REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410252302
Thaís Souza De Araújo
Orientador(a): Prof. Me. Graça Maria Lopes Mattos
Coorientador(a): Prof.ª Drª. Karime Tavares Lima Da Silva
RESUMO
Pacientes hospilaziados, mas especificamente em UTIs, não conseguem realizar a higiene oral diária sozinho, com isso estão mais sucetiveis a adiquirem mais doenças se sua cavidade oral não estiver adequada, podendo isso agravar mais ainda o seu quadro sistêmico. O objetivo do estudo é destacar a relevância dos cuidados odontológicos em pacientes internados em UTIs, explorando as principais formas de atuação do cirurgião-dentista e propondo medidas preventivas, diagnósticas e terapêuticas. A metodologia baseou-se em uma revisão bibliográfica, utilizando artigos das bases de dados SciELO, PubMed e BVS, publicados entre 2014 e 2024. Foram considerados artigos completos e relevantes para a temática, enquanto textos incompletos, duplicados ou fora do escopo temporal foram excluídos. A literatura revisada destaca a conexão entre a saúde oral e a prevenção de complicações sistêmicas, como doenças cardíacas e pulmonares. Este estudo aponta que a presença do cirurgião-dentista nas equipes multiprofissional nas UTIs é fundamental para prevenir complicações orais que podem agravar a saúde sistêmica dos pacientes além de prolongar o tempo de internação.
Palavras-chaves:. ““Hospitais”. “Unidade Hospitalar de Odontologia”. Unidade de Terapia Itensiva”.
ABSTRACT
Hospitalized patients, specifically in ICUs, are unable to perform daily oral hygiene on their own, and are therefore more susceptible to developing more diseases if their oral cavity is not adequate, which can further aggravate their systemic condition. The objective of the study is to highlight the relevance of dental care in patients hospitalized in ICUs, exploring the main forms of action of the dentist and proposing preventive, diagnostic and therapeutic measures. The methodology was based on a bibliographic review, using articles from the SciELO, PubMed and BVS databases, published between 2014 and 2024. Complete and relevant articles for the topic were considered, while incomplete, duplicated or out-of-time texts were excluded. The reviewed literature highlights the connection between oral health and the prevention of systemic complications, such as heart and lung diseases. This study indicates that the presence of a dentist in multidisciplinary teams in ICUs is essential to prevent oral complications that can worsen the systemic health of patients in addition to prolonging the length of hospital stay.
Keywords:. “ Hospitals”. “:Dental Service, Hospital”. “Intensive Care Units”.
1 INTRODUÇÃO
A Odontologia Hospitalar é descrita na literatura como um conjunto de práticas realizadas em diferentes níveis, sendo elas de baixa, média ou alta complexidade, com o objetivo de tratar e prevenir doenças por meio de procedimentos realizados no ambiente hospitalar. O foco principal está no cuidado de pacientes críticos que demandam tratamentos especiais.(Saldanha et al., 2015).
Dessa maneira, há necessidade de destacar cada vez mais a importância de incluir o cirurgião-dentista na equipe multiprofissional de na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), promovendo além da prevenção, controle de infecções e agravo da condição sistêmica deste paciente, de forma a colaborar na alta hospitalar. Tendo em vista que o cirurgião-dentista também é responsável pelo treinamento da equipe de enfermagem e este é o profissional responsável para realizar adequadamente a limpeza da cavidade oral do paciente em âmbito de uma UTIs, a fim de evitar complicações e infecções (Melo et al., 2022).
Pacientes presentes em UTIs geralmente são acometidos por alterações orais associadas ao uso de dispositivos hospitalares como: ventilador mecânico, sondas para alimentação e uso de medicamentos. Isso acaba resultando em um acúmulo significativo de secreções na orofaringe, redução da produção de saliva e aumento da concentração de bactérias na cavidade oral, o que favorece o surgimento de infecções relacionadas aos dispostivos assim também, como pneumonias por broncoaspiração do conteúdo oral. (Siqueira et al.,2024) .
Um importante indicador de saúde e bem-estar dos pacientes hospitalizados é a higiene oral. O acúmulo de biofilme e saburra lingual na cavidade oral, o que poderá facilitar do surgimento e da formação de reservatórios de bactérias gram-negativas (Ferreira et al., 2017).
O presente trabalho justifíca-se devido a crescente atuação do cirurgião dentista dentro da UTI, e os impactos positivos da atuação deste profissional diante da saúde geral do paciente. Em virtude das peculiaridades inerentes a importância do cirurgião-dentista na UTI expostas acima, o presente estudo tem por objetivo realizar um artigo científico sobre a importância dos cuidados odontológicos em pacientes internados em UTIs, destacando as principais formas de atuação, medidas que poderão ser adotadas para ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas, visto que há uma necessidade extrema do profissional cirurgião-dentista para o bem estar geral do paciente em internação hospitalar.
2 METODOLOGIA
Para o estudo, foi realizado uma revisão bibliográfica, utilizando artigos publicados em inglês e português nas bases de dados como: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), envolverão: “Equipe Hospitalar de Odontologia”, “Unidade Hospitalar de Odontologia”, “Equipe de Assistência ao Paciente” e “Infecção Hospitalar”, sendo a cronologia dos artigos compreendendo de 2014 a 2024. Os métodos de inclusão contemplarão textos completos, nos idiomas português e inglês, informando a temática proposta, publicados em revistas científicas, compreendendo pesquisas longitudinais, observacionais, descritivas, transversais, qualitativas, quantitativas, relato de caso e revisão de literatura, com os textos concedidos gratuitamente nas bases de dados. Os métodos de exclusão foram artigos incompletos, não identificados nas bases de dados, duplicados, não abordando a temática proposta, e aqueles publicados em anos anteriores aos citados na cronologia.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Saúde oral em geral
O conceito de saúde evoluiu ao longo dos tempos, mas ainda há precupação entre os cirurgiões dentistas, pois ainda há uma grande parte da sociedade que não pussui o conhecimento adequado sobre a higienação oral, devido as situações sociais, políticas, econômicas e culturais (Benedito et al., 2017). A saúde oral quando não controlada pode afetar a saúde física e mental, pois interfere tanto na mastigação e digestão de alimentos, quanto na possibilidade de dialogar, de passar e receber mensagens não verbais, além de influenciar diretamente a estética ao primeiro olhar. A saúde oral está relacionada à saúde sistêmica, doenças do coração, pulmão, próstata, osteoporose, diabetes e até câncer podem ser evitados com simples cuidados com a higiene e saúde oral (Oliveira et al., 2021).
As características relacionadas a anatomia e fisiologia da boca são responsáveis por essa diversidade, pois a cavidade oral apresenta diferentes tipos de tecidos e estruturas que variam em relação à tensão de oxigênio, à disponibilidade de nutrientes, à temperatura e à exposição aos fatores imunológicos do hospedeiro. O dorso da língua atua como um reservatório para vários microrganismos, que, posteriormente, se instalarão em outros nichos nas superfícies dentárias, tanto acima quanto abaixo da gengiva. (Saldanha et al., 2015).
Devido à sua prevalência, gravidade, impacto individual e comunitário, muitas condições de saúde oral são asseguradas como problemas de saúde pública. Isso leva a custos para o sistema de saúde e à falta de tratamentos e prevenção . A cárie dentária não tratada, é considerada a condição mais comum em todo o mundo, seguida da doença periodontal, levando esses fatores a agravar possiveis quadros clínicos . A ação coordenada da sociedade, especialmente dos serviços de saúde, é necessária para lidar com as ameaças à saúde oral, que são um problema de saúde pública. É necessário realizar estudos epidemiológicos, de planejamento e gestão e de ciências sociais em saúde com foco específico em todas as facetas desses problemas para direcionar essa ação (Antunes et al., 2016).
A falta de higiene oral adequada leva às condições possíveis para o crescimento de bactérias. Uma maior quantidade e diferenciação do biofilme dental pode estimular as interações entre bactérias nativas e patógenos adversos, o que pode causar doenças como a pneumonia (Pinheiro & Almeida., 2014).
Segundo Pinheiro (2014), uma higiene oral deficiente pode causar diversas doenças bucais, como periodontite e gengivite, além de outras doenças. Esses pacientes normalmente fazem uso de medicações diárias podendo interferir na saúde oral acarretada por xerostomia, com esse fatores associados, acabam potencializando pontos de infecção que aumentam a probabilidade de complicações locais e sistêmicas.
3.2 Saúde oral de uma pessoa internada
As más condições de higiene oral em pacientes hospitalizados podem favorecer o surgimento de novas doenças ou agravar doenças já existentes. Por exemplo, uma doença periodontal agrava diabetes e doenças cardiovasculares, infecções bucais e pneumonia aspirativa (Rodrigues; Malachias; Pacheco, 2017).
Várias alterações bucais podem ocorrer durante o período de hospitalização do paciente. A cavidade oral é um facilitador para acúmulo de biofilme se não estiver adequada, outro fator que pode causar este acúmulo à falta de mastigação e presença de um tubo traqueal. Essas modificações ajudam a proliferar os microrganismos na cavidade oral, onde muitos fungos e bactérias gram-negativas estão presentes (Silva et al., 2023).
Entre as doenças bucais que afetam os tecidos moles e são frequetemente encontradas em pacientes hospitalizados por longo prazo, está a candidíase oral. Esta doença pode ser causada por diferentes espécies de fungos do gênero Cândida, entre elas, C. albicans, C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis, C. guilliermondii, bem como por espécies de outros gêneros (Rodrigues; Malachias; Pacheco, 2017).
Devido à esses fatores, pode-se destacar a importância do cuidado da sáude bucal do paciente internado para que o mesmo não agrave mais o seu quadro sistêmico, tendo assim um prognóstico favorável (Silva etal., 2024).
3.3 A importância da OH e o impacto na saúde oral nas UTIs
A cirurgia bucomaxilofacial no século XIX marcou o início da Odontologia Hospitalar, por meio de Simon Hillihen e James Garretson, doutores. Além disso, no século XX, ela ganhou acesso às comunidades médicas e odontológicas. A Odontologia Hospitalar foi reconhecida como área específica do cirurgião-dentista no ano de 2015, através da resolução do Conselho Federal de Odontologia-165. Pemitindo ao cirurgião-dentista atuar em hospitais, desde que apresente currículos e capacidade para a atuar na área (Almeida et al., 2023).
A Odontologia Hospitalar é um campo de especialização nova e muito e vai além da cirurgia bucomaxilofacial. O paciente em tratamento intensivo recebe cuidados orais para evitar novas infecções nesse ambiente extremamente crítico. Uma avaliação odontológica adequada pode determinar a quantidade de tratamento necessária e o tempo adequado para combater a contaminação em situações futuras, favorecendo o desfecho clínico, reduzindo fatores que possam influenciar negativamente o tratamento sistêmico (Pinheiro & Almeida., 2014).
A recente formalização da Odontologia Hospitalar (OH) como especialidade no Brasil, segundo a Resolução CFO – 262/2024, evidencia o crescente reconhecimento da relevância do cirurgião-dentista (CD) em contextos hospitalares. Ademais, a proposta de lei n.º 400, de 2023, que pretende tornar obrigatória a presença de um CD capacitado em Odontoliga Hospitalar nas UTIs de instituições de saúde, tanto públicas quanto privadas, ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), ressalta a necessidade urgente de ações preventivas em relação aos desafios de higiene oral nesses locais (Silva etal., 2024).
A função de um cirurgião dentista no ambiente hospitalar é promover prevenção, diagnóstico e tratamento, atuando em procedimentos de baixa, média e alta complexidade da área odontológica, evitando que os pacientes adquiram infecções orais ou sistêmicas, proveniente do acúmulo de resíduos na boca, permitindo a diminuição do tempo de internação desse paciente (Almeida et al., 2023).
Para tratar corretamente os pacientes críticos e para que a assistência odontológica seja completa, o conhecimento das condições bucais do indivíduo é necessário durante a internação (SaldanhaI et al., 2015).
A UTIs foram projetadas para melhorar o atendimento a pacientes cuja saúde estava em um estado crítico, mas que ainda tinham chances de se recuperarem. A UTI é um local onde são realizados vários procedimentos invasivos e há uma alta probabilidade de o enfermo contrair infecções. Como resultado, estes pacientes têm um sistema imunológico mais comprometido, o que aumenta a vulnerabilidade às infecções bucais, como cáries dentárias, doenças periodontais e até mesmo doenças sistêmicas (Silva et al., 2023).
Santana (2021), deu enfase em seu estudo sobre a participação do cirurgião-dentista nos hospitais sendo essencial, onde visa os cuidados através de protocolos de descontaminação oral, o acompanhamento das necessidades e evolução dos casos, além de treinamento às equipes de enfermagem, sobre a higiene oral.
A presença de um cirurgião dentista em UTI pode reduzir ou até mesmo evitar infecções na cavidade oral que podem resultar em alterações sistêmicas. O cirurgião qualificado que trabalha em um hospital realiza algumas tarefas, como reembasamento de prótese, exodontias, cirurgias em pacientes plitraumatizados, ensino de higiene oral , realização de biópsias e citologias esfoliativas, diagnóstico e tratamento de patologias orais, a fim de melhorar a condição oral e geral do paciente (Melo et al., 2022).
As Unidades de Terapia Intensiva foram desenvolvidas para permitir um monitoramento contínuo através das máquinas e equipamentos promovendo assim, a saùde deste paciente internado, através dequipe multidisciplinar. A Odontologia Hospitalar envolve procedimentos de alta, média e baixa complexidade, em que o objetivo principal do auxílio dentista avançado é reabilitar a boca do paciente interno, eliminar todos os focos de infecção e realizar exames clínicos periódicos ((Barros, et al., 2019).
As dificuldades que os profissionais de enfermagem enfrentam ao fornecer cuidados bucal em pacientes sob ventilação mecânica na UTI, demonstram a complexidade desses cuidados e enfatizando a importância de um cirurgião-dentista no ambiente hospitalar. Diante disso, é necessário que o cirurgião-dentista esteja na equipe multidisciplinar da UTI para avaliar regularmente a saúde oral dos pacientes para diagnósticar doenças que aumentam o risco, como broncoaspiração , além de oferecer cuidados preventivos, como higienização oral adequada e prevenção de infecções de oriem odontológicas. A presença de um cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar em uma UTI, pode melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos destes pacientes, reduzindo significativamente as complicações respiratórias provenientes da sua condição oral ( Macedo et al., 2023).
Melo et al., 2022 relatam em seu estudo que os pacientes internados em UTIs podem apresentar saburra lingual, halitose, boca seca e úlceras aftosas. o que se justifica a importância da presença do cirurgião-dentista neste ambiente sendo necessária a sua participação para prevenir e tratar infecções bucais, uma vez que existe uma relação entre infecções bucais e sistêmicas.
4 DISCUSSÃO
Com bases em diversos estudos apresentados, destaca-se a importância em torno da importaância de práticas adequadas de higiene oral como forma de prevenção para uma série de complicações locais e sistêmicas (Coll et al., 2020).
Moreira et al. (2022) fornecem um cenário histórico sobre a eveolução do conceito de sáude, assinalando a conexão entre saúde oral, bem estar físico e mental. Essa abordagem é complementada por Oliveira et al. (2021), que analisam diferentes repercussões da saúde oral na prevenção de doenças sistêmicas. Ambos os autores covergem na ideia de que saúde oral não é uma questão isolada, mas parte de uma rede complicada de fatores que afetam a sáude geral do indivíduo.
Müller (2015) coloca a sáude oral como um fator crítico na evolução de doenças já existentes e no surgimento de novas complicações em pacientes hospitalizados.Pacientes em UTIs, devido ao seu estado de sáude não conseguem realizar a higiene oral adequado, tendo assim associação entre doenças periodontais e com o agravo de doenças sistêmicas como diabetes e doenças cardiovasculares significamente notável. Além disso, ele apontam para pneumonia aspirativa como uma das principais complicações que podem ser resultado de infecções orais mal controladas. Essa conexão entre doenças bucais e sistêmicas reforça a necessidade de ser uma atenção especial à higiene oral em pacientes internados.
Silva et al. (2023) ampliam essa análise ao focar nas alterações bucais que ocorrem especificamente durante o período de hospitalização, que podem ocorrer em pacientes em UTIs. As condições na cavidade oral, como a redução dos movimentos da língua e bochechas e o uso de tubo traqueal, facilitam a proliferação de microrganismos. Além disso, fatores como o uso de medicamentos e a falta de mastigação contribuem para o acúmulo de biofilme, aumentando o risco de complicações infecciosas (Macedo et al., 2023).
O estudo de Rocha e Ferreira (2014) reforça a importância da presença de cirurgiões-dentistas nas equipes multidisciplinares de UTIs para prevenir infecções que podem aumentar o risco de broncoaspiração e complicações respiratórias. O monitoramento contínuo da saúde oral, realizado por esses profissionais, pode melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, Barros et al.,(2019) destacam a complexidade dos cuidados bucais em UTIs, salientando que a Odontologia Hospitalar envolve procedimentos de várias complexidades com o objetivo principal de eliminar focos de infecção e reabilitar a saúde oral dos pacientes. Segundo Coll et al. (2020), a formalização da Odontologia Hospitalar pela Resolução CFO-262/2024 destaca a crescente demanda por cirurgiões-dentistas qualificados nas UTIs. A obrigatoriedade desses profissionais visa prevenir infecções, especialmente devido à vulnerabilidade dos pacientes sistemicamente comprometidos e submetidos a procedimentos invasivos em UTIs. Silva et al. (2023) e Santana (2021) reforçam a importância desta especialidade para prevenir infecções bucais que podem agravar o estado de saúde sistêmico dos pacientes.
Moreira et al (2022), destacou a importância da higiene oral para saúde geral dos pacientes internados em UTIs, em decorrencia de prevenir possiveis doenças onde poderão agravar sistêmicamente mais o seu quadro. Por isso, é fundamental a presença do dentista em utir a fim de prevenir, diagnósticar e buscar formas de tratamento quando o mesmo for solicitado.
5 CONCLUSÃO
Através da revisão de literatura deste estudo, afirma-se a importância da presença do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar nas Unidades de Terapias Intensivas, uma vez que a participação deste profissional tem sido comprovada pelos inúmeros benefícios aos pacientes internados neste ambiente hospitalar, prevenindo complicações graves de saúde, reduzindo o tempo de internação hospitalar, bem custos dos serviços hospitalares. Mesmo sabendo de toda essa importância, ainda há muito a ser discutido e mudado para que o cirurgião-dentista faça parte das equipes multidisciplinares nas Unidades de terapias intensivas. Todavia, deve-se ter mais estudos referentes aos protocolos sobre a condição oral do paciente na UTI em relação ao estado geral de saúde destes indivíduos.. Assim sendo, a inclusão definitiva da Odontologia Hospitalar nos cuidados intensivos é essencial para promover a saúde e recuperação dos pacientes.
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