SYPHILIS: A PERSPECTIVE ON PREVENTION, DIAGNOSIS AND TREATMENT OF PREGNANT WOMEN IN BRAZIL
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410261556
Giovanna Barbaroto Pilon; Giovanna Sola Méa; Gustavo Henrique; Henrique Prates Baraldi; Isabella Siciliano Montalto; Luana dos Santos Ribeiro; Tarley Silva1
Resumo
O objetivo do presente estudo é entender como se dá o contágio pela bactéria que causa a doença e então entender de que forma pode ser feito o tratamento, diagnóstico e prevenção da doença. A grande causa de não tratamento adequado da sífilis é devido ao não conhecimento por parte da população em relação a forma de contágio e transmissão da doença, principalmente mulheres grávidas que podem transmitir a doença de forma vertical para o feto. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática e as bases de dados que foram consultadas foram BVS, LILAC e Medline sendo usado os descritores: gestante, sífilis e Brasil e foram usados os estudos dos últimos 5 anos. Por fim, pode se concluir que é importante a instrução adequada e a conscientização da população sobre a forma de contágio, como se dá o diagnóstico e o porquê da necessidade de ser feito o mais rápido possível e a importância da prevenção da doença
Palavras-chave: sífilis. prevenção. tratamento. gestantes. brasil.
Abstract
The objective of the present study is to understand how the bacteria that cause the disease is transmitted and then understand how the disease can be treated, diagnosed and prevented. The main reason for not adequately treating syphilis is due to the lack of knowledge on the part of the population regarding the form of contagion and transmission of the disease, especially pregnant women who can transmit the disease vertically to the fetus. The methodology used was a systematic review and the databases that were consulted were BVS, LILAC and Medline using the descriptors: pregnant, syphilis and Brazil and studies from the last 5 years were used. Finally, it can be concluded that it is important to provide adequate education and raise awareness among the population about the form of contagion, how the diagnosis is made and why it needs to be done as quickly as possible and the importance of preventing the disease.
Keywords: syphilis. prevention. treatment. pregnant women. Brazil.
1 INTRODUÇÃO
A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e é causada pela bactéria Treponema pallidum.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sífilis atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com o recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde 64.301 casos de sífilis adquirida foram registrados no Brasil somente no primeiro semestre de 2021. O número é 16 vezes maior do que em todo o ano de 2010, quando 3.936 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Os homens representam mais de 62.8 % dos casos. O Sudeste representa 45,1% dos casos, em seguida o Sul, com 22,3%, Nordeste com 16,5%, Norte com 8,4% e, por último, o Centro-Oeste com 7,6%. Neste período, 27.213 mulheres tiveram sífilis durante a gravidez, a maior parte tinha entre 20 e 29 anos. Nestes seis primeiros meses, um total de 10.968 crianças com menos de um ano de idade tiveram sífilis congênita, sendo que quase todas (96,2%) receberam o diagnóstico positivo para a doença com até uma semana de vida.
Esta IST, manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada.
A Sífilis não tratada é classificada nos seguintes estágios: sífilis primária, sífilis secundária, sífilis latente e sífilis terciária.
A Sífilis primária se apresenta como ferida única, no local de entrada da bactéria, que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Normalmente não dói e apresenta ínguas na virilha.
A Sífilis secundária apresenta sinais e sintomas entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
A Sífilis latente – fase assintomática não apresenta sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente e sífilis latente tardia. A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Por fim, a Sífilis terciária pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
O diagnóstico apresenta-se a partir de testes rápidos, que estão disponíveis no SUS, com leitura em até 30 minutos. Nos casos de reagentes, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmação do diagnóstico.
O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização de antibióticos. A principal escolha é a penicilina benzatina, sendo a mais eficaz nesse tratamento, principalmente para as gestantes. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento se complete. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.
A prevenção combinada, sendo ela a associação de diferentes métodos, podendo estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa. abrange o uso da camisinha externa (masculina) ou interna (feminina), gel lubrificante, diagnóstico e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (IST), testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, Profilaxias Pré e Pós-Exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral (TARV) para todas as PVHA e redução de danos.
Como pergunta norteadora desta Revisão Sistemática de Literatura, utilizamos:
Quais as estratégias para tratamento e prevenção da sífilis em gestantes munícipes brasileiras ofertadas pelo SUS?
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
A sífilis continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil, com impacto significativo em gestantes e recém-nascidos. A infecção, causada pela bactéria Treponema pallidum, pode ser transmitida verticalmente da mãe para o feto durante a gestação, resultando em complicações graves como natimortalidade, aborto, prematuridade e sífilis congênita. Dada a sua importância, várias publicações recentes analisam os mecanismos de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da sífilis em gestantes, com foco na eliminação da sífilis congênita como um objetivo global de saúde pública.
A prevenção da sífilis gestacional está centrada na educação em saúde e no acesso a serviços de triagem e tratamento no âmbito do pré-natal. Segundo Lima et al. (2021), as medidas preventivas são determinantes na redução dos casos de sífilis congênita, particularmente em regiões mais vulneráveis onde as taxas de infecção são mais altas. Estudos apontam que o uso consistente de preservativos, aliado à disseminação de informações sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), pode reduzir significativamente a transmissão da sífilis (OLIVEIRA et al., 2020).
O Ministério da Saúde do Brasil tem implementado políticas de rastreamento sistemático de sífilis em gestantes, com a oferta de testes rápidos nos primeiros e terceiros trimestres da gestação, e em situações de risco no momento do parto (BRASIL, 2020). A detecção precoce da sífilis é fundamental para a prevenção da transmissão vertical. No entanto, Moraes et al. (2019) destacam que, apesar das recomendações, há falhas na cobertura dos exames pré-natais em algumas regiões, prejudicando a eficácia dessas estratégias.
Além disso, os desafios associados à capacitação de profissionais de saúde são frequentemente apontados como obstáculos ao manejo eficiente da sífilis gestacional. Rodrigues et al. (2020) enfatizam que a falta de treinamento adequado sobre os protocolos de diagnóstico e tratamento pode comprometer a qualidade do atendimento e resultar na subnotificação de casos.
A sífilis congênita é uma condição grave, resultante da infecção fetal durante a gestação, que pode levar a complicações neurológicas, malformações ósseas, surdez, cegueira e até morte neonatal. Entre 2010 e 2020, o Brasil registrou um aumento significativo no número de casos de sífilis congênita, o que reflete a persistência de falhas na prevenção e controle da infecção (BRASIL, 2021).
Conforme os dados mais recentes, apesar dos esforços governamentais, o Brasil ainda não atingiu as metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde para a eliminação da sífilis congênita. Costa et al. (2022) ressaltam que a cobertura insuficiente de triagem e o tratamento inadequado das gestantes são as principais causas do aumento contínuo da doença no país.
A literatura mais recente enfatiza a necessidade de um fortalecimento dos serviços de pré-natal, com foco em políticas públicas voltadas para a eliminação da sífilis congênita por meio de uma abordagem integrada de diagnóstico, tratamento e acompanhamento contínuo das gestantes infectadas (SANTOS et al., 2021)
A revisão da literatura evidencia que a sífilis em gestantes continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil, apesar dos avanços nas políticas de prevenção e tratamento. A eficácia das estratégias depende diretamente de uma cobertura ampla e igualitária dos serviços de saúde, com acesso a diagnóstico precoce, tratamento adequado e atenção à adesão dos parceiros sexuais.
3 METODOLOGIA
Revisão Sistemática da Literatura, elencando os motivos pelos quais vamos utilizar os artigos para assim sintetizar a quantidade e conteúdo dos artigos para o mais específico possível para o tema que buscamos apresentar neste projeto. Esse tipo de estudo são considerados estudos secundários, que têm os estudos primários como sua fonte de dados. Os primários são os estudos científicos que relatam os resultados da pesquisa feita em primeira mão. É no método que é feita a busca por artigos e seleção dos que melhor vão ajudar na construção da revisão sistemática.
A base de dados utilizada foi a BVS, os descritores utilizados foram sífilis, gestantes e Brasil, a partir disso foram excluídos os artigos que não fossem da LILACS e Medline, posteriormente foram excluídos os artigos que não tivessem como objetivo principal a prevenção da transmissão vertical da sífilis e sua relação com os recursos públicos como recurso principal para prevenir e/ou minimizar as consequências materna-fetal. Em seguida, foram excluídos os artigos que não estavam em português ou inglês e finalmente excluiu-se os artigos que não fossem de estudo observacional ou de prevalência dos últimos 5 anos.
Autor/ano | PRINCIPAIS RESULTADOS |
Pereira, Allana et al. 2020 | O objetivo da pesquisa é analisar a relação da baixa escolaridade com a incidência e prevalência de casos de sífilis em gestantes até 24 anos de idade, consideramos 320 dados de grau de escolaridade e 475 dados de idade gestacional, uma vez que em 174 pacientes foi ignorado o grau de escolaridade e em 19 gestantes não foi questionada a idade gestacional. |
Lima, Lucas et al. 2021 | O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalência da positividade para testes treponêmicos e não treponêmicos nos pacientes atendidos pelo HUOP, evidenciando parte das características sociais epidemiológicas destes indivíduos. |
Moraes, Bruno et al. 2022 | O objetivo é analisar as correlações entre a cobertura da Estratégia Saúde da Família e os indicadores da Sífilis Congênita no estado de Alagoas, Brasil, entre 2009 e 2018. |
Caldeira, Joice et al. 2021 | O objetivo é conhecer o perfil epidemiológico e identificar fatores de risco, eficácia do diagnóstico e tratamento durante o pré-natal de pacientes com histórico de sífilis admitidas em uma maternidade de Belo Horizonte, com o intuito de atuar de forma preventiva quanto à população local. |
Holztrattner, Jéssica et al. 2019 | O objetivo é analisar a ocorrência e a associação da sífilis congênita com a realização do pré-natal e tratamento da gestante e do parceiro. |
Moraes, Márcia et al. 2021 | O objetivo desse estudo foi descrever a situação epidemiológica da sífilis em gestantes e da sífilis congênita, na região sul e extremo sul da Bahia, por porte populacional, comparando a evolução das taxas de detecção de SG e de incidência para a SC com a ampliação da cobertura da ESF, no período de 2009 a 2019 |
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
A Sífilis, a qual é uma doença sexualmente transmissível (DST), se encontra como um problema de saúde pública crescente no Brasil, especialmente entre as gestantes. A mesma apresenta consequências como o aborto espontâneo, o parto prematuro e a doença de forma congênita, as quais exigem atenção e medidas imediatas para seu controle e sua prevenção.
Segundo o artigo, ‘’Impacto do grau de escolaridade e idade no diagnóstico tardio de sífilis em gestantes’’ da Revista Femina, a Estratégia Saúde da Família auxilia para a detecção de sífilis gestacional, principalmente em municípios com menor população. A diminuição da taxa de sífilis congênita pode estar relacionada ao aumento do pré-natal e à detecção precoce da Sífilis. No entanto, permanece como desafios para a Sífilis Congênita, o diagnóstico tardio e o acompanhamento inadequado das gestantes, mesmo estes sendo simples e de baixo custo.
Além disso, o artigo também aponta que, a ausência de cuidados pré-natais e falta de visitas de acompanhamento colocam os pacientes em risco de um diagnóstico de sífilis perdido ou eliminação inadequada de uma infecção anterior. Maior frequência de pré-natal, pelo menos 1 consulta, foi observada nas mulheres que receberam tratamento eficaz para sífilis.
A falta de compreensão das pacientes sobre a doença, a transmissão vertical e os parceiros sexuais que não são diagnosticados podem ser os focos de abordagem para que seja alcançado redução no número de casos.
Em pesquisa realizada em seis unidades federativas no Brasil, verifica-se que o controle da doença continua sendo um desafio para a atenção pré-natal, apesar dos avanços tecnológicos existentes que facilitam o diagnóstico da sífilis em gestantes, como a implantação de testes rápidos nas redes básicas. O rastreio da sífilis materna é uma das ações mais custo-efetivas em saúde pública, mostrando benefícios inquestionáveis, logo, deve ser melhor organizada nos serviços de saúde.
Portanto, acredita-se que seja necessária a educação de profissionais do pré-natal, uma vez que a Unidade Básica é entendida como o local de proximidade entre os profissionais e os pacientes, aumentando o acolhimento tanto da gestante, quanto do parceiro, para realização do tratamento.
É preciso aumentar a captação precoce de gestantes, garantir um pré-natal de qualidade, ofertar a rotina mínima de exames preconizada pelo Ministério da Saúde e encontrar estratégias que garantam o tratamento oportuno e adequado da gestante e de sua parceria, para erradicar a transmissão vertical.
Ressalta-se também a necessidade de ações específicas voltadas às mulheres negras, de baixa escolaridade e em situação de vulnerabilidade social. Uma potente estratégia para controle do reaparecimento da Sífilis no país emerge da efetivação dos comitês de investigação, ampliando a integração das ações de vigilância epidemiológica com a atenção primária, principalmente em municípios de menor porte populacional, onde, apesar do número limitado de profissionais, existe uma boa cobertura da Estratégia de Saúde a Família, favorecedora dessa integração.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto supracitado, faz-se necessário entender a sífilis para conseguir guiar adequadamente a população para prevenção dessa doença com uso de preservativos, evitar sexo oral e pricipalmente explicar para a população, com uma linguagem clara e meios de comunicaçoes de fácil entendimento, para que desta maneira, toda a população seja inclusa no entendimento sobre o que é a doença, maneiras de transmissão, sinais e sintomas, a importância na prevenção, consequências a longo prazo, buscar o servico de saúde quando suspeitar de algo ou tiver sintomas, e com isso garantir uma linha contínua de cuidados e maior adesão tanto aos testes rápidos da doeça quanto os tratamentos. O profissional de saúde deve criar um bom vínculo com o paciente o respeitando, dando local de fala e acolhimento necessário garantindo assim todo o apoio possível. Portanto, a prevenção não é somente no âmbito do ato sexual mas também a educação para preparar e informar a sociedade desta patologia que assim possam buscar ajuda e formas de não virem a contrair a doença, e estabelecer condutas como testes antes dos diagnósticos, consultas, diagnósticos, tratamentos e acompanhamento multidisciplinar, humanizado e respeitoso, fornecido pelo SUS.
Uma vertente que o conhecimento se faz necessário nessa doença é saber que o parceiro também precisa de atenção, tratamento e acompanhamento assim como na mulher, além de que uma das complicações principais da sífilis nas gestantes é sua transmissão vertical, portanto guiar as gestantes diagnosticadas com sífilis, as suscetíveis, às não gestantes diagnosticadas ou suscetíveis para seu devido acompanhamento único e integral é essencial para maior longevidade, menor complicações e transmissibilidade do patógeno e uma melhor qualidade de vida. Na gestação o acompanhamento deve ser no mínimo em três momentos, 1 trimestre/ primeira consulta, 3 trimestre e momento do parto com teste não treponêmicos como VDRL OU RPR.
A necessidade de entender esse problema de saúde pública que é a sífilis em gestantes é essencial para que possamos fazer intervenções adequadas. Isso envolve garantir uma gestação de qualidade, com o acompanhamento pré-natal adequado e consultas regulares. Também é importante informar tanto as gestantes quanto às não gestantes que têm sífilis, para que se cuidem e contribuam para a diminuição da transmissão da doença, suas complicações e problemas.
Conclui-se que é necessário evidenciar que a responsabilidade não cabe apenas às mulheres, pois, ao falarmos de uma IST, os homens também podem ser vetores de propagação dessa doença. Assim, é essencial que eles recebam ensinamentos sobre o funcionamento da doença, sua transmissão, prevenção, sinais e sintomas. Tudo isso é fundamental para garantir a erradicação da doença e uma detecção precoce, permitindo um tratamento eficiente tanto para mulheres, gestantes e seus filhos.
Portanto, é essencial o acompanhamento multidisciplinar com estratégias voltadas para informar a população sobre o funcionamento da doença, sua transmissão, gravidade, e meios de proteção e prevenção. Além disso, é importante incentivar a busca pelo serviço de saúde em caso de suspeita, a fim de aumentar as chances de diagnóstico precoce e garantir um melhor tratamento e acompanhamento do paciente.
O serviço de saúde deve estar consciente da necessidade de abordar esses temas com estratégias adequadas, principalmente em regiões e populações mais carentes, que não tiveram oportunidades educacionais e de alfabetização. É crucial contar com profissionais multidisciplinares que acolham esses pacientes de forma integral, considerando tanto os sintomas físicos quanto as questões psicológicas e sociais.
O acompanhamento deve ser longitudinal, abrangendo também pessoas em risco, como gestantes que podem transmitir a doença para seus filhos de forma vertical, o que gera mais problemas e agravos.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul Campus Centro