THE RELATIONSHIP BETWEEN DIET AND COLORECTAL CANCER
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410211754
Claudina Galvão da Silva Costa1
Miria da Silva Monteiro1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Rosimar Honorato Lobo3
RESUMO
O câncer colorretal e a terceira neoplasia que mais tem crescido nos últimos anos. Objetivo: Analisar a relação entre a alimentação e o câncer de colorretal (CCR) como fator de risco, destacando a importância de uma alimentação saudável e de um estilo de vida adequado. Métodos: Estudo realizado por meio de uma revisão bibliográfica, onde foram extraídas informações sobre o câncer de colorretal através das análises críticas de artigos publicados, baseados nos anos entre 2014 a 2024. Resultados: Achados da pesquisa comprovam que a alimentação adequada com alimentos in natura, alta ingestão de fibra alimentares, diminui o desenvolvimento do câncer colorretal. Os resultados obtidos enfatizam a importância de uma alimentação saudável, a pratica de atividade física e do rastreamento precoce para minimizar o desenvolvimento e crescimento do CCR. Conclusão: É evidente que a prevenção do câncer de colorretal, não depende apenas de intervenção médica e sim, um conjunto de fatores baseados no estilo de vida de cada pessoa, destacando -se a importância de alimentos in natura, o baixo consumo de carnes vermelhas e industrializados, atividade física ligada a uma alimentação saudável com alimentos ricos em fibras e carnes brancas, ressaltando a importância de uma detecção precoce da doença e sua evolução num todo.
Palavras-chave: Câncer de colo retal, diagnóstico, fatores de risco, tratamento e estilo de vida.
ABSTRACT
Colorectal cancer is the third most common neoplasm in recent years. Objective: To analyze the relationship between diet and colorectal cancer (CRC) as a risk factor, highlighting the importance of a healthy diet and an adequate lifestyle.
Methods: This study was conducted through a literature review, in which information about colorectal cancer was extracted through critical analysis of published articles, based on the years between 2014 and 2024. Results: The research findings show that an adequate diet with natural foods and high dietary fiber intake reduces the development of colorectal cancer. The results obtained emphasize the importance of a healthy diet, physical activity, and early screening to minimize the development and growth of CRC. Conclusion: It is clear that the prevention of colorectal cancer does not depend solely on medical intervention, but rather on a set of factors based on each person’s lifestyle, highlighting the importance of natural foods, low consumption of red and processed meats, physical activity linked to a healthy diet with foods rich in fiber and white meats, highlighting the importance of early detection of the disease and its evolution as a whole.
Keyword: Colorectal cancer, diagnosis, risk factors, treatment and lifestyle.
1. INTRODUÇÃO
O câncer de colorretal (CCR) é um dos principais tipos de câncer que afetam homens e mulheres e tem progredido nas últimas quatro décadas, sendo a terceira causa de mortalidade em todo o mundo (Melgaço et al., 2021).
A saúde pública mundial sofre com o impacto do câncer em qualquer área que ele apareça. Entretanto, destaca- se o câncer de colorretal que atualmente é um dos mais prevalentes e que ocorre diretamente no cólon ou no reto e desencadeia várias alterações genéticas que se acumulam com o tempo (Freitas et al., 2023).
O câncer de colorretal é um conjunto de tumores que liga o intestino grosso e o reto, e segue um desenvolvimento que se inicia como benigno em evolução para maligno no decorrer dos anos. Sendo a causa de fator familiar ou não. Ainda é uma das principais causas de mortalidade mundial (Gashti et al., 2021).
O câncer de colorretal acomete o cólon, o ânus, o canal anal e se tornou comum no mundo. Entre mulheres é o segundo ficando atrás apenas do câncer de mama e no Brasil fica em terceiro lugar em neoplasia mais frequente. O diagnóstico precoce é de suma importância para se escolher o tratamento adequado para cada tipo de paciente (Tofani et al., 2024).
O CCR é a causa de mortalidade em países desenvolvidos e urbanos, de causas genéticas e ambientais, e seus fatores de risco em pessoas de idade avançada, são causadas por presença de pólipos, hábitos alimentares e doenças intestinais. Existe cura se houver detecção precoce (Araujo et al., 2024).
Pacientes com o câncer de colorretal podem apresentar ou não manifestações. O que vai depender de onde está localizado o tumor e sua origem, se existe patologia como diarreia ou constipação, sangue oculto nas fezes, cansaço, fadiga entre outros, se existir esses sintomas, já existe um sinal de alerta (Alcântara et al., 2022).
Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente na influência da nutrição na prevenção e no tratamento do câncer colorretal. A compreensão dos padrões alimentares e de estilo de vida que podem influenciar o risco de desenvolver esta neoplasia, bem como o impacto dos nutrientes específicos no curso da doença, tornou-se uma área de pesquisa ativa e importante (Jubé et al., 2022).
A relação entre a dieta e o câncer colorretal tem sido amplamente estudada, e há uma crescente evidência que sugere que certos padrões alimentares e escolhas dietéticas podem influenciar o risco de desenvolver essa doença (Costa; Felipe; Brasil, 2023).
Dietas ricas em fibras, frutas e vegetais têm sido consistentemente associadas a um menor risco de câncer colorretal, enquanto o consumo excessivo de carne vermelha processada e gorduras saturadas pode aumentar o risco (De Lima et al., 2023). Além disso, certos compostos bioativos encontrados em alimentos específicos, como os fitoquímicos presentes em frutas e vegetais, têm demonstrado ter propriedades anticancerígenas e podem ajudar a prevenir a formação de tumores (De Freitas et al., 2021). Apesar dos avanços no diagnóstico precoce, a doença continua evoluindo e até mesmo levando à morte. Questões socioeconômicas, emocionais e os efeitos colaterais dos tratamentos são preocupações constantes, assim como também o impacto na qualidade de vida em relação a alimentação (Gomzaga et al., 2022).
A importância do rastreamento precoce vem sendo o destaque de queda na incidência e da mortalidade, bem como mudança de hábitos alimentares e sedentarismo e evolução no tratamento médico e cirurgias (Lemes et al., 2020).
Os pontos positivos em relação ao rastreamento do câncer de colorretal, considerando diversos fatores relacionados a nutrição, é enxergar de forma sucinta a situação problema e orientar a partir daí a melhor conduta a ser tomada, obtendo estratégias nutricionais para tratar diretamente na vida dos pacientes (Cardoso et al., 2023).
Observando os pontos negativos relacionado ao tema proposto, a pesquisa não apresenta novas descobertas em relação a tratamento e cura da doença (Batista et al., 2015). Isso tudo reflete na necessidade de uma abordagem profunda, baseada em evidências para lidar com o caos que é a doença, que nos últimos anos atingiu a população em geral (Dib et al., 2022).
Entretanto, não somente esses fatores podem ser incluídos no aparecimento do câncer de colorretal como também a obesidade, o sedentarismo, a má alimentação e etc (Menezes et al., 2016).
Este estudo tem por objetivo geral avaliar a relação entre o câncer de colorretal associado aos hábitos alimentares. Buscando evidências de como as escolhas alimentares e o estilo de vida podem influenciar tanto o desenvolvimento quanto o curso da doença, tendo por objetivos específicos evidenciar como as escolhas alimentares e o estilo de vida podem influenciar tanto o desenvolvimento quanto o curso da doença, descrever fatores de risco e abordar terapia e seus métodos no câncer de colorretal.
2. METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este estudo foi baseado em uma revisão bibliográfica, onde foram extraídas informações sobre o câncer de colorretal através e análise crítica de artigos publicados.
2.2 Coleta de dados
Os dados foram coletados nas seguintes bases de dados: Google acadêmico, Scielo, Inca, Pubmed, Lilacse Brazilian jornal.
Os descritores utilizados na busca foram: câncer de colorretal, diagnóstico, fatores de risco, tratamento, alimentação e estilo de vida.
1. Análise de dados
Os dados foram todos avaliados conforme os critérios de elegibilidade, no período de 2014 – 2024.
Foram analisados 126 artigos, porém ficaram apenas os relacionados ao tema proposto que foram filtrados, destacando os assuntos relevantes ao tema, excluindo artigos que não se encaixaram na pesquisa bibliográfica ou que se repetiram ao longo da leitura de cada um.
Figura 1– Fluxograma da análise dos dados.
Fonte: Dados coletados durante pesquisa, 2024.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atualmente, o câncer é o principal problema de saúde pública no Brasil e no mundo, com base no envelhecimento, no crescimento da população, nos fatores de risco de câncer e ao desenvolvimento socioeconômico, observando o declínio do câncer associado a infecções e o aumento na melhoria das condições socioeconômicas, envolvendo os fatores ambientais (Facin; Gomes; Domingues, 2021).
Denomina- se como câncer um conjunto de doenças com propriedades comuns na evolução e crescimento anormal das células, que além de desarmonioso, o equilíbrio é capaz de formar tumores e invadir tecidos e órgãos vitais, pois para o bom funcionamento do organismo os processos fisiológicos precisam estar em harmonia, incluindo os fatores ambientais e genéticos (Dos Santos et al., 2021).
A incidência do câncer anal vem aumentando com passar dos anos e atinge principalmente o sexo feminino, mulheres que tiveram câncer de colo de útero, vagina ou vulva tem chances maiores de desenvolver o câncer anal. A infecção pelo HPV está relacionada a maioria dos canceres de células escamosas da região anal, sendo o HPV o mesmo vírus que causa o câncer do colo do útero, risco presente também em homens que tiveram câncer de pênis, ambos os casos relacionados a infecção pelo HPV (Mello, 2020).
É uma doença heterogênea, que se desenvolve predominantemente a partir de mutações genéticas em lesões benignas, como pólipos adenomatosos e serrilhados (Do Nascimento et al., 2024).
Também referido como câncer de cólon e reto ou colorretal, é uma doença tratável e, na maioria dos casos, curável quando identificada precocemente, antes de se disseminar para outros órgãos.
Grande parte desses tumores têm origem em pólipos, que são lesões benignas que podem se desenvolver na parede interna do intestino grosso (Da Silva et al., 2014).
A figura 2 representa a localização da lesão do câncer.
Figura 2- Localização do cólon e do reto.
Fonte: Da Silva et al. (2014).
O CCR, corresponde ao terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres. Entre os homens, ocorreram cerca de 1,1 milhão de casos novos, com um risco estimado de 23,40 casos a cada 100 mil homens. Entre as mulheres, 865 mil casos novos, sendo o segundo tumor mais frequente, com taxa de incidência de 16,20 casos a cada 100 mil mulheres. A estimativa mundial, para o ano de 2020, apontava mais de 1,9 milhão de casos novos de câncer de cólon e reto (10,0%) (Sung et al., 2020).
Em termos de mortalidade no Brasil, em 2020, ocorreram 20.245 óbitos por câncer de cólon e reto (9,56 por 100 mil). Entre os homens, houve 9.889 óbitos, correspondendo a 9,55 mortes por 100 mil homens. Entre as mulheres, foram 10.356 mortes, correspondendo a 9,57 óbitos por 100 mil mulheres (Silva; Silva, 2022).
O câncer é definido como uma patologia de diversas causas, e crônica, caracterizada pelo desenvolvimento descontrolado das células, com alteração no seu material genético e corresponde a segunda causa de morte na população brasileira, após as doenças cardiovasculares (Puppim et al., 2022).
O câncer colorretal está entre os tipos de câncer mais comuns na população brasileira e mundial. Dados da Internacional Agency for Research no Cancer de 2018 estimaram que o câncer colorretal deverá aumentar cerca de 75%, ultrapassando mais de 11,4 milhões de novos casos e mais de 6,1 milhões de mortes até o ano de 2040 (Bielemann et al., 2015).
Na figura 3 demostra a taxa de mortalidade por neoplasia maligna colo e reto no Brasil segundo faixa etária detalhada no período de 2013 – 2019.
Figura 3 – Taxa de mortalidade.
Fonte: Dos Santos (2021)
Conforme demostrado na figura 3, o índice de mortalidade por neoplasia maligna do colo e do reto no Brasil tem aumentada significativamente entre homens, mulheres, crianças e jovens, com o passar dos anos, principalmente a partir dos 60/64 anos (Dos Santos, 2021).
Na tabela 1, destaca as características referentes aos pacientes submetidos às cirurgias de CCR realizadas no HUSM no período de 2010 a 2014 (N= 224).
Tabela 1 – Números de cirugias.
Fonte: Girardon et al. (2022).
Conforme está na tabela 1 a maior incidência é no sexo feminino com 52,7 %. A idade de 60 a 69 anos, localização do tumor no Retossigmoide com 64,3 % (Girardon et al., 2022).
O câncer do intestino grosso inclui tumores que começar no colo, reto e ânus. É também chamado de câncer de colo, câncer retal ou CCR (câncer colorretal). O aparecimento do CCR ocorre por intermédio de uma lesão inicialmente na mucosa intestinal, que é chamada de pólipo. A partir do processo de carcinogênese (células normais que se transformam em células cancerígenas), essa lesão se transforma em um adenocarcinoma (Souto Maior, 2017).
O câncer de colorretal (CCR) é uma neoplasia danosa com alta mortalidade a nível mundial, tendo mais acontecimento em homens idosos. (INCA, 2019). Entretanto a fatores desencadeantes, correlacionado ao CCR hereditário, que podem aparece em pessoas mais jovens, valorizando a importância da descoberta precoce, visto que nesses casos, normalmente a um pior prognóstico (Campos et al., 2017).
O CCR é caracterizado pelo surgimento de tumores que agridem o segmento do intestino grosso e também o reto. Frequentemente esses tumores se originam a partir de fatores ligados a hereditariedade, pólipos (lesões benignas que podem se formar e crescer internamente no intestino grosso), inflamações intestinais, hábitos alimentares, etilismo, tabagismo e uma vida sedentária (Duarte, 2022).
Sendo a neoplasia maligna mais comum do trato gastrointestinal e a terceira causa de câncer associada à morte no mundo. Geralmente, o CCR é considerado doença que afeta pessoas mais idosas e a maioria dos casos é diagnosticada ao longo da quinta e sextas décadas de vida, com prevalência mais alta em homens (Ferraz, 2023).
Os principais fatores de risco estão associados ao comportamento, como sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabagismo e baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras. Outros fatores de risco estão associados a condições genéticas ou hereditárias, como doença inflamatória intestinal crônica e histórico pessoal ou familiar de adenoma ou câncer colorretal, e ocupacionais, como exposição a radiações, por exemplo, raios X e gama (Souza; Souza, 2023).
O câncer colorretal possui uma estreita ligação com os hábitos alimentares, o estado nutricional e a prática de atividade física. Nos últimos anos, tem-se observado um aumento na incidência dessa doença. Ao mesmo tempo, nota-se que a população está cada vez mais exposta aos fatores que aumentam o risco de desenvolvê-la e menos exposta aos fatores que a protegem (Dos Santos et al., 2019).
Na tabela 2, apresenta os fatores de risco comparados ao câncer conforme os árbitros alimentares.
Tabela 2 –Fatores de risco.
Segundo os autores.(Munhoz, Barduco, Santos 2024 e 2021, Ribeiro) que foram expostos na tabela 2 os fatores de risco tem um grande impacto no desenvolvimento e no crescimento do Câncer colorretal os hábitos alimentares estão ligados em todo o contexto que diz respeito à vida e a saúde do ser humano, a genética tem um impacto pequeno comparado uma vida sedentária com tabagismo o consumo de bebida alcoólica industrializados embutidos, excesso de lipídios e o sedentarismo induzem as células do corpo a desenvolveres vários tipos de doenças, e na maioria das vezes não é feito exames de rotina e quando o CCR demonstra sinais e sintomas na maioria das vezes já está avançado com um diagnóstico tardio(Dos Santos et al., 2019).
Na tabela 3, mostra a relação da má, alimentação e o desenvolvimento do câncer colorretal.
Tabela 3 – Relação da má, alimentação e o câncer.
Referência | Tipo de alimento | Tipo de estudo | Resultados |
Da Silva et al. (2018) | Carne vermelha. | Estudo de revisão integrativa. | A alimentação é um fator determinante na prevenção primária do câncer colorretal e a adoção de hábitos alimentares saudáveis reduzem o número de mortalidade em decorrência desta patologia. |
Netto e Marques (2024) | O consumo de carne vermelha, alimentos processados e ultraprocessados, ingestão de alimentos gordurosos e ricos em calorias auxiliam no desenvolvimento do CCR. | Nos fundamentos teóricos e conceitos disponibilizados pelos órgãos oficiais de saúde, literatura e na pesquisa de artigos científicos nacionais e internacionais. | Com base nos estudos citados aqui, conclui-se que existem fatores de risco e de proteção associados tanto a dieta quanto ao estilo de vida que influenciam no desenvolvimento de câncer colorretal na população em geral. |
Do Nascimento et al. (2024) | Alimentos processados, ultraprocessados e ingestão de alimentos gordurosos. | Revisão de literatura. | Os alimentos embutidos apresentam diversos riscos para a saúde humana, devido às quantidades elevadas de sal e aditivos químicos. O consumo inadequado desses alimentos está associado ao aumento do risco de câncer colorretal. |
Mota et al. (2022) | Uma alimentação hiperlipídica e excesso de peso. | uma revisão integrativa de literatura. | Nesse sentido, estabeleceu-se uma forte relação entre o risco gerado a partir de uma dieta hiperlipídica e pelo excesso de peso e as mutações no material genético humano, ocasionando, assim, a proliferação celular inadequada e a gênese carcinogênica. |
Bezerra e Salomon (2021) | A importância do consumo de frutas, verduras, legumes, vegetais e grãos integrais. | Revisão integrativa da literatura científica. | Concluiu-se que uma dieta rica em fibras alimentares e grão-integrais tem uma diminuição no risco para o câncer do colorretal. |
Rizzatti et al. (2024) | Ingestão de cálcio, fibras integrais, carne vermelha e processada. | Uma revisão de literatura. | Foram identificadas associações entre o cálcio, fibra, leite e grãos integrais e um menor risco do desenvolvimento da doença, enquanto o consumo de carne vermelha e carne processada demonstraram-se repetidamente associadas a um alto fator de risco. |
De almeida e Salomon (2021) | Ácido graxos de cadeia curta. | Um estudo de intervenção clínica randomizado e controlado. | O estudo constatou que existe cada vez mais evidencia do papel protetor do AGCCs, contra o câncer colorretal. |
Observa-se na tabela 3, há fortes evidências que relacionam o consumo de bebidas alcoólicas ao aumento do risco de câncer colorretal, especialmente quando a quantidade ingerida excede 30 gramas de etanol por dia, o equivalente a cerca de duas doses de bebida alcoólica. Estudos de corte e metanálises recentes têm fornecido evidências consistentes sobre a relação dose-resposta entre o consumo médio de álcool e o câncer colorretal. Entre os mecanismos reconhecidos que explicam essa associação está o fato de que o etanol, presente nas bebidas alcoólicas, é convertido em acetaldeído no organismo, ambos classificados como agentes carcinogênicos para humanos. Além disso, o etanol atua como solvente, o que facilita a entrada de outras substâncias carcinogênicas nas células (Pacheco et al., 2019).
A prática de atividade física emerge como um elemento crucial na proteção contra o câncer de cólon, embora não apresente o mesmo efeito preventivo para o câncer de reto. Além disso, a atividade física desempenha um papel na diminuição da mortalidade relacionada ao câncer colorretal, sendo recomendada inclusive durante o tratamento da doença. Existem diversos mecanismos biológicos que explicam como a prática de atividade física pode ajudar na prevenção da doença. Além de equilibrar os níveis hormonais, incluindo os hormônios sexuais e aqueles relacionados ao metabolismo da glicose, a atividade física também reduz os marcadores inflamatórios e o tempo de trânsito gastrointestinal. Isso resulta em uma diminuição do período em que as substâncias que promovem a carcinogênese entram em contato com a mucosa do intestino.
A prática regular de atividade física fortalece o sistema imunológico, proporcionando benefícios adicionais na prevenção do câncer colorretal. Também é aconselhável reduzir os hábitos sedentários, como passar longos períodos sentado ou deitado assistindo televisão, usando computador, celular, tablet ou videogame. Uma alternativa importante para isso é incorporar atividades físicas leves, como levantar-se e caminhar de um cômodo para outro após períodos prolongados nessas posições sedentárias (Sandrini et al., 2023).
As abordagens para identificar o câncer em estágios iniciais compreendem duas principais estratégias: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O diagnóstico precoce envolve a identificação de sinais e sintomas iniciais da doença em pessoas, enquanto o rastreamento é a realização de exames em uma população aparentemente saudável, com o intuito de detectar lesões que possam indicar o desenvolvimento de pré-câncer ou câncer. Pacientes com resultados alterados nos exames de rastreamento são encaminhados para investigação diagnóstica e tratamento adequado (Da Silva et al., 2024).
Antigamente, o diagnóstico era apenas em homens entre 50 anos, hoje em dia, tem alcançado uma população mais jovem, entre eles, mulheres. (De Paula et al., 2020).
A estratégia de diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental na redução do estágio de apresentação do câncer, resultando em melhores prognósticos, tratamentos menos invasivos e um aumento significativo na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes. Nessa abordagem, é crucial enfatizar a importância de tanto a população em geral quanto os profissionais de saúde estejam capacitados para identificar sinais e sintomas que possam indicar a presença de câncer.
Além disso, é essencial garantir um acesso rápido e descomplicado aos serviços de saúde (Brum, 2021)
A detecção precoce do câncer colorretal requer a avaliação cuidadosa dos seguintes sinais e sintomas: Sangramento retal, presença de uma massa abdominal, dor abdominal, perda de peso inexplicável e anemia, frequentemente observados (Costa et al., 2024).
O rastreamento do câncer é uma abordagem voltada para um grupo específico da população, no qual os benefícios superam os riscos, proporcionando um impacto significativo na redução da mortalidade e da incidência, especialmente quando há a detecção de lesões precursoras. Essa prática oferece vantagens, como um prognóstico mais favorável da doença, tratamentos mais eficazes e menor morbidade associada. No entanto, há também riscos potenciais, como resultados falso-positivos, que podem gerar ansiedade e excesso de exames; resultados falso-negativos, que podem dar uma falsa sensação de segurança ao paciente; sobre diagnóstico e sobre tratamento, que envolvem a identificação de tumores de crescimento lento tratados desnecessariamente; e os possíveis efeitos adversos do próprio teste utilizado (Bernardon; Kurachl; Gustavo, 2024).
Os cânceres de cólon e reto podem ser identificados precocemente por meio de dois principais exames: pesquisa de sangue oculto nas fezes e exames endoscópicos (colonoscopia ou retossigmoidoscopia). Estes procedimentos são recomendados para pessoas que apresentam sinais e sintomas sugestivos de câncer, com o objetivo de alcançar um diagnóstico precoce, ou como parte
do rastreamento em indivíduos sem sintomas, mas que pertencem a grupos de risco moderado (pessoas com 50 anos ou mais) e alto risco (aqueles com histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais ou síndromes genéticas, como a síndrome de Lynch). A Organização Mundial da Saúde recomenda o rastreamento utilizando pesquisa de sangue oculto nas fezes para pessoas com 50 anos ou mais em países com capacidade para garantir confirmação diagnóstica, encaminhamento e tratamento adequados (Rosa et al., 2023).
O teste de sangue oculto nas fezes serve como um primeiro indicativo, necessitando, em caso de resultado positivo, de exames adicionais para confirmação. Uma das principais vantagens deste teste reside em sua simplicidade, baixo custo e falta de complicações. Já os exames endoscópicos (retossigmoidoscopia e colonoscopia) são considerados confirmatórios, uma vez que permitem a realização de biópsias para análise histopatológica (Almeida, 2023).
Pesquisas anteriores demonstraram a redução na incidência e na mortalidade específica do câncer colorretal por meio da remoção de lesões precursoras, como os pólipos, em programas de rastreamento organizado. Tanto o teste de sangue oculto nas fezes com guáiaco quanto a retossigmoidoscopia têm sido eficazes nesse sentido, atualmente, estudos internacionais estão em andamento para avaliar a eficácia na redução da mortalidade por meio do rastreamento realizado com colonoscopia (De Mesquita et al., 2023).
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, a ênfase recai sobre a priorização de estratégias voltadas para o diagnóstico precoce e uma abordagem personalizada direcionada ao grupo de alto risco. Dado que o Brasil abriga uma diversidade de realidades epidemiológicas e sistemas de saúde, ainda é necessário realizar estudos para embasar a análise da viabilidade da implementação do rastreamento em diferentes contextos (Coelho et al., 2021).
O protocolo de encaminhamento da Atenção Básica para a Atenção Especializada, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde em 2016, orienta que o rastreamento de pacientes com história familiar de câncer colorretal ou suspeita de síndrome de Lynch ou Polipose Adenomatosa Familiar seja conduzido em serviços especializados de genética e gastroenterologia. Contudo, também sugere que, em regiões com escassez de colonoscopias, seja priorizado o rastreamento de pacientes com suspeita de câncer colorretal (HARZHEIM et al., 2016).
De acordo com o Oncologia (2020), alguns dos sinais e sintomas do câncer colorretal incluem um ou mais dos seguintes sintomas:1 – Diarreia ou constipação, sensação de que o intestino não está completamente esvaziado. 2 – Presença de sangue nas fezes. 3 – Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal (Lima, 2019).
O diagnóstico do câncer colorretal geralmente se inicia com uma suspeita clínica ou através do rastreamento em pessoas com histórico familiar da doença. São necessários exames complementares para confirmar o diagnóstico, sendo os principais recomendados pela American Câncer Society os seguintes: Pesquisa de sangue oculto nas fezes: Este teste, também conhecido como teste imunoquímica fecal, busca detectar traços de sangue nas fezes, indicando a possível presença de tumores ou pólipos intestinais. Um resultado positivo leva à recomendação de uma colonoscopia (De Paula et al., 2021).
Além desses procedimentos, outros exames de imagem podem ser usados para complementar o diagnóstico, incluindo ultrassonografia abdominal ou endoretal, ressonância magnética abdominal e tomografia PET scan, que detecta células tumorais através da reação celular a substâncias específicas (Resende; Muller, 2024).
Segundo Mallmann, o tratamento envolve a cirurgia curativa, que objetiva a remoção total do tumor, já na cirurgia eletiva, a anastomose primaria que é realizada na maioria dos casos e em situação mais graves, pode ser realizada a colostomia ou a ileostomia temporária. a ressecção cirúrgica é o único tratamento que é indicado para a cura do câncer de colorretal e é recomendado para doenças já localizada, restrita ao cólon ou ao reto incluindo para as doenças em metástase ressecado no fígado ou no pulmão (Mallmann et al., 2017).
Em certos casos selecionados, a ressecção cirúrgica pode ser indicada como tratamento paliativo, visando aliviar a dor e minimizar sintomas obstrutivos. Para o câncer de reto distal localmente avançado, a quimioterapia neoadjuvante é a opção terapêutica preferencial, especialmente em tumores maiores com invasão local. Pacientes com doença metastática inoperável geralmente são submetidos à cirurgia apenas em casos de sintomas ou complicações relacionadas ao tumor primário. A necessidade de quimioterapia adjuvante é determinada pela análise histopatológica da peça cirúrgica. Em estágios II e em casos selecionados de estágio III, a quimioterapia adjuvante é recomendada. A radioterapia não é comumente indicada para tumores de cólon, mas é amplamente utilizada no caso de câncer de reto, especialmente se não tiver sido realizada no pré-operatório (Mota et al., 2021).
CONCLUSÃO
A alimentação tem um papel fundamental no surgimento de vários tipos de câncer, incluindo o câncer colorretal. É importante destacar que algumas formas de câncer podem ser evitadas simplesmente adotando uma dieta saudável.
Os estudos mostram que hábitos alimentares adequados e mudanças no estilo de vida são essenciais para prevenir o câncer colorretal (CCR) e outras neoplasias.
Fatores como o consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas, a baixa ingestão de fibras, o sedentarismo e o excesso de peso estão entre os principais responsáveis pelo aumento do risco da doença. Os sintomas mais comuns incluem constipação, dor abdominal, anemia e sangue nas fezes, além disso, promover uma alimentação rica em fibras como frutas, vegetais e grãos integrais e manter um estilo de vida ativo são estratégias essenciais para prevenir o CCR e melhorar a qualidade de vida.
Portanto, a prevalência do CCR tem como os fatores de risco a alimentação, o alto consumo de carnes vermelhas, embutidos, açúcares e uma dieta com baixa quantidade de fibras e baixa ingestão hídrica, desta forma, o rastreamento precoce alinhado a uma alimentação saudável contribui para a prevenção da doença.
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n = 126Trabalhos que não foram considerados. Trabalhos selecionados para triagem: n =126Indentificaçãooo n = 81Trabalhos excluídos por não atenderem o requisito de elegibilidade. Excluídos por estar fora do escopo do
trabalho:n = 45Triagem
Os critérios de inelegibilidade foram, os estudos que estavam indisponíveis na íntegra e em outros idiomas: n = 19Artigos incluídos no trabalho: n = 62Incluídos
¹ Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: nutriclaudina@gmail.com miriaberserk@gmail.com
² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3 Co-orientadora do TCC, Especialista em psicopedagogia, Mestrando em Educação-ppge pela Ufam. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rosimar.lobo@fametro.edu.br