REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202410290015
Mariana Dantas Mota1; Summer Santana Linhares2; Laís Teles Lima Machado3; Letícia Rocha Sobral4; Úrsula Maria Moreira Costa Burgos5; João Victor Lins Gomes6; Gabrielle dos Santos Moreira7; Isabella Motta Melo8; Laura Delle Vedove Levita9; Marcelo Mitidieri Martins10
RESUMO
Introdução: As doenças cardiovasculares representam um dos principais desafios de saúde global, causando um elevado número de mortes e impactando significativamente os sistemas de saúde, especialmente entre os idosos. A presença de placas calcificadas nas artérias está relacionada ao envelhecimento, com um aumento acentuado após os 50 anos. Nesse contexto, o Escore de Cálcio Coronariano (EC) é uma ferramenta não invasiva que avalia o risco cardiovascular em pacientes assintomáticos, medindo a quantidade de cálcio nas artérias coronárias, o que serve como um marcador da presença de placas ateroscleróticas. O EC é prognosticamente significativo, pois está associado a eventos cardiovasculares graves, como morte cardíaca e infarto do miocárdio não fatal, e fornece informações complementares aos escores de risco clínicos tradicionais, como o escore de Framingham. Metodologia: Estudo quantitativo, documental, descritivo e retrospectivo, realizado em Aracaju, Sergipe, Brasil, por meio da avaliação de 219 laudos de Escore de Cálcio, de uma unidade de serviço de imagem, no período de janeiro a dezembro de 2023. Resultados: Os resultados mostraram que a média do Escore de Cálcio (EC) foi de 113,97 para o grupo feminino e 340,78 para o masculino, indicando uma diferença estatisticamente significativa entre os gêneros (p < 0,001). Além disso, a análise revelou uma correlação positiva (r = 0,46) entre a idade dos pacientes e o escore de cálcio, com um valor p < 0,001. Os pacientes foram classificados em quatro categorias de calcificação, com a idade média aumentando conforme a severidade da calcificação arterial. Conclusão: O presente estudo evidenciou uma relação clara entre a idade e a presença de calcificação arterial coronariana, com o gênero masculino apresentando maior prevalência em comparação ao feminino. Além disso, observou-se que, à medida que a idade avança, a severidade da calcificação arterial também aumenta.
ABSTRACT
Introduction: Cardiovascular diseases represent one of the main global health challenges, causing a high number of deaths and significantly impacting health systems, especially among the elderly. The presence of calcified plaques in the arteries is related to aging, with a marked increase after the age of 50. In this context, the Coronary Calcium Score (CAS) is a noninvasive tool that assesses cardiovascular risk in asymptomatic patients by measuring the amount of calcium in the coronary arteries, which serves as a marker of the presence of atherosclerotic plaques. CAS is prognostically significant, as it is associated with serious cardiovascular events, such as cardiac death and nonfatal myocardial infarction, and provides complementary information to traditional clinical risk scores, such as the Framingham score. Methodology: Quantitative, documentary, descriptive, and retrospective study, carried out in Aracaju, Sergipe, Brazil, through the evaluation of 219 Calcium Score reports, from an imaging service unit, from January to December 2023. Results: The results showed that the mean Calcium Score (CS) was 113.97 for the female group and 340.78 for the male group, indicating a statistically significant difference between genders (p < 0.001). In addition, the analysis revealed a positive correlation (r = 0.46) between the age of the patients and the calcium score, with a p-value < 0.001. The patients were classified into four categories of calcification, with the mean age increasing according to the severity of arterial calcification. Conclusion: The present study evidenced a clear relationship between age and the presence of coronary artery calcification, with the male gender presenting a higher prevalence compared to the female gender. Furthermore, it has been observed that as age advances, the severity of arterial calcification also increases.
INTRODUÇÃO
As doenças cardiovasculares são um dos principais desafios de saúde global, causando um grande número de mortes e tendo um impacto econômico significativo nos sistemas de saúde. Isso é particularmente verdadeiro para indivíduos idosos, já que a existência de placas calcificadas está relacionada com o envelhecimento, acelerado principalmente após os 50 anos. Nesse contexto, o uso do escore de cálcio coronariano pode ser particularmente útil (JASINOWODOLINSKI E SZARF, 2007).
O Escore de Cálcio Coronariano (EC) é uma ferramenta não invasiva utilizada para avaliar o risco cardiovascular em pacientes assintomáticos. Ele mede a quantidade de cálcio nas artérias coronárias, que serve como um marcador da presença de placas ateroscleróticas. A quantificação do EC é realizada por meio de tomografia computadorizada (TC), que captura imagens axiais do coração sincronizadas com o eletrocardiograma (ECG). O protocolo de aquisição pode ser prospectivo ou retrospectivo, com doses de radiação geralmente baixas (AZEVEDO, ROCHITTE e LIMA, 2012).
O EC tem um valor prognóstico significativo, pois está associado à ocorrência de eventos cardiovasculares maiores, como morte cardíaca e infarto do miocárdio não fatal. Ele fornece informações adicionais aos escores de risco clínicos tradicionais, como o escore de Framingham, e pode ajudar a identificar pacientes de alto risco que podem se beneficiar de intervenções preventivas (JASINOWODOLINSKI E SZARF, 2007) .
Além disso, o EC tem o potencial de alterar a conduta clínica, aumentando a adesão ao tratamento de pacientes com dislipidemia e encorajando mudanças comportamentais saudáveis. As recomendações atuais sugerem que o EC é uma ferramenta apropriada para refinar a estratificação de risco em pacientes assintomáticos com risco intermediário pelo escore de Framingham (AZEVEDO, ROCHITTE e LIMA, 2012).
O presente trabalho visa observar a tendência dos valores do escore de cálcio coronariano realizados em pacientes ambulatoriais em uma unidade de servico de imagem de cardiologia em Aracaju-SE, correlacionando os achados com idade e sexo, na tentativa de identificar aqueles que estão em maior risco de eventos cardiovasculares futuros e desta forma, pode-se personalizar as estratégias de prevenção e tratamento da população mais vulnerável.
METODOLOGIA
Estudo quantitativo, documental, descritivo e retrospectivo, na cidade de Aracaju, Sergipe, Brasil, produzido por meio da avaliação de laudos de exames de imagem (angiotomografia e escore de cálcio), realizados em pacientes ambulatoriais em uma unidade de serviço de imagem em cardiologia em Aracaju-SE, no período de janeiro a dezembro de 2023.
A amostra foi composta por 219 exames de escore de cálcio por meio da avaliação de laudos de exames de imagem. Foram incluídos os exames de pacientes avaliados no período supracitado e foram excluídos exames em duplicidade, exames de outras áreas do corpo e fora do período elencado para a pesquisa.
A análise estatística realizada neste estudo foi baseada em métodos estatísticos, incluindo medidas descritivas e testes de hipóteses. As medidas descritivas tal como média, mediana, desvio padrão, intervalo interquartil, frequência absoluta e percentuais, foram utilizadas para descrever as características das variáveis e fornecer informações resumidas sobre os dados coletados. O teste qui-quadrado foi utilizado para investigar a associação entre diferentes variáveis categóricas. Esse teste permitiu avaliar se as frequências observadas diferiam das frequências esperadas, indicando possíveis associações estatisticamente significativas entre as variáveis (TURHAN, 2020). As múltiplas comparações envolvendo proporções foram avaliados por meio do teste Z com correção de Bonferroni (BARNETT et al., 2022). O teste de Shapiro-Wilk é um teste estatístico utilizado para verificar se os dados seguem uma distribuição normal (SOUZA et al., 2023). Neste estudo, não foi observado normalidade nos dados. Sendo assim, os testes de Wilcoxon-Mann-Whitney, de Kruskal-Wallis e Dunn foram empregados para comparar as medianas de amostras independentes em situações em que os dados não atendiam aos pressupostos da distribuição normal e da homogeneidade de variâncias (OTI; OLUSOLA; ESEMOKUMO, 2021) (JOHNSON, 2022) (BARNETT et al., 2022). A correlação de Spearman é uma medida estatística que avalia a força e a direção da relação entre duas variáveis no mínimo ordinais (MAY; LOONEY, 2020). O coeficiente de correlação varia de -1 a 1, onde -1 indica uma correlação negativa perfeita, 1 indica uma correlação positiva perfeita e 0 indica ausência de correlação. Esta ainda pode ser interpretada como pequena (|R|<0,4), média (0,4<|R|<0,7) e grande (|R|>0,7). No presente estudo, todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o ambiente de programação R (versão 4.3.2) (R CORE TEAM, 2023) e o nível de significância adotado foi de 5%.
RESULTADOS
A figura 1 apresenta a análise do escore de cálcio (EC) dos pacientes divididos por gênero. No grupo feminino, composto por 121 pacientes, a média do EC foi de 113,97 com um desvio padrão de 349,40. A mediana para este grupo foi de 0,00, com um intervalo interquartil de 0,00 a 33,50. Já no grupo masculino, que incluiu 98 pacientes, a média do EC foi significativamente maior, registrada em 340,78 com um desvio padrão de 758,56. A mediana para os homens foi de 47,50, com um intervalo interquartil de 0,00 a 329,18. A diferença entre os grupos feminino e masculino foi avaliada utilizando o teste de soma de postos de Wilcoxon, resultando em um valor p menor que 0,001. Este resultado indica que há uma diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos em relação ao escore de cálcio.
Figura 1: Análise do Escore de Cálcio (EC) por Gênero.
A Figura 2 apresenta a análise da idade dos pacientes classificados de acordo com o escore de cálcio (EC) classificado. Os pacientes foram agrupados em quatro categorias: sem calcificação (N = 105), calcificação leve (N = 56), calcificação moderada (N = 20) e calcificação importante (N = 38). Para o grupo sem calcificação, a média de idade foi de 55,22 anos com um desvio padrão de 12,78, enquanto a mediana foi de 55,00 anos com um intervalo interquartil de 46,00 a 63,00. No grupo com calcificação leve, a média de idade foi maior, atingindo 63,45 anos com um desvio padrão de 9,60 e uma mediana de 63,00 anos (intervalo interquartil de 57,00 a 71,00). Os grupos com calcificação moderada e importante apresentaram médias de idade de 67,35 e 67,82 anos, respectivamente, com desvios padrão de 8,82 e 9,03. As medianas nesses grupos foram de 67,50 anos (intervalo interquartil de 62,75 a 72,50) para a calcificação moderada e de 68,00 anos (intervalo interquartil de 62,00 a 73,00) para a calcificação importante. A análise estatística foi realizada utilizando o teste de Kruskal-Wallis, que resultou em um valor p menor que 0,001. Este resultado indica que existem diferenças estatisticamente significativas na idade entre os diferentes grupos de classificação do escore de cálcio. Assim podemos observar que a idade média dos pacientes sem calcificação é significativamente menor do que a dos pacientes com qualquer nível de calcificação. Em outras palavras, pacientes com qualquer grau de calcificação (leve, moderada ou importante) tendem a ser mais velhos em comparação com aqueles sem calcificação, evidenciando uma associação entre a idade e o aumento do escore de cálcio.
Figura 2: Comparação da Idade entre os níveis de Escore de Cálcio (EC) classificado.
A figura 3 demonstra uma correlação de Spearman de 0,46 entre o escore de cálcio (EC) e a idade, com um valor p <0,001. Este resultado indica uma correlação positiva moderada entre a idade dos pacientes e o escore de cálcio. Em termos práticos, isso significa que, conforme a idade dos pacientes aumenta, tende-se a observar um aumento no escore de cálcio.
Figura 3: Correlação de Spearman entre Escore de Cálcio (EC) e Idade dos Pacientes
DISCUSSÃO
Os resultados apresentados neste estudo evidenciam uma correlação evidente entre a idade dos indivíduos e a ocorrência de calcificação arterial coronariana, conforme revelado pelos exames de escore de cálcio (EC). Esses achados indicam que a calcificação pode estar diretamente associada ao processo de envelhecimento e, potencialmente, a fatores de risco cardiovasculares, sugerindo a necessidade de monitoramento contínuo dos pacientes à medida que envelhecem.
Em consonância com essas descobertas, o estudo de Yared et al. (2013) avaliou 22 pacientes quanto ao diâmetro do lúmen arterial, carga de placa arterial e porcentagem de área de estenose, observando-se uma idade média de 60 anos e uma deterioração progressiva do escore de cálcio calculado com o aumento da idade (Yared et al., 2013).
Essa análise destaca a relevância não apenas da idade do paciente na avaliação de risco, mas também a necessidade de estratégias preventivas diferenciadas conforme a faixa etária avança.
No que diz respeito ao gênero dos participantes, o grupo masculino apresentou um EC de 340,78, quase três vezes maior que o grupo feminino (com valores de 113,7), apesar de ser um grupo menor. Isso demonstra a grande interferência do gênero no que se refere ao comprometimento arterial, o que apesar de poder relacionar-se com fatores genéticos e familiares, mais fortemente se relaciona a hábitos de vida e fatores sociais.
Biavati et al. (2024) conduziu uma pesquisa para avaliar o escore de cálcio em pacientes assintomáticos como um meio de estimar o risco desses indivíduos de desenvolver eventos cardiovasculares maiores, apesar de apresentarem dor torácica estável. Foram analisados 1749 adultos, dos quais 992 eram mulheres, demonstrando a predominância desse gênero na pesquisa e apresentavam uma média de idade de 60 anos (Biavati et al., 2024).
Rajendran et al. (2023), fez uma revisão integrativa onde observou que diversos são os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, contudo, ao tratar-se do sexo feminino, a quantidade de fatores que podem influenciar no desenvolvimento de doenças cardiovasculares aumenta, uma vez que são inclusas variáveis como idade da menarca e menopausa, síndrome dos ovários policísticos e condições de saúde predominantemente femininas, como doenças reumatológicas e autoimune que influenciam o risco cardiovascular ao longo da vida (Rajendran et al., 2023).
Apesar do mencionado anteriormente, ainda assim, há um maior número de homens com doenças cardiovasculares nas idades pesquisadas, provavelmente devido à associação com outros fatores de risco cardiovasculares, como diabetes e hipertensão.
CONCLUSÃO
A análise dos dados obtidos a partir desta pesquisa tornou possível observar a relação clara que há entre as diferenças de idade e presença de calcificação arterial coronariana, assim como as diferenças significativas relacionadas ao gênero masculino como tendo maior prevalência deste tipo de condição do que quando comparado com indivíduos do gênero feminino.
Assim, observou-se que, com o avanço da idade, a severidade da calcificação arterial aumenta também e isso pode ser evidenciado ao notar que os resultados desta pesquisa trouxeram um maior escore de cálcio e da categoria de gravidade desses indivíduos de forma a ser gradativamente proporcional ao aumento da sua idade.
Portanto, isso sugere um monitoramento mais rigoroso aos pacientes conforme estes apresentam um avanço na idade, principalmente tratando-se de indivíduos do sexo masculino uma vez que notou-se que este grupo possui um risco grande quando comparado às mulheres. Isso indica que os fatores de risco para a aterosclerose são tanto influenciados pela genética, como também moldados por hábitos de vida e aspectos sociais.
LIMITAÇÕES
As limitações do estudo incluem o tamanho relativamente pequeno da amostra, composta por 219 laudos, o que pode restringir a generalização dos resultados para populações mais amplas. Além disso, pouco se conhece sobre o histórico dos pacientes, como níveis de colesterol e pressão arterial, uma vez que o acesso foi apenas a informações constantes nos laudos, o que poderiam influenciar nos resultados. Por fim, os resultados são específicos para a população de Aracaju, o que pode limitar sua aplicabilidade em outras regiões.
REFERÊNCIAS
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1ORCID: https://orcid.org/0009-0007-4742-7289. E-mail: mariana.dmota@souunit.com.br
2ORCID: https://orcid.org/0009-0005-9872-2021. E-mail: summerlinhares@hotmail.com
3ORCID: https://orcid.org/0009-0002-6503-1740. E-mail: lais.teles@souunit.com.br
4ORCID: https://orcid.org/0009-0008-8894-9208. E-mail: Leticia.rocha.sobral15@gmail.com
5ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7234-4046. E-mail: ursulacostab@gmail.com
6ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8455-100X. Email: joao.vlins@souunit.com.br
7ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5721-6898. Email: gabrielle.s.moreira@hotmail.com
8ORCID: https://orcid.org/0009-0005-9909-4178. Email: Isabella.motta@souunit.com.br
9ORCID: https://orcid.org/0009-0001-6033-3806. Email: lauralevita1@gmail.com
10ORCID: https://orcid.org/0009-0003-9752-5291. Email: marcelo.mitidieri@souunit.com.br