COMPARAÇÃO ENTRE ENXERTOS AUTOGENOS E BIOMATERIAIS NO LENVATAMENTO DO SEIO MAXILAR PELA TÉCNICA DA JANELA LATERAL: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th1024102805331


Amanda Vanessa Silva Souza1
Clayton Luiz Gorny Junior2
Maurício Alves Martins3
Morgana Albuquerque Quaresma4
Júlia Viana Umbelino5
Daniela Meneses Santos6
Rafaela Anunciação Ferreira7
Aruã Anaruma Dagnone8
Ediane Nascimento Duarte9
Gustavo Pinho de Carvalho Gomes10
Bruno Machado de Carvalho11
Yuri da Silva Ribeiro12
Fabiana Santos Cerqueira13
Ingrid Mariana Silva de Oliveira14
Bruno Coêlho Teixeira15
Gregory Hacke Azambuja16
Alex Cruz dos Santos17


Resumo

Introdução: A elevação do seio maxilar é um procedimento comum em implantodontia, especialmente em casos onde há perda óssea significativa na região posterior da maxila. Uma técnica frequentemente utilizada é a técnica da janela lateral, que permite acesso direto ao seio maxilar para elevação da membrana sinusal e preenchimento com material enxertado. Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar sobre a comparação etre enxertos autogenos e biomateriais no lenvatamento do seio maxilar pela técnica da janela lateral. Metodologia: Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Conclusão: Conclui-se que a comparação entre enxertos autógenos e biomateriais na elevação do seio maxilar pela técnica da janela lateral demonstra que ambos os materiais têm vantagens e desvantagens específicas que devem ser consideradas na escolha do tratamento. Os enxertos autógenos oferecem uma formação óssea mais rápida e qualitativa, sendo indicados quando há necessidade de regeneração óssea robusta em um curto período. No entanto, os biomateriais, particularmente os xenógenos e sintéticos, apresentam menor morbidade cirúrgica e mantém a estabilidade volumétrica por mais tempo, tornando-se uma alternativa viável e eficaz em casos onde a invasividade deve ser minimizada. A escolha do material de enxerto deve ser baseada nas necessidades individuais de cada paciente, considerando fatores como quantidade de osso residual, preferências do cirurgião, tempo disponível para cicatrização e expectativa de resultados a longo prazo.

Palavras – Chave: Implantes Dentários; Enxerto de Osso Alveolar; Levantamento do Assoalho do Seio Maxilar.

1 INTRODUÇÃO

O edentulismo maxilar é uma condição caracterizada pela perda total dos dentes na arcada superior, uma situação que pode afetar a função mastigatória, a estética facial e a qualidade de vida dos indivíduos. As consequências do edentulismo maxilar são amplas e incluem a reabsorção óssea progressiva, que compromete a estabilidade e a retenção das próteses convencionais. Essa perda de osso alveolar pode se tornar um desafio significativo na reabilitação oral com implantes dentários, especialmente na região posterior do maxilar, onde a proximidade do seio maxilar muitas vezes limita a quantidade de osso disponível para a inserção de implantes (Nogueira  et  al.,  2022).

O seio maxilar é uma cavidade aérea localizada dentro do osso maxilar, acima da região dos pré-molares e molares. Após a perda dentária, a pneumatização do seio maxilar, associada à reabsorção do osso alveolar, pode resultar em altura óssea residual insuficiente para a colocação de implantes de tamanho adequado. Isso torna a reabilitação com implantes uma tarefa desafiadora, uma vez que é necessário um volume ósseo mínimo para garantir a estabilidade primária do implante e o sucesso em longo prazo da osseointegração (Filho et al., 2006).

Para superar essa limitação anatômica, uma técnica amplamente utilizada é o levantamento do seio maxilar (também conhecido como sinus lift ou elevação do seio maxilar). Esse procedimento visa aumentar a altura óssea na região posterior do maxilar superior, criando espaço para a instalação de implantes dentários. O levantamento do seio maxilar pode ser realizado por meio de duas abordagens principais: a técnica de elevação lateral e a técnica de elevação transcrestal (Kim et al. 2011).

Na técnica de elevação lateral, é realizada uma abertura na parede lateral do seio maxilar para acessar a membrana sinusal, que é cuidadosamente descolada e elevada, permitindo a inserção de enxerto ósseo entre a membrana e o assoalho do seio. Esse procedimento cria um novo leito ósseo para a futura colocação dos implantes. O material de enxerto pode ser autógeno (retirado do próprio paciente), alógeno (de um doador humano), xenógeno (de origem animal) ou sintético. O uso de membranas de barreira é comum para evitar a invasão de tecido mole no local enxertado e para promover a regeneração óssea adequada. Esse método é indicado quando a altura óssea residual é muito limitada, normalmente inferior a 5 mm (Pavelski et al., 2015).

A técnica de elevação transcrestal é uma abordagem menos invasiva, na qual o acesso ao seio maxilar é feito pela crista óssea residual, utilizando fresas específicas para elevar a membrana do seio sem a necessidade de uma janela lateral. Esse método é indicado quando há uma quantidade moderada de osso residual (entre 5 a 8 mm), permitindo que o implante seja inserido concomitantemente ao procedimento de elevação (Stacchi et al., 2020).

Ambas as técnicas têm mostrado altos índices de sucesso na literatura científica, com taxas de osseointegração satisfatórias e melhora funcional e estética significativa para os pacientes. No entanto, a escolha da técnica depende de vários fatores, incluindo a quantidade de osso residual disponível, a extensão da pneumatização do seio maxilar, o estado geral de saúde do paciente e a experiência do cirurgião. Complicações como perfurações da membrana sinusal, infecções e perda de enxerto podem ocorrer, mas geralmente são manejáveis com protocolos adequados (Draenert; Eisenmenger, 2007).

 A reabilitação oral com implantes dentários após o levantamento do seio maxilar oferece uma solução previsível para pacientes com edentulismo maxilar, especialmente na região posterior, onde a limitação óssea é mais comum. Esse procedimento tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, devolvendo-lhes a capacidade mastigatória, a estética e a autoconfiança. Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias como enxertos ósseos sintéticos e técnicas minimamente invasivas, tem contribuído para a evolução dessa abordagem cirúrgica, tornando-a mais segura e eficaz (Martins et al., 2010)

2 REVISÃO DA LITERATURA

A enxertia óssea do seio maxilar é uma técnica fundamental para a reabilitação de pacientes com edentulismo parcial ou total, especialmente em áreas com significativa perda de volume ósseo, como a região posterior do maxilar superior. A reabsorção óssea após a perda dentária, somada à pneumatização do seio maxilar, resulta em altura óssea insuficiente para a instalação de implantes dentários, o que compromete a estabilidade e o sucesso do tratamento reabilitador. Nesse contexto, a combinação de técnicas de enxerto ósseo e aumento ósseo permite restaurar o volume ósseo necessário para a colocação de implantes, devolvendo a função mastigatória e a estética ao paciente (Reis; Calixto, 2015).

O procedimento cirúrgico mais comum para o aumento ósseo do seio maxilar é a técnica de elevação do seio lateral, que envolve a criação de uma abertura na parede lateral do seio maxilar para acessar a cavidade sinusal. A membrana de Schneider, que reveste internamente o seio maxilar, é descolada e elevada, criando um espaço no assoalho do seio que será preenchido com enxerto ósseo. Esse enxerto pode ser composto por diferentes tipos de materiais, sendo o osso autógeno (retirado do próprio paciente) o padrão-ouro, devido à sua excelente capacidade osteogênica, osteocondutiva e osteoindutiva. No entanto, outras opções, como os enxertos alógenos (provenientes de doadores humanos), xenógenos (de origem animal, como osso bovino) e sintéticos (fosfatos de cálcio e biocerâmicos), também são amplamente utilizados, cada um com suas vantagens e limitações (Chen et al., 2007).

A técnica de aumento de osso para o seio maxilar é especialmente indicada quando a altura óssea residual é menor que 5 mm, pois permite a colocação de grandes volumes de enxerto, criando um ambiente favorável para a futura inserção dos implantes. O uso de membranas de barreira é comum para evitar a invasão de tecidos moles no local enxertado e para promover uma regeneração óssea guiada mais eficiente (Ferreira et al., 2009).

A elevação do seio maxilar pode ser realizada de duas formas principais: a técnica de abordagem lateral, já mencionada, e a técnica transcrestal ou “osteótomo”. Na técnica transcrestal, o acesso ao seio maxilar é feito através da crista alveolar residual, sem a necessidade de uma janela lateral. Esse procedimento é menos invasivo e frequentemente utilizado em pacientes com uma altura óssea residual moderada (5 a 8 mm), permitindo o preenchimento com enxerto e, em muitos casos, a instalação simultânea do implante dentário. No entanto, a técnica transcrestal permite apenas a inserção de volumes limitados de enxerto ósseo, sendo indicada para casos mais simples de pneumatização do seio maxilar (Pires, 2012)

Após a realização da enxertia óssea no seio maxilar, é necessário um período de cicatrização para que o osso enxertado se integre ao osso nativo, formando uma base sólida para a instalação dos implantes. Esse período pode variar de 4 a 9 meses, dependendo do tipo de enxerto utilizado, da quantidade de osso remanescente e das condições de saúde do paciente. Durante esse tempo, o acompanhamento radiográfico é fundamental para monitorar a integração do enxerto e o desenvolvimento ósseo (Correia et al., 2012).

As complicações associadas às técnicas de enxertia óssea do seio maxilar incluem a perfuração da membrana de Schneider, uma das complicações mais comuns durante a elevação do seio. Perfurações pequenas podem ser reparadas com colágeno ou outros biomateriais, enquanto perfurações maiores podem exigir a interrupção do procedimento. Outras complicações incluem infecções, rejeição do material de enxerto e falha na osseointegração dos implantes. O sucesso da cirurgia depende de fatores como a escolha adequada do material de enxerto, a técnica cirúrgica, o controle de fatores sistêmicos do paciente, como tabagismo e doenças sistêmicas (por exemplo, diabetes), além de um planejamento minucioso (Melo et al., 2022).

3 METODOLOGIA

Esta revisão de literatura foi realizada com base em artigos científicos dispostos nas bases de dados MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

Para a seleção dos estudos foram utilizados, como critérios de inclusão, artigos que estivessem dentro da abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês, português e espanhol. Como parâmetros de exclusão foram retirados artigos duplicados e que fugiam do tema central da pesquisa. Para busca dos artigos foram utilizadas as palavras-chave : “Periodonto”, “Técnica de Expansão Palatina”, “Odontopediatria”, indexadas aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS).

4 DISCUSSÕES

Os enxertos autógenos, ou enxertos autólogos, são aqueles em que o osso utilizado é retirado do próprio paciente. Eles são amplamente considerados o padrão-ouro em procedimentos de enxertia óssea devido às suas propriedades osteogênicas, osteocondutivas e osteoindutivas superiores. Esses enxertos possuem células ósseas viáveis (osteoblastos) que podem iniciar a formação óssea de maneira direta, além de fornecer uma matriz estrutural que facilita o crescimento do novo osso. Por serem retirados do próprio paciente, os enxertos autógenos não apresentam risco de rejeição imunológica ou transmissão de doenças (Ferreira et al., 2007).

Os locais de doação para enxertos autógenos incluem áreas intraorais, como a sínfise mentoniana e o ramo mandibular, e áreas extraorais, como a crista ilíaca, que fornece maior volume ósseo. Nos procedimentos de enxertia intraoral, os enxertos autógenos são comumente usados em pequenas reconstruções ósseas, enquanto nos casos de maior reabsorção óssea, o enxerto extraoral pode ser indicado (Marx et al., 2007).

Entre as principais vantagens dos enxertos autógenos estão sua capacidade osteogênica e biocompatibilidade, o que contribui para uma regeneração óssea mais rápida e eficiente. No entanto, há desvantagens associadas ao uso desse tipo de enxerto, especialmente o desconforto e o risco de complicações cirúrgicas no local doador, como dor, infecções e morbidade adicional. Além disso, o volume de osso disponível em locais intraorais pode ser limitado, especialmente em grandes reconstruções ósseas, o que torna necessário o uso de materiais de enxerto alternativos ou complementares (Woo et al., 2004).

Já os enxertos xenógenos são materiais ósseos derivados de outra espécie, geralmente de origem bovina, que passam por um processo rigoroso de desproteinização e tratamento térmico para remover componentes orgânicos, como proteínas e antígenos, deixando apenas a matriz mineral óssea. Este processo garante que o enxerto xenógeno seja biocompatível e elimine o risco de transmissão de doenças entre espécies ou rejeição imunológica. Após o tratamento, os enxertos xenógenos mantêm a estrutura mineral do osso, servindo como um arcabouço ideal para a osteocondutividade, ou seja, a capacidade de guiar o crescimento ósseo a partir do osso nativo adjacente (Correia et al., 2012)

Embora os enxertos xenógenos não apresentem propriedades osteogênicas nem osteoindutivas, eles atuam como uma matriz estável que é gradualmente reabsorvida pelo organismo e substituída por osso natural. Esse processo, no entanto, é mais lento em comparação com os enxertos autógenos, o que pode ser uma desvantagem em situações onde é necessário um tempo de regeneração mais rápido. Uma vantagem importante dos enxertos xenógenos é a disponibilidade ilimitada de material, o que os torna uma escolha viável para grandes defeitos ósseos, onde o volume ósseo requerido seria impraticável de se obter por meio de enxertos autógenos (Dinato et al., 2007)

Os enxertos xenógenos são frequentemente utilizados em procedimentos de regeneração óssea guiada (ROG) e em técnicas de elevação de seio maxilar, devido à sua alta estabilidade volumétrica e baixa taxa de reabsorção. Esse enxerto é frequentemente combinado com outros materiais, como osso autógeno ou enxertos sintéticos, para melhorar suas propriedades osteogênicas e osteoindutivas. Além disso, o uso de membranas de barreira é comum nesses procedimentos para proteger o enxerto de invasões de tecido mole e promover a regeneração óssea (Correia et al., 2012).

Do ponto de vista biológico, os enxertos autógenos são superiores devido às suas propriedades osteogênicas, o que resulta em uma regeneração óssea mais rápida e previsível. No entanto, a disponibilidade limitada de osso e a morbidade do local doador são desvantagens consideráveis. Por outro lado, os enxertos xenógenos são amplamente disponíveis e têm uma taxa de reabsorção lenta, o que é benéfico em situações onde se deseja manter o volume ósseo por um longo período. No entanto, a ausência de células viáveis e a dependência do osso nativo adjacente para a regeneração limitam a velocidade do processo de formação óssea (Marx et al., 2007).

Tanto os enxertos autógenos quanto os xenógenos são amplamente utilizados em procedimentos de aumento de rebordo alveolar, regeneração óssea guiada, levantamento de seio maxilar e reconstrução de defeitos ósseos. A busca por alternativas que combinem os benefícios de ambos os tipos de enxerto tem levado ao desenvolvimento de materiais sintéticos bioativos e biocompósitos que mimetizam a estrutura óssea e promovem a regeneração óssea de maneira mais eficiente e previsível (Pinto; Ciprandi; Aguiar, 2007).

Em termos de formação óssea, os enxertos autógenos promovem uma neoformação mais rápida e de maior qualidade. A presença de células viáveis e fatores de crescimento no enxerto autógeno contribuem para uma regeneração óssea mais robusta. No entanto, a reabsorção óssea associada aos enxertos autógenos é mais acelerada, o que pode resultar em perda volumétrica ao longo do tempo, embora essa reabsorção seja acompanhada pela substituição por novo osso (Dinato, 2001).

Os enxertos xenógenos, por outro lado, demonstram uma menor reabsorção e, portanto, uma manutenção volumétrica mais duradoura. Isso pode ser vantajoso em situações onde a estabilidade do volume ósseo é crucial para a longevidade dos implantes dentários. Esse processo mais lento de integração pode exigir um tempo de espera mais longo antes da instalação dos implantes (Ferreira; Dalapicula; Conz et al., 2007).

Em termos de vantagens, os enxertos autógenos são inigualáveis em sua capacidade de formar osso novo rapidamente, com alta qualidade e uma integração precoce com o tecido ósseo do paciente. No entanto, seu uso é limitado pela necessidade de um sítio doador, o que aumenta o tempo operatório e a morbidade associada. Já os enxertos xenógenos têm a vantagem de serem de fácil obtenção, sem a necessidade de uma segunda área cirúrgica, além de oferecerem uma manutenção volumétrica superior em longo prazo. A desvantagem principal dos enxertos xenógenos é a sua menor capacidade de formar osso vital, o que pode comprometer a qualidade óssea para a osseointegração dos implantes (Ferreira; Dalapicula; Conz et al., 2007).

A escolha entre enxertos autógenos e xenógenos na elevação do seio maxilar pela técnica da janela lateral depende de múltiplos fatores, incluindo a condição óssea inicial do paciente, a quantidade de osso residual, a preferência do cirurgião e as expectativas do paciente. Enquanto os enxertos autógenos proporcionam uma formação óssea mais rápida e de melhor qualidade, os enxertos xenógenos oferecem estabilidade volumétrica a longo prazo com menor morbidade associada.

5      CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

O levantamento do seio maxilar é uma técnica fundamental na reabilitação de pacientes com edentulismo maxilar e perda óssea severa na região posterior. Com a correta indicação e execução, proporciona resultados previsíveis e duradouros, permitindo a instalação de implantes dentários em situações desafiadoras onde a anatomia maxilar foi severamente comprometida. Os enxertosautógenos e xenógenos continuam a desempenhar um papel central na regeneração óssea e na reabilitação oral com implantes dentários. A escolha do material adequado deve ser baseada em uma avaliação clínica cuidadosa e no entendimento das propriedades biológicas de cada tipo de enxerto, visando sempre maximizar os resultados regenerativos e minimizar as complicações pós-operatórias.

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1 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) – Campus Belém, Belém  – PA, Brasil. E-mail: amanda.vanessa513@gmail.com;

2 Formado no curso superior de Odontologia pela Universidade Cesumar  (UNICESUMAR) – Campus Curitiba, Curitiba – PR, Brasil. E-mail:clayton.junior@unicesumar.edu.br;

3 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus Recife, Recife – PE, Brasil. E-mail: mauricio.martins@ufpe.br;

4 Especialista em Implantes pela Instituição Certo Odontologia – Campus Barra, Recreio dos Bandeirantes – RJ, Brasil. E-mail: momo.quaresma@gmail.com;

5 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Tiradentes (UNIT) – Campus Aracaju, Aracaju – SE, Brasil. E-mail: julia.viana@souunit.com.br

6 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Campus São Cristovão,  São Cristovão – SE, Brasil. E-mail: danyymeneses@yahoo.com.br;

7 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) – Campus Tatuapé, Tatuapé – SP, Brasil. E-mail: ralfh07@gmail.com;

8 Mestrando em Periodontia pela Instituição São Leopoldo Mandic (MANDIC) – Campus Matriz, Campinas – SP, Brasil. E-mail: arua.dagnone@gmail.com;

9 Formado  no curso superior de Odontologia pela Faculdade Estácio (ESTÁCIO) – Campus  Recife,  Recife – PE, Brasil. E-mail: diannyduarte@hotmail.com;

10 Mestre em Implantodontia pela Instituição São Leopoldo Mandic (MANDIC) – Campus Matriz, Campinas – SP, Brasil. E-mail: gustavopgomes@hotmail.com;

11 Doutor no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) – Campus Maruípe, Vitória – ES, Brasil. E-mail: bruno_mcarvalho@hotmail.com;

12 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade da Amazônia (UNAMA) – Campus  Ananindeua, Ananindeua – PA, Brasil. E-mail: dryuri.ribeiro03@gmail.com;

13 Discente no curso superior de Odontologia pela Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Pituba, Salvador – BA, Brasil. E-mail: fsccerqueira@gmail.com;

14  Discente no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário San Agostinho (UNIFSA) – Campus Anexo I (Zona sul), Teresina – PI, Brasil. E-mail: ingridmariiana@icloud.com;

15 Mestrando em Periodontia pela Instituição São Leopoldo Mandic (MANDIC) – Campus Matriz, Campinas – SP, Brasil. E-mail: bruno_cteixeira@hotmail.com;

16 Formado no curso superior de Odontologia pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) – Campus Itajaí, Itajaí – SC, Brasil. E-mail: gregoryhacke@univali.br

17 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ) – Campus Belém, Belém – PA, Brasil. E-mail: alexrzx135@gmail.com