ABORDAGEM ODONTOPEDIÁTRICA EM PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

PEDIATRIC DENTAL APPROACH IN PATIENTS WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410310957


Maria Eduarda Lemes da Cunha1
Leopoldo Luiz Rocha Fujii2


RESUMO

O presente estudo realiza uma revisão bibliográfica sobre o tratamento odontopediátrico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), explorando as dificuldades comportamentais e sensoriais que comprometem o atendimento odontológico. A pesquisa destaca a importância da capacitação dos cirurgiões-dentistas, do uso de tecnologias assistivas e da adaptação sensorial dos consultórios para garantir um atendimento mais humanizado e eficiente. Além disso, enfatiza a participação dos responsáveis no cuidado diário da saúde bucal como um fator crucial para a eficácia do tratamento. Por meio de uma abordagem integrada e multidisciplinar, o estudo aponta para melhorias significativas na saúde bucal e na qualidade de vida das crianças com TEA.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista, odontopediatria, manejo comportamental, saúde bucal, tecnologias assistivas.

ABSTRACT

This study conducts a literature review on the pediatric dental treatment of children with Autism Spectrum Disorder (ASD), exploring the behavioral and sensory challenges that compromise dental care. The research highlights the importance of training dental surgeons, the use of assistive technologies, and sensory adaptations in dental offices to ensure more humane and efficient care. Furthermore, it emphasizes the involvement of caregivers in daily oral care as a crucial factor for treatment efficacy. Through an integrated and multidisciplinary approach, the study points to significant improvements in the oral health and quality of life of children with ASD.

Keywords: Autism Spectrum Disorder, pediatric dentistry, behavioral management, oral health, assistive technologies.

INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neuropsiquiátrica que se caracteriza por déficits em socialização, comunicação verbal e não verbal, e comportamentos repetitivos, bem como por interesses restritos (Amaral et al., 2012 apud Silva, 2019). No Brasil, a estimativa é de que uma em cada 160 crianças tenha TEA, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), refletindo a importância de diagnósticos e intervenções precoces. Estudos indicam que as dificuldades motoras e comportamentais dessas crianças podem afetar a realização de atividades diárias básicas, incluindo a higiene bucal, o que agrava a condição de saúde bucal desses pacientes (Hasell et al., 2022).

No contexto odontológico, os desafios são amplificados devido à hipersensibilidade a estímulos comuns do ambiente odontológico, como sons, luzes e toques, o que frequentemente resulta em resistência ao tratamento. Gonçalves et al. (2016) ressaltam que crianças com TEA têm dificuldades em realizar atividades cotidianas sem ajuda, o que torna ainda mais difícil a manutenção de uma rotina de higiene bucal adequada. Essa falta de cuidado bucal pode levar a uma prevalência mais alta de cáries e outras condições bucais entre esses pacientes, conforme observado por Hasell et al. (2022), que também destacam a importância de uma abordagem individualizada no manejo odontológico de crianças autistas.

A formação dos cirurgiões-dentistas, por sua vez, muitas vezes não contempla as necessidades específicas dos pacientes com TEA. Sant’Anna et al. (2017) destacam que muitos pais enfrentam dificuldades em encontrar profissionais capacitados para atender seus filhos, principalmente pela falta de especialização dos dentistas e a escassez de centros especializados para o atendimento de pacientes com necessidades especiais. Assim, é crucial que os dentistas recebam treinamento adequado para lidar com pacientes com TEA, integrando técnicas comportamentais eficazes.

Técnicas de manejo comportamental, como a técnica “dizer-mostrar-fazer”, a dessensibilização e o controle de voz, são essenciais para melhorar a cooperação dos pacientes com TEA durante os procedimentos odontológicos (Speaks, 2010). O uso de materiais visuais e aplicativos de preparação também tem se mostrado eficaz para reduzir a ansiedade e facilitar o processo de dessensibilização (Fenning et al., 2020), contribuindo para uma experiência mais tranquila e eficiente tanto para o paciente quanto para o profissional. Sant’Anna et al. (2017) sugerem que o preparo prévio do consultório, com a consulta aos pais sobre as necessidades específicas do paciente, pode otimizar o atendimento.

Em resumo, este estudo busca explorar as melhores práticas para o atendimento odontopediátrico de crianças com TEA, levando em consideração as barreiras comportamentais e sensoriais que comprometem o tratamento. O desenvolvimento de estratégias personalizadas, o uso de tecnologias assistivas e a formação continuada dos profissionais são elementos centrais para melhorar a saúde bucal e a qualidade de vida dessas crianças.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta de forma significativa a saúde bucal de crianças, criando desafios que vão além dos aspectos clínicos. Pacientes com TEA geralmente apresentam dificuldades motoras e comportamentais que prejudicam a realização de atividades básicas, como a escovação dos dentes e o uso de fio dental. Essas dificuldades resultam em uma maior prevalência de cáries, bruxismo e gengivite entre esses pacientes, o que reforça a necessidade de abordagens odontológicas específicas e personalizadas (Gonçalves et al., 2016).

O ambiente odontológico, por sua vez, pode ser percebido como ameaçador por pacientes com TEA, especialmente devido à sensibilidade a estímulos auditivos, visuais e táteis, comumente encontrados em consultórios. A exposição a sons altos, luzes intensas e o toque dos instrumentos odontológicos podem gerar crises de ansiedade e resistência ao tratamento (Amaral et al., 2012 apud Silva, 2019). Técnicas de manejo comportamental, como o “dizer-mostrar-fazer”, reforço positivo e controle de voz, têm sido amplamente recomendadas para minimizar esses efeitos e melhorar a cooperação dos pacientes (Speaks, 2010). Essas estratégias, quando implementadas corretamente, ajudam a estabelecer um vínculo de confiança entre o paciente e o profissional, facilitando o tratamento.

Estudos também sugerem que a adaptação sensorial do ambiente pode contribuir para a redução da ansiedade em crianças com TEA. A criação de espaços com iluminação suave, sons reduzidos e menos estímulos visuais têm se mostrado eficazes para melhorar o conforto dos pacientes durante as consultas odontológicas (Balian et al., 2021). Além disso, a previsibilidade no atendimento, como a manutenção de consultas em horários fixos e a utilização de um mesmo profissional, é outra medida que pode auxiliar no manejo comportamental, proporcionando uma experiência menos estressante (Marulanda et al., 2013 apud Silva, 2019).

Entretanto, apesar das melhorias nas técnicas de manejo comportamental, a falta de formação adequada dos cirurgiões-dentistas em relação ao atendimento de pacientes com necessidades especiais, como aqueles com TEA, ainda é um grande obstáculo. Sant’Anna et al. (2017) destacam que a ausência de capacitação específica limita a capacidade dos profissionais de adaptar suas práticas ao atender crianças com TEA. Isso reflete diretamente na qualidade do atendimento prestado e na dificuldade em encontrar dentistas capacitados, especialmente em regiões onde há menos centros especializados. Assim, a formação continuada e a inclusão de conteúdos voltados para o atendimento de pacientes com necessidades especiais nos currículos dos cursos de odontologia são fundamentais (Stein Duker et al., 2019).

O uso de tecnologias assistivas tem sido uma ferramenta promissora no atendimento odontológico de pacientes com TEA. Aplicativos e materiais visuais, como vídeos explicativos e imagens, ajudam a preparar as crianças para os procedimentos odontológicos, permitindo que se familiarizem previamente com o ambiente e os procedimentos. Isso não apenas reduz a ansiedade, mas também melhora a aceitação e a cooperação dos pacientes durante o atendimento (Fenning et al., 2020). Essas inovações tecnológicas têm potencial para transformar a experiência odontológica, criando um ambiente mais amigável e seguro para crianças com TEA (Balian et al., 2021).

Além disso, a participação ativa dos pais ou responsáveis é crucial para o sucesso do tratamento odontológico de crianças com TEA. Marulanda et al. (2013 apud Silva, 2019) ressaltam que a falta de cuidados diários adequados, muitas vezes decorrente da dificuldade dos responsáveis em implementar uma rotina de higiene bucal, pode agravar os problemas de saúde bucal dessas crianças. A educação dos pais sobre a importância da higiene bucal e as técnicas adequadas para realizá-la de forma eficaz é uma estratégia essencial para garantir que os cuidados diários complementem o tratamento clínico.

O cenário brasileiro ainda apresenta uma carência de centros especializados no atendimento odontológico de crianças com TEA, o que reforça a importância de políticas públicas voltadas para a formação e capacitação de profissionais da área odontológica. A criação de mais centros especializados, associados à implementação de técnicas de manejo comportamental e o uso de tecnologias assistivas, é fundamental para garantir o acesso ao tratamento adequado e melhorar a saúde bucal dessa população (Sant’Anna et al., 2017).

O tratamento odontológico de crianças com TEA requer uma abordagem integrada que combine a adaptação sensorial do ambiente, o uso de tecnologias, a capacitação profissional e o envolvimento dos responsáveis. Somente por meio de uma abordagem multidisciplinar será possível oferecer um atendimento eficaz e humanizado, garantindo a saúde bucal e o bem-estar geral dessas crianças.

METODOLOGIA

A metodologia deste estudo foi estruturada com o objetivo de garantir rigor científico e abrangência temática, utilizando o método de raciocínio dedutivo. Partindo de teorias e pesquisas consolidadas na literatura científica sobre o tratamento odontopediátrico em pacientes com TEA, busca-se chegar a conclusões específicas acerca das melhores práticas para o manejo odontológico desses pacientes. O estudo se configura como uma revisão bibliográfica, na qual foi realizada uma análise crítica de literaturas publicadas em revistas científicas, artigos acadêmicos, teses e dissertações.

A abordagem adotada é qualitativa e descritiva, visando compreender os diversos fatores que afetam o atendimento odontológico de crianças com TEA. O estudo não se limita apenas aos aspectos clínicos do atendimento odontopediátrico, mas também considera as variáveis psicológicas, comportamentais e sensoriais que impactam diretamente a cooperação e o sucesso do tratamento. Ao adotar essa perspectiva multidimensional, o estudo pretende identificar tanto as barreiras enfrentadas pelos profissionais quanto às possíveis soluções tecnológicas e comportamentais.

A coleta de dados foi realizada por meio de uma busca sistemática em bases de dados acadêmicas renomadas, como PubMed, Scopus, Google Scholar e SciELO. Foram utilizadas palavras-chave como “Transtorno do Espectro Autista”, “odontopediatria”, “abordagem comportamental” e “manejo clínico” para filtrar os estudos mais relevantes. A busca foi limitada a publicações em inglês e português, abrangendo os últimos dez anos, a fim de garantir que o estudo refletisse as práticas e descobertas mais recentes no campo.

Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão para a seleção dos artigos. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados nos últimos dez anos, pesquisas que abordam tanto os aspectos clínicos quanto comportamentais do manejo odontológico de crianças com TEA, e estudos revisados por pares, garantindo a qualidade e validade científica. Os critérios de exclusão incluíram estudos que não focam especificamente em TEA ou em atendimento odontopediátrico, artigos publicados em revistas sem reconhecimento acadêmico e pesquisas baseadas exclusivamente em relatos de caso, sem dados empíricos.

Após a coleta, foi realizada uma análise crítica dos artigos selecionados, comparando resultados, métodos e propostas de tratamento. Os dados foram organizados em categorias temáticas, tais como barreiras comportamentais, uso de tecnologias no atendimento e técnicas de manejo comportamental. Esses temas foram analisados para fornecer uma visão integrada e rigorosa sobre as melhores práticas no tratamento odontopediátrico de pacientes com TEA, com ênfase na importância de estratégias comportamentais e tecnológicas para melhorar a cooperação e o sucesso dos tratamentos.

A metodologia adotada neste estudo busca oferecer uma revisão abrangente da literatura sobre o tema, destacando as abordagens que melhor promovem a saúde bucal e o bem-estar de crianças com TEA, além de propor práticas que podem ser implementadas pelos cirurgiões-dentistas no contexto clínico.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O tratamento odontológico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta desafios significativos que exigem uma abordagem especializada por parte dos cirurgiões-dentistas. Diversos estudos corroboram a ideia de que a formação acadêmica tradicional dos profissionais de odontologia frequentemente não inclui treinamento adequado para lidar com pacientes com necessidades especiais, como aqueles com TEA. Como resultado, muitos dentistas relatam sentir-se despreparados para prestar o atendimento apropriado, o que impacta diretamente a saúde bucal dessa população (Cagetti et al., 2015). A falta de capacitação adequada não apenas compromete o cuidado oferecido, mas também limita o acesso dos pacientes a tratamentos mais humanizados e eficazes, especialmente em regiões com menos recursos.

Os resultados das análises indicam que crianças com TEA possuem um risco aumentado de desenvolver cáries, bruxismo e gengivite devido à dificuldade em manter práticas de higiene bucal adequadas. Estudos brasileiros e internacionais mostram que essa dificuldade decorre tanto de limitações motoras quanto de uma resistência ao ato de escovar os dentes e ao ambiente odontológico, que pode ser percebido como ameaçador por essas crianças (Hasell et al., 2022). Devido a essa resistência, muitos pacientes com TEA necessitam de sedação ou anestesia geral para realizar tratamentos odontológicos, o que pode aumentar os custos e os riscos dos procedimentos, além de dificultar ainda mais o acesso ao tratamento regular.

Além das barreiras comportamentais, os resultados também destacam a importância da utilização de novas tecnologias no manejo desses pacientes. Ferramentas digitais, como aplicativos de preparação e materiais visuais, têm se mostrado eficazes para reduzir a ansiedade e melhorar a cooperação durante o tratamento odontológico (Fenning et al., 2020). Essas tecnologias permitem que os pacientes com TEA se familiarizem previamente com o ambiente e os procedimentos a serem realizados, o que tem potencial para transformar a experiência do tratamento tanto para o paciente quanto para o profissional.

Outro aspecto abordado nas análises é o papel fundamental dos responsáveis no cuidado diário da saúde bucal de crianças com TEA. Muitos estudos mostram que os problemas bucais enfrentados por esses pacientes poderiam ser atenuados com uma maior orientação dos pais ou cuidadores sobre a importância da higiene bucal e as melhores práticas para realizá-la em casa. A participação ativa dos responsáveis é crucial para que os tratamentos odontológicos realizados no consultório tenham um efeito prolongado e sejam bem-sucedidos a longo prazo (Stein Duker et al., 2019).

Em síntese, os resultados discutidos confirmam que o manejo eficaz de pacientes com TEA no contexto odontológico exige uma abordagem multifacetada. Não apenas é necessária a capacitação adequada dos profissionais, mas também a implementação de tecnologias que facilitem a adaptação do paciente ao tratamento e uma maior participação dos responsáveis no cuidado diário da saúde bucal. Essas estratégias integradas podem minimizar a necessidade de tratamentos invasivos e proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida desses pacientes, além de aumentar a adesão ao tratamento odontológico.

CONCLUSÃO

O presente estudo revela que o tratamento odontopediátrico de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) demanda uma abordagem especializada que leve em consideração as barreiras comportamentais, sensoriais e sociais enfrentadas por esses pacientes. A falta de capacitação adequada dos cirurgiões-dentistas para lidar com pacientes com necessidades especiais, como os com TEA, ainda é um desafio significativo. Essa lacuna na formação profissional impacta diretamente a qualidade do atendimento, limitando as opções de tratamento e comprometendo a saúde bucal desses pacientes. Portanto, é essencial que os currículos de odontologia incluam treinamentos específicos para o atendimento de pessoas com TEA, promovendo uma abordagem mais humanizada e adaptada às suas particularidades.

Além disso, a utilização de novas tecnologias e estratégias comportamentais tem se mostrado uma solução promissora para melhorar a cooperação dos pacientes com TEA durante os tratamentos odontológicos. Ferramentas digitais, como aplicativos de preparação e materiais visuais, ajudam a reduzir a ansiedade e a resistência ao tratamento, permitindo que o paciente se familiarize previamente com o ambiente e os procedimentos a serem realizados. Essas inovações, associadas a técnicas de manejo comportamental, como o uso de pedagogia visual e dessensibilização, podem reduzir a necessidade de intervenções invasivas, como a sedação ou a anestesia geral, facilitando o acesso ao tratamento odontológico regular.

Por fim, é fundamental que os responsáveis pelas crianças com TEA desempenhem um papel ativo no cuidado diário da saúde bucal, colaborando com os profissionais para garantir a continuidade e a eficácia dos tratamentos. A orientação dos pais e cuidadores sobre práticas adequadas de higiene bucal e o manejo de comportamentos de resistência em casa são elementos cruciais para o sucesso a longo prazo. Portanto, este estudo conclui que uma abordagem integrada, que envolva a capacitação dos profissionais, o uso de tecnologias apropriadas e o envolvimento dos responsáveis, é a chave para melhorar a saúde bucal e a qualidade de vida das crianças com TEA.

REFERÊNCIAS

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