USO DA TECNOLOGIA NO CUIDADO CENTRADO AO PACIENTE: OXIGENOTERAPIA HIPERBARICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

USE OF TECHNOLOGY IN PATIENT-CENTERED CARE: HYPERBARIC OXYGEN THERAPY IN WOUND TREATMENT

USO DE TECNOLOGÍA EN ATENCIÓN CENTRADA EN EL PACIENTE: TERAPIA DE OXÍGENO HIPERBÁRICO EN EL TRATAMIENTO DE HERIDAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410282015


Brenda Tanielle Dutra Barros1
Paulo Henrique Ataíde Pereira2
Renata Ferreira Gomes de Oliveira3
Rômulo Leno Miranda Barros4
Daniel Tapajós de Freitas5
Edilson Cardoso Júnior6
Joelma Sousa de Araujo Nogueira7
Ribamar Junior de Souza Jardim8
Rogério Oliveira Bailão9
Maria Rita Fonseca Dias10
Tatiane de Souza Vasconcelos11
Josiane de Jesus da Silva Nascimento12
Alinne Crhistiane Oliveira Leite13


Resumo

Introdução: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) tem surgido como uma opção terapêutica promissora para uma variedade de condições médicas, incluindo lesões crônicas e doenças inflamatórias. Objetivo: evidenciar os efeitos benéficos da oxigenoterapia hiperbárica e seu uso para no tratamento de feridas. Metodologia: O estudo consiste em um artigo de revisão sistemática de literatura com metanálise. Foram realizadas as buscas em bases de dados disponíveis na internet no mês de agosto de 2024, incluindo as seguintes: biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed). A análise dos resultados foi realizada pela metodologia de Bardin. Resultados e discussão: Após nova análise, excluindo textos incompletos, trabalhos de conclusão de curso e duplicatas, restaram apenas 12 estudos foram considerados aptos à análise. De acordo com os dados levantados, a partir dos artigos selecionados, os efeitos benéficos da oxigenoterapia hiperbárica e seu uso para no tratamento de feridas e as dificuldades encontradas durante o processo de tratamento. Considerações finais: É importante salientar a necessidade do conhecimento e atualização para o tratamento adequado dos pacientes com feridas, visto que, são lesões que se não bem conduzidas, podem desencadear traumas físicos, psicológicos e sociais para o paciente, além da relevante taxa de mortalidade, por isso, esse estudo procurou descrever as vantagens do uso da oxigenoterapia hiperbárica nesta população.

Palavras-chave: Cuidados com a pele; Oxigenoterapia hiperbárica; Feridas; Tratamento; Tecnologia de saúde.

Abstract

Introduction: Hyperbaric oxygen therapy (HBOT) has emerged as a promising therapeutic option for a variety of medical conditions, including chronic injuries and inflammatory diseases. Objective: To highlight the beneficial effects of hyperbaric oxygen therapy and its use in the treatment of wounds. Methodology: The study consists of a systematic literature review article with meta-analysis. Searches were carried out in databases available on the internet in August 2024, including the following: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (BVS) and US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed). The analysis of the results was performed using the Bardin methodology. Results and discussion: After a new analysis, excluding incomplete texts, course completion papers and duplicates, only 12 studies remained and were considered suitable for analysis. According to the data collected from the selected articles, the beneficial effects of hyperbaric oxygen therapy and its use in the treatment of wounds and the difficulties encountered during the treatment process. Final considerations: It is important to emphasize the need for knowledge and updating for the adequate treatment of patients with wounds, since these are injuries that, if not well managed, can trigger physical, psychological and social trauma for the patient, in addition to the relevant mortality rate. Therefore, this study sought to describe the advantages of using hyperbaric oxygen therapy in this population.

Keywords: Skin care; Hyperbaric oxygen therapy; Wounds; Treatment; Health technology.

Resumen

Introducción: La oxigenoterapia hiperbárica (TOHB) ha surgido como una opción terapéutica prometedora para una variedad de afecciones médicas, incluidas lesiones crónicas y enfermedades inflamatorias. Objetivo: resaltar los efectos beneficiosos de la oxigenoterapia hiperbárica y su uso en el tratamiento de heridas. Metodología: El estudio consta de un artículo de revisión sistemática de la literatura con metanálisis. Las búsquedas se realizaron en bases de datos disponibles en Internet en agosto de 2024, incluidas las siguientes: biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (VHL) y US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed). El análisis de los resultados se realizó mediante la metodología de Bardin. Resultados y discusión: Después de un nuevo análisis, excluyendo textos incompletos, trabajos de finalización de curso y duplicados, sólo quedaron 12 estudios que fueron considerados aptos para el análisis. Según los datos recogidos, de los artículos seleccionados, se destacan los efectos beneficiosos de la oxigenoterapia hiperbárica y su uso en el tratamiento de heridas y las dificultades encontradas durante el proceso de tratamiento. Consideraciones finales: Es importante resaltar la necesidad de conocimiento y actualización para el tratamiento adecuado de los pacientes con heridas, ya que son lesiones que, de no ser bien manejadas, pueden desencadenar traumas físicos, psicológicos y sociales en el paciente, además de la tasa de mortalidad relevante, por lo que este estudio buscó describir las ventajas del uso de la oxigenoterapia hiperbárica en esta población.

Palabras clave: Protección de la piel; Terapia de oxígeno hiperbárico; Heridas; Tratamiento; Tecnología sanitaria.

1 Introdução

A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) surgiu em 1622, com o médico britânico Nathaniel Henshaw, o qual colocava os pacientes em um recipiente com ar pressurizado para fins medicinais, entretanto, foi a partir do século XIX que a OHB começou a ganhar mais visibilidade ao redor do mundo graças a Junod e Pravaz, que utilizavam essa terapia para o tratamento de diversas doenças. No Brasil, entretanto, a OHB só começou a ser utilizada a partir da década de 30, mas o seu uso era restrito para o tratamento de casos de doença descompressiva (DD), que acometia mergulhadores¹.

A Undersea and Hyperbaric Medical Society reconhece 14 indicações médicas válidas para OHB: úlcera do pé diabético, lesão de tecido por radiação, cistite, osteomielite crônica refratária, condições de isquemia aguda (incluindo lesões por esmagamento, trombose arterial e reperfusão e retalhos cirúrgicos miocutâneos comprometidos), envenenamento agudo por monóxido de carbono, graves infecções dos tecidos moles (incluindo gangrena gasosa e fasceíte necrotizante), embolia gasosa, perda auditiva neurossensorial idiopática súbita, oclusão aguda da artéria central da retina, acidentes de mergulho (doença aguda descompressiva e barotrauma pulmonar), anemia grave, zigomicoses refratárias e queimaduras¹.

Atualmente, são disponibilizadas, no mercado, diversas coberturas para o tratamento de lesões, como alginatos, hidrofibras, carvão ativado, papaína, filmes, pomadas e etc. Porém, ainda se observa que, dependendo do tipo ou estágio da lesão e dos fatores intrínsecos e extrínsecos do processo de cicatrização, há uma longa demanda de tempo para a cicatrização da lesão³. O tratamento de feridas, muitas vezes, constitui um desafio, pois, mesmo cuidadas adequadamente algumas tais como: úlceras venosas e arteriais, pé diabético, queimaduras e lesões por radiação não conseguem cicatrizar. Portanto, a terapia com oxigênio hiperbárico (OHB) pode representar um complemento para o tratamento de “feridas complexa².

Nos últimos anos, a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) tem surgido como uma opção terapêutica promissora para uma variedade de condições médicas, incluindo lesões crônicas e doenças inflamatórias. A OHB envolve a administração de oxigênio puro em um ambiente de pressão superior à atmosférica, o que promove a angiogênese, reduz a inflamação e melhora a cicatrização dos tecidos. A aplicação dessa terapia no tratamento do pioderma gangrenoso é uma área de crescente interesse, com evidências iniciais sugerindo que a OHB pode contribuir significativamente para a cicatrização das úlceras e a melhora dos sintomas clínicos³.

O uso de OHB para cicatrização de feridas é bem conhecido. A OHB é realizada em uma câmara hiperbárica fechada com 100% de oxigênio em 2 a 3 atmosferas. A OHB melhora a hipóxia local das feridas, aumentando a quantidade de oxigênio dissolvido no sangue.² A OHB tem alguns efeitos bactericidas, inibe a vasoconstrição e melhora a angiogênese. Essas ações podem melhorar a cicatrização de feridas e a regeneração de tecidos. Em geral, a duração de um único tratamento varia de 45 a 120 minutos em 2 a 3 atmosferas. Embora alguns efeitos adversos possam ocorrer com a OHB, como miopia reversível, claustrofobia e problemas de equalização devido a diferenças de pressão em um ou ambos os ouvidos, a maioria é reversível ou autolimitada .

As feridas ou lesões de pele ocorrem no momento em que há descontinuidade do tecido epitelial e podem ser causadas por agentes físicos, químicos, biológicos; são classificadas como superficial ou profunda, aguda ou crônicas. Para ocorrer à cicatrização, ou seja, a curas dessas feridas exigem etapas fisiológicas a serem cumpridas, a primeira delas é a fase inflamatória que ocorre logo após a lesão formando uma cascata de coagulação e ativa o sistema de defesa contra microrganismos, os sinais da inflamação são aumento de temperatura, hiperemia, dor, edema⁵. A segunda fase é a proliferativa que atua na regeneração dos tecidos devido à ação dos fibroblastos que entram na ferida em grande quantidade sintetizando o colágeno e isso faz com que haja aproximação dos capilares e contração da ferida. A terceira fase é a de remodelação onde o tecido é totalmente coberto por tecido epitelial, ganha resistência, fica mais próximo do que era antes.

Alguns fatores podem dificultar a cicatrização como: diabetes melitus, exposição à radiação, idade, nutrição, uso de medicamentos⁴. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo de evidenciar os efeitos benéficos da oxigenoterapia hiperbárica e seu uso para no tratamento de feridas.

2 Metodologia

O presente estudo consiste em um artigo de revisão sistemática de literatura com metanálise, realizado de forma descritiva. Para a análise e seleção dos artigos a serem incluídos na revisão, os títulos dos artigos foram inicialmente avaliados com base na estratégia de busca de bases de dados eletrônicos, com uma avaliação subsequente dos resumos de estudos que contemplaram o assunto⁶.

Os artigos considerados pertinentes foram lidos na íntegra, a fim de excluir os artigos fora do tópico ou com algum design fora dos critérios estabelecidos de inclusão. Após a escolha dos artigos, as seguintes informações foram extraídas de cada artigo: autor, ano de publicação, número de pacientes submetidos à pesquisa, tempo de seguimento, metodologia aplicada e resultados⁷.

Na elaboração da questão de pesquisa foi utilizado a estratégia PICo (P: População; I: Interesse; Co: Contexto), sendo elaborada a seguinte questão norteadora: quais os principais efeitos benéficos da oxigenoterapia hiperbárica e seu uso para no tratamento de feridas?

Em seguida, foram realizadas as buscas em bases de dados disponíveis na internet no mês de outubro de 2024, incluindo as seguintes: biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), a fim de obter os estudos suficientes para a coleta de dados e análise. A escolha das bases foi orientada de acordo com a indexação de estudos sobre temas relacionados à enfermagem.

As buscas foram realizadas a partir dos seguintes descritores: Cuidados com a pele; Oxigenoterapia hiperbárica; Feridas; Tratamento; Tecnologia de saúde. Utilizando o operador booleano “AND”.

Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados entre 2019 e 2023, em português ou inglês, disponíveis gratuitamente em bases de dado na internet e possuindo no título ou no resumo pelo menos um dos descritores utilizados nos critérios de busca.

Como critérios de exclusão, foram definidos os seguintes: textos incompletos; trabalhos de conclusão de curso, como monografias, relatórios e dissertações; e estudos que deixaram de atender a qualquer um dos critérios de inclusão.

A análise descritiva e qualitativa foi o método escolhido para a interpretação dos resultados. A coleta de dados foi feita a partir da leitura de todos os estudos selecionados, sendo considerados os pontos de interesse para a análise e síntese, como os objetivos e os resultados de cada estudo.

A análise dos resultados foi realizada pela metodologia de Bardin. No que diz respeito à metodologia de Bardin, tal método se se resume a um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição e indicadores que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção e recepção de mensagens⁸.

Este estudo respeitou os direitos autorais dos autores consultados, utilizando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para citações e referências. Desta forma, o presente estudo ofereceu riscos mínimos, porém, vale destacar o risco de análise indevida do material, infidelidade dos resultados encontrados e plágio, porém o pesquisador deste estudo, realizou uma análise fiel dos resultados encontrados dos textos que foram selecionados nas bases de dados e respeitar as normas NBR 10520:20024 e NBR 6023:20025, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Lei nº 9.610/98 (Lei do Direito Autoral-LDA) para posteriormente exteriorizar um resultado fidedigno para a comunidade científica da área da saúde.

Por trata-se de uma pesquisa sem abordagem a seres humanos e sem instituições coparticipantes, para este estudo não foi necessária a submissão do projeto ao Comitê de Ética, nem de aprovação de instituições e/ou pessoas para a sua realização. Também foram desenvolvidas discussões a partir de estudos disponíveis na literatura correlata.

3 Resultados

A seleção dos estudos aptos à análise foi feita por meio de algumas etapas, iniciando com a identificação dos títulos nas bases de dados, triagem, critérios de elegibilidade e inclusão. Inicialmente, foram identificados 116 títulos relacionados ao tema nas três bases de dado pesquisadas. Entre esses, 53 foram eliminados pelo ano de publicação e por não responderem à questão norteadora. Após nova análise, excluindo textos incompletos e duplicatas, restaram 22 estudos. Por fim, após a análise de cada texto, apenas 12 estudos foram considerados aptos à análise.

Na base SciELO, foram obtidos 5 estudos, correspondendo a 42% do total. Os demais foram localizados na BVS 4 (34%) e na 3 PubMed (24%). Todos os estudos selecionados foram publicados em língua portuguesa.

Os artigos selecionados para coleta de dados encontram-se identificados no quadro 1, onde se observa que os artigos selecionados são bastante atualizados, já que foram publicados nos últimos cinco anos.

Quadro 1 – Distribuição dos artigos incluídos no estudo de acordo com os autores, ano, título de publicação, objetivo do estudo e resultados

  AUTORES/ANO  TITULO  OBJETIVO  RESULTADO  
Almeida, F. A. J., et al. (2023).Eficácia da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento de pioderma gangrenosoExplorar a eficácia da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento do pioderma gangrenoso.Oxigenoterapia hiperbárica consiste na inalação de 100 de oxigênio enquanto o paciente está no interior de uma câmara hiperbárica a uma pressão mais alta do que a atmosférica, favorecendo o processo de cicatrização do tecido danificado. Esta terapia demonstrou tratar efetivamente as úlceras de PG e reduzir a dor associada à PG.
Cabral, A. D. et al (2022)Terapias inovadoras para reparo tecidual em pessoas com pé diabético                                                                                                                                                           Identificar as terapias inovadoras para reparo tecidual em pessoas com pé diabético.Diversas terapias podem ser utilizadas para tratamento do pé diabético em associação com o tratamento padrão, coadjuvado as chances de cicatrização total, menor risco de amputações, melhora da marcha e qualidade de vida das pessoas com diabetes mellitus e úlceras nos pés.                                                                                                                                                        
Lima, I. G. S. (2022)Os benefícios da oxigenoterapia hiperbárica em feridasConhecer os benefícios do OHB no auxílio da evolução das feridasDespertou-se interesse por este tema devido à preocupação e vontade de entender como auxiliar e ter conhecimento sobre métodos, procedimentos terapêuticos que possam acelerar a cicatrização e consequentemente minimizar o sofrimento daquele paciente.
Barbosa, P. R. A. et al., (2020)Oxigenoterapia hiperbárica no processo de cicatrização de feridasConhecer as publicações científicas disponíveis nas plataformas on-line sobre o tratamento de feridas por meio da oxigenoterapia hiperbárica (OHB).Há necessidade de mais estudos, principalmente, os que possam descrever protocolos clínicos do uso da oxigenoterapia hiperbárica no intuito de prover suporte teórico-prático atualizado ao profissional em campo de atuação.
Capó X, et al. (2023)A Oxigenoterapia Hiperbárica Reduz o Estresse Oxidativo e a Inflamação, e Aumenta os Fatores de Crescimento Favorecendo o Processo de Cicatrização de Feridas DiabéticasAnalisar os efeitos da OHB nos biomarcadores oxidativos e inflamatórios plasmáticos e fatores de crescimento em pacientes com feridas diabéticas crônicas.A HBOT reduziu mediadores oxidativos e pró-inflamatórios e pode participar da ativação da cicatrização, angiogênese e regulação do tônus ​​vascular aumentando a liberação de fatores de crescimento.
Brito, R. M.; Gagliani, L. H. (2019).Oxigenoterapia hiperbárica: suas indicações e Contraindicações no controle das infecçõesAvaliar as indicações e contraindicações da oxigenoterapia hiperbárica no controle das infecçõesDevido ao pouco número de pacientes e a necessidade de uma melhora nos métodos de pesquisa existentes, o uso da medicina hiperbárica como adjuvante nos tratamentos de diversas patologias existentes ainda não é efetivo.  
Pasek, J.; et al., (2022)Terapia de oxigênio hiperbárico local no tratamento de úlceras do pé diabéticoAvaliar a eficácia do tratamento de úlceras do pé diabético com oxigenoterapia hiperbárica local por meio de uma avaliação planimétrica do processo de cicatrização das úlceras e avaliações da intensidade da dor.O uso de oxigenoterapia hiperbárica local em pacientes com úlcera de pé diabético reduz a área de superfície das feridas tratadas, avaliada na avaliação planimétrica objetiva, e reduz a dor percebida pelos pacientes.
Queiroz, G. N. et al., (2023)O papel da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento do Pé Diabético: uma revisão narrativaAmpliar os conhecimentos médicos acerca da OHB, para que a sua prescrição na prática não seja algo tão distante da realidade no consultório.Até o presente momento, já são descritos na literatura diversos efeitos da OHB no organismo humano, estes variam desde propriedades antimicrobianas, angiogênicas e cicatriciais até efeitos aditivos ou sinérgicos com certos antimicrobianos, contribuindo para melhores resultados terapêuticos.
de Souza, L. H. V. et al., (2022)Efeitos da oxigenoterapia hiperbárica na regeneração tecidualRevelam acerca da utilidade da OHB no que tange à regeneração tecidual.A Oxigenoterapia Hiperbárica corresponde em uma categoria preservada resultando contra indicações minguadas. Os efeitos colaterais da Oxigenoterapia hiperbárica são respectivos à variação da pressão e/ ou toxicidade do oxigênio
Tikami, K. F. et al., (2020)Perfil dos pacientes com gangrena de Fournier utilizando a oxigenoterapia hiperbárica como tratamento adjuvanteAvaliar os resultados obtidos da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) como tratamento adjuvante na Gan-grena de Fournier (GF)Os resultados deste estudo demostraram que o efeito da OHB como tratamento adjuvante oferece vantagem no tratamento da GF, resultando em considerável alta médica dos pacientes e baixa mortalidade.
Albuquerque, S. M. de L.; et al. (2023)Oxigenoterapia hiperbárica no tratamento da osteomieliteEvidenciar a eficácia da oxigenação hiperbárica.A terapia por oxigênio hiperbárico é um tratamento efetivo para pacientes com feridas crônicas, auxiliando e acelerando o processo de cicatrização
Noal, H. C. (2023)Custo-efetividade da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento do pé diabéticoValiar o custo-efetividade da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) como adjuvante no tratamento da úlcera do pé diabético (UPD) comparada ao tratamento com curativo convencional isolado na perspectiva do sistema público de saúde.OHB é uma alternativa adjuvante efetiva para o tratamento do pé diabético quando comparada ao curativo convencional, mas não se mostrou custo-efetiva. Um maior investimento governamental em ações que promovessem a prevenção de doenças crônicas como o Diabetes Mellitus (DM), a redução de seus impactos ou as complicações reverteria em maior qualidade de vida ao usuário e em termos de custos.

Fonte: pesquisa dos autores na literatura, 2024.

4 Discussão dos resultados

De acordo com os dados levantados, a partir dos artigos selecionados, evidenciamos sobre os efeitos benéficos da oxigenoterapia hiperbárica e seu uso para no tratamento de feridas e as dificuldades encontradas durante o processo de tratamento.

A OHB é um tratamento adjuvante, que é utilizado em associação com antibioticoterapia, intervenções cirúrgicas e suporte nutricional quando necessário. A terapia é realizada em sessões, sendo variável a sua duração, intervalos, nível de pressão e número de aplicações, devendo ser prescrita por um médico⁹.

No estudo de Casagrande et al., (2021), descreve que a OHB é comumente utilizada de forma adjuvante, ou seja, como um complemento do tratamento primário. Esta terapia é comumente utilizada no tratamento de diversas patologias, como por exemplo, lesão de tecido por radiação e esmagamento, osteomielite crônica, embolia gasosa, embolia traumática pelo ar, gangrena gasosa, queimaduras térmicas ou elétricas, doenças descompressivas, refratária e isquemia aguda, como também, para o pé diabético, entre outras⁵ ¹⁰.

A OHB tem se demonstrado eficaz no tratamento de feridas, mormente aquelas causadas por queimaduras, esmagamentos e lesões crônicas como as causadas pelo diabetes. Nessa lógica, foi observado que a terapia supracitada foi capaz de reduzir a inflamação e incentivar a angiogênese, visto que, a partir da formação de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, moléculas que são responsáveis por induzir a formação de citocinas e hormônios, houve mudanças nos níveis de heme oxigenase-1, fator-1 indutor de hipóxia, proteínas de choque térmico e integrinas, situação que acarretou na redução do edema local e a síntese do fator de crescimento endotelial, ocorrendo, portanto, a neovascularização¹¹.

Segundo Smolle et al., (2021) e Oley et al., (2021) a oxigenoterapia hiperbárica tem um papel importante na redução da infecção que se instala nas feridas em pacientes a aplicação clínica se dá pelo fato de que ela redistribui o fluxo sanguíneo causando vasoconstrição nas regiões com aumento da perfusão e vasodilatação nas regiões hipóxicas, dessa maneira, ocorre a regulação positiva de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento, bem como a mobilização de células-tronco. Como os microrganismos são incapazes de compensar os altos níveis de oxigênio, a OHB exerce uma ação antibacteriana inespecífica¹².

Em suma, os processos de cicatrização, por vezes, são retardados por falta de suporte celular, molecular e bioquímico e por parte do indivíduo, com problemas fisiopatológicos como a diabetes, as doenças vasculares e etc. Portanto, o que a OHB visa ofertar é o suporte necessário para que o próprio corpo possa cumprir sua cascata de cicatrização, cabendo ao enfermeiro associar esse tratamento com coberturas que estimulem a formação tecidual necessária, e ao médico verificar a necessidade de antibioticoterapia necessária para profilaxia, prevenção ao tratamento de infecções relacionadas ao leito da ferida¹³.

Durante uma sessão de Oxigenoterapia Hiperbárica ocorre um aumento de dez a vinte vezes na quantidade de oxigênio dissolvido nos tecidos. É extremamente benéfico em patologias nas quais a falta de oxigênio tecidual é o problema principal, como por exemplo, locais onde existe comprometimento vascular em determinada região, como úlceras e feridas infectadas¹⁴.

Entretanto, de acordo com o estudo publicado por Rutger e seus colaboradores (2019), não foram encontradas evidências suficientes para se afirmar que a OHB é eficaz na promoção da cicatrização das úlceras causadas pelas feridas e nem tampouco que é capaz de reduzir a necessidade de amputação do membro acometido¹⁵.

Shen.CM et al., (2020) reafirmam que oxigênio hiperbárico melhora a oferta tecidual de oxigênio contribuindo para a redução da infecção e otimizando o processo de cicatrização, trazendo benefícios para esses pacientes⁹.

Tawfeik, et al., (2021) referem que a OHB pode estimular a cicatrização de feridas em queimados porque as enzimas que promovem a morte bacteriana, síntese de colágeno, angiogênese e reepitelização requerem um nível de oxigênio plasmático de > 25 mmHg no tecido da ferida, porém relatam a necessidade de novos estudos prospectivos para definir o papel da OHB em queimaduras extensas¹⁶. Já Özdemir et al., (2023) trazem como resultado do estudo um menor tempo de internação devido a aceleração na epitelização, maior grau de satisfação e menor custo de tratamento¹⁷.

Estudos relatam inúmeros benefícios quando utilizado a terapia, dentre eles a redução do edema, proliferação de fibroblastos, melhora da hipoxia tecidual, angiogênese, aumento da perfusão, queda na regulação das citocinas inflamatórias e produção de colágeno¹⁸. De acordo com Barbosa et al. (2020), durante as sessões de OHB, após receberem altas taxas de oxigênio, os tecidos sofrem um processo de hipóxia pós OHB, o que acaba por estimular a neovascularização a partir do aumento de células como VEGF e TGF-β, células relacionadas ao fator de crescimento vascular, fato este que provoca a formação de novos capilares. Outro fator destacado pelo autor se refere ao aumento da matriz extracelular que é ocasionada pela OHB e provoca o aumento de células do fator de crescimento de foroblastos (FGF), favorecendo a proliferação e migração de fibroblastos e aumento na produção de colágeno²². Estes processos acabam proporcionam a chegada de concentrações adequadas de oxigênio em tecidos pouco vascularizados, fato este que favorece o processo de cicatrização das feridas.

No caso relatado por De Sousa Magalhães (2021), a oxigenoterapia hiperbárica foi fundamental para resolver um PG progressivo, complicado e refratário. O paciente passou por 60 sessões de oxigenoterapia hiperbárica usando uma pressão de 2,6 ATA, de acordo com as evidências da literatura. A cicatrização da ferida foi alcançada rapidamente, sem complicações e sem sinais de recorrência durante o período de acompanhamento de 6 meses⁹.

Em vários estudos de caso na literatura, a terapia OHB, que é cada vez mais usada para uma variedade de condições médicas como terapia primária ou adjuvante, demonstrou tratar efetivamente úlceras PG e reduzir a dor associada à PG. Em nosso estudo de caso a resposta clínica dramática foi obtida pela combinação de cirurgia e, em seguida, terapia com OHB. A exacerbação ou desenvolvimento de novas lesões não foi observada após o tratamento. Nosso estudo de caso mostrou uma resposta favorável à combinação de intervenção cirúrgica e terapia OHB após a terapia imunossupressora¹⁹.

O estudo Dey et al. (2022), descreve que o O2 pode ampliar a formação de radicais livres após sua inalação em altas doses e estes radicais livres podem levar à oxidação de componentes químicos teciduais e agravamento no índice de morte celular. Os benefícios da OHB são derivados dos efeitos fisiológicos e farmacológicos do O2 em altas doses, sendo apontado como efeitos sistêmicos depressão das atividades dos receptores carotídeos e aórticos, aumento no conteúdo arterial de O2, bradicardia, diminuição do débito cardíaco e vasoconstrição periférica, além do aumento na resistência vascular sistêmica ²­­ ²¹.

Para Almeida et al., (2024), o oxigênio hiperbárico é um tratamento adjuvante, aceito para feridas hipóxicas e é recomendado por diferentes sociedades médicas, organizações de saúde e agências de saúde em todo o mundo porque, apesar da existência de comorbidades, leva a uma melhor angiogênese e provavelmente estimula os fatores de crescimento e outros mediadores do processo de cicatrização⁹.

O mecanismo de ação da OHB proporciona efeitos bioquímicos e celulares, resultando na cicatrização de feridas e a neovascularização, além de possuir ação antimicrobiana²⁰. A OHB estimula a ativação dos leucócitos em hipóxia que apresentam dificuldade na fagocitose de microorganismo e a síntese de colágeno pelos fibroblastos aumenta com a maior disponibilidade de oxigênio. O aumento da oxigenação tecidual restaura a angiogênese capilar, aumentando a proliferação tecidual e a formação do tecido de granulação²¹. Nos pacientes usuários da OHB ocorre um aumento na pressão parcial de oxigênio no sangue arterial com elevação do oxigênio entre os capilares e os tecidos, aumentando a oxigenação celular e quebrando o ciclo vicioso da isquemia, levando a vasoconstrição e consequente redução de edemas e de pressões compartimentais²².

Carvalho et al., (2020) relatam os sentimentos de medo, ansiedade, sensação de prisão e cansaço que os pacientes passam no início da terapia hiperbárica, após a adaptação estes cedem lugar ao sentimento de felicidade, confiança na terapia representada pela esperança depositada no tratamento, pela expectativa de melhorar e de alcançar a cura e pela sensação de alívio ao se deparar com a efetividade da OHB e fé em poder voltar ao convívio familiar e social²³.

Weitgasser et al., (2019), afirmam que há uma grande dificuldade em comprovar a eficácia da HBO, devido à alta variabilidade e individualidade das feridas, e ainda relatam que há uma necessidade contínua de estudos controlados respectivos randomizados, duplocegos, multicêntricos e de alta qualidade para expandir e provar aplicações úteis para avaliar eficiência de custo-benefício da OHB para tratamento das feridas¹⁷.

4 Considerações Finais

O presente estudo possibilitou identificar a eficácia da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento das feridas, ao realizamos a análise dos estudos que abordaram o tema pode-se identificar que este e um método terapêutico eficaz que proporciona diversos benefícios na cicatrização das feridas, pois este favorece a redução do edema, provoca a proliferação de fibroblastos, melhora da hipóxia tecidual, angiogênese, aumenta a perfusão, queda na regulação das citocinas inflamatória se favorece a produção de colágeno.

Após análise de todas as informações coletadas nos artigos, pôde-se concluir que a OHB promove uma maior oxigenação dos tecidos lesionados, aumentando a saturação dos tecidos, assim promovendo a redução e cicatrização da ferida com maior rapidez, além da diminuição do processo inflamatório de algumas lesões.

É importante salientar a necessidade do conhecimento e atualização para o tratamento adequado dos pacientes com feridas, visto que, são lesões que se não bem conduzidas, podem desencadear traumas físicos, psicológicos e sociais para o paciente, além da relevante taxa de mortalidade, por isso, esse estudo procurou descrever as vantagens do uso da oxigenoterapia hiperbárica nesta população.

A Oxigenoterapia hiperbárica foi um assunto controverso há algum tempo, felizmente, já existem evidências consideráveis quanto ao seu uso, indicações e resultados. Nesta revisão, demonstrou-se que a OHB apresenta resultados clínicos promissores como terapia adjuvante ao tratamento de feridas. Após análise de diversos estudos comparativos, foi verificado benefício significativo na melhora da cicatrização e redução do risco de amputação do membro.

O tratamento com (OHB) em pacientes queimados é direcionado para reduzir o edema, evitar ou combater as infecções, e para promover a rápida recuperação das estruturas dérmicas e consequentemente a reepitelização, preservando os tecidos viáveis, protegendo a microcirculação, fortalecendo as defesas inatas a fim de prover os substratos essenciais para suportar os tecidos viáveis e a sua recuperação.

Deve-se considerar ainda que, após analisar as indicações para o tratamento de OHB, o profissional de saúde deve analisar também as contraindicações e os efeitos colaterais, os quais são fatores que interferem em todo tratamento de cura da lesão.

A escassez de publicações gratuitas disponíveis acerca de tal temática tem gerado viés em diversas pesquisas no campo de atuação hiperbárica, o que apoia a hipótese de que ainda é necessária maior apropriação do tratamento nesse campo de atuação. É importante salientar que faz-se necessário mais estudos e atualizações sobre o tema, para estimular o investimento em equipamentos e técnicas mais modernas e a fim de oferecer um tratamento mais rápido e eficaz aos pacientes com feridas, o que certamente impactará positivamente na redução dos custos do tratamento.

Referências

1- De Sousa, M. R. et al. (2021). Hyperbaric oxygen therapy for refractory pyoderma gangrenosum: a salvage treatment. BMJ Case Reports CP, v. 14, n. 2, p. e238638.

2- Dey, S. et al. (2023). Treatment of Pyoderma Gangrenosum With Mycophenolate and Hyperbaric Oxygen Therapy: A Case Report and Literature Review. Cureus, v. 15, n. 4.

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4- Ortega, M. A. et al. (2022). A general overview on the hyperbaric oxygen therapy: applications, mechanisms and translational opportunities. Medicina, v. 57, n. 9, p. 864.

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1 Enfermeira de Ensino e Pesquisa
brendatanielle.enf@gmail.com
Hospital Regional Dr. Abelardo santos, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3184-050X

2 Médico
ORCID: https://orcid.org/ 0009-0005-0543-008X

3 Médico
ORCID: https://orcid.org/0009-0005-8148-3765

4 Enfermeira
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3762-3669

5 Enfermeiro
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1802-4521

6 Enfermeiro
ORCID: https://orcid.org/0009-0000-6138-0340

7 Enfermeiro
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-2829-979X

8 Enfermeira
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7043-6756

9 Enfermeiro
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0498-820X

10 Enfermeiro
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3047-5077

11 Enfermeira
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0750-416X

12 Enfermeira
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2571-5101

13 Acadêmica de enfermagem
ORCID: https://orcid.org/0009-0000-5238-0138

14 Acadêmica de terapia ocupacional ORCID: https://orcid.org/0009-0006-9066-9825