PREVALÊNCIA E ASSOCIAÇÃO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA COM A PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO¹

PREVALENCE AND ASSOCIATION OF MUSCULOSKELETAL PAIN WITH BODYBUILDING PRACTICE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410301504


Carlos Eduardo Oliveira da Silva2
Jordy Christian Alves Martins3
Tárcia Letícia Lucena Carvalho4


RESUMO: O aumento da popularidade da musculação no Brasil trouxe consigo um crescimento nas lesões musculoesqueléticas associadas à prática. Este estudo teve como objetivo identificar a associação entre dor musculoesquelética e a prática de musculação, visando desenvolver estratégias de prevenção e fornecer orientações para profissionais da saúde. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, consultando bases de dados como MEDLINE, SciELO e LILACS. A pesquisa inicial encontrou 279 artigos, dos quais 10 foram selecionados para análise final. Os resultados indicaram que a maioria das lesões ocorre na região lombar, ombro e joelho, e que a falta de orientação profissional e a má execução técnica dos exercícios são fatores críticos que aumentam o risco de lesões. Constatou-se que a busca por resultados estéticos, muitas vezes acompanhada por treinos inadequados, é uma das principais causas de dor entre os praticantes. Assim, enfatiza-se a importância do trabalho multidisciplinar entre fisioterapeutas e educadores físicos para garantir uma prática segura e eficaz, minimizando o risco de lesões e melhorando a qualidade de vida dos praticantes. Futuras pesquisas devem investigar abordagens preventivas individualizadas e o impacto da musculação em pessoas com condições pré-existentes, como dores lombares crônicas.

Palavras–Chave: Dor Musculoesquelética. Musculação. Prevalência. Associação.

ABSTRACT: The increase in the popularity of bodybuilding in Brazil has led to a rise in associated musculoskeletal injuries. This study aimed to identify the association between musculoskeletal pain and the practice of bodybuilding, seeking to develop prevention strategies and provide guidance for health professionals. An integrative literature review was conducted, consulting databases such as MEDLINE, SciELO, and LILACS. The initial search yielded 279 articles, of which 10 were selected for final analysis. The results indicated that most injuries occur in the lumbar region, shoulders, and knees, and that the lack of professional guidance and poor exercise execution are critical factors that increase the risk of injuries. It was found that the pursuit of aesthetic results, often accompanied by inadequate training, is one of the main causes of pain among practitioners. Thus, the importance of multidisciplinary collaboration between physiotherapists and physical educators is emphasized to ensure safe and effective practice, minimizing the risk of injuries and improving the quality of life for practitioners. Future research should investigate individualized preventive approaches and the impact of bodybuilding on individuals with pre-existing conditions, such as chronic low back pain.

Keywords: Musculoskeletal Pain. Bodybuilding. Prevalence. Association.

1 INTRODUÇÃO

Entre a variedade de exercícios físicos, o treinamento resistido é o mais comum, usualmente referido como “musculação”, é considerado uma parte importante do aumento da aptidão física, incluindo o desenvolvimento e manutenção da força, resistência e massa muscular (GRAVES; FRANKLIN, 2016).

Todos os anos, a musculação se torna cada vez mais popular entre as pessoas e o número de praticantes brasileiros vem ganhando espaço. Segundo um estudo de 2017, realizado pela Vigitel Brasil desde o ano de 2006 constatou-se que a população está mais adepta a essa modalidade, perdendo somente para a caminhada (BOND, 2018).

Logo, a prática de musculação é uma forma popular de exercício físico que visa o desenvolvimento e fortalecimento dos músculos esqueléticos, promovendo adaptações fisiológicas e morfológicas no organismo humano (FLECK; KRAEMER, 2014). A busca pelo aprimoramento da força e da estética corporal tem levado um número crescente de indivíduos a adotarem a musculação como parte de seus regimes de exercícios (WOLTERS, 2018).

Conforme explica Alvarenga (2017), a musculação, como qualquer atividade física, está sujeita a riscos de lesões. Tanto para objetivos de alto nível, como pra situações de competições de fisiculturismo, quanto para melhoria da qualidade de vida e prazer pessoal, a prática deve ser cautelosa. Quanto mais elevado é o padrão desejado, maior é a probabilidade de lesões. 

Assim, é importante considerar que lesões que ocorrem no esporte não são incomuns, afetando desde atletas profissionais até praticantes do esporte amador. Isso pode ocorrer principalmente se não  houver conhecimento da prática juntamente à supervisão de especialistas na área (OLIVEIRA; CARNEIRO; VENÂNCIO, 2020).

Com base nisso, Xavier e Lopes (2017) destacam que as lesões musculoesqueléticas são as complicações mais comuns relacionadas ao esforço físico proveniente da musculação, e podem ser definidas como alterações no sistema locomotor que resulta em perda de função do sistema. Tal situação pode inferir na perda de qualidade de vida e saúde do praticante, contrariando a finalidade da prática da musculação.

Dessa forma, é fundamental ressaltar a importância de uma abordagem segura e bem orientada na prática da musculação, visando minimizar os riscos de lesões e maximizar os benefícios para a saúde (FLECK e KRAEMER, 2014). A supervisão profissional, o uso adequado dos equipamentos, o aquecimento prévio e a técnica correta de execução dos exercícios, são aspectos essenciais para garantir a segurança e a eficácia do tratamento (WOLTERS, 2018).

Portanto, o objetivo deste trabalho é identificar a associação de dor musculoesquelética com a prática de musculação entre os praticantes dessa modalidade, visando desenvolver estratégias para prevenir lesões relacionadas e fornecer orientações para profissionais fisioterapeutas sobre essas consequências.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa constitui uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi sintetizar resultados de estudos sobre prevalência de dor musculoesquelética em praticantes de musculação e sua relação com a atividade de forma sistemática e abrangente. É denominada integrativa por oferecer uma visão ampla sobre o assunto, formando um corpo de conhecimento coeso. A revisão pode ser conduzida com diferentes propósitos, como definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos revisados (CROSSETTI, 2019).

Segundo Santos, Pimenta e Nobre (2007) a estratégia PICo (Paciente/População, Intervenção e Contexto) é amplamente utilizada na formulação de perguntas de pesquisa, especialmente em estudos clínicos e revisões de literatura. Adaptar a estratégia PICo para esta revisão integrativa, pode-se estruturar a pergunta norteadora da seguinte forma:

1. Paciente/População (P): Praticantes de musculação.

2. Intervenção (I): Prática de exercícios de resistência (musculação).

3. Contexto (CO): Prevalência e associação de dor musculoesquelética.

Sendo assim, a pergunta norteadora ajuda a guiar a pesquisa, garantindo que ela aborda as questões específicas relacionadas à prevalência e associação da dor musculoesquelética com a prática de musculação.

Com base nisso, para esta revisão, a questão norteadora foi: Qual a prevalência de dor musculoesquelética entre praticantes de musculação?

O processo da revisão integrativa seguiu seis etapas: formulação da pergunta norteadora, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e elaboração da revisão integrativa (Crossetti, 2019).

Os critérios de inclusão foram: artigos científicos em inglês e português, publicados entre 2018 e 2024, que abordam a prevalência e a associação da dor musculoesquelética com a prática de musculação. Foram excluídos dissertações, artigos incompletos, duplicados e de acesso pago.

As bases de dados consultadas foram: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library (SciELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS). A estratégia de busca foi elaborada com base nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e operadores booleanos AND e OR: Dor Musculoesquelética, Musculação, Prevalência e Associação.

3 RESULTADOS 

Foram encontrados 279 artigos nas bases de dados MEDLINE (n=50), Scielo (n=204) e LILACS (n=25). Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram identificados 198 artigos para triagem inicial, excluindo-se 8 artigos duplicados e outros, e 73 artigos que não atenderam aos critérios de inclusão. 

Dentre os 198 artigos selecionados para leitura dos títulos e resumos, 150 foram excluídos por não atenderem à temática da pesquisa. Assim, 48 artigos foram selecionados para leitura na íntegra. Destes, 38 foram excluídos por não oferecerem subsídios para responder à questão norteadora da pesquisa. Portanto, restaram 10 artigos que foram incluídos na presente revisão.

A figura 1 abaixo ilustra o detalhamento do processo de escolha dos artigos selecionados para compor esta revisão integrativa:

Figura 1– Fluxograma do processo de busca dos artigos

Fonte: Autoria Própria, 2024.

 Após a leitura na íntegra das publicações selecionadas, foi realizada a síntese dos artigos com a confecção de um quadro contendo as seguintes informações: autor; ano da publicação; título, objetivo e conclusão.

Quadro 1- Quadro sinóptico dos artigos selecionados para revisão.

Autor/anoTítuloObjetivoConclusão
GRIGOLO,2021Condutas fisioterapêuticas para prevenção de lesões em praticantes de musculaçãoconhecer lesões que acometem praticantes de musculação em Santa Cruz do Sul – RS e identificar condutas fisioterapêuticas eficazes para prevençãoO estudo revelou um número considerável de praticantes de musculação com lesões ou desconfortos, e a literatura atual indica resultados positivos em pesquisas. É fundamental destacar que, para um programa de prevenção mais eficaz, é necessária uma avaliação individualizada.
SILVA et al., 2024Principais lesões encontradas em praticantes de academias e a atuação do profissional fisioterapeuta mediante ao quadro sintomatológico encontradoDescrever os principais tipos de lesões encontradas em academias e o papel do fisioterapeuta mediante quadro sintomatológico dessas patogênesesLesões podem surgir na musculação quando os exercícios são realizados incorretamente, resultando em repercussões significativas na funcionalidade do indivíduo. Nesse contexto, o profissional fisioterapeuta pode atuar com maior precisão para tratar essas lesões, melhorando as atividades diárias dos pacientes.
SALGADO, 2022Atuação fisioterapêutica diante das principais lesões ocorridas em academia de musculaçãoAnalisar os efeitos da fisioterapia nas principais lesões ocorridas no ambiente de musculação. O estudo é de grande importância, considerando o aumento significativo de pessoas nas academias e, consequentemente, o crescimento das lesões associadas a essa prática. Conhecer os fatores de risco dessas lesões é fundamental para alertar e implementar tratamentos eficazes que melhorem a qualidade de vida dos indivíduos lesionados, mantendo-os ativos.
SANTOS e SILVA, 2020Prevalência de lesões em praticantes de musculação em academias de barra do garçasInvestigar a prevalência de lesões em praticantes de musculação em academias de Barra do Garças, bem como investigar as lesões mais comuns na musculação, identificar quais os segmentos corporais mais acometidos e verificar se as lesões são mais frequentes em pessoas do sexo masculino ou feminino.Os resultados da pesquisa indicam que a prevalência de lesões em praticantes de musculação nas academias de Barra do Garças é de 33,3%, sendo mais comum no sexo masculino. A maioria dos alunos segue um programa orientado por um educador físico. Os segmentos mais afetados pelas lesões são o joelho e o ombro.
SANTANA; SILVA e SAMPAIO, 2020Prevalência e Características de Lesões na Prática de MusculaçãoRelatar sobre as lesões ocasionadas na prática da musculação, alertando os praticantes sobre tais negligências que podem gerar lesõesConclui-se que o acompanhamento adequado de profissionais de educação física e fisioterapeutas é essencial para a prevenção de lesões.
SILVA; SOUZA e INHOTI, 2022Relação entre autoestima e lesões musculoesqueléticas em praticantes de musculaçãoVerificar a relação entre a autoestima e as lesões musculoesqueléticas em praticantes de musculaçãoA maioria das lesões em praticantes de musculação ocorreu na região lombar, e a busca pela estética foi a principal motivação para a adesão a essa atividade física. Além disso, os indivíduos com maior tempo de prática de musculação apresentaram uma autoestima mais elevada.
FILHO et al., 2019Prevalência de lesões em praticantes de musculação do município de Fortaleza-CEAnalisar a prevalência de lesões em praticantes de musculação do município de Fortaleza-CE. Destaca-se a importância do acompanhamento profissional durante o treinamento de musculação para alcançar os objetivos individuais dos praticantes. Esse suporte contribui para uma prática mais segura, reduzindo o risco de lesões.
SOARAES e DAMACENO, 2023. A importância do trabalho interdisciplinar entre fisioterapeutas e profissionais de educação física em academias de musculação.Descrever a importância da atuação de fisioterapeutas em academias de musculação, trabalhando em conjunto com profissionais de educação física.A ausência de fisioterapeutas nas academias pode estar relacionada aos custos envolvidos. O fisioterapeuta possui o conhecimento necessário para prevenir lesões músculo esqueléticas e alterações posturais, além de evitar a piora de problemas existentes. Assim, a colaboração entre fisioterapeutas e educadores físicos é fundamental para promover o bem-estar das pessoas que frequentam a academia.
SILVA, 2023Prevalência e disfunção por dor lombar em praticantes de musculação e sedentários: estudo comparativoComparar a prevalência de   dor lombar entre adultos   jovens praticantes de musculação e sedentários,assim como, avaliar as características da dor e o grau de disfunçãoA pesquisa revelou que um maior número de participantes sedentários relatou dor lombar em comparação aos praticantes de musculação. Assim, conclui-se que a musculação parece ser benéfica na redução da dor lombar, tornando-a menos incapacitante para as atividades diárias.
SILVA e SIQUEIRA, 2021Prevalência de lesões e dor musculoesquelética em praticantes de musculação em academias do Distrito Federal: um estudo piloto.Investigar a prevalência de lesões musculoesqueléticas e dor em praticantes de musculação em academias no distrito federal.Conclui-se que as regiões com maior prevalência de dor e lesão musculoesquelética decorrentes da prática da musculação foram o ombro, o joelho e a coluna.

4 DISCUSSÃO

A prática de musculação tem atraído um número crescente de indivíduos, em grande parte impulsionada pela busca por melhorias estéticas, como observado por Silva, Souza e Inhoti (2022). Esses autores destacam que a estética é a principal motivação para muitos praticantes, levando-os a buscar resultados rápidos. Contudo, essa pressa pode resultar em treinos intensos e inadequados, o que, por sua vez, aumenta o risco de lesões e dores musculoesqueléticas.

A falta de conhecimento técnico e a aplicação incorreta de exercícios são fatores que agravam essa problemática, especialmente entre os homens, que são os mais frequentemente acometidos por lesões, conforme indicam Santos e Silva (2020). Esses achados corroboram os de Silva e Siqueira (2021), que também apontam a má execução técnica como um dos principais fatores causadores de lesões em praticantes de musculação.

Nesse contexto, Silva et al. (2024) reforçam a importância da intervenção do fisioterapeuta, que desempenha um papel crucial na prevenção de lesões. Além disso, Soares e Damaceno (2023) enfatizam a necessidade de uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas e educadores físicos, para garantir que os praticantes de musculação recebam orientação adequada e evitem problemas musculoesqueléticos. O profissional de educação física, nesse cenário, também é fundamental para garantir que os exercícios sejam realizados de forma correta e segura.

Esses estudos se complementam ao evidenciar a importância tanto da prevenção quanto da reabilitação. O fisioterapeuta, além de atuar na prevenção de lesões, em conjunto com o educador físico, também tem a responsabilidade de reabilitar os praticantes que já foram lesionados. A intervenção precoce pode minimizar os danos e acelerar o retorno às atividades, como apontado por Grigolo (2021), que destaca a necessidade de uma abordagem preventiva individualizada para melhorar os resultados e reduzir as taxas de lesão.

O estudo de Salgado (2022) se alinha à análise de Silva, Souza e Inhoti (2022) ao mostrar que o aumento da popularidade da musculação, impulsionado principalmente pela busca por melhorias estéticas, também está associado ao aumento das lesões musculoesqueléticas. Salgado ressalta que o conhecimento dos fatores de risco e a atuação preventiva são essenciais para mitigar esses efeitos, mas ainda há muito a ser feito nesse sentido.

Por outro lado, Silva (2023) aponta que, além das questões estéticas, muitos indivíduos procuram a musculação para tratar problemas de saúde, como dores lombares. O autor demonstra que, em comparação com sedentários, os praticantes de musculação têm menos dor lombar, o que sugere um benefício adicional da prática, desde que realizada sob supervisão adequada. Para esse tipo de intervenção, o acompanhamento multiprofissional é fundamental, reforçando a ideia defendida por Soares e Damaceno (2023), e também por Filho et al. (2019), que argumenta que a supervisão constante de profissionais qualificados é essencial para reduzir o risco de lesões.

Finalmente, Santana, Silva e Sampaio (2020) ressaltam que a prevenção de lesões na musculação depende diretamente do acompanhamento de profissionais especializados, tanto para prevenir quanto para reabilitar os praticantes. Esses achados complementam os de Silva e Siqueira (2021), que destacam a importância de um monitoramento contínuo e de uma abordagem técnica adequada para garantir a segurança dos praticantes.

5 CONCLUSÃO

Através da análise conduzida, o objetivo de relacionar a dor musculoesquelética com a prática de musculação foi atingido. O estudo demonstrou que a busca por resultados estéticos, muitas vezes impulsionada por treinos intensos e inadequados, é um dos principais fatores que levam ao surgimento de lesões e dores musculares entre praticantes de musculação. Além disso, a falta de orientação técnica apropriada e a ausência de acompanhamento especializado contribuem significativamente para a ocorrência dessas lesões.

Com base nas evidências, ficou claro que a atuação de equipes multidisciplinares, compostas por fisioterapeutas e educadores físicos, é essencial tanto na prevenção quanto no tratamento de lesões musculoesqueléticas. A supervisão constante e a correção de técnicas inadequadas são fundamentais para garantir que os benefícios da musculação, como a melhora da saúde e da estética, sejam alcançados de maneira segura e eficiente. No entanto, a ausência desse acompanhamento pode transformar a prática em um fator de risco para a saúde musculoesquelética.

Para pesquisas futuras, seria relevante explorar mais a fundo a eficácia de diferentes abordagens preventivas, individualizadas para cada tipo de praticante, bem como investigar o impacto do tempo de prática e da carga de treinamento nas lesões. Outra linha de pesquisa importante seria examinar os benefícios da musculação em indivíduos com condições pré-existentes, como dores lombares crônicas, comparando os resultados em diferentes populações.

REFERÊNCIAS

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1Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em FISIOTERAPIA do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma
2Acadêmico do curso de Bacharelado em FISIOTERAPIA do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: kadu.os@hotmail.com
3Fisioterapeuta. Especialista em Fisioterapia Neurofuncional Adulto e Pediátrico. Docente na Instituição de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/UNISULMA. Professor Orientador. E-mail: jordy.martins@unisulma.edu.br
4Fisioterapeuta. Especializada em Fisioterapia em Uroginecologia Funcional. Professora Co- Orientadora. E-mail: fisiotarcialeticia@gmail.com