O EFEITO DA GINÁSTICA LABORAL NAS EMPRESAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410311301


Andréia Pontes De Oliveira1
Paula Izalene De Jesus Campos2


RESUMO

A ginástica laboral é crucial para a manutenção da saúde física e mental, contribuindo para o bem-estar dos colaboradores no seu ambiente de trabalho. O objetivo do estudo foi investigar como a ginástica laboral pode ser implementada de forma eficaz, quais são as principais barreiras enfrentadas pelas empresas, e como ela pode ser utilizada como uma ferramenta para a promoção da saúde no ambiente corporativo. Tendo como objetivos específicos: analisar os principais benefícios da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais, verificar a percepção dos colaboradores sobre a prática da ginástica laboral no ambiente de trabalho e identificar as barreiras para implementação da ginástica laboral em empresas de diferentes setores A pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, e foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica. Os resultados destacaram que a implementação de programas de ginástica laboral não apenas melhora a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também apresenta vantagens significativas para as empresas, como a diminuição das faltas e o aumento da produtividade. Conclui-se que a ginástica laboral se estabelece como uma prática essencial para a construção de uma cultura organizacional voltada para a saúde e o bem-estar, preparando as empresas para os desafios do mundo corporativo contemporâneo. 

Palavras – chave: Ginástica Laboral, Implementação, Qualidade de Vida.

ABSTRACT

Labor activity is relevant to maintaining life, contributing to the survival of workers, who spend a large part of their time in their work environment. The objective of the study was to investigate how workplace gymnastics can be implemented effectively, what are the main barriers faced by companies, and how it can be used as a tool to promote health in the corporate environment. The research was characterized as a descriptive study, with a qualitative approach, and was conducted through a bibliographic review. The results showed that the implementation of workplace exercise programs not only improves workers’ quality of life, but also brings significant advantages to companies, such as reducing absences and increasing engagement. It is concluded that workplace gymnastics is established as an essential practice for building an organizational culture focused on health and well-being, preparing companies for the challenges of the contemporary corporate world.

Keywords: Occupational Gymnastics, Implementation, Quality of Life.

1. INTRODUÇÃO

No ambiente corporativo atual, o bem-estar dos colaboradores tem se tornado um fator essencial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto o estudo entre trabalho e a saúde. Sendo a promoção e a proteção da saúde do trabalhador, por meio do de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos trabalhadores (De Oliveira; Silva; Amorim, 2022). 

Como mencionado por Rocha (2024), a atividade laboral é relevante para a manutenção da vida, contribuindo para a sobrevivência dos trabalhadores, os quais passam grande parte de seu tempo no seu ambiente de trabalho, sendo assim a qualidade de vida e a saúde do trabalhador assumem um papel de destaque. 

De acordo com Ramos (2023), o conceito sobre qualidade de vida no trabalho é definido como o conjunto de ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho  

Para medir a qualidade de vida são considerados critérios de uma avaliação como compensações, programa de benefícios, espaço físico, clima organizacional, relações de colegas e líderes, o questionário para mensurar essa qualidade de vida no trabalho visa oferecer ao trabalhador satisfação, sendo considerada até como uma estratégia gerencial (De Arruda, 2023).   

Conforme afirma Martinez (2021), a ginástica laboral surge como uma estratégia eficaz para promover a saúde física e mental dos trabalhadores, contribuindo para a prevenção de doenças ocupacionais e a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho.  

Com o aumento dos casos de Lesões por Esforços Repetitivos – LER e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, as empresas enfrentam o desafio de encontrar soluções para reduzir o impacto dessas condições, que resultam em afastamentos e perda de produtividade (Ramos; Rufato, 2023). 

O Ministério da Saúde destacou a relevância do exercício físico empresarial, apresentando números preocupantes: em média, 100 mil trabalhadores brasileiros são afastados por ano devido a sintomas de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORTs), e as empresas gastam cerca de 89 mil reais por ano com cada funcionário doente. São esses problemas que, de forma financeiramente atraente e menos evasiva, a ginástica laboral (GL) tem como objetivo aprimorar as condições de trabalho e a qualidade de vida por meio de um programa de exercícios físicos, mobilidade, alongamento e fortalecimento, adaptados às atividades profissionais, o que pode reduzir a fadiga e aumentar a produtividade e a satisfação dos beneficiários. (Schmitt, 2021). 

Entretanto, apesar dos benefícios amplamente conhecidos, muitas empresas ainda não implementam a ginástica laboral de forma sistemática. Esse cenário é agravado pelo aumento do absenteísmo relacionado a problemas de saúde ocupacional, frequentemente comprovado por atestados médicos e laudos que indicam doenças relacionadas ao trabalho. Isso levanta a questão: Quais os principais desafios para a implementação eficaz da ginástica laboral nas empresas e como essa prática pode contribuir para a redução do absenteísmo, atestados médicos e laudos, promovendo a saúde e a produtividade dos colaboradores? 

Este trabalho tem como objetivo investigar como a ginástica laboral pode ser implementada de forma eficaz pelas empresas, e como ela pode ser utilizada como uma ferramenta para a promoção da saúde no ambiente corporativo. Tendo como objetivos específicos: analisar os principais benefícios da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais, verificar a percepção dos colaboradores sobre a prática da ginástica laboral no ambiente de trabalho e identificar as barreiras para implementação da ginástica laboral em empresas de diferentes setores.  

A pesquisa será conduzida por meio de uma revisão de literatura, concentrando-se em estudos recentes, dos últimos cinco anos, que exploram a prática da ginástica laboral em ambientes corporativos. Serão analisados artigos e publicações científicas que discutem os benefícios da ginástica laboral, bem como seus impactos na saúde e bem-estar dos colaboradores.  

A realização deste estudo justifica-se pela importância crescente da saúde e bem-estar dos colaboradores no ambiente corporativo, considerando o impacto direto que isso tem na produtividade e na redução do absenteísmo. A ginástica laboral surge como uma intervenção eficaz para a prevenção de doenças ocupacionais e promoção de hábitos saudáveis, alinhando-se às práticas de responsabilidade social e cuidado com a qualidade de vida dos trabalhadores. Entretanto, há ainda uma lacuna significativa quanto à adoção e percepção desta prática em empresas de diversos setores, especialmente em relação às barreiras para sua implementação e aos benefícios percebidos pelos colaboradores. Assim, compreender melhor esses aspectos podem auxiliar as empresas a desenvolver programas de ginástica laboral mais adequado e eficiente, fortalecendo a saúde organizacional e o engajamento dos profissionais. 

O trabalho está dividido em quatro seções principais. A primeira seção oferece uma introdução ao tema, enquanto a segunda se concentra no referencial teórico, abrangendo aspectos de Educação Física, exercício físico e saúde do trabalhador, além do histórico da ginástica laboral. A terceira seção descreve a metodologia adotada para a realização da pesquisa. Em seguida, a quarta seção apresenta os resultados e as discussões, analisando os dados obtidos. Por fim, a quinta as considerações finais, onde são discutidas as principais conclusões e sugestões para pesquisas futuras. 

2. REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico deste estudo aborda a relação entre Educação Física, exercício físico e saúde do trabalhador, destacando o papel da ginástica laboral como prática preventiva e promotora de saúde no ambiente corporativo. Inicialmente, será discutido o conceito de ginástica laboral e seu histórico, desde suas origens como estratégia para reduzir a incidência de doenças ocupacionais até sua consolidação como uma prática de valorização do bem-estar dos colaboradores. Em seguida, serão analisados os principais benefícios do exercício físico para a saúde dos trabalhadores, com ênfase na prevenção de lesões, melhoria da postura e aumento da qualidade de vida.  

2.1 Educação Física, o exercício físico e a saúde do Trabalhador

De acordo com Souza et al. (2019), a prática regular de atividade física é capaz de reduzir o risco de doenças ocupacionais entre os trabalhadores, como doenças cardiovasculares e diabetes. A promoção de programas de exercício físico no ambiente de trabalho é uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida dos funcionários, além de prevenir condições de saúde relacionadas ao sedentarismo. 

Conforme menciona Silva e Fernandes (2020) destacam que atividades físicas regulares contribuem para a redução do estresse e da ansiedade, comuns em ambientes laborais. A prática de exercícios, mesmo durante pausas curtas no expediente, pode reduzir significativamente os níveis de tensão, melhorando o humor e a disposição dos colaboradores. 

Segundo Oliveira e Costa (2021) trabalhadores que realizam atividades físicas regularmente apresentam maior concentração e desempenho nas tarefas diárias, aumento da capacidade cognitiva, proporcionado pela atividade física, está diretamente relacionado a uma maior eficiência no ambiente de trabalho, resultando em ganhos tanto para os colaboradores quanto para as empresas. 

Por sua vez, Lima et al. (2020) afirma que a capacidade do exercício físico de atuar na prevenção de lesões por esforços repetitivos – LER e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT. Os programas de alongamento e fortalecimento muscular específicos para as atividades laborais podem reduzir a incidência de tais problemas, especialmente em trabalhadores que realizam movimentos repetitivos ou mantêm posturas inadequadas por longos períodos. 

Ainda, para Sousa e Almeida (2022) acrescentam que a prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho melhora o relacionamento interpessoal entre os colaboradores. A socialização durante as atividades físicas favorece a criação de laços entre os colegas de trabalho, promovendo um ambiente mais colaborativo e harmonioso.  

Como relata Pereira e Silva (2019) , reforça a importância de promover políticas de saúde e bem-estar no trabalho, com foco na inclusão de programas de exercícios físicos. O investimento em saúde ocupacional, com a implementação de atividades físicas regulares, contribui para a redução do absenteísmo e das licenças médicas por doenças ocupacionais, além de aumentar a satisfação e o engajamento dos colaboradores. 

De acordo com Santos et al. (2021) a prática de exercícios físicos em ambiente laboral também está associada a uma melhora na qualidade do sono dos trabalhadores. A atividade física ajuda a regular o ciclo circadiano, promovendo um sono mais reparador e, consequentemente, aumentando a disposição e a energia no dia seguinte. Isso impacta diretamente no desempenho profissional, uma vez que trabalhadores descansados tendem a ser mais produtivos. 

Como sugerido por Moreira e Nascimento (2020) destacam que o exercício físico pode contribuir para a longevidade e a saúde geral dos trabalhadores, reduzindo o risco de aposentadorias precoces por motivos de saúde. Diante do contexto histórico como a prática se desenvolveu ao longo dos anos e se tornou parte integrante de muitas empresas ao redor do mundo. 

2.2 Histórico da Ginástica Laboral

Na concepção de Guimarães e Silva (2020), a ginástica laboral teve origem no início do século XX, inicialmente sendo aplicada em fábricas japonesas para reduzir os problemas de saúde relacionados às atividades repetitivas e ao esforço físico.  

Como evidenciado por Moura (2019), a ginástica laboral surgiu no Brasil em 1973, na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, como uma proposta da Faculdade de Educação Física da época, a FEEVALE – Federação de Estabelecimento do Ensino Superior em Novo Hamburgo.  

De acordo com Santos (2022), a ginástica laboral tinha como proposta a criação de núcleos de Educação Física em áreas de fábrica, visando a compensação e recreação. A ideia era que as atividades pudessem atender os colaboradores, relaxando os músculos agonistas mais utilizados na rotina de trabalho, por meio de alongamentos e fortalecimento dos músculos antagonistas. 

Conforme mencionado Moura (2020), o objetivo principal da Ginástica Laboral é prevenir lesões e doenças ocupacionais, além de promover uma pausa ativa que melhora a disposição e produtividade dos trabalhadores. 

Segundo aponta Souza et al. (2021) destaca que, com o passar do tempo, a ginástica laboral se expandiu para diversos setores econômicos e se diversificou em diferentes modalidades, como a ginástica laboral preparatória (realizada antes do trabalho) e a compensatória (durante as pausas).  

Estudos recentes mostram que a prática tem impacto positivo sobre a redução do absenteísmo e a diminuição de atestados médicos, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável. 

Para Carvalho e Oliveira (2022) no cenário pós-pandêmico, a ginástica laboral se tornou ainda mais relevante, considerando o aumento das queixas de dores musculoesqueléticas devido ao trabalho remoto e ao uso inadequado de estações de trabalho em casa.  

As empresas começaram a investir mais na promoção de programas de saúde ocupacional, incluindo a ginástica laboral, como uma forma de aumentar a qualidade de vida e a produtividade dos colaboradores (Lima, 2019).  

A partir desse entendimento a ginástica laboral desempenha um papel extremamente importante na conscientização de hábitos saudáveis dentro e fora do ambiente de trabalho, tornando-se evidente que os benefícios dessa prática, que vai muito além de uma simples movimentação, contribuem para uma série de vantagens tanto pela qualidade de vida quanto para o desempenho profissional. 

2.3 Benefícios da Ginástica Laboral

De acordo com Araújo et al. (2019), a prática de exercícios físicos orientados dentro do ambiente laboral visa prevenir doenças ocupacionais, como as lesões por esforços repetitivos – LER e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT. Além disso, a ginástica laboral é uma forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, diminuindo o estresse e promovendo o bem-estar físico e mental. 

Como afirma Fernandes e Oliveira (2020), a ginástica laboral não se restringe apenas à prevenção de doenças físicas, mas também tem um papel importante na redução dos níveis de estresse e ansiedade entre os trabalhadores. Em suas pesquisas, os autores indicam que a adoção de rotinas de ginástica laboral resulta em um aumento na satisfação dos colaboradores, o que se traduz em uma maior motivação e engajamento no trabalho. 

Para Lima et al. (2021) aponta que a implementação de programas de ginástica laboral contribui significativamente para a redução do absenteísmo nas empresas. Segundo os autores, empresas que adotam a prática de exercícios laborais registram uma queda nos índices de faltas por problemas de saúde relacionados ao trabalho. 

Conforme descreve o Santos e Almeida (2022), a prática regular de ginástica laboral está associada a uma melhoria na postura corporal dos trabalhadores, o que reduz o risco de desenvolvimento de problemas na coluna e outras complicações osteomusculares.  

Baseado nos estudos de Sousa et al. (2019) destaca também que a ginástica laboral atua como uma ferramenta de socialização dentro das empresas. Os momentos de pausa para a prática de exercícios promovem a interação entre os colaboradores, fortalecendo os laços interpessoais e melhorando o ambiente de trabalho. Essa interação contribui para uma maior coesão entre as equipes e promove uma cultura organizacional mais colaborativa e produtiva. 

Outro benefício apontado por Costa et al. (2020) é o aumento da produtividade entre os trabalhadores que participam de programas regulares de ginástica laboral. Segundo o estudo, a prática dos exercícios melhora a concentração e a capacidade de raciocínio, o que se reflete em um desempenho mais eficiente nas atividades laborais. O aumento da produtividade está relacionado, sobretudo, à redução da fadiga física e mental. 

Estudos como o de Pereira e Silva (2021) reforçam que a ginástica laboral, quando realizada de forma contínua, pode também contribuir para a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão e diabetes, entre os trabalhadores.  

Na visão de Moreira e Nascimento (2022) destaca que a ginástica laboral não traz benefícios apenas para os funcionários, mas também para as empresas. A implementação de programas de ginástica laboral está associada à redução dos custos com saúde ocupacional, aumento da satisfação dos colaboradores e, consequentemente, melhoria no clima organizacional.  

3. METODOLOGIA DO ESTUDO

Metodologicamente, a pesquisa caracteriza-se como um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, e foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica. O objetivo foi analisar os impactos da ginástica laboral na saúde ocupacional e no desempenho empresarial, a partir de fontes secundárias disponíveis em bases de dados acadêmicas. A escolha do método descritivo justifica-se pela necessidade de detalhar e explorar o fenômeno da ginástica laboral, proporcionando uma síntese do conhecimento existente e identificando lacunas na literatura. 

A abordagem qualitativa foi utilizada para interpretar e analisar os conteúdos relevantes, permitindo uma compreensão aprofundada dos efeitos da ginástica laboral, tanto no ambiente de trabalho quanto na saúde dos colaboradores. O tipo de pesquisa adotado foi bibliográfico, já que se baseou na revisão de artigos científicos, teses e dissertações disponíveis em bases de dados como SciELO, LILACS, Google Acadêmico, com foco em publicações dos últimos cinco anos, de 2019 a 2024. O uso de uma revisão bibliográfica permitiu a coleta de dados sobre as contribuições teóricas e práticas disponíveis sobre o tema. 

A amostra da pesquisa foi composta por estudos que tratavam diretamente da ginástica laboral e seus impactos na saúde ocupacional e no desempenho empresarial. Foram incluídos artigos, publicados entre 2020 e 2024, disponíveis nas bases de dados mencionadas, em português. Estudos que não se enquadravam nesses critérios, como publicações anteriores a 2020 ou que não abordassem diretamente o tema, foram excluídos. 

O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a busca eletrônica em bases de dados acadêmicas, utilizando palavras-chave como “ginástica laboral”, “saúde ocupacional”, “produtividade empresarial” e “qualidade de vida no trabalho”. A busca foi realizada nas bases SciELO, LILACS, Google Acadêmico, focando nos últimos cinco anos para garantir a atualidade e relevância das informações. 

A análise dos dados coletados foi realizada por meio de uma revisão de literatura. Os estudos selecionados foram categorizados conforme os principais temas abordados, como os benefícios da ginástica laboral, seus impactos na saúde dos trabalhadores e os resultados empresariais decorrentes de sua implementação. Foram aplicados critérios de exclusão para eliminar estudos duplicados ou irrelevantes, garantindo que somente estudos pertinentes fossem analisados. 

Com base na análise dos dados, foi realizada uma síntese dos achados, destacando as principais tendências e contribuições da ginástica laboral no ambiente de trabalho.  

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO ESTUDO

No quadro 1 apresenta uma síntese dos resultados obtidos na revisão da literatura sobre a eficácia e implementação da ginástica laboral no ambiente corporativo.

QUADRO 1: Apresentação dos estudos encontrados.

Título do Artigo Autor/ano Metodologia Resultado 
Prática da Ginástica Laboral por Trabalhadores das Indústrias Silva, A. et al., 2023 Estudo quantitativo com 2.265 trabalhadores Identificou que a ginástica laboral reduz a incidência de doenças ocupacionais em 30%, evidenciando seus benefícios preventivos. 
Efeitos da Ginástica Laboral na Qualidade de Vida de Trabalhadores Arruda, V. L., 2023 Revisão integrativa Constatou que a prática regular de ginástica laboral melhora a qualidade de vida dos trabalhadores, aumentando a satisfação e reduzindo o estresse. 
Ginástica Laboral e seus Impactos na Saúde Ocupacional Souza, M. et al., 2021 Estudo de caso Os trabalhadores relataram uma redução significativa nas queixas de dores musculares, demonstrando que a ginástica laboral é eficaz na prevenção de doenças ocupacionais. 
Benefícios da Ginástica Laboral em Empresas de Médio Porte Lima, P. et al., 2022 Pesquisa aplicada em empresas de médio porte Mostrou que 85% dos colaboradores percebem benefícios físicos e psicológicos da ginástica laboral, destacando seu papel na promoção da saúde no trabalho. 
Prevenção de Doenças Ocupacionais com Ginástica Laboral Nunes, F. et al., 2020 Estudo observacional A prática foi associada a uma redução de 40% nos casos de doenças ocupacionais em empresas que implementaram programas regulares de ginástica laboral. 
A Influência da Ginástica Laboral na Saúde Mental dos Trabalhadores Santos, G. A., 2021 Revisão sistemática Constatou que a ginástica laboral reduz sintomas de ansiedade e depressão entre os trabalhadores, contribuindo para a saúde mental e o bem-estar no ambiente de trabalho. 
Ginástica Laboral no Contexto de Trabalho Remoto Oliveira, R. et al., 2021 Estudo qualitativo Identificou que a prática de ginástica laboral remota melhorou a percepção dos colaboradores sobre a manutenção da saúde e produtividade, apesar dos desafios de adaptação. 
Impactos da Ginástica Laboral na Ferreira, L. et al., 2020 Estudo longitudinal com 12 meses Aumentou a produtividade em 25% e 
Produtividade e Bem-estar Corporativo melhorou o bem-estar geral dos colaboradores, demonstrando um impacto positivo direto da ginástica laboral na performance organizacional. 
Programas de Ginástica Laboral e Saúde Cardiovascular Almeida, T. et al., 2023 Ensaio clínico randomizado A implementação de programas de ginástica laboral resultou em melhorias significativas nos indicadores de saúde cardiovascular dos participantes, reduzindo fatores de risco. 
Ginástica Laboral em Trabalhadores da Indústria Automobilística Castro, J. et al., 2022 Pesquisa de campo Revelou que os trabalhadores da indústria automobilística que participaram de ginástica laboral apresentaram uma redução de 50% nas lesões ocupacionais, destacando a eficácia da prática em ambientes de alta demanda física. 
Adesão à Ginástica Laboral e Fatores Motivacionais Barreto, C. et al., 2020 Estudo quantitativo Identificou que fatores motivacionais, como reconhecimento e condições de trabalho, influenciam positivamente a adesão à ginástica laboral, indicando barreiras à sua implementação em algumas empresas. 
O Papel da Ginástica Laboral na Redução de Lesões no Ambiente de Trabalho Mota, R. et al., 2023 Revisão narrativa Destacou que a ginástica laboral é uma estratégia eficaz para a redução de lesões ocupacionais, sendo considerada essencial para a promoção de um ambiente de trabalho seguro. 

Fonte: Revisão de Literatura do estado, 2024.

O Quadro 1 apresentou uma síntese dos estudos encontrados na revisão de literatura sobre a eficácia e implementação da ginástica laboral no ambiente corporativo. Os artigos analisados evidenciam benefícios significativos, como a redução de doenças ocupacionais, melhorias na qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores, além de impactos positivos na saúde física e mental dos colaboradores. Os resultados destacam também a influência da ginástica laboral na produtividade e adesão dos trabalhadores, bem como as barreiras motivacionais e operacionais enfrentadas para sua implementação em diferentes setores empresariais. 

4.1 Principais benefícios da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais

Certamente que a ginástica laboral é uma estratégia eficaz na prevenção de doenças ocupacionais, conforme demonstrado por diversos estudos na literatura. O trabalho de Silva et al. (2023) revela que a prática regular de exercícios no ambiente de trabalho pode reduzir a incidência de doenças em até 30% entre os trabalhadores de indústrias. Esse dado é corroborado por Nunes et al. (2020), que identificaram uma diminuição significativa, de 40%, nos casos de doenças ocupacionais em empresas que implementaram programas de ginástica laboral. Essa evidência destaca a importância de adotar ações proativas que visem à saúde dos trabalhadores e à promoção de ambientes laborais saudáveis. 

Ainda que muitos reconheçam os benefícios físicos da ginástica laboral, é fundamental entender também como essa prática contribui para a saúde mental dos colaboradores. Santos et al. (2021) abordam essa questão ao mostrar que a ginástica laboral não apenas melhora a condição física, mas também reduz sintomas de ansiedade e depressão entre os trabalhadores. Ademais, o estudo de Ferreira et al. (2020) aponta que a prática está associada a um aumento de 25% na produtividade e no bem-estar corporativo. Essas informações sugerem que a ginástica laboral atua não apenas na prevenção de doenças, mas também no fortalecimento da saúde mental, contribuindo para um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. 

Em tal perspectiva, é evidente que a ginástica laboral tem um papel crucial na promoção da saúde ocupacional. A pesquisa de Almeida et al. (2023) reforça essa ideia ao demonstrar que programas de ginástica laboral resultaram em melhorias significativas nos indicadores de saúde cardiovascular dos participantes. Decerto, esses resultados indicam que a implementação de atividades físicas no ambiente de trabalho é uma abordagem abrangente que pode trazer benefícios em múltiplas dimensões da saúde dos trabalhadores, tornando-se uma prática essencial para a segurança e o bem-estar no trabalho. 

4.2 Percepção dos colaboradores sobre a prática da ginástica laboral no ambiente de trabalho

É premente, portanto, que se compreenda a percepção dos colaboradores sobre a ginástica laboral, uma vez que a aceitação e o engajamento são fundamentais para o sucesso dessas iniciativas. O estudo de Lima et al. (2022) mostra que 85% dos trabalhadores percebem melhorias em sua saúde física e mental após a prática regular de exercícios. Essa visão é complementada por Castro et al. (2022), que relataram que a ginástica laboral foi especialmente eficaz na indústria automobilística, onde os trabalhadores sentiram uma redução significativa nas lesões ocupacionais. Em outras palavras, a percepção positiva dos colaboradores é um indicativo do potencial que essa prática tem para melhorar a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho. 

Ainda que a maioria dos colaboradores reconheça os benefícios, é importante destacar que a percepção pode variar dependendo do setor e das condições de trabalho. Barreto et al. (2020) identificaram que fatores motivacionais, como o reconhecimento por parte da gestão e condições de trabalho adequadas, influenciam a adesão à ginástica laboral. Em tal circunstância, as empresas precisam levar em consideração as opiniões e sugestões dos colaboradores ao desenvolver programas de ginástica laboral, assegurando que as iniciativas sejam bem recebidas e efetivas. 

Ademais, o estudo de Oliveira et al. (2021) ressalta que a prática de ginástica laboral em contextos de trabalho remoto também teve um impacto positivo na percepção dos colaboradores. Mesmo diante dos desafios do trabalho à distância, a ginástica laboral remota melhorou a percepção de saúde e produtividade dos trabalhadores. Isso mostra que, independentemente do formato de trabalho, a ginástica laboral pode ser uma ferramenta valiosa para manter a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. 

4.3 Barreiras para implementação da ginástica laboral em empresas de diferentes setores

Decorrendo desse fato, as barreiras à implementação da ginástica laboral são consideradas um tema importante a ser abordado. Barreto et al. (2020) identificaram que a falta de reconhecimento por parte da gestão e as condições de trabalho inadequadas são os principais obstáculos à adesão dos colaboradores à prática. É premente, portanto, que as empresas desenvolvam estratégias para superar essas barreiras, criando um ambiente que valorize a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. A ausência de apoio gerencial pode resultar em baixa motivação e comprometimento dos colaboradores, dificultando a eficácia dos programas de ginástica laboral. 

Em tal perspectiva, a falta de tempo e a carga de trabalho excessiva também podem ser barreiras significativas para a implementação da ginástica laboral. Ferreira et al. (2020) discutem que, em muitos ambientes de trabalho, os colaboradores sentem que não têm tempo suficiente para participar de atividades de ginástica laboral, especialmente em setores com alta demanda. Essa realidade exige que as empresas repensem a forma como integram a ginástica laboral em suas rotinas, buscando soluções que facilitem a participação dos colaboradores sem comprometer suas responsabilidades diárias. 

Ainda que os benefícios da ginástica laboral sejam amplamente reconhecidos, as empresas precisam enfrentar desafios relacionados à cultura organizacional. Castro et al. (2022) sugerem que uma cultura organizacional que priorize a saúde e o bem-estar pode facilitar a implementação da ginástica laboral. Em outras palavras, promover uma cultura que valorize a prática de atividades físicas pode ser o primeiro passo para superar barreiras e garantir que a ginástica laboral se torne parte integrante do ambiente de trabalho. 

CONCLUSÃO

O estudo ressalta a relevância da ginástica laboral como um componente essencial na promoção da saúde e bem-estar no ambiente de trabalho. A pesquisa evidenciou que a implementação de programas de ginástica laboral não só contribui para a prevenção de doenças ocupacionais, mas também impacta positivamente na saúde mental dos colaboradores, reforçando a necessidade de abordar a saúde de maneira abrangente. 

Os resultados demonstraram que, ao promover a prática regular de exercícios físicos, as empresas podem reduzir a incidência de doenças relacionadas ao trabalho e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Esse impacto positivo foi apoiado por diversas pesquisas que confirmaram os benefícios físicos e psicológicos da ginástica laboral, destacando a importância de integrar essa prática nas rotinas diárias das organizações. 

Entretanto, o estudo também identificou barreiras significativas que podem comprometer a efetividade da ginástica laboral. A resistência cultural, a falta de reconhecimento gerencial e a carga excessiva de trabalho foram apontadas como desafios que precisam ser superados. Portanto, as empresas devem desenvolver estratégias que promovam uma cultura organizacional favorável à saúde, assegurando que a ginástica laboral seja vista como uma prioridade e não apenas como uma obrigação. 

Ademais, a percepção positiva dos colaboradores em relação à ginástica laboral é um fator crucial para o sucesso de sua implementação. Assim, é fundamental que as organizações ouçam as necessidades e expectativas de seus trabalhadores, envolvendo-os na construção de programas que atendam suas realidades e promovam seu engajamento. 

Por fim, é imperativo que novas pesquisas continuem a explorar o impacto da ginástica laboral em diferentes contextos e setores. A investigação contínua permitirá a identificação de melhores práticas e estratégias adaptáveis, contribuindo para o aprimoramento das políticas de saúde ocupacional. Em resumo, a ginástica laboral apresenta-se como uma ferramenta vital para promover ambientes de trabalho saudáveis, equilibrados e produtivos, beneficiando tanto os colaboradores quanto as organizações como um todo. 

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