DESENVOLVIMENTO DE SNACK SAUDÁVEL A BASE DE TUCUMÃ PARA USO NA ALIMENTAÇÃO DE CRIANÇAS OBESAS

DEVELOPMENT OF A HEALTHY TUCUMÃ BASED SNACK FOR USE IN THE FEEDING OF OBESE CHILDREN

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411010909


Crislane de Souza Moura¹
Milas Monteiro de Brito¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas²
Ana Rita Gaia Machado3


RESUMO

A obesidade infantil é uma grave questão de saúde pública que afeta crianças globalmente, aumentando o risco de várias doenças como diabetes tipo 2 e problemas psicossociais. O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados é uma das principais causas desse problema. Para combater a obesidade, é essencial promover uma alimentação saudável desde a infância. Nesse contexto, snacks saudáveis podem ser uma solução, introduzindo nutrientes essenciais na dieta das crianças e ajudando a controlar a ingestão calórica. O tucumã, uma fruta da Amazônia, é destacado como um ingrediente nutritivo, rico em antioxidantes e com potencial para a formulação de snacks atrativos para crianças obesas. Além de diversificar a dieta, esses snacks podem contribuir para a saúde, o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças, além de preservar a biodiversidade local. O desenvolvimento desse snack não se limita à saúde nutricional, mas também busca valorizar a cultura alimentar amazônica e apoiar a economia local. A análise físico-química do produto demonstrou um perfil nutricional favorável, com segurança alimentar garantida. No entanto, é necessário conduzir estudos futuros para avaliar o impacto a longo prazo desse snack na saúde infantil e sua eficácia na prevenção da obesidade.

Palavras-chaves: Obesidade Infantil. Snacks Saudáveis. Tucumã.

ABSTRACT

Traduzir o resumo para a língua, utilizar as mesmas normas de formatação do resumo. a serious public health issue that affects children globally, increasing the risk of various diseases such as type 2 diabetes and psychosocial problems. Excessive consumption of ultra-processed foods is one of the main causes of this problem. To combat obesity, it is essential to promote a healthy diet from childhood. In this context, healthy snacks can be a solution, introducing essential nutrients into children’s diets and helping to control caloric intake. Tucumã, a fruit from the Amazon, is highlighted as a nutritious ingredient, rich in antioxidants and with potential for the formulation of attractive snacks for obese children. In addition to diversifying the diet, these snacks can contribute to children’s health, physical and cognitive development, as well as preserving local biodiversity. The development of this snack is not limited to nutritional health, but also seeks to value Amazonian food culture and support the local economy. The physical-chemical analysis of the product demonstrated a favorable nutritional profile, with guaranteed food safety. However, future studies need to be conducted to evaluate the long-term impact of this snack on children’s health and its effectiveness in preventing obesity.

Keyword: Childhood Obesity. Healthy Snacks.Tucumã.

1         INTRODUÇÃO

A obesidade infantil é um problema de saúde pública global que tem alcançado proporções alarmantes, impactando significativamente a saúde e o bem-estar das crianças. Crianças obesas enfrentam maior risco de desenvolver uma série de complicações, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, distúrbios ortopédicos e problemas psicossociais (Cabral et al., 2021).

Um dos principais fatores que contribuem para essa condição é o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em calorias vazias, açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio (Monteiro et al., 2019). Para combater esse cenário, é essencial desenvolver estratégias eficazes que promovam uma alimentação saudável desde a infância.

Uma alternativa promissora para apoiar esses esforços é a inclusão de snacks saudáveis, que não apenas oferecem nutrientes essenciais, mas também ajudam a controlar o consumo de calorias e a evitar o excesso de açúcares e gorduras (Barteli et al., 2018). Nesse contexto, torna-se fundamental compreender a relevância de uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, minerais e proteínas, para o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.

Hábitos alimentares saudáveis estabelecidos na infância previnem doenças crônicas e melhoram a qualidade de vida na fase adulta (De Oliveira, 2020). A busca por soluções que aliem conveniência, sabor e valor nutricional tem levado ao desenvolvimento de produtos inovadores que facilitem a adesão das crianças a uma dieta mais equilibrada.

Pesquisas sugerem que a valorização de alimentos locais e naturais pode desempenhar um papel crucial na promoção da saúde infantil (Soares & Freitas, 2022). O tucumã, uma fruta típica da região amazônica, destaca-se como um ingrediente promissor devido ao seu alto teor de antioxidantes, ácidos graxos essenciais e vitaminas (Cabral et al., 2021). Além disso, sua versatilidade culinária e forte conexão com a cultura regional reforçam sua importância na formulação de snacks saudáveis, que buscam não apenas diversificar a dieta das crianças, mas também incentivar o consumo sustentável e valorizar a biodiversidade local.

Ao utilizar o tucumã como base para a criação de snacks saudáveis voltados para crianças obesas, pretende-se desenvolver um produto que vá além da conveniência e do sabor. A intenção é promover uma abordagem integrada, que priorize a saúde infantil e a prevenção de doenças, ao mesmo tempo em que reforça a identidade cultural e a

sustentabilidade. De acordo com Popkin (2020), intervenções que combinam aspectos nutricionais e culturais são mais eficazes na promoção de hábitos alimentares duradouros e na prevenção de enfermidades relacionadas ao excesso de peso.

Por fim, é fundamental compreender que o desenvolvimento de um snack saudável à base de tucumã exige a análise de aspectos físico-químicos e sensoriais para garantir não apenas a segurança e eficácia nutricional, mas também a aceitação pelo público infantil. Essa abordagem interdisciplinar, que integra nutrição, saúde pública e gastronomia, contribui para uma estratégia mais abrangente de combate à obesidade infantil, oferecendo um caminho promissor para a promoção de uma alimentação equilibrada e sustentável.

2         MATÉRIAS E METODOS

2.1 Matéria-prima e sua aquisição

Para o desenvolvimento do snack saudável à base de tucumã, a matéria-prima foi adquirida diretamente de produtores locais da região amazônica, garantindo a frescura e a qualidade do fruto. A seleção foi criteriosa, optando por tucumãs maduros e de boa procedência para assegurar um produto final saboroso e nutritivo.

O processo de aquisição incluiu a verificação de certificações de sustentabilidade e práticas agrícolas responsáveis, garantindo a origem sustentável do tucumã utilizado no snack. Essa abordagem contribuirá para a valorização da cadeia produtiva local e para a garantia de um produto saudável e ético para o consumo das crianças obesas (Barteli et al, 2018). O passo a passo é: Compra da matéria-prima na localidade; verificação e certificação nos laboratórios, analises e elaboração da produção diante dos resultados.

Além disso, práticas como o manejo rotacionado e o uso de insumos agroecológicos têm mostrado resultados positivos na conservação ambiental e no aumento da produtividade agrícola, promovendo um equilíbrio entre produção e sustentabilidade. Tais estratégias não apenas impulsionam a economia local, mas também reduzem os impactos ambientais e favorecem a preservação da biodiversidade regional (Fundo Amazônia, 2023).

Esses processos de valorização e formalização da cadeia produtiva permitem que produtos como o tucumã cheguem ao mercado com maior valor agregado, contribuindo para iniciativas de alimentação saudável. A integração de programas governamentais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), amplia o consumo desses produtos em mercados institucionais, beneficiando comunidades e promovendo segurança alimentar sustentável (Fundo Amazônia, 2023; Agroecologia em Rede, 2024).

Essa abordagem reforça a importância de uma cadeia de valor eficiente e ética, alinhada aos objetivos de preservação ambiental e desenvolvimento econômico sustentável. Essas ações, quando aplicadas ao snack de tucumã, asseguram um produto de qualidade para consumo consciente e saudável, especialmente em iniciativas voltadas ao público infantil.

2.2 Elaboração do Snack à base de Tucumã

Para elaboração foi necessário adquirir a matéria-prima em feiras locais ou diretamente de produtores da região amazônica. O tucumã foi processado e combinado com ingredientes saudáveis, como aveia, flocos de quinoa e mel, para garantir um sabor incrível e um valor nutricional excepcional ao produto final. A mistura cuidadosamente preparada foi moldada em formato de bolinha e passau por um cuidadoso processo de secagem em baixa temperatura para preservar todos os nutrientes essenciais. Os ingredientes utilizados para a formulação da barra de cereal estão descritos na tabela 1.

A Tabela 1 apresenta os insumos utilizados na formulação do snack à base de tucumã, que inclui aveia, mel, tucumã e ovo, com quantidades de 150 g, 350 g, 200 g e 55 g, respectivamente. A escolha desses ingredientes é estratégica e reflete a busca por um perfil nutricional equilibrado e saudável.

A aveia é reconhecida por seu alto teor de fibras solúveis, que contribuem para a saciedade e a regulação dos níveis de colesterol, além de fornecer uma fonte de energia de liberação gradual (Slavin, 2013). O mel, por sua vez, é um adoçante natural que não apenas melhora o sabor do snack, mas também traz propriedades antioxidantes e antibacterianas (Muli, 2019). O tucumã, uma fruta típica da região amazônica, é rico em carotenoides e ácidos graxos essenciais, promovendo benefícios para a saúde cardiovascular e uma rica fonte de nutrientes que são frequentemente escassos em dietas ocidentais (Pereira et al., 2017). O ovo, conhecido por seu alto valor biológico, fornece proteínas de alta qualidade e é uma fonte importante de vitaminas e minerais, como a colina, essencial para o desenvolvimento cognitivo (Rodriguez et al., 2021).

A combinação desses ingredientes não apenas garante um snack saboroso, mas também promove uma alimentação saudável, contribuindo para a prevenção da obesidade infantil e incentivando hábitos alimentares saudáveis desde a infância.

Esse processo delicado permitiu ao snack manter todas as propriedades e benefícios naturais dos ingredientes. Por fim, o snack foi embalado de forma adequada para garantir sua conservação perfeita e praticidade no consumo, visando atender às necessidades das crianças obesas de forma saudável, nutritiva e surpreendentemente saborosa (De Oliveira, 2020; Cabral et al, 2021).

No fluxograma 1, estão as imagens das etapas do processo de formulação do Snack à base de Tucumã.

Essas analises partem da Resolução nº 12, de 02 de janeiro de 2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelece padrões microbiológicos específicos para diversos alimentos, incluindo barras de cereais. Esses padrões são fundamentais para assegurar a segurança alimentar e evitar riscos à saúde pública. No caso das barras de cereais, a norma exige a análise obrigatória para detectar e quantificar micro-organismos como Salmonella sp., Bacillus cereus e coliformes (totais e termotolerantes). Assim, conforme o cumprimento desses parâmetros, garante-se que as barras de cereais ofereçam não apenas valor nutricional, mas também segurança para o consumidor, evitando surtos de doenças de origem alimentar e fortalecendo a confiança do público nos produtos comercializados.

2.3 Análises Físico-Químicas

Além das análises sensoriais, foram conduzidas análises físico-químicas abrangentes, com a caracterização físico-química de barras de cereal é essencial para avaliar sua qualidade nutricional, segurança e conformidade com regulamentações. Os parâmetros analisados – umidade, cinzas, proteínas, lipídios, fibra e carboidratos – fornecem uma visão detalhada da composição do alimento. Cada método empregado é cuidadosamente selecionado para garantir a precisão dos dados.

Umidade: Determinada por secagem em estufa a 105 °C até peso constante, a medição da umidade é importante para a estabilidade do produto, uma vez que teores altos podem favorecer o crescimento de micro-organismos e diminuir a validade.

Teor de cinzas: As cinzas, obtidas por incineração em mufla (550-660 °C), indicam a quantidade de minerais presentes. Esse parâmetro também serve para verificar a presença de resíduos inorgânicos, garantindo a qualidade e pureza do produto.

Proteínas: O método Micro-Kjeldahl é amplamente utilizado para quantificar o nitrogênio total. Aplicando o fator de conversão 6,25, é possível estimar a concentração total de proteínas. Esse dado é essencial para garantir que o alimento atenda aos requisitos nutricionais esperados.

Lipídeos: A análise de lipídeos pelo método modificado de Bligh e Dyer permite uma extração eficiente de gorduras, sendo relevante tanto para a formulação quanto para a rotulagem calórica.

Carboidratos e valor calórico: Os carboidratos são calculados por diferença, subtraindo-se a soma dos outros componentes de 100%. A RDC nº 360 do Ministério da Saúde (2003) orienta sobre o valor energético dos macronutrientes: 4 kcal/g para proteínas e carboidratos e 9 kcal/g para lipídeos. Essa informação é essencial para a rotulagem nutricional e para consumidores preocupados com o controle da ingestão calórica.

Contudo, esses procedimentos analíticos são fundamentais para garantir a conformidade com padrões regulatórios e assegurar que as barras de cereal ofereçam benefícios nutricionais reais.

2.4 Avaliação do Custo das Preparações

Na determinação do cálculo do custo de cada produto no final, entende-se que durante o cálculo do custo final de cada produto, verificou-se que os preços dos ingredientes utilizados na fabricação seguem o padrão praticado nas feiras locais do município de Manaus. Isso indica que os custos são alinhados com os valores de mercado da região, garantindo previsibilidade orçamentária e competitividade. A utilização de ingredientes com preços locais também reforça a sustentabilidade econômica do projeto, ao mesmo tempo que valoriza a economia regional e fortalece a cadeia produtiva local.

2.5 Analise Estatística

A avaliação estatística do produto final foi conduzida por meio de análises quantitativas, como a determinação da média e do desvio padrão para os teores de gordura, proteína e carboidratos do snack. Esses dados são essenciais para garantir a consistência nutricional e atender às diretrizes voltadas para a alimentação saudável de crianças obesas (Ferraz, 2023). Além disso, foram realizados testes de significância estatística, como o teste t e a análise de variância (ANOVA), para identificar diferenças significativas entre diferentes formulações, assegurando a qualidade e segurança nutricional do produto. De acordo com Montgomery (2017), a ANOVA é uma técnica robusta para verificar se as variações entre grupos ou amostras são resultado de fatores experimentais e não de flutuações aleatórias.

A análise estatística também incluiu a avaliação dos compostos bioativos presentes no tucumã, como carotenoides, ácidos graxos insaturados, compostos fenólicos, vitamina C e fibras, essenciais para a promoção da saúde. Essas substâncias, por seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, são particularmente benéficas na prevenção de doenças crônicas (Nascimento; Leal, 2016). Para essa investigação, foram utilizadas técnicas avançadas como cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa (LC-MS), que permitem a identificação precisa de fitoquímicos e antioxidantes (França, 2013).

Portanto, a combinação de análises estatísticas rigorosas e ferramentas bioquímicas avançadas garante que o desenvolvimento do snack saudável à base de tucumã não apenas atenda aos requisitos nutricionais, mas também ofereça benefícios funcionais relevantes.

3       RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 O Desenvolvimento do Snack Saudável à Base de Tucumã

Os resultados obtidos com o desenvolvimento do snack saudável à base de tucumã demonstraram que este produto tem potencial tanto nutricional quanto sensorial, corroborando com outros estudos sobre snacks saudáveis. A utilização de ingredientes como aveia, mel e flocos de quinoa contribui para o enriquecimento nutricional do produto, oferecendo fibras, antioxidantes e ácidos graxos essenciais. Pesquisas de Silva e Araújo (2021) mostram que snacks elaborados com cereais integrais e fontes naturais de açúcar, como o mel, são eficazes na promoção de uma alimentação equilibrada, além de serem bem aceitos sensorialmente.

A análise físico-química realizada revelou uma composição nutricional relevante, confirmando que o snack é rico em fibras e antioxidantes, elementos fundamentais na prevenção de doenças crônicas, conforme apontam estudos de Monteiro et al. (2017). A inclusão de fibras na dieta é associada a uma melhora na função digestiva e à promoção da saciedade, fator essencial para o controle do peso em crianças obesas (Slavin, 2013). Além disso, os ácidos graxos essenciais presentes no tucumã contribuem para a saúde cardiovascular e cognitiva, destacando-se como um diferencial positivo do produto.

As análises microbiológicas garantiram a segurança alimentar, fator essencial para snacks voltados ao público infantil. A busca por snacks saudáveis está alinhada com as tendências de consumo consciente e sustentável, como discutido por Souza e Marinho (2020), que destacam a crescente demanda por alimentos nutritivos e práticos, especialmente em produtos voltados para crianças.

Portanto, o desenvolvimento de um snack saudável à base de tucumã reflete uma proposta alinhada às diretrizes de alimentação saudável e segurança alimentar, fornecendo uma opção nutritiva, segura e culturalmente relevante, especialmente para crianças com necessidades específicas, como aquelas com sobrepeso.

Sobre a análise físico-química revelou que o snack apresentou um alto valor nutricional, sendo rico em fibras, antioxidantes e ácidos graxos essenciais. Os níveis de macronutrientes estão detalhados na Tabela 2 demonstrando a composição nutricional do produto final.

Os resultados da análise do snack à base de tucumã, apresentados na tabela com suas variáveis físico-químicas, revelam um produto de alta densidade nutricional. A baixa umidade (0,2 ± 0,2 g/100g) é um fator positivo, pois reduz o risco de proliferação microbiana e aumenta a vida útil do produto, corroborando estudos de Souza e Marinho (2020), que ressaltam a importância de baixa atividade de água em snacks saudáveis.

O teor significativo de proteínas (24 ± 0,1 g/100g) faz do snack uma excelente opção para crianças em fase de crescimento, alinhando-se às diretrizes de alimentos proteicos funcionais. Silva e Araújo (2021) destacam que snacks ricos em proteínas não apenas auxiliam no desenvolvimento muscular, mas também contribuem para uma maior sensação de saciedade, fundamental no controle da obesidade infantil.

O valor de lipídios (21 ± 0,3 g/100g) é relevante, pois indica a presença de gorduras essenciais, especialmente provenientes do tucumã. Monteiro et al. (2017) enfatizam que a inclusão de ácidos graxos insaturados em produtos alimentares pode melhorar a saúde cardiovascular e cognitiva, desde que o consumo seja equilibrado. O alto teor de fibras (15,7± 0,3 g/100g) é outro ponto forte, promovendo saciedade e regulando o trânsito intestinal, conforme Slavin (2013).

Os carboidratos (36,5 ± 0,1 g/100g) são uma fonte de energia importante, especialmente para o público infantil. A energia total de 431 ± 0,2 kcal/100g é compatível com produtos que visam fornecer uma opção prática e nutritiva sem ultrapassar as recomendações diárias de calorias para crianças (Silva; Araújo, 2021). Essa composição se alinha às tendências de mercado para snacks funcionais, como discutido por Souza e Marinho (2020), que destacam a demanda crescente por alimentos que combinem praticidade, valor nutricional e sabor.

Esses dados demonstram que o snack à base de tucumã, oferece uma alternativa equilibrada e saudável para crianças, contribuindo tanto para a nutrição quanto para a prevenção da obesidade, reforçando a necessidade de incorporar produtos naturais e regionais na alimentação cotidiana, onde os resultados da análise físico-química do snack à base de tucumã revelam características nutricionais que podem contribuir para a prevenção e controle da obesidade infantil.

3.2 Características Nutricionais do Snack Saudável à Base de Tucumã que podem contribuir para a Prevenção e Controle da Obesidade Infantil.

A presença significativa de fibras (15,7 ± 0,3 g/100g) é especialmente relevante, já que as fibras alimentares promovem saciedade e regulam o índice glicêmico das refeições, fatores essenciais para evitar a ingestão excessiva de alimentos e controlar o peso corporal (Slavin, 2013; Monteiro et al., 2017).

O alto teor de proteínas (24 ± 0,1 g/100g) também é um aspecto positivo, considerando que dietas ricas em proteínas auxiliam na sensação de saciedade e na regulação hormonal, o que pode reduzir episódios de compulsão alimentar em crianças (Silva; Araújo, 2021). Como apontam Costa et al. (2019), snacks proteicos ajudam a manter níveis de glicose estáveis e favorecem uma alimentação mais controlada, fator essencial na prevenção da obesidade.

Por outro lado, o teor de lipídios (21 ± 0,3 g/100g) deve ser avaliado com cuidado, mesmo que as gorduras sejam em grande parte compostas por ácidos graxos essenciais provenientes do tucumã. Embora gorduras insaturadas possam promover saúde cardiovascular, é importante que o consumo de produtos energéticos (431 ± 0,2 kcal/100g) seja equilibrado, especialmente em crianças, para evitar a ingestão excessiva de calorias (Monteiro et al., 2017).

Todos esses dados, possibilitam dizer que, a introdução de snacks saudáveis na alimentação infantil, é uma estratégia eficaz para substituir lanches ultraprocessados, muitas vezes ricos em açúcares e gorduras saturadas, que estão associados ao aumento dos índices de obesidade infantil (Souza; Marinho, 2020).

Dessa forma, o desenvolvimento de um snack à base de ingredientes regionais como o tucumã oferece não apenas valor nutricional, mas também uma alternativa culturalmente apropriada para a promoção de hábitos alimentares saudáveis, alinhando-se às políticas de segurança alimentar e nutricional (Costa et al., 2019).

E quando se trata do comparativo, entende-se que em comparação com outros snacks industrializados, que geralmente são ricos em gorduras saturadas e trans, o snack se destaca por proporcionar uma alternativa mais saudável para o consumo diário.

Contudo, sobre o conteúdo proteico, apresenta-se com 3g de proteína por porção, o snack, o que pode ser considerado uma boa opção para complementar a ingestão proteica diária das crianças, onde as proteínas são fundamentais para o crescimento e a reparação dos tecidos, além de promoverem o desenvolvimento muscular e fortalecerem o sistema imunológico. Esse valor é relevante, considerando que muitos snacks infantis industrializados apresentam baixo teor de proteínas e são frequentemente ricos em açúcares e aditivos.

3.3 A Relevância na Dieta Infantil

A inclusão de snacks saudáveis na dieta infantil pode desempenhar um papel crucial na promoção da saúde, especialmente para crianças que enfrentam dificuldades em manter uma alimentação variada ou equilibrada. O fornecimento de proteínas de alta qualidade é essencial para o desenvolvimento físico e cognitivo, particularmente durante a infância, uma fase em que as demandas metabólicas são elevadas (Monteiro et al., 2017).

Produtos como o snack à base de tucumã são capazes de preencher lacunas nutricionais ao fornecer fontes alternativas de proteína e ácidos graxos essenciais, favorecendo o crescimento saudável. (Monteiro et al., 2017). O teor de carboidratos, como demonstrado no snack com 25 g por porção, oferece uma energia de liberação gradual, promovendo saciedade e evitando picos de glicemia.

Conforme apontam Slavin (2013) e Goran et al. (2015), a estabilidade glicêmica é importante para crianças em idade escolar, pois melhora a concentração e o desempenho cognitivo. O consumo de alimentos com baixo índice glicêmico, como os snacks com fibras e carboidratos complexos, tem sido associado à redução do risco de obesidade infantil, uma vez que previne a fome precoce e o consumo excessivo de calorias.

Além disso, a substituição de snacks ultraprocessados por opções saudáveis contribui para a redução da ingestão de açúcares refinados e gorduras saturadas, fatores diretamente associados ao desenvolvimento de doenças crônicas (Monteiro et al., 2017). A utilização de ingredientes regionais, como o tucumã, não apenas agrega valor nutricional, mas também incentiva a inclusão de alimentos locais na dieta infantil, alinhando-se às recomendações de alimentação sustentável e culturalmente apropriada (Souza; Marinho, 2020).

As análises microbiológicas também revelaram a segurança do snack para o consumo infantil, sem a presença de patógenos como Escherichia coli e Salmonella spp.. Esse aspecto é essencial, uma vez que alimentos seguros e saudáveis precisam garantir tanto qualidade nutricional quanto a ausência de riscos microbiológicos (Silva; Araújo, 2021). A combinação de atributos nutricionais e segurança alimentar torna o produto desenvolvido uma opção viável para a comercialização, com potencial para substituir lanches industrializados na alimentação infantil.

As observações com relação a composição nutricional do produto final, estão descritas na tabela 3.

Sobre os resultados da tabela 3, sabe-se que a composição nutricional do snack desenvolvido apresenta resultados promissores que podem contribuir para uma alimentação saudável e equilibrada na infância. Com 6,5 g de gorduras totais por porção de 50 g, sendo 4 g provenientes de ácidos graxos insaturados, o produto não apenas promove o equilíbrio lipídico, mas também favorece a saúde cardiovascular das crianças.

As gorduras insaturadas são conhecidas por seus efeitos benéficos, como a redução do colesterol LDL (o “mau” colesterol) e a promoção de uma saúde cardiovascular adequada (Mensink et al., 2003; Lichtenstein et al., 2006). Além disso, com 3 g de proteína por porção, o snack se destaca como uma boa fonte proteica para complementar a dieta infantil.

Contudo, a inclusão de proteínas é vital para o crescimento e desenvolvimento adequados das crianças, ajudando na formação de tecidos e no fortalecimento do sistema imunológico (Krause et al., 2017). Comparado a outros snacks industrializados que frequentemente contêm baixos níveis de proteínas e altos níveis de açúcares e gorduras saturadas, este snack se posiciona como uma opção mais nutritiva e saudável.

Onde o teor de carboidratos, que totaliza 25 g por porção, oferece uma fonte de energia adequada com liberação gradual. Isso é especialmente importante para crianças em fase escolar, pois ajuda a manter a saciedade e a evitar picos glicêmicos, que podem causar

fadiga e dificuldade de concentração (Slavin, 2013; Goran et al., 2015). Dessa forma, a combinação de gorduras saudáveis, proteínas e carboidratos de qualidade torna o snack uma alternativa vantajosa na promoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Sobre as observações descritas na tabela 4.

Na tabela 4 , que aborda sobre as análises microbiológicas do Snack à base de Tucumã, demonstraram resultados altamente satisfatórios, reforçando a segurança do produto para o consumo infantil. Os testes realizados mostraram a ausência de coliformes fecais a 45 °C, fungos e leveduras, estafilococos coagulase positiva e Salmonella sp. em 25 g, o que indica que o snack está livre de contaminações patogênicas comuns (Huang et al., 2016; Barrios et al., 2019).

Já a detecção de coliformes fecais é frequentemente utilizada como um indicador da qualidade microbiológica dos alimentos e de práticas de higiene durante o processamento. A ausência desses microorganismos sugere que o snack foi produzido em condições adequadas de higiene e manuseio, contribuindo para a segurança alimentar (Bonnin et al., 2016).

Além disso, a presença de estafilococos coagulase positiva é um importante marcador de contaminação, pois essas bactérias podem produzir toxinas prejudiciais à saúde. A sua ausência neste produto é um indicativo positivo de que não houve contaminação durante a fabricação (Moreno et al., 2014).

Os resultados também reforçam a viabilidade do snack como uma alternativa saudável em comparação com opções industrializadas, que muitas vezes não passam por testes rigorosos de segurança microbiológica. Essa análise é fundamental para aumentar a confiança dos consumidores, especialmente pais e responsáveis, na escolha de produtos saudáveis e seguros para suas crianças (Silva et al., 2018).

Em resumo, as análises microbiológicas confirmam que o snack à base de tucumã não só apresenta um perfil nutricional favorável, mas também atende a padrões rigorosos de segurança alimentar, o que é crucial na luta contra a obesidade infantil e na promoção de hábitos alimentares saudáveis.

3.4 Contribuições do Snack Saudável à base de Tucumã na Luta contra a Obesidade Infantil

A pesquisa sobre o snack saudável à base de tucumã, apresenta contribuições significativas na luta contra a obesidade infantil, alinhando-se com teorias contemporâneas que abordam a importância de intervenções alimentares adequadas. O produto, que combina ingredientes como aveia, mel e tucumã, não só demonstra um perfil nutricional robusto, mas também oferece uma alternativa sensorialmente agradável para crianças.

Com relação as cntribuições nutricionais, conforme a análise físico-química, indica- se que o snack é rico em fibras (15,7 g/100 g) e proteínas (24 g/100 g), ambos fundamentais para a saciedade e o controle do peso corporal (Slavin, 2013; Monteiro et al., 2017). O aumento na ingestão de fibras tem sido associado à redução da obesidade, uma vez que contribui para a regulação do índice glicêmico e promove a sensação de plenitude, diminuindo a probabilidade de consumo excessivo de alimentos (Slavin, 2013; Goran et al., 2015). Além disso, as proteínas auxiliam na regulação hormonal e na manutenção de níveis de glicose estáveis, fatores essenciais para prevenir episódios de compulsão alimentar em crianças (Silva; Araújo, 2021; Costa et al., 2019).

Sobre a segurança alimentar, entende-se que as análises microbiológicas revelaram a ausência de patógenos, garantindo a segurança do snack. Essa segurança alimentar é crucial, especialmente para a saúde infantil, uma vez que a contaminação por microrganismos pode levar a complicações de saúde (Huang et al., 2016; Barrios et al., 2019). Além de oferecer um produto nutricionalmente equilibrado, a segurança é um aspecto que os pais valorizam ao escolher alimentos para seus filhos, reforçando a confiança na substituição de lanches ultraprocessados por opções mais saudáveis (Silva et al., 2018).

No que diz respeito ao alinhamento com diretrizes de alimentação saudável, este desenvolvimento não só se alinha com as diretrizes de alimentação saudável e segurança alimentar, como também atende à demanda crescente por alimentos que combinam praticidade, valor nutricional e sabor, conforme discutido por Souza e Marinho (2020).

Portanto, a pesquisa sobre o snack saudável à base de tucumã, não apenas fornece uma opção nutricionalmente rica e segura, mas também é uma resposta significativa às necessidades dietéticas de crianças em risco de obesidade. Essa abordagem integrativa, que combina nutrição, segurança alimentar e aceitabilidade sensorial, pode efetivamente contribuir para uma infância mais saudável e equilibrada, promovendo um futuro livre da obesidade infantil.

4       CONCLUSÃO

Conclui-se que com o desenvolvimento de um snack saudável à base de tucumã se mostrou uma alternativa viável e eficaz para promover uma alimentação saudável entre crianças obesas. O produto se apresenta com um perfil nutricional favorável, contribuindo para a melhora dos hábitos alimentares e oferecendo uma opção saudável e saborosa.

Conforme os resultados sugerem que o snack tem potencial para ser incorporado em programas de alimentação escolar e de saúde pública, incentivando o consumo de alimentos regionais e nutritivos. Este trabalho alcançou resultados significativos no desenvolvimento de um snack saudável à base de tucumã, evidenciando seu potencial como uma alternativa nutritiva para combater a obesidade infantil.

A escolha do tucumã como matéria-prima se revelou estratégica, considerando seu alto teor de antioxidantes, fibras e ácidos graxos essenciais, que não apenas contribuem para a saúde cardiovascular, mas também ajudam no desenvolvimento cognitivo e na manutenção de uma dieta equilibrada. Ao incorporar ingredientes naturais e benéficos como aveia e mel, a formulação do snack oferece uma opção saudável e acessível para crianças, diferenciando- se dos produtos industrializados ricos em açúcares e gorduras saturadas.

Sobre a análise físico-química demonstrou que o snack apresenta uma composição nutricional equilibrada, fornecendo gorduras saudáveis, proteínas essenciais e carboidratos de liberação gradual, que favorecem a saciedade e evitam picos glicêmicos. Esses fatores são fundamentais para melhorar a concentração e o desempenho escolar das crianças, especialmente em idade escolar.

A inclusão de proteínas, ainda que moderada, é relevante para o crescimento e desenvolvimento muscular das crianças, bem como para fortalecer o sistema imunológico. Essas características colocam o produto em uma posição vantajosa frente a snacks convencionais, que muitas vezes contêm aditivos químicos e nutrientes de baixa qualidade. Além disso, a análise microbiológica comprovou a segurança do produto para o consumo, com resultados isentos de contaminação por patógenos como Salmonella e Escherichia coli. Esses dados garantem a viabilidade do snack não apenas para consumo doméstico, mas também para distribuição em ambientes escolares, onde a segurança alimentar é primordial.

Sobre o impacto desse projeto transcende a formulação de um lanche saudável. A valorização do tucumã, fruto nativo da Amazônia, contribui para a preservação da biodiversidade e para o fortalecimento da cultura alimentar local. A aquisição da matéria- prima diretamente de produtores da região também promove a sustentabilidade e apoia a economia local, incentivando práticas agrícolas responsáveis. Assim, o projeto não apenas oferece uma solução nutricional, mas também fomenta uma cadeia produtiva ética e sustentável.

No entanto, é importante reconhecer algumas limitações deste estudo. Embora os resultados iniciais sejam promissores, estudos futuros são necessários para avaliar o impacto de longo prazo do consumo regular deste snack na saúde infantil. Também seria relevante conduzir pesquisas com uma amostra mais ampla e monitorar indicadores de saúde, como o índice de massa corporal (IMC) e níveis de glicose, para entender melhor a eficácia desse produto na prevenção e controle da obesidade infantil.

Por fim, o desenvolvimento desse snack saudável demonstra que é possível conciliar conveniência e sabor com benefícios para a saúde, oferecendo uma alternativa concreta para enfrentar a crescente epidemia de obesidade infantil. Além de contribuir para a inovação na indústria alimentícia, este trabalho reforça a importância de educar crianças e famílias sobre escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis. O sucesso desse tipo de iniciativa depende não apenas da criação de novos produtos, mas também do incentivo a hábitos alimentares equilibrados desde a infância, promovendo uma vida mais saudável e prevenindo doenças crônicas no futuro.

E dessa forma, o trabalho não se limita ao desenvolvimento de um produto, mas assume um papel transformador ao propor alternativas alimentares mais saudáveis e culturais, que podem ser replicadas em diferentes contextos. A inclusão do tucumã na dieta infantil é um passo importante para a construção de um futuro mais saudável, incentivando tanto a diversidade alimentar quanto a preservação dos recursos naturais da Amazônia.

REFERÊNCIAS

BARTELI, Gabriela G. et al. Característica Bromatológica De Snacks Com Baixo Índice Glicêmico Desenvolvido Á Partir Da Espinha De Peixe Tambaqui. Mostra de Trabalhos do Curso de Nutrição do Univag, v. 4, 2018.

BARTELI, E. M. R. et al. Estratégias para a alimentação saudável: um olhar sobre a educação alimentar e nutricional. Curitiba: CRV, 2018.

BARROS, F. A.; BARRETO, T. A.; ARAÚJO, L. R. Avaliação da qualidade microbiológica de alimentos. Revista Brasileira de Saúde Pública, v. 55, p. 1-10, 2019.

BONNIN, E.; SANTOS, M. V.; MENEZES, J. F. Contaminação microbiológica de alimentos: um problema de saúde pública. Alimentos e Nutrição, v. 27, n. 3, p. 1-10, 2016.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Fundo Amazônia tem recorde histórico de aprovações em 2023. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/mma. Acesso em: 15 out. 2024.

CABRAL, Adrielle C. et al. Desenvolvimento De Um Novo Produto: Snacks Extrusados Sabor Doce De Leite. Revista Científica Unilago, v. 1, n. 1, 2021.

CABRAL, C. S. et al. Impacto dos ultraprocessados na saúde infantil: um olhar crítico. Manaus: Editora Amazônia, 2021.

COSTA, M. G.; BARROS, T. F.; SOUZA, R. P. Snacks saudáveis no combate à obesidade infantil: Um enfoque em alternativas proteicas e funcionais. Brazilian Journal of Clinical Nutrition, v. 34, n. 2, p. 175-184, 2019.

DANNA, Cristiane L. O teste piloto: uma possibilidade metodológica e dialógica na pesquisa qualitativa em educação. I Colóquio Nacional e VII Encontro do Núcleo de estudos linguísticos (NEL) da FURB, v. 16, 2012.

DE OLIVEIRA, Thayse W. N. et al. Caracterização físico-química e sensorial de biscoitos tipo cookie elaborados com farinha de berinjela (solanum melongena l.) E quiabo (abelmoschus esculentus l. Moench). Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 3, p. 14259-14277, 2020.

FERRAZ, Victoria D. Perfil clinico-metabólico e nutricional de pacientes e funcionários de um hospital de referência em cardiologia. 2023. Dissertação (Mestrado em Nutrição) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.

FRANÇA, Jéssica de A. Desenvolvimento de método para determinação de xenobióticos em imaturos de insetos necrófagos por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC- MS/MS). 2013. xi, 88 f., il. Dissertação (Mestrado em Química)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Relatório de atividades do Fundo Amazônia. Brasília, 2023. Disponível em: https://www.amazonfund.gov.br. Acesso em: 15 out. 2024.

GORAN, M. I.; UY, T.; RUDOLPH, M. Efeito do índice glicêmico na alimentação infantil e na prevenção de obesidade. Journal of Pediatrics Nutrition, v. 34, n. 1, p. 110-116, 2015.

HUANG, Y. F.; HSU, C. H.; YU, C. H. Avaliação de risco microbiológico em alimentos processados. Food Control, v. 70, p. 240-245, 2016.

KRAUSE, M. P.; SATO, A.; LEITE, R. D. Importância da proteína na dieta infantil. Revista de Nutrição, v. 30, n. 3, p. 319-327, 2017.

LICHTENSTEIN, A. H.; HONEYFIELD, D. C.; HUSSEY, K. J. Gorduras na dieta: implicações para a saúde cardiovascular. Circulation, v. 114, n. 2, p. 191-196, 2006.

MARCONI, Marina de A; LAKATOS, Eva M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1990.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. In: Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa; amostragens e técnicas de pesquisa; elaboração, análise e interpretação de dados. 2012. p. 277-277.

MENSINK, R. P.; ZOK, K. G.; KROMHOUT, D. Efeitos das gorduras dietéticas sobre o risco cardiovascular. American Journal of Clinical Nutrition, v. 77, n. 4, p. 929-934, 2003.

SLAVIN, J. L. Dietary fiber and satiety: The role of functional foods. Nutrients, v. 5, n. 4, p. 1417-1435, 2013.

MONTEIRO, C. A. et al. A nova classificação dos alimentos baseada na extensão e propósito do processamento: ultraprocessados e saúde pública. Revista de Saúde Pública, v. 53, n. 1, p. 84, 2019.

MONTEIRO, C. A.; LEVY, R. B.; CANELLA, D. S. A alimentação saudável e seus impactos na saúde pública: Um enfoque nos alimentos ultraprocessados. Revista de Nutrição, v. 30, n. 6, p. 611-621, 2017.

MONTGOMERY, D. C. Design and analysis of experiments. 9th ed. New York: John Wiley & Sons, 2017.

MORENO, J. F.; MARTÍNEZ, A.; LÓPEZ, P. Estafilococos coagulase positiva em alimentos: implicações para a saúde pública. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 5, p. 693-700, 2014.

MULI, S. Propriedades nutricionais e farmacológicas do mel. Journal of Medicinal Food, v. 22, n. 9, p. 849-855, 2019.

NASCIMENTO, G. C.; LEAL, A. G. Bioactive compounds and their health effects: Focus on fruits from the Amazon. Journal of Functional Foods, v. 19, p. 758-765, 2016.

NASCIMENTO, S. A. de M.; LEAL, L. R. B.; PURIFICAÇÃO, C. G. C. da. A utilização da análise de variância (ANOVA) na distinção de aquíferos sedimentares na região do Recôncavo Norte, Estado da Bahia. Águas Subterrâneas, [S. l.], v. 30, n. 3, p. 411–426, 2016. DOI: 10.14295/ras.v30i3.28654.                         Disponível                                                                                 em: https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28654. Acesso em: 16 maio. 2024.

OLIVEIRA, Maiara F. FANARO, Gustavo B. Aleitamento materno na prevenção de sobrepeso, obesidade infantil e alergias. São Paulo, SP, Brasil, 2015.

PEREIRA, C. P.; SILVA, J. F.; RIBEIRO, P. L. O tucumã: benefícios à saúde e potencial de mercado. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 39, n. 3, p. 1-10, 2017.

POPKIN, B. M. The nutrition transition and obesity: global patterns and policy responses. The Lancet, v. 395, n. 10238, p. 65-75, 2020.

REILLY, J. J., METHVEN, E., MCDOWELL, Z. C., HACKING, B., ALEXANDER, D.,

STEWART, L., … & HEALTH, G. HEALTH. Consequences of obesity. Archives of Disease in Childhood, 88(9).2003.

REZENDE, Marcus V. O. et al. Determinação de resíduo de cipermetrina em fígado bovino por meio de cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS). Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, v. 6, n. 2, 2013.

RODRIGUEZ, E. R.; GARCÍA, M. A.; RAMOS, C. A. Ovo: uma fonte de proteína de alta qualidade na dieta infantil. Nutrients, v. 13, n. 5, p. 1235, 2021

SOARES, L. P.; FREITAS, M. C. O papel dos alimentos locais na promoção de uma alimentação saudável e sustentável. Revista Brasileira de Nutrição, v. 36, n. 4, p. 345-359, 2022.

SILVA, M. L.; ARAÚJO, R. T. Desenvolvimento de snacks saudáveis: Aplicação de cereais integrais e ingredientes funcionais. Brazilian Journal of Food Technology, v. 24, p. 1-12, 2021.

SILVA, L. L.; NASCIMENTO, C. S.; OLIVEIRA, J. R. Importância da segurança alimentar na nutrição infantil. Journal of Food Safety, v. 38, n. 3, p. e12570, 2018.

SLAVIN, J. L. Fiber and prebiotics: Mechanisms and health benefits. Nutrients, v. 5, n. 4, p. 1417- 1435, 2013.

SLAVIN, J. L. Whole grains and human health. Nutritional Research Reviews, v. 26, n. 2, p. 158-171, 2013.

SOUZA, G. A.; MARINHO, J. P. Tendências no consumo de alimentos saudáveis: O papel dos snacks no comportamento alimentar infantil. Food Trends and Health Journal, v. 8, n. 2, p. 35- 44, 2020.


¹ Graduado (a) do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: crislanesouza726@gmail.com , millasbrito@gmail.com

² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br

3 Co-orientador (a) do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: ana.machado@fametro.edu.br