APPLICATION OF MICROVESSELS IN AESTHETIC BIOMEDICINE: A BIBLIOGRAPHICAL REVIEW ON THEIR THERAPEUTIC POTENTIAL IN THE TREATMENT OF AESTHETIC DISORDERS AND PROCEDURES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410280523
Raimunda de Cristo Farias1
Sandy Medeiros de Araújo1
MSc. Gabriel de Oliveira Rezende/orientador2
MSc. Thiago Coelho Cardoso/cooerientador3
Resumo
A biomedicina estética é uma área em constante evolução, focando em novas tecnologias e técnicas para aprimorar tratamentos estéticos e dermatológicos, especialmente os procedimentos estéticos injetáveis para microvasos (PEIM), que se destacam no tratamento de telangiectasias e lesões vasculares ao injetar substâncias esclerosantes nos microvasos afetados, promovendo sua obliteração e uma melhoria estética. Com cerca de 80% das mulheres acima de 30 anos apresentando microvasos, e sua prevalência aumentando com a idade devido a fatores como genética, alterações hormonais e exposição solar, a demanda por tratamentos estéticos tem crescido, impulsionada pelo desejo de uma aparência jovem. Estudos, como o de Neca et al. (2022), ressaltam a necessidade de compreender os mecanismos de ação e as intercorrências desses procedimentos, sugerindo mais pesquisas rigorosas. Entre as técnicas, a injeção de glicose hipertônica tem demonstrado eficácia, embora a segurança e efeitos adversos necessitem de avaliação cuidadosa. Este projeto de pesquisa visa revisar a literatura sobre o uso de microvasos na biomedicina estética, investigando seus mecanismos de ação, eficácia clínica e segurança, por meio de uma revisão sistemática em bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar, com rigorosos critérios de inclusão e exclusão para selecionar estudos relevantes publicados entre 2014 e 2024. A coleta de dados, programada entre fevereiro e setembro de 2024, utilizará métodos qualitativos para identificar padrões e temas. Espera-se que a pesquisa ofereça uma visão abrangente da terapia estética com microvasos, avaliando resultados clínicos, eficácia e segurança, e que as descobertas orientem futuras pesquisas, melhorem práticas clínicas e expandam as opções de tratamento disponíveis.
Palavras-chave: Microvasos; Biomedicina Estética; Eficácia Clínica;
1 INTRODUÇÃO
A biomedicina estética é uma área dinâmica que busca constantemente novas tecnologias e técnicas para aprimorar os resultados dos tratamentos estéticos e dermatológicos. Segundo Queiroz e Serpa (2023), os procedimentos estéticos injetáveis para microvasos, conhecidos como PEIM (Procedimento Estético Injetável para Microvasos), têm ganhado destaque como uma alternativa eficaz para o tratamento de telangiectasias e outras lesões vasculares. Estes procedimentos envolvem a injeção de substâncias esclerosantes nos microvasos afetados, promovendo sua obliteração e consequente melhoria estética.
Estima-se que 80% das mulheres acima de 30 anos apresentem microvasos, também conhecidos como telangiectasias ou “vasinhos”. Essa prevalência aumenta com a idade, sendo as mulheres mais propensas do que os homens a desenvolver microvasos (Petley, 2022).
Vários fatores contribuem para o surgimento dos microvasos, incluindo predisposição genética, como apontado por Costa et al. (2021). Alterações hormonais, como as ocorridas durante a gravidez, menopausa ou uso de anticoncepcionais, também podem aumentar o risco, conforme evidenciado por Santos et al. (2020). Além disso, a exposição solar é um fator relevante, visto que a radiação UV danifica os vasos sanguíneos, aumentando a probabilidade de microvasos, como descrito por Miyake et al. (2003).
A busca por tratamento estético para microvasos tem crescido nos últimos anos, impulsionada por diversos fatores, como a maior conscientização sobre o problema, promovida por campanhas e mídias sociais. Além disso, o desejo por uma aparência jovem e saudável tem levado muitas mulheres a buscar tratamentos para melhorar sua autoestima e autoconfiança, conforme evidenciado por estudos como o de Amorim et al. (2022). Neca et al. (2022) realizaram uma revisão de literatura sobre os procedimentos estéticos para microvasos, destacando a importância de compreender o mecanismo de ação desses procedimentos e as possíveis intercorrências associadas. Esta revisão evidenciou a necessidade de estudos mais robustos para embasar a prática clínica e garantir a segurança dos pacientes.
Dentre os procedimentos estéticos para microvasos, destaca-se o uso de glicose hipertônica como esclerosante, conforme descrito por Toni e Pereira (2017). Segundo os referidos autores, este procedimento envolve a injeção de solução de glicose hipertônica nos microvasos, causando sua obliteração e reduzindo sua visibilidade na pele. No entanto, apesar da eficácia relatada, é fundamental avaliar a segurança e os potenciais efeitos adversos associados a este tipo de intervenção.
Além disso, outros estudos têm explorado diferentes abordagens terapêuticas para o tratamento de microvasos, como o uso de glicose hipertônica como esclerosante, conforme descrito por Nogarolli, Giacomini e Ogo (2021). Estes autores destacam a eficácia deste método, bem como sua simplicidade e baixo custo, tornando-o uma opção atraente para profissionais de saúde e pacientes.
Diante desse panorama, torna-se evidente a importância de uma revisão bibliográfica abrangente sobre o uso de microvasos na biomedicina estética. Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar o potencial terapêutico dos microvasos, incluindo seus mecanismos de ação, eficácia clínica e segurança, com base nas evidências disponíveis na literatura científica. Ao sintetizar e analisar criticamente os estudos existentes, espera-se fornecer dados importantes neste campo, contribuindo para aprimorar as práticas clínicas e garantir a segurança e eficácia dos tratamentos estéticos e dermatológicos.
Neste cenário, a aplicação de microvasos na biomedicina estética é uma técnica emergente que promete melhorar os resultados dos tratamentos dermatológicos e estéticos. No entanto, ainda há lacunas significativas no conhecimento científico sobre seus mecanismos de ação, eficácia clínica e segurança. Portanto, o problema de pesquisa é formulado da seguinte maneira: Quais são os mecanismos de ação, a eficácia clínica e a segurança da aplicação de microvasos na biomedicina estética para o tratamento de disfunções dermatológicas e procedimentos estéticos?
Tendo em vista este questionamento, o estudo justifica-se devido ao fato de que a busca por procedimentos estéticos seguros e eficazes é uma preocupação crescente na sociedade contemporânea. Nesse contexto, a investigação sobre novas técnicas, como o uso de microvasos, é de extrema relevância. Este estudo visa preencher lacunas no conhecimento científico, fornecendo uma síntese atualizada sobre o estado da arte no uso de microvasos na biomedicina estética. Compreender os mecanismos de ação, eficácia clínica e segurança dos microvasos pode contribuir para aprimorar as práticas clínicas, beneficiando tanto profissionais de saúde quanto pacientes.
Ressalta-se que esta revisão bibliográfica tem relevância científica ao consolidar e sintetizar o conhecimento atual sobre o uso de microvasos na biomedicina estética. Os resultados deste estudo podem orientar futuras pesquisas, subsidiar a prática clínica e promover avanços significativos na área, contribuindo para a melhoria dos resultados dos tratamentos estéticos e dermatológicos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
A aplicação de microvasos na biomedicina estética tem se destacado devido à sua importância na manutenção e melhora da saúde da pele. Microvasos, que incluem capilares, arteriolas e venúlas, são responsáveis pela microcirculação, essencial para a troca de nutrientes e oxigênio nas camadas mais superficiais da pele. Segundo Gamboa et al. (2020), “os microvasos desempenham um papel crucial na nutrição da pele e na manutenção da saúde dérmica, refletindo diretamente na aparência estética” (p. 45). Essa função é fundamental para a eficácia de diversos tratamentos estéticos que visam melhorar a textura e o tom da pele.
Uma das principais aplicações dos microvasos na estética é a promoção do rejuvenescimento facial. Procedimentos como a microinfusão de ativos e o uso de microagulhas têm como objetivo estimular a microcirculação, promovendo a regeneração celular e a formação de novas fibras de colágeno e elastina. De acordo com Silva e Barbosa (2021), “a estimulação da microcirculação por meio de técnicas como a microagulhamento resulta em uma melhora significativa na firmeza e na elasticidade da pele, reduzindo visivelmente sinais de envelhecimento” (p. 120). Esses procedimentos ajudam a revitalizar a pele, proporcionando uma aparência mais jovem e saudável.
Além do rejuvenescimento, a estimulação dos microvasos também desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas e recuperação de procedimentos estéticos invasivos. A microcirculação acelerada pode melhorar significativamente o tempo de cicatrização e a qualidade do tecido regenerado. Segundo Oliveira et al. (2022), “a ativação dos microvasos acelera o processo de cicatrização ao aumentar o suprimento de sangue e a oxigenação nas áreas afetadas, promovendo uma recuperação mais rápida e eficaz” (p. 82). Esse benefício é particularmente relevante para pacientes que passaram por procedimentos estéticos ou cirúrgicos.
A aplicação dos microvasos na prevenção do envelhecimento cutâneo também tem mostrado resultados promissores. Através da estimulação da microcirculação, é possível aumentar a produção de colágeno e elastina, componentes essenciais para a elasticidade e a firmeza da pele. Costa (2023) destaca que “o aumento da atividade microvascular contribui significativamente para a manutenção da integridade estrutural da pele, ajudando a prevenir o aparecimento de rugas e flacidez” (p. 50). Essa abordagem é fundamental para estratégias de cuidados com a pele que visam retardar os sinais de envelhecimento.
Além dos benefícios já mencionados, a pesquisa atual está explorando novas técnicas e inovações no uso dos microvasos na estética. A integração de tecnologias avançadas com a compreensão da função microvascular está permitindo o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e personalizados. Santos e Almeida (2024) afirmam que “a contínua inovação nas técnicas estéticas, aliada a um melhor entendimento da microcirculação, possibilita a criação de soluções mais eficazes e adaptadas às necessidades individuais dos pacientes” (p. 90). Esse progresso promete avanços significativos na biomedicina estética.
Portanto, a aplicação de microvasos na biomedicina estética representa um campo dinâmico e promissor, com potencial para transformar os tratamentos estéticos e oferecer soluções mais eficazes. Como enfatizado por Lima et al. (2023), “o aprofundamento do conhecimento sobre a função e a estimulação dos microvasos é essencial para o desenvolvimento de técnicas estéticas que proporcionem resultados duradouros e visíveis” (p. 55). A pesquisa e a inovação contínuas são fundamentais para aproveitar ao máximo o potencial dos microvasos na estética. Na biomedicina estética, a manipulação e a aplicação de microvasos são exploradas para melhorar a saúde da pele, a cicatrização e os resultados estéticos.
2. 1 Aplicações na Biomedicina Estética
2. 1. 1 Tratamento de Disfunções Dermatológicas
A aplicação de técnicas que estimulam a microcirculação pode melhorar a oxigenação dos tecidos e a eliminação de toxinas. De acordo com Ferreira et al. (2021) isso é benéfico em condições como a rosácea, onde a microcirculação comprometida contribui para o agravamento dos sintomas (p. 27). A restauração da microcirculação com microvasos é um aspecto crucial na recuperação de funções e na promoção da saúde dos tecidos após lesões ou doenças.
Essa restauração envolve a regeneração ou o reparo dos microvasos danificados, como capilares e vênulas, para restabelecer o fluxo sanguíneo adequado. Segundo Silva e Oliveira (2022), técnicas modernas, como engenharia de tecidos e terapia celular, têm mostrado promissora eficácia na reconstituição da microcirculação (p. 34). O uso de biomateriais e enxertos de microvasos pode acelerar a recuperação e melhorar a integração dos tecidos.
Além disso, abordagens farmacológicas e terapias genéticas estão sendo desenvolvidas para estimular o crescimento de novos microvasos, um processo conhecido como angiogênese. Segundo Silva e Oliveira (2022), a restauração eficaz da microcirculação é essencial para a cicatrização de feridas, tratamento de doenças isquêmicas e gerenciamento de condições crônicas, como diabetes (p. 34). Pesquisas contínuas visam aprimorar essas técnicas para oferecer soluções mais eficazes e menos invasivas.
Procedimentos que promovem a neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) podem ser utilizados para tratar cicatrizes e estrias. Como destacado por Santos et al. (2023), a regeneração da pele envolve a recuperação e o restabelecimento da microcirculação, fundamental para a cicatrização e saúde da pele (p. 78). Após uma lesão, a restauração da microcirculação é crucial para fornecer oxigênio e nutrientes às células da pele danificadas e remover resíduos metabólicos.
Os microvasos, como capilares e vênulas, desempenham um papel essencial nesse processo ao facilitar a formação de novos vasos sanguíneos, promovendo a angiogênese. De acordo com Lima e Pereira (2024), técnicas avançadas, como a terapia com células-tronco e o uso de biomateriais, estão sendo exploradas para acelerar a regeneração da microcirculação e melhorar a cicatrização de feridas (p. 92). Além disso, o desenvolvimento de cremes e tratamentos tópicos que estimulam a microcirculação local também tem mostrado benefícios na recuperação da pele.
A compreensão e a manipulação eficaz dos microvasos são fundamentais para otimizar a regeneração da pele e tratar condições como úlceras diabéticas e queimaduras. Essas abordagens visam restaurar a integridade da pele e promover uma recuperação mais rápida e eficiente.
2. 1. 2 Procedimentos Estéticos com Aplicação de Microvasos
Técnicas que envolvem a aplicação de microvasos são usadas para estimular a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza e elasticidade da pele. Os tratamentos anti-envelhecimento têm se beneficiado significativamente da compreensão e manipulação dos microvasos, que desempenham um papel crucial na saúde da pele e na aparência juvenil (Ferreira et al., 2021). À medida que envelhecemos, a microcirculação da pele tende a deteriorar, resultando em menor oxigenação e nutrição das células dérmicas.
Para combater esses efeitos, técnicas modernas focam na estimulação da angiogênese, promovendo o crescimento de novos microvasos e melhorando o fluxo sanguíneo na pele. Procedimentos como a terapia com células-tronco, o uso de microagulhamento e a aplicação de produtos tópicos que estimulam a microcirculação têm mostrado resultados promissores (Silva e Oliveira, 2022). Além disso, tecnologias avançadas, como a radiofrequência e a terapia a laser, visam restaurar e rejuvenecer a rede microvascular da pele.
Esses tratamentos ajudam a reduzir rugas, melhorar a textura da pele e restaurar a elasticidade, contribuindo para uma aparência mais jovem e saudável. O foco na microcirculação no contexto anti-envelhecimento é uma abordagem inovadora que potencializa a eficácia dos tratamentos estéticos e dermatológicos (Santos et al., 2023).
Procedimentos que melhoram a microcirculação podem levar a uma pele com aparência mais uniforme e saudável, minimizando problemas como hiperpigmentação e descoloração. O melhoramento da textura e do tom da pele através da manipulação dos microvasos é uma abordagem inovadora na dermatologia estética. Microvasos saudáveis, como capilares e vênulas, são essenciais para uma pele uniforme e bem nutrida (Lima e Pereira, 2024). A deterioração da microcirculação pode levar a uma aparência irregular, com áreas desiguais de pigmentação e textura áspera.
Técnicas que visam restaurar e otimizar a função dos microvasos, como tratamentos com radiofrequência, laser e terapia de microagulhamento, têm se mostrado eficazes. Essas abordagens promovem a regeneração dos microvasos, melhoram o fluxo sanguíneo e aumentam a oxigenação da pele. Com o fluxo sanguíneo restaurado, há uma melhora na distribuição dos nutrientes e na eliminação de resíduos, resultando em uma pele mais uniforme e radiante (Ferreira et al., 2021). Além disso, a estimulação da microcirculação pode reduzir a aparência de manchas e hiperpigmentações, proporcionando um tom de pele mais uniforme e uma textura mais suave. Essas técnicas oferecem soluções eficazes para uma pele visivelmente mais saudável e rejuvenescida.
2. 2 Mecanismos de Ação
Os mecanismos de ação dos microvasos são fundamentais para entender como o sistema circulatório suporta a saúde e a função dos tecidos. Microvasos, que incluem capilares, arteríolas e vênulas, desempenham um papel crucial na troca de substâncias entre o sangue e os tecidos. Sua principal função é facilitar a difusão de oxigênio, nutrientes e hormônios, além de remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos (Silva e Oliveira, 2022). As paredes finas dos capilares permitem essa troca eficiente, enquanto as arteríolas e vênulas regulam o fluxo sanguíneo e a pressão dentro dos capilares.
A regulação do fluxo sanguíneo nos microvasos é controlada por mecanismos como a vasoconstrição e a vasodilatação, que ajustam o diâmetro dos vasos para manter a homeostase. A vasoconstrição, mediada por neurotransmissores e hormônios, reduz o diâmetro dos vasos e aumenta a pressão sanguínea, enquanto a vasodilatação faz o oposto, facilitando um maior fluxo de sangue (Santos et al., 2023). Além disso, os microvasos desempenham um papel na resposta inflamatória e na cicatrização de feridas, ajudando na formação de novos vasos sanguíneos em áreas lesionadas, um processo conhecido como angiogênese (Ferreira et al., 2021). Entender esses mecanismos é essencial para o desenvolvimento de tratamentos para diversas condições médicas e para a promoção da saúde geral.
2. 2. 1 Estimulação da Circulação Sanguínea
A estimulação da circulação sanguínea por meio dos microvasos desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde dos tecidos e na promoção da regeneração celular. Os microvasos, que incluem capilares, arteriolas e venúlas, são essenciais para a troca eficiente de nutrientes e oxigênio entre o sangue e os tecidos. Estudos indicam que a estimulação desses pequenos vasos pode melhorar a perfusão tecidual e a recuperação das células (Ferreira et al., 2021). A capacidade dos microvasos de ajustar o fluxo sanguíneo em resposta às necessidades metabólicas locais é crucial para o funcionamento saudável dos tecidos.
Uma das formas de estimular a circulação sanguínea é através de técnicas estéticas e terapêuticas que visam melhorar a microcirculação. Procedimentos como a microagulhamento e a radiofrequência atuam diretamente na estimulação dos microvasos, promovendo vasodilatação e aumentando o fluxo sanguíneo local. De acordo com Silva e Oliveira (2022), “técnicas que induzem microlesões na pele, como o microagulhamento, resultam em um aumento da circulação sanguínea local, o que facilita a entrega de nutrientes e acelera a regeneração tecidual” (p. 34). Esses métodos são utilizados para melhorar a aparência da pele e promover a cicatrização.
Além das técnicas estéticas, a estimulação dos microvasos também é aplicada em contextos médicos para auxiliar na recuperação de lesões e no tratamento de condições como a síndrome do membro diabético. A melhora da microcirculação pode contribuir para a diminuição da inflamação e a aceleração do processo de cicatrização. Como afirmado por Santos et al. (2023), “a ativação dos microvasos é benéfica na gestão de condições crônicas, pois melhora a oxigenação dos tecidos e promove um ambiente favorável à recuperação” (p. 78). Isso demonstra a relevância da estimulação da circulação sanguínea na medicina regenerativa e na reabilitação.
A estimulação da circulação sanguínea através da aplicação de técnicas que afetam os microvasos oferece benefícios significativos tanto na estética quanto na medicina. O entendimento e a aplicação eficaz desses métodos podem melhorar a saúde da pele, acelerar a cicatrização e contribuir para a recuperação de condições crônicas. Lima e Pereira (2024) destacam que “a integração de abordagens que estimulam a circulação microvascular pode otimizar os resultados terapêuticos e estéticos, proporcionando uma recuperação mais eficiente e uma aparência mais saudável” (p. 92).
2. 2. 2 Indução de Neovascularização
A indução de neovascularização, ou formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes, é um processo vital na regeneração tecidual e na cicatrização de feridas. Este processo é especialmente relevante na biomedicina estética e na medicina regenerativa, onde a estimulação dos microvasos pode acelerar a recuperação e melhorar a qualidade do tecido. A neovascularização é mediada principalmente pelos microvasos, que incluem capilares e vênulas, e é essencial para restaurar a perfusão sanguínea adequada nos tecidos lesionados (Ferreira et al., 2021). A capacidade dos microvasos de promover a formação de novos vasos é um aspecto crucial para a saúde e a função dos tecidos.
A indução de neovascularização pode ser alcançada através de várias abordagens terapêuticas que visam estimular a atividade microvascular. Técnicas como o microagulhamento e a terapia com laser têm se mostrado eficazes em promover a formação de novos vasos sanguíneos. Silva e Oliveira (2022) destacam que “procedimentos que criam microlesões na pele, como o microagulhamento, desencadeiam uma resposta inflamatória controlada que estimula a formação de novos capilares, melhorando a perfusão sanguínea e a cicatrização” (p. 34). Essas técnicas são amplamente utilizadas para melhorar a aparência da pele e para tratar condições como cicatrizes e rugas.
Além das técnicas estéticas, a neovascularização induzida pelos microvasos tem aplicações clínicas significativas. Em tratamentos de úlceras crônicas e lesões isquêmicas, a promoção de novos vasos sanguíneos é crucial para restaurar a circulação e acelerar a cicatrização. De acordo com Santos et al. (2023), “a estimulação da neovascularização através de terapias específicas pode melhorar a recuperação de lesões crônicas, fornecendo o suprimento sanguíneo necessário para a regeneração tecidual” (p. 78). A capacidade de induzir a formação de novos vasos é um avanço importante na medicina regenerativa e no tratamento de feridas complexas.
A combinação de terapias que estimulam a microcirculação com o uso de fatores de crescimento e agentes bioativos está demonstrando promissora eficácia na promoção da formação de novos vasos. Lima e Pereira (2024) observam que “a integração de fatores de crescimento com técnicas de estimulação microvascular representa uma estratégia inovadora para acelerar a neovascularização e melhorar os resultados terapêuticos” (p. 92). Essa abordagem integrada promete avanços significativos na biomedicina estética e na regeneração tecidual.
3. 3 Desvantagens dos Procedimentos Estéticos com Aplicação de Microvasos
Embora os procedimentos estéticos que utilizam a aplicação de microvasos ofereçam benefícios significativos, como a melhoria da aparência da pele e a promoção da cicatrização, também apresentam algumas desvantagens e riscos que devem ser considerados. Uma das principais desvantagens é a possibilidade de efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço e desconforto temporário. Estudos indicam que, embora a maioria dos efeitos adversos seja leve e passageira, podem ocorrer reações adversas mais severas em alguns casos (Ferreira et al., 2021). Portanto, a avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios é crucial antes de realizar esses procedimentos.
Além dos efeitos colaterais imediatos, outro problema potencial associado à aplicação de microvasos é a possibilidade de complicações a longo prazo. Por exemplo, a microagulhamento, uma técnica comum que estimula os microvasos, pode resultar em formação de cicatrizes ou pigmentação irregular se não for realizada corretamente. Silva e Oliveira (2022) observam que “a má execução ou o uso inadequado das técnicas de microagulhamento pode levar a complicações como cicatrização irregular e alterações na pigmentação da pele” (p. 34). Esses riscos destacam a importância de uma abordagem cuidadosa e da escolha de profissionais qualificados para realizar os procedimentos.
Além disso, os procedimentos estéticos que estimulam os microvasos podem não ser adequados para todos os tipos de pele e condições. Pacientes com condições de pele sensível ou doenças vasculares podem apresentar reações adversas mais significativas. Santos et al. (2023) ressaltam que “a realização de procedimentos que envolvem a estimulação microvascular deve ser cuidadosamente considerada em pacientes com condições pré-existentes, pois pode haver um aumento do risco de complicações”. Isso enfatiza a necessidade de avaliação individualizada e criteriosa para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.
3 METODOLOGIA
O estudo foi iniciado com uma revisão bibliográfica sistemática, seguindo o modelo PRISMA (preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses). O propósito é reunir de forma abrangente os estudos relevantes ao nosso tema, em conformidade com os critérios que já foram definidos.
Foram analisados artigos com estudos publicados entre 2014 e 2024, abrangendo um período de 10 anos, a fim de abranger investigações atuais e possíveis alterações sobre o tema. Foram realizadas buscas pelas palavras chaves “Microvasos”, “Potencial Terapêutico”, “Disfunções”, “Biomedicina Estética”, e seus respectivos termos em inglês “Microvessels”, “Therapeutic Potential”, “Dysfunctions”, “Aesthetic Biomedicine”, buscando artigos científicos em português e inglês a respeito do tema, considerando a presença das palavras chaves nestes.
A pesquisa foi realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, SciELO, Periodicos CAPES, com base na premissa proposta: “apresentar o potencial terapêutico no tratamento de disfunções a partir da aplicação de microvasos”.
Para responder tal problemática foram elencados alguns critérios de inclusão e exclusão para delimitar a pesquisa. Como critérios de inclusão foi utilizado o filtro de tempo entre 2014 e 2024, abrangendo um período de 10 anos, artigos científicos publicados nos idiomas inglês e português, estudos com participantes de qualquer faixa etária e sexo, estudos dos tipos observacional descritivos, prospectivos ou retrospectivos, ensaios clínicos, relatos, estudos transversal, estudos experimental e séries de casos, buscando trabalhos realizados que identificaram as aplicações de microvasos no tratamento de disfunções.
Como critérios de exclusão foram delimitados e excluídos os artigos que não foram publicados dentro dos anos selecionados, que se trate de utilizações não medicinais da planta Euphorbia tirucalli, trabalhos de revisão sistemática e trabalhos em outros idiomas além do português e inglês.
A partir dos dados obtidos com os critérios de inclusão e exclusão, foram realizadas a leitura dos títulos dos artigos, em seguida seus resumos e ao final foi realizada a leitura do artigo na íntegra buscando verificar se está de acordo aos critérios propostos e responder à problemática deste trabalho.
Os artigos selecionados foram lidos na íntegra, e de acordo com seus conteúdos, foram divididos de forma a realizar melhor discussão entre os resultados por estes apresentados e correspondendo positivamente aos objetivos dispostos:
- Investigar os mecanismos de ação dos microvasos na regeneração tecidual e melhoria da circulação sanguínea local.
- Avaliar a eficácia clínica do uso de microvasos em diferentes disfunções dermatológicas, como acne, cicatrizes, rosácea, entre outras.
- Analisar a segurança e os potenciais efeitos adversos associados à aplicação de microvasos na biomedicina estética.
Dessa maneira foi realizada a leitura completa dos conteúdos destes trabalhos, realizando assim uma análise comparativa dos dados apresentados fazendo uma discussão entre os resultados e conclusões destas pesquisas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4. 1 Investigar os mecanismos de ação dos microvasos na regeneração tecidual e melhoria da circulação sanguínea local.
Os mecanismos de ação dos microvasos na regeneração tecidual envolvem a angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos pré-existentes. Esse processo é essencial para restaurar a circulação e fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos danificados. Durante a regeneração, fatores de crescimento, como o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), são liberados e estimulam a supervisão de células endoteliais, responsáveis pela formação de novos microvasos (TONI & PEREIRA, 2017).
Em comparação com outras abordagens terapêuticas, como o uso de vasodilatadores ou medicamentos anti-inflamatórios, a angiogênese mediada por microvasos oferece uma solução mais eficiente e rigorosa. Enquanto os medicamentos se concentram em melhorar temporariamente a circulação ou reduzir inflamações, a formação de novos vasos é um processo contínuo que sustenta a regeneração tecidual por mais tempo. Pesquisas indicam que terapias que estimulam a angiogênese são mais eficazes na recuperação de tecidos, especialmente em casos de lesões crônicas (CAMPOS, 2016).
Nos estudos de Toni e Pereira (2017) destacam que o sucesso dos microvasos na regeneração depende da regulação precisa de sua formação. A angiogênese excessiva pode resultar em vasos malformados, causando isquemia ou cicatrizes fibróticas. Nesse sentido, é fundamental que o processo seja bem controlado, garantindo que os vasos formados sejam funcionais e integrem-se adequados à rede vascular existente. Esses resultados apontam para a necessidade de disciplinas que equilibrem a promoção da angiogênese com a qualidade.
Além disso, comparando a ação dos microvasos com o uso de células-tronco, verifica-se que a angiogênese causada naturalmente pelos microvasos pode complementar as terapias celulares. Enquanto as células-tronco oferecem um grande potencial para regeneração por meio da diferenciação celular, sua eficácia depende da vascularização adequada do tecido, para que essas células sobrevivam e proliferem. Estudos sugerem que a combinação dessas duas abordagens pode melhorar a regeneração, com a angiogênese melhorando a eficiência das células-tronco na reparação tecidual (CUNHA & SILVA, 2019)
Segundo Oliveira et al. (2020) sugerem que os microvasos também desempenham um papel crucial na regeneração de tecidos avasculares, como a cartilagem e os tendões. Estas áreas, devido à sua baixa vascularização natural, apresentam dificuldades de regeneração. O estímulo da angiogênese nesses tecidos, por meio de terapias focadas nos microvasos, pode acelerar a cicatrização e melhorar a funcionalidade a longo prazo, especialmente em procedimentos pós-operatórios.
Queiroz e Serpa (2023) destacam a importância dos microvasos na melhoria da circulação sanguínea local em condições como o diabetes e a insuficiência venosa crônica. Nessas situações, a angiogênese deficiente leva à formação de úlceras e à dificuldade na cicatrização de feridas. Em suma, o papel dos microvasos na regeneração tecidual e na melhoria da circulação sanguínea local tem sido amplamente treinado e validado. Comparações com outras terapias, como o uso de células-tronco ou medicamentos tradicionais, revelam que a angiogênese oferece benefícios únicos, especialmente na promoção de uma recuperação rigorosa e na prevenção de complicações (NECA et al., 2022).
4. 2 Avaliar a eficácia clínica do uso de microvasos em diferentes disfunções dermatológicas, como acne, cicatrizes, rosácea, entre outras.
Segundo Ligia e Francisco (2023), a avaliação clínica do uso de microvasos no tratamento de disfunções dermatológicas, como acne, cicatrizes e rosácea, ganhou destaque na dermatologia moderna. A angiogênese, ou formação de novos vasos sanguíneos, é um processo crucial para os componentes da pele e tem sido estudada como uma estratégia terapêutica para essas condições. Em lesões de acne, por exemplo, o aumento da vascularização melhora a oxigenação do tecido, acelera a cicatrização e reduz a inflamação local, sendo uma abordagem que promove uma recuperação mais rápida.
No tratamento de cicatrizes, o uso de microvasos tem benefícios benéficos na remodelação tecidual. Cicatrizes hipertróficas ou queloides, por exemplo, apresentam uma estrutura desorganizada de colágeno e uma vascularização deficiente. Ao estimular a angiogênese, é possível melhorar a elasticidade da pele e reduzir a aparência das cicatrizes. Estudos clínicos comparativos revelam que os tratamentos baseados em microvasos oferecem resultados superiores aos obtidos com técnicas tradicionais, como o uso de corticosteróides, que podem suprimir a resposta inflamatória (AMORIM et al., 2022).
Segundo Bardin (2016), a rosácea, uma condição caracterizada por inflamação e dilatação de vasos sanguíneos na pele do rosto, também pode se beneficiar da regulação dos microvasos. Pesquisas indicam que, embora a dilatação excessiva dos vasos contribua para a resistência à característica da rosácea, o equilíbrio na formação e regulação dos microvasos pode ajudar a estabilizar o fluxo sanguíneo e reduzir a inflamação crônica.
Comparando-se a outras abordagens, como o uso de laser ou terapias farmacológicas, o estímulo à angiogênese apresenta uma vantagem: atua diretamente na regeneração do tecido e na restrição dos vasos sanguíneos, ao invés de focar apenas nos sintomas. Tratamentos a laser, por exemplo, podem reduzir temporariamente a resistência e a intensidade, mas não promovem uma regeneração tecidual profunda (CAMPOS, 2016).
Segundo Lee et al., (2019) destacam que o uso de terapias baseadas em microvasos em diferentes disfunções dermatológicas traz uma nova perspectiva sobre como tratar problemas específicos de pele. Esses autores apontam que o sucesso dessas abordagens depende de uma aplicação precisa, onde a regulação do crescimento de novos vasos deve ser cuidadosamente monitorada para evitar efeitos adversos, como vascularização excessiva ou inflamações não controladas, fatores que podem agravar algumas condições. Portanto, a eficácia clínica do uso de microvasos no tratamento de disfunções dermatológicas é promissora. Comparações com outras intervenções demonstram que o estímulo à angiogênese oferece uma solução de longo prazo, promovendo não apenas a recuperação tecidual, mas também a restrição da rede vascular da pele.
4. 3 Analisar a segurança e os potenciais efeitos adversos associados à aplicação de microvasos na biomedicina estética.
A aplicação de microvasos na biomedicina estética tem despertado interesse crescente devido ao seu potencial de melhorar a vascularização em procedimentos estéticos e regenerativos. A avaliação da segurança desse método é uma preocupação central, uma vez que o uso de materiais sintéticos ou biocompatíveis para a criação de microvasos pode desencadear reações adversas no organismo, como respostas inflamatórias (Farias; Marques; Gabriel, 2022).
Conforme Paula, Santana e Ferreira (2022), os microvasos podem oferecer vantagens significativas em termos de durabilidade e naturalidade dos resultados. Porém, os efeitos adversos, como fibrose ou formação de cicatrizes, podem ocorrer em casos em que a resposta imunológica do paciente não é suficientemente bem encontrada.
Outro aspecto que levanta preocupações segundo Rocha et al., (2020) é a possível formação de trombos em microvasos aplicados em áreas de alta vascularização. A criação de canais vasculares artificiais pode, em certos casos, aumentar o risco de obstruções sanguíneas, o que pode levar a complicações mais graves, como necrose tecidual. Apesar disso, o aprimoramento das técnicas de aplicação e dos materiais utilizados, esses riscos podem ser significativamente reduzidos, embora mais ensaios clínicos sejam necessários para validar essas afirmações.
Os efeitos a longo prazo da aplicação de microvasos também são uma área de investigação crescente. Farias et al., (2022) demonstraram preocupações quanto à manipulação dos materiais utilizados e seus possíveis efeitos cumulativos no corpo. Há esperança de que, em alguns casos, possa haver uma inflamação crônica de baixo grau, que pode levar à formação de tecido cicatricial fibroso.
Em termos comparativos, conforme Nogarolli, Giacomini e Ogo (2021), outras inovações na biomedicina estética, como o uso de biomateriais e enxertos de células-tronco, têm sido frequentemente citadas como alternativas aos microvasos. Enquanto essas tecnologias também enfrentam desafios relacionados à segurança, muitos autores acreditam que os microvasos têm o benefício adicional de melhorar a perfusão local e acelerar o processo de cura, oferecendo assim uma abordagem complementar às técnicas existentes.
Conforme Araújo e Vasconcelos (2024) a necessidade de personalizar os microvasos de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. Pesquisadores destacam que fatores como idade, condição de saúde e tipo de pele podem influenciar diretamente os resultados e o risco de efeitos adversos. Essa abordagem personalizada pode melhorar a segurança e a eficácia dos procedimentos estéticos com microvasos, mas também exige maior especialização por parte dos profissionais que realizam esses procedimentos, além de um monitoramento rigoroso dos pacientes.
Por fim, a maioria dos autores parece concordar que o uso de microvasos na biomedicina estética é uma tecnologia promissora, mas que ainda enfrenta desafios significativos em termos de segurança e previsibilidade dos resultados. Enquanto os avanços científicos continuam a melhorar a eficácia e minimizar os riscos, há um consenso de que mais pesquisas são possíveis para compreender completamente os efeitos adversos potenciais e garantir que essa técnica possa ser útil.
5 CONCLUSÃO
A investigação sobre os mecanismos de ação dos microvasos na regeneração tecidual e na melhoria da circulação sanguínea local revela a importância da angiogênese como um processo fundamental. A formação de novos vasos sanguíneos, estimulada por fatores como o VEGF, proporciona uma recuperação prolongada e eficiente de tecidos, especialmente em lesões crônicas e disfunções dermatológicas. Comparada a outras terapias, a angiogênese mediada por microvasos oferece benefícios de longo prazo, como a melhoria da elasticidade em cicatrizes e a estabilização do fluxo sanguíneo em condições como rosácea e insuficiência venosa. No entanto, é essencial que o crescimento desses vasos seja cuidadosamente controlado para evitar complicações como a vascularização excessiva ou fibrose.
A aplicação clínica de microvasos em disfunções dermatológicas, como acne, cicatrizes e rosácea, demonstra resultados promissores, melhorando a vascularização e acelerando a regeneração tecidual. Esses tratamentos se destacam pela capacidade de promover a cicatrização profunda e de longo prazo, contrastando com terapias tradicionais que muitas vezes focam apenas nos sintomas.
No entanto, os desafios relacionados à segurança e aos efeitos adversos dos microvasos em procedimentos estéticos e regenerativos ainda são significativos. Riscos como fibrose, trombose e inflamação crônica precisam ser cuidadosamente avaliados, o que exige maior especialização dos profissionais envolvidos. Embora os avanços científicos tenham reduzido esses riscos, mais estudos clínicos são necessários para garantir a segurança e a previsibilidade dos resultados.
Em conclusão, o uso de microvasos na biomedicina e em tratamentos dermatológicos apresenta um grande potencial, tanto em termos de regeneração tecidual quanto na melhoria da circulação local. Contudo, sua eficácia e segurança dependem de uma aplicação controlada e personalizada, com contínuos aprimoramentos nas técnicas utilizadas para minimizar os efeitos adversos e garantir o sucesso clínico.
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