PERFIL DOS RESULTADOS DE ESCORE DE CÁLCIO DE CORONÁRIAS EM UM SERVIÇO PRIVADO DE ARACAJU

PROFILE OF CORONARY CALCIUM SCORE RESULTS IN A PRIVATE SERVICE IN ARACAJU

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410241337


Letícia Rocha Sobral1, Úrsula Maria Moreira Costa Burgos2, Christiano Lima de Lucena3, Igor Matos Nunes4, Laís Teles Lima Machado5, Maria Isabelle Souza Vieira de Melo6, Maria Luísa Dias Fontes7, Maria Luisa Gomes Souza8, Mariana Dantas Mota9, Summer Santana Linhares10


RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por um terço das causas de morte no mundo, havendo fatores de risco imutáveis, como idade e sexo, mas também, fatores mutáveis, como sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial e etilismo. Diante desse cenário, há necessidade de estratificar o risco dos indivíduos. O Escore de cálcio coronariano (ECC) é uma ferramenta realizada por meio de uma TC sem contraste, utilizada para estratificação de risco cardiovascular, através de um número quantificador de cálcio nas artérias coronárias. OBJETIVO:  Analisar o perfil do escore de cálcio coronariano de pacientes em um serviço privado de Aracaju/SE. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, documental, descritivo e retrospectivo, produzido por meio da avaliação de laudos de tomografia para escore de cálcio, realizados em pacientes ambulatoriais, em um serviço privado de Aracaju-SE, entre os dias 1 de janeiro e 31 de dezembro, do ano 2023. Foram obtidos 227 laudos de exames. Como critérios de inclusão, foram considerados os laudos de janeiro a dezembro de 2023 dos exames de imagem. Foram excluídos exames em duplicidade, exames de outras áreas do corpo e fora do período elencado para a pesquisa. RESULTADOS:  Nossa amostra é de 125 mulheres e 102 homens, sem diferença na média de idade entre eles, cuja calcificação têm média 215,46. Os homens apresentam valores médios gerais de escore de cálcio e volume de calcificação maiores que as mulheres, do mesmo modo para os territórios arteriais (DA, CX e CD), com exceção do TCE para o qual não houve diferença entre os gêneros. CONCLUSÃO: Os presentes dados revelam uma maior proporção de mulheres realizando exames em comparação aos homens. Apesar de a maioria dos indivíduos do estudo não apresentarem calcificação coronariana significativa, foi observado que, entre os casos de calcificação importante, os homens foram mais afetados que as mulheres.

Palavras-chave: Escore de cálcio coronariano. Risco cardiovascular. Tomografia.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Cardiovascular diseases (CVD) are responsible for one third of all deaths worldwide, with immutable risk factors such as age and gender, but also mutable factors such as sedentary lifestyles, obesity, hypertension and alcohol consumption. Given this scenario, there is a need to stratify the risk of individuals. The Coronary Calcium Score (CCS) is a tool used in non-contrast CT scans to stratify cardiovascular risk by quantifying the amount of calcium in the coronary arteries. OBJECTIVE: To analyze the coronary calcium score profile of patients at a private service in Aracaju/SE. METHODS: This is a quantitative, cross-sectional, documentary, descriptive and retrospective study, produced by evaluating tomography reports for calcium score, performed on outpatients, in a private service in Aracaju-SE, between January 1 and December 31, 2023. A total of 227 examination reports were obtained. The inclusion criteria were imaging reports from January to December 2023. Duplicate exams, exams of other areas of the body and exams outside the period listed for the research were excluded. RESULTS: Our sample consisted of 125 women and 102 men, with no difference in mean age between them, whose mean calcification was 215.46. Men had higher overall mean values for calcium score and calcification volume than women, as well as for the arterial territories (DA, CX and CD), with the exception of the TCE, for which there was no difference between the genders. CONCLUSION: These data reveal a higher proportion of women undergoing examinations compared to men. Although most of the individuals in the study did not have significant coronary calcification, it was observed that, among the cases of significant calcification, men were more affected than women.

Keywords: Coronary calcium score. Cardiovascular risk. Tomography.

1 INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por um terço das causas de morte no mundo, sendo 85% delas, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (GOTTLIEB, 2022). Existem fatores de risco imutáveis e mutáveis para as DCV. Os primeiros são compostos por idade, sexo e hereditariedade. Os outros, estão relacionados aos hábitos de vida, como sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, estresse, diabetes mellitus, dislipidemia, alcoolismo e tabagismo (AVELINO et. al., 2020). Nesses pacientes sob risco há uma necessidade de estratificação, para melhor manejo dos mesmos, onde entram ferramentas, tais como o escore de cálcio coronariano (ECC).

O ECC é uma ferramenta utilizada para estratificação de risco cardiovascular, através da análise e quantificação de cálcio nas artérias do coração, as artérias coronárias. A calcificação coronária é quase sempre um marcador de aterosclerose. O ECC é um número que quantifica a calcificação coronariana como um substituto para a carga aterosclerótica coronariana total (Escore de Agatston). Embora as placas de maior risco tenham tendência a componentes não calcificados proporcionalmente maiores, a calcificação é um marcador, uma vez que resulta da cicatrização da placa (ABIZAID et. al., 2021). O exame é realizado por meio de uma tomografia computadorizada (TC) do coração sem contraste, para visualização de calcificação nas placas ateroscleróticas e estimativa da probabilidade de doença coronariana no futuro. É um exame relativamente barato, comparado a outros de mesma complexidade, e amplamente disponível em diversos cenários clínicos (CAVALIERI et. al., 2023).

Quando em indivíduos sintomáticos, é possível lançar mão de diversos exames complementares para investigação de doença coronariana, tendo como objetivo identificar se esta é a etiologia dos sintomas. No entanto, em pessoas assintomáticas, em que o intuito não é averiguar o diagnóstico, e sim o prognóstico dos pacientes, o ECC tem grande valor (AMARAL et. al., 2024).

Huang et. al., (2021) realizou um teste de desempenho do ECC em um ambulatório de dor torácica para estratificar o risco desses pacientes, e revelou que  um escore de cálcio zero é um forte preditor negativo de risco para doença arterial coronária, com um valor preditivo negativo (VPN) de 99%, sensibilidade de 91% e especificidade de 64%. Sendo assim, pode-se afirmar que o ECC tem um VPN consistentemente superior, quando comparado a outros marcadores, como proteína C reativa (PCR), pontuação da placa carotídea ou espessura íntima média da carótida (LIU et. al., 2020).

Na tentativa de estratificar risco e avaliar prognóstico é que incentiva-se a realização do ECC, visando reduzir as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares, visto que com o conhecimento da estratificação do risco cardiovascular, é mais fácil obter uma noção prognóstica, além da potência da terapia profilática adequada para o paciente (MEDEIROS et. al., 2023), a exemplo do uso das estatinas, uma das abordagens preventivas para infarto agudo do miocárdio, especialmente quando o escore de cálcio ultrapassa zero (NICOLAU et. al, 2021).

Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi analisar se o perfil de escore de cálcio da nossa amostra se torna relevante por possivelmente trazer dados prognósticos que possam criar hipóteses e levar a novas pesquisas.

2 METODOLOGIA

Estudo quantitativo, transversal, documental, descritivo e retrospectivo, produzido por meio da avaliação de laudos de Tomografia e Escore de Cálcio, realizados em pacientes ambulatoriais, em um serviço privado de Aracaju-SE, entre os dias um de janeiro e trinta e um de dezembro, do ano 2023.

Foram obtidos 227 laudos de exames. Como critérios de inclusão, foram considerados os laudos dos exames de imagem de janeiro a dezembro de 2023. Foram excluídos exames em duplicidade, exames de outras áreas do corpo e fora do período elencado para a pesquisa.

Os dados foram tabulados para análise das variáveis apresentadas nos laudos dos exames: sexo, idade, escore de cálcio total, escore de cálcio por territórios e volumes.

A análise estatística realizada neste estudo foi baseada em métodos estatísticos, os quais incluíram medidas descritivas e testes de hipóteses. As medidas descritivas tais como média, desvio padrão e percentuais, foram utilizadas para descrever as características das variáveis e fornecer informações resumidas sobre os dados coletados. O teste de Wilcoxon-Mann-Whitney foi empregado para comparar as variáveis que não atendiam aos pressupostos da distribuição normal e da homogeneidade de variâncias (OTI; OLUSOLA; ESEMOKUMO, 2021). No presente estudo, todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o ambiente de programação R (versão 4.3.2) (R CORE TEAM, 2023) e o nível de significância adotado foi de 5%.

3 RESULTADOS

A tabela 1 apresenta gêneros e idades na amostra, que teve um total de 227 indivíduos. A idade média geral no estudo é de 60,67 anos, com um desvio padrão de 12,41 anos, refletindo uma variação moderada nas idades.

Os dados mostram que não houve diferença na idade das mulheres em comparação aos homens (respectivamente, 61,69 anos ± 12,63 e 59,41 anos ± 12,06), sugerindo uma distribuição semelhante das idades entre os sexos.

Na tabela 2, os dados revelam o perfil de escore de cálcio dos 227 pacientes estudados. A média do escore de cálcio é de 215,46 (calcificação moderada), com um desvio padrão de 579,66, indicando uma distribuição bastante dispersa nos dados. Em relação à classificação das calcificações, 47,95% dos pacientes não apresentam calcificação significativa, enquanto 25,57% têm calcificações leves, 9,13% moderadas e 17,35% importantes. Os volumes de EC também mostram variabilidade, com uma média de 189,75 e um desvio padrão de 485,37.

Para o escore de TCE (Tronco de Coronária Esquerda), a média é 3,44; o escore de CD (Artéria Coronária Direita) apresenta uma média de 54,57; em relação ao escore de DA (Artéria Descendente Anterior), a média é 88,33 e o escore de CX (Artéria Circunflexa) possui média de 21,99.

Para o TCE, o volume médio é de 3,33, com um desvio padrão de 17,07. Em relação ao CD, a média de volume de calcificação é de 50,51, com um desvio padrão de 204,55. Para a DA, a média é 78,07, com um desvio padrão de 218,82. Por fim, o volume de CX tem uma média de 21,22, com um desvio padrão de 74,13.

Na tabela 3 é representada a distribuição de ECC pelo gênero – para a variável ECC, os homens apresentam valores médios maiores que as mulheres. A média entre os homens é de 340,78, enquanto nas mulheres a média é de 113,97, com um valor-p altamente significativo (<0,001). O volume de EC segue um padrão semelhante, com valores significativamente maiores entre os homens (p <0,001).

Pormenorizando os territórios coronarianos, a calcificação de DA, CD e CX  apresentam diferenças significativas entre os gêneros. Os homens sempre com média de escores de cálcio  e volumes maiores que as mulheres (na CD homens tem escore de 87,95, enquanto as mulheres apresentaram 28,76, com uma diferença significativa (p = 0,007), na DA, a diferença foi ainda mais pronunciada, com os homens apresentando uma média de 158,87 e as mulheres 33,81 (p <0,001) e na CX o valor-p foi de 0,003, com os homens apresentando uma média maior).

De um modo geral 47,95% dos indivíduos apresenta escore de cálcio zero, ou seja, sem calcificação, com 58,68% das mulheres não apresentando calcificação, contra 34,69% dos homens. Quando se classifica a calcificação coronariana  a maior parte da amostra apresenta calcificação leve (25,57%), seguido de calcificação importante (17,35%) e moderada (9,13%). Avaliando as diferenças entre os gêneros, 28,57% dos homens foram classificados com calcificação importante e leve, em comparação com apenas 8,26% e 23,14% das mulheres respectivamente (p <0,001). A calcificação moderada esteve mais presente entre as mulheres (9,92% vs 8,16%).

Tabela 3: Distribuição de calcificação por sexo

DISCUSSÃO

Os resultados da pesquisa realizada ao longo de um ano de 2023 revelaram que uma proporção maior de mulheres (55,1%) realizou o exame em comparação aos homens (44,9%), dado do qual não se verifica razão na literatura. Poderia ser atribuída a uma preocupação mais acentuada das mulheres em relação à saúde, levando-as a buscar consultas médicas e, consequentemente, a reconhecer a necessidade de realizar o exame. Os estereótipos de gênero profundamente enraizados na sociedade patriarcal brasileira refletem as ideias e comportamentos dos homens em relação à doença e ao cuidado consigo mesmos. O adoecimento, frequentemente é entendido como um sinal de fragilidade pelos homens, contribuindo para se cuidarem menos e se exporem mais a fatores de risco (MACEDO et.al., 2010). O presente estudo não teve acesso à exposição dos pacientes em relação aos fatores de risco cardiovascular. Contudo, as pesquisas bibliográficas indicam que os homens estão mais vulneráveis ao consumo excessivo de álcool, ao tabagismo, ao sedentarismo, ao sobrepeso e a hábitos alimentares inadequados, não sendo possível, portanto, fazer maiores ilações neste aspecto.

Os achados deste estudo apresentaram uma média do escore de calcificação de 215,46, caracterizando alto risco para desenvolvimento de DCV futura. De acordo com o estudo multiétnico de aterosclerose (Multi Ethnic Study of Atherosclerosis – MESA), maiores valores de escore de cálcio estão associados a pior prognóstico. A presença de um ECC entre 1 e 100 (calcificação mínima e leve) esteve relacionado a um aumento de aproximadamente quatro vezes no risco de eventos coronários e cardiovasculares, enquanto que com escores de cálcio acima de 100 o risco foi aproximadamente sete vezes maior que o de pacientes com escore de cálcio de zero (FERNANDES et. al., 2017). Apesar da alta média de escore de cálcio obtida no estudo, houve ausência de calcificação nas artérias coronárias na maioria dos indivíduos, podendo ser explicada pelo fato de a pesquisa ter envolvido pacientes ambulatoriais, que geralmente têm uma probabilidade pré-teste mais baixa de doença arterial coronariana significativa. Isso significa que, antes do exame, esses pacientes eram considerados menos propensos a lesões coronarianas graves, o que justificava uma predominância de resultado.

Ao analisar os dados obtidos, pode-se afirmar que dentre os indivíduos que possuíam calcificação importante, as mulheres apresentaram prevalência inferior aos homens, sendo 8,26 % e 28,57%, respectivamente. Tal achado pode ser explicado por Sharma K et. al. (2013), que relatou maior atraso no diagnóstico e maior mortalidade a longo prazo em mulheres, devido aos sintomas atípicos e inespecíficos que estas apresentam, decorrente de padrões anatômicos distintos, como coronárias mais finas e rígidas, menor reserva de fluxo e padrão hormonal diferente. Além disso, foi observado que mulheres com  2  ou  mais  artérias  coronarianas  afetadas  apresentavam  maior  mortalidade  por  DCV  se comparadas aos homens (SHAW et. al., 2018).

Verificando o perfil de escore de cálcio e o volume de calcificação por território, notou-se que o vaso com valores mais elevados foi a artéria descendente anterior (DA), com EC de 88,33 e volume de 78,07. Sendo assim, Rahimi et. al. (2018) estudou que em relação à distribuição anatômica da vascularização do coração, a artéria descendente anterior (DA) é o vaso mais comumente afetado, sendo responsável pela maior incidência de doença arterial coronariana. Tal fato é justificado pelo fluxo intenso de sangue recebido pela DA, visto que é responsável por suprir uma parte significativa do ventrículo esquerdo, que realiza a maior parte do bombeamento para o resto corpo. Esse fluxo sanguíneo elevado e a alta pressão concentrada na parede arterial, facilitam a formação de placas.

5. LIMITAÇÕES

Como limitações para o trabalho pode ser citada a presença de um espaço amostral diminuído, principalmente no que se trata de paciente com menos de 50 anos de idade, inviabilizando transpor para a população geral. Além disso, pouco se conhece sobre o perfil das pacientes, uma vez que o acesso foi apenas a informações constantes nos laudos.

6. CONCLUSÃO

O estudo ressalta a importância do conhecimento do escore de cálcio coronariano a fim de estimar o risco de doenças cardiovasculares e adaptar o melhor plano terapêutico para cada paciente. Ademais, já existe um suporte bem estabelecido na literatura para o uso do EC no cotidiano clínico, oferecendo respaldo aos médicos solicitantes.

Os resultados adquiridos nesta pesquisa revelam uma maior proporção de mulheres realizando exames em comparação aos homens, o que pode ser explicado por uma preocupação maior com a saúde entre as mulheres e, possivelmente, pela influência de estereótipos de gênero. Enquanto isso, os homens tendem a adotar comportamentos de risco, o que contribui para uma maior vulnerabilidade cardiovascular. Apesar de a maioria dos indivíduos do estudo não apresentarem calcificação coronariana significativa, foi observado que, entre os casos de calcificação importante, os homens foram mais afetados que as mulheres.

O estudo também destaca que mulheres têm múltiplas artérias coronárias afetadas, o que provavelmente se correlaciona com maior mortalidade por doença cardiovascular em longo prazo. Tal achado sugere a necessidade de uma abordagem diagnóstica mais sensível às particularidades femininas, dado o impacto dos sintomas atípicos e fatores anatômicos.

Portanto, o uso do escore de cálcio permite que os médicos adaptem estratégias preventivas, como mudanças no estilo de vida, controle de fatores de risco (como colesterol, pressão arterial) e, quando necessário, o uso de medicamentos. Além disso, ajuda a estudar melhor os pacientes que podem se beneficiar de tratamentos mais detalhados.

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1ORCID: https://orcid.org/0009-0008-8894-9208 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: leticia.rocha.sobral15@gmail.com

2Universidade Tiradentes, Brasil ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7234-4046
E-mail: ursulacostab@gmail.com

3ORCID: https://orcid.org/0009-0006-8346-9649 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: christiano_esporte01@hotmail.com

4ORCID: https://orcid.org/0009-0006-8655-1787 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: igor-mn@hotmail.com

5ORCID: https://orcid.org/0009-0002-6503-1740 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: lais.teles@souunit.com.br

6ORCID: https://orcid.org/0009-0000-5515-7599 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: maria-isabelle5@hotmail.com

7ORCID: https://orcid.org/0009-0000-3668-1475 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: marialuisa_dfontes@hotmail.com

8ORCID: https://orcid.org/0009-0009-4747-6675 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: malu_gomessouza@hotmail.com

9ORCID: https://orcid.org/0009-0007-4742-7289 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: mariana.dmota@souunit.com.br

10ORCID: https://orcid.org/0009-0005-9872-2021 Universidade Tiradentes, Brasil
E-mail: summerlinhares@hotmail.com