uma comorbidade frequente, afetando entre 20% e 80% desses indivíduos. As causas dessa deficiência são complexas e multifatoriais, envolvendo diversos fatores genéticos, ambientais e comportamentais (Balamir et al., 2018; Chagnon et al., 2020).
O Folato é uma vitamina B hidrossolúvel, essencial no desenvolvimento embrionário, continuando a ter um papel extremamente importante ao longo da vida, o mesmo não é sintetizado no metabolismo, precisando de sua ingestão por via dietética ou suplementada (Borga, 2022), sendo imprescindível para a síntese do DNA, e ciclo de metilação, para uma adequada metilação, a S-adenosilmetionina (SAM) é considerado do como doador universal de grupos metil, em indivíduos com autismo observasse um nível baixo de SAM, fundamental para a síntese de creatina, fosfolipídios, melatonina, neurotransmissores e outras moléculas, assim como para uma das reações da fase II de biotransformação – a metilação (James et al., 2009; Borga, 2022). Segundo Guo (2015) estudos sugerem que a suplementação de ácido fólico é benéfica para reverter danos oxidativos no DNA.
A forma ativa da vitamina B6 é a piridoxal 5’-fosfato (P5P), que participa como cofator de diferentes enzimas da via da quinurenina, importante via metabólica do triptofano, níveis inadequados de P5P levam a um aumento dos níveis de alguns metabólitos da via do ácido Xanterunato, sendo considerado por isso um biomarcador de deficiência em vitamina B6 (Ulvik et al., 2019). Os neurotransmissores não são ativados quando existe limitação dessas transformações metabólicas causando ansiedade, depressão, déficit de atenção e transtorno do sono (Caetano; Gurgel, 2018).
De acordo com Caetano (2018), a vitamina B6 possui grande importância em atividades bioquímicas (metilação, transulfatação e sulfatação) que não funcionam no metabolismo de portadores com TEA, quando limitadas ou não ativadas adequadamente ocasionam sintomas de ansiedade, depressão, déficit de atenção e transtorno do sono. Isto, associado ao consumo exacerbado de alumínio, mercúrio, glutamato e outras substâncias artificiais na alimentação, favorecendo o acúmulo no organismo e desencadeando alterações no cérebro que proporcionam irritabilidade, agressividade, hiperatividade. Pressuposto a limitação do consumo de nutrientes junto à conversão das enzimas é o fator para a deficiência de componentes essenciais para o organismo das crianças autistas, como: sulfato, cisteína, taurina e glutationa, levando aos detrimentos de boa parte dos processos metabólicos encontrados.
Segundo a pesquisa de Leite (2019), que buscou analisar a suplementação de magnésio e vitamina B6 em crianças com autismo durante 6 meses, foi possível observar uma melhora na comunicação, interações sociais e comportamento dessas crianças. Além das terapias tradicionais, a suplementação de vitaminas e a correção da disbiose intestinal podem ser estratégias valiosas no tratamento do TEA. A deficiência de vitamina B6, especificamente, pode contribuir para agravar os problemas metabólicos e mutações genéticas que são frequentemente observados em crianças com autismo, reforçando a necessidade de uma abordagem nutricional cuidadosa nesse grupo (Belardo; Gevi; Zolla, 2019).
A vitamina D não é considerada uma vitamina, mas um hormônio esteroide lipossolúvel do qual uma de suas funções é a regulação do metabolismo ósseo (Miranda et al., 2023). Produzida de forma endógena, nos tecidos cutâneos após a exposição solar, existem duas formas de obtenção da vitamina no organismo, são elas por meio da alimentação ou raio solares que sintetizam a mesma na pele, das duas formas elas se apresentam de forma inativa, onde precisam ser metabolizadas no organismo para se tornarem ativas e desempenhar suas funções. A vitamina D, possui duas estruturas químicas (Figura 1) são elas: D2 (ergocalciferol) derivadas de plantas e a fonte principal para uso terapêutico e D3 (colecalciferol) derivada dos raios ultravioletas (UV) do sol na pele e outra parte pequena de laticínios e óleos de peixe que consumimos, e ambas desempenham o papel hormonal e metabólico (Ferreira, 2022).
Contudo, sua importância está além da principal função mencionada, a vitamina D exerce diversidade de outras ações, e há estudos que demonstram seu papel na saúde cardiovascular, no combate de sintomas de depressão, função endotelial, melhora na secreção de insulina (Miranda et al., 2023).
De Acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – os valores de Referência da Vitamina D recomenda que acima de 20
ng/mL é o valor desejável para população saudável de até 60 anos. Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para grupos de risco como: idosos, gestantes, lactantes, pacientes com raquitismo/osteomalácia, osteoporose, entre outros. E valores acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e hipercalcemia (SBPC; SBEM, 2017).
A suplementação da vitamina D apresentou melhoras nos sintomas, apontando melhoras de comportamento, como os de autocuidado, diminuição da irritabilidade, letargia, retraimento social, hiperatividade e comportamento estereotípico. Porém, os sintomas aparecem ou aumentam com a diminuição da suplementação de acordo com os níveis séricos abaixo de 40ng/ml (Oliveira et al., 2021; Santos, 2023).
Souza e parceiros (2023) relata em uma pesquisa que quando a atividade da enzima metonímia sintase (necessário para estimulação da dopamina que atua na promoção da sincronização das redes neurais) é prejudicada, interfere na metilação que por sua vez, causa quadros de estresse oxidativo, afetando as funções metabólicas corporais do indivíduo com autismo, podendo explicar o déficit de atenção. Como forma já de tratamento da hipometilação do cérebro do autista, utiliza-se agentes metilantes, e a vitamina B12 é a que vem mostrando mais resultados significativos (Souza; Ferreira; Azevedo, 2023).
Ainda segundo Souza e parceiros (2023), nas análises de casos de pessoas com TEA, constatou-se uma eficácia na manutenção de vida do autista com resultados positivos em relação à função fisiológica cerebral, reduzindo os sintomas clínicos (Souza; Ferreira; Azevedo, 2023).
O zinco também é um elemento que tem função de modular os receptores GABA e glutamato, equilibrando a transmissão sináptica inibitória e excitatória. Sabendo que estes receptores estão localizados no sistema nervoso central desempenhando inúmeras funções neurais, se faz necessário realizar a modulação dessas sinalizações através não só de medicamento e uma dieta rica em zinco, mas também de suplementação se houver a necessidade (Menezes; Santos, 2017).
Para que a suplementação seja eficaz, não basta apenas suplementar, deve-se observar os sinais clínicos gastrointestinais. Em geral, pessoas com autismo costumam sofrer com problemas intestinais, podendo dificultar no processo absortivo dos nutrientes suplementados (Costa, 2020).
Na Tabela 1. são apresentados os benefícios do uso da suplementação por pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Autores como Carminatti (2024), apontam que a deficiência de B6 afeta o neurocomportamento e funciona como coenzima de diversas reações, e melhora na hiperatividade e concentração. Já o autor Costa et al., (2023), apontou através de estudos melhorias na interação social e na comunicação, tendo o funcionamento anormal ou atrasado e comportamentos estereotipados limitados, nos problemas em distúrbios do sono e problemas gastrointestinais. O autor Adams et al., (2018), também visualizou melhoras na comunicação, linguagem, disfunção sensorial, irritabilidade, hiperatividade, estereotipia, disfunções gastrointestinais, distúrbios do sono, ansiedade e sociabilidade.
Vale ressaltar que a vitamina B6 é importante no auxílio da absorção do magnésio, é possível observar na tabela 1 que estão sempre em conjunto.
O TEA é uma condição complexa, sobre a qual intervenções nutricionais adequadas e eficazes podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos acometidos e conferir efeitos preventivos em carências nutricionais na infância (Carvalho et al., 2012).
A suplementação nutricional deve ser feita de forma lenta em crianças autistas pelo profissional de saúde com uma alimentação adequada e regrada, tendo em vista que, essas crianças possuem uma desordem gastrointestinal potencializada. Desta forma, alguns alimentos podem acabar estragando a vilosidade intestinal ou realizar a absorção de forma ineficiente. Afetando dessa maneira a forma de cada suplemento nutricional funcionar de forma adequada (Barbosa; Figueiró, 2021; Mariano et al., 2019).
A intervenção dietética nas crianças com TEA, é de grande relevância para a melhora da saúde física e mental. As pesquisas mostram que uma dieta equilibrada tem um impacto favorável na saúde mental e no bem-estar, particularmente na sintomatologia que abre inúmeras possibilidades para a melhora da qualidade de vida desses indivíduos. A maioria dos estudos publicados indicam mudanças positivas na apresentação dos sintomas após a intervenção dietética. Em particular, alterações em áreas da comunicação, atenção e hiperatividade (Whiteley et al., 2013).
4 CONCLUSÃO
A seletividade alimentar está associada ao Transtorno de Espectro Autista (TEA), resultando em deficiência em alguns nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais. Suplementar vitamina D e ômega-3 diminui a irritabilidade e hiperatividade das crianças autistas, assim como magnésio e B6 aumenta a concentração. A
suplementação de probióticos, vitaminas A e B6 quando adicionadas em conjunto com magnésio, ácido fólico, cobalamina, ácido ascórbico, colecalciferol, zinco, ferro e ômega-3 aprimora a comunicação, a sociabilidade, saúde e comportamento físico e diminui comportamentos como letargia, irritabilidade, estereotipia e hiperatividade.
Sabendo que cada ativo possui seus padrões de miligramagem e cada indivíduo é único, é importante ter atenção e cuidado na hora de administrar essas vitaminas e minerais para evitar efeitos indesejáveis, tornando indispensável o profissional de saúde.
A nutrição é fundamental no acompanhamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por várias razões. Como já comentado, muitos autistas apresentam seletividade alimentar, o que pode levar a deficiências nutricionais. Essas deficiências podem impactar negativamente o crescimento, o desenvolvimento e a saúde geral. Além da suplementação, uma alimentação equilibrada é essencial para melhorar o comportamento e a capacidade de aprendizado, já que deficiências nutricionais podem afetar o humor e a concentração. A colaboração entre nutricionistas, pediatras e outros profissionais de saúde é crucial para criar um plano alimentar personalizado que atenda às necessidades específicas de cada indivíduo com TEA.
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¹Graduando(a) do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: nclds73@gmail.com, victortrindade496@gmail.com, vitoriaregisck@gmail.com.
²Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rebeca.figueiredo@fametro.edu.br