O IMPACTO DA PANDEMIA DO COVID-19 NA SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

THE IMPACT OF THE COVID-19 PANDEMIC ON THE MENTAL HEALTH OF HEALTH PROFESSIONALS

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/cl10202410192036


Gabriel Renato de Lima1
Karine de França da Silva2
Ábia Matos de Lima3


Resumo: Trata-se de um estudo com o objetivo de identificar qual foi o impacto da Pandemia do Covid-19  na saúde mental dos profissionais de saúde, e através dele foi realizado uma revisão integrativa de fontes de artigos científicos, pesquisas e dados demográficos sobre a saúde mental dos profissionais de saúde durante a pandemia do covid-19  nas seguintes bases de dados SCielo, Organização Mundial de Saúde, Cofen, PubMed, Coren-DF e Fiocruz. Com os resultados desta pesquisa, identificou-se que a pandemia teve um impacto negativo e significativo na saúde física e principalmente na saúde mental desses profissionais, gerando vários tipos de transtornos mentais e sintomas.

Palavras-chaves: covid-19; saúde mental; profissionais de saúde; impacto; pandemia. 

Abstract: This study aimed to identify the impact of the COVID-19 pandemic on the mental health of health professionals. Through this study, na integrative review of sources of scientific articles, research and demographic data on the mental health of health professionals during the COVID-19 pandemic was carried out in the following databases: SCielo, World Health Organization, Cofen, PubMed, Coren-DF and Fiocruz. With the results of this research, it was identified that the pandemic had a negative and significant impact on the physical health and especially on the mental health of these professionals, generating various types of mental disorders and symptoms

.Key-words: COVID-19; mental health; health professionals; impact; pandemic.

1. INTRODUÇÃO 

A SARS-CoV2 mais conhecida como Covid-19 é um vírus que pertence a família do coronavírus, ela é uma doença que afeta o sistema respiratório dos seres humanos causando os principais sintomas : dificuldade para respirar, febre alta e tosse intensa. O primeiro caso foi confirmado na China na cidade de Wuhan em dezembro de 2019, já no Brasil o primeiro caso confirmado aconteceu em 26 de fevereiro de 2020 e em 11 de março de 2020 a OMS declarou a Covid-19 como uma pandemia mundial . No início da pandemia a doença era tratada como uma Pneumonia desconhecida, o que dificultou seu tratamento, sua transmissão acontece por meio de aerossóis e gotículas quando falamos e tossimos  e por meio de secreções, o que tornou o uso de máscara, distanciamento e a lavagem das mãos as principais medidas de prevenção contra a doença. O Brasil enfrentou 3 ondas da doença sendo a segunda em abril de 2021 a mais letal e duradoura de todas elas e no mesmo ano o Brasil iniciou a vacinação contra a Covid-19  e até dezembro de 2022, cerca de 80% da população já estava imunizada com pelo menos 2 doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19. Os Estados Unidos foi o país que mais registrou casos confirmados pela Covid-19 com mais de 99 milhões de casos, já o Brasil foi o quinto país com mais de 30 milhões de casos confirmados (Guitarra, 2024).

A justificativa para o tema em questão é esclarecer o impacto negativo e significativo na saúde mental dos profissionais de saúde, quais foram os transtornos que eles desenvolveram e seus principais sintomas, em relação à pandemia do Covid-19. Assim, há que se buscar a problematização sobre as abordagens terapêuticas que poderão ser implementadas para o equilíbrio da saúde mental desses profissionais, devido aos transtornos e sintomas que eles desenvolveram devido à pandemia. A  pandemia  da Covid-19 impactou grandemente na crise econômica do Brasil, pois muitos comércios tiveram que fechar por conta dos distanciamentos, dos lockdown e das quarentenas e com isso o governo disponibilizou um auxílio para a população mais vulnerável não passarem necessidade e conseguissem sobreviver durante esse período, pois todos tiveram que ficar em casa sem trabalhar por conta do aumento de casos da Covid-19 e da sua rápida transmissibilidade (MARINS et al., 2021). A saúde mental é definida como um estado de bem-estar que capacita o indivíduo para suportar os desafios da vida como os estresses da vida,  a perceberem suas habilidades, aprenderem e trabalharem de forma eficaz além de contribuírem para as suas comunidades (WORLD ORGANIZATION., 2024). A interação entre fatores individuais, familiares, comunitários e estruturais pode proteger ou prejudicar a saúde mental. Embora muitas pessoas demonstrem resiliência, aquelas expostas a circunstâncias adversas como pobreza, violência, deficiência e desigualdade têm maior risco de desenvolver condições mentais. É importante ressaltar que, embora muitas dessas condições possam ser tratadas com eficácia a um custo relativamente baixo, os sistemas de saúde frequentemente enfrentam subfinanciamento e grandes lacunas no tratamento (Guitarra, 2024).  

A pandemia da Covid-19 era algo que o mundo não vivenciava a bastante tempo e nela a população vivenciou momentos aterrorizantes, pois poucos meses após o primeiro caso a OMS declarava que o mundo estava vivenciando uma Pandemia Mundial (Guitarra, 2024) . E em meio a toda a população existe os profissionais de saúde que atuaram em linha de frente no tratamento  das pessoas que estavam infectadas pela Covid-19 e esses profissionais tiveram que colocar suas vidas em risco e tendo que ficar longe de amigos e parentes próximos, com medo de infectá-los ( Nascimento et al., 2021). Com a superlotação de hospitais, jornadas de trabalho aumentadas, medos, incertezas sobre o tratamento, perdas de pacientes e falta de equipamentos esses profissionais tiveram uma sobrecarga muito grande ( Morais et al., 2021). E através dessa sobrecarga os profissionais de saúde tiveram um impacto negativo muito grande em sua saúde mental, gerando transtornos de ansiedade, depressão, alterações no sono e síndrome de burnout (Nascimento et al., 2021). Em uma pesquisa realizada pela Fiocruz do Distrito Federal junto com a Fiocruz do Mato Grosso do Sul realizada no DF, nela foram entrevistados mais de 800 profissionais da saúde e através dessa pesquisa, obtiveram os seguintes resultados: testaram positivos 65% para sintomas de estresse, 61,6% para transtornos de ansiedade, 61,5% para transtornos de depressão, 33,8 para transtornos de ansiedade severa e somente 8,5% consideram sua saúde mental excelente (Fiocruz, 2022).

Com os resultados desta pesquisa identificou-se que  a Pandemia da   Covid-19 trouxe uma série de desafios sem precedentes para toda a sociedade global e até mesmos para os profissionais que atuaram em linha de frente no tratamento da covid-19, pois eles tiveram que enfrentar vários fatores que impactaram negativamente em suas saúde mental, causando ansiedade severa, depressão severa, altos índices de estresse, medo e até mesmo a vontade de trocar de especialidade e a troca de profissão. O objetivo geral desta pesquisa, irá avaliar qual foi o impacto da pandemia da Covid-19 na saúde mental dos profissionais de saúde. Para os objetivos específicos, serão abordados quais foram os transtornos que os profissionais de enfermagem, medicina, fisioterapia e odontologia desenvolveram e seus principais sintomas, devido à pandemia do Covid-19. A pesquisa contribui com a comunidade acadêmica no sentido de trazer mais conhecimento sobre os principais  transtornos enfrentados  pelos profissionais de saúde, durante e após a pandemia da Covid-19, devido às longas jornadas de trabalho, medos, incertezas e perdas.  

2. METODOLOGIA 

Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa que analisa fontes de artigos científicos, pesquisas e dados demográficos relacionados ao tema, nas bases de dados SCielo, Organização Mundial de Saúde, Cofen, PUBMED, COREN-DF e Fiocruz. Foram lidos mais de 50 artigos e foram utilizados somente 37 artigos e pesquisas. Refere-se a uma pesquisa por levantamento de caráter explicativa, o que permitiu uma compreensão mais detalhada e aprofundada sobre o tema. Segundo Gerhardt, Silveira (2009) ‘Este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos’. Para tal dotou-se a abordagem de pesquisa quantitativa, o que permite uma percepção mais detalhada sobre o tema. De acordo com Gerhardt, Silveira (2009):

‘A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros’.

3. História da COVID-19  

Segundo Guitarra, (2024), o SARS-CoV- 2 mais conhecido como Covid-19 é um vírus da família do coronavírus. Trata-se de uma doença que ataca o sistema respiratório dos organismos dos seres humanos, levando os principais sintomas de dificuldade respiratória, tosse aguda, febre, perda de olfato e paladar, embora alguns organismos desenvolvam a doença tendo sintomas mais graves, existem algumas pessoas que são assintomáticas, elas contraem a doença e não desenvolvem nenhum sintomas. Sua transmissão acontece através de gotículas e aerossóis quando tossimos e quando falamos, por isso a principal medida de prevenção do Covid-19 é o uso de máscara e o distanciamento social, essas medidas de prevenção cabe tanto para quem está infectado e para quem não está infectado. Até o momento não existe nenhum remédio para o tratamento do Covid-19, mas existe a vacina que é o meio mais eficaz de ser infectado e desenvolver a doença com sintomas leves.   

O primeiro caso confirmado do Covid-19 aconteceu em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan na China, nesse momento a doença era tratada como uma Pneumonia e desconhecido para todos, o que dificultou seu tratamento e sua prevenção.  Com mais de 100 mil casos confirmados por todo o mundo (Guitarra, 2024).

A Organização Mundial de Saúde ( OMS ) classificou a Covid-19 como uma pandemia mundial em 11 de março de 2020. Já no Brasil o primeiro caso confirmado aconteceu em 26 de fevereiro de 2020 no estado de São Paulo,  em abril de 2020 o país já registrava mais de 50 mil casos confirmados e cerca de 3 mil mortes, em maio o país chegava a quase 1000 óbitos por dia (Guitarra, 2024).

O Brasil enfrentou 3 ondas da doença, sendo a pior delas a 2° onda que ocorreu em abril de 2021, essa onda foi a mais letal e mais longa de todo o período de pandemia, nela o país contabilizava mais de 13 milhões de casos confirmados e além disso, bateu o triste recorde de óbitos em um único dia, foram 4211 óbitos confirmados. Em 17 de 2021 o Brasil começava o início das vacinações contra o Covid-19 e a 6 meses depois o país estava com 50% da população brasileira vacinada, com pelo menos 1 dose da vacina e em dezembro de 2022 a população já chegava a 80% de vacinados com pelo menos 2 doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19 (Guitarra., 2024).Os Estados Unidos foi o país com mais casos confirmados, o país teve 99.423.758 milhões de casos confirmados, já o Brasil foi o quinto país com 36.410.650 milhões de casos confirmados. Desde o início da pandemia até 3 de janeiro de 2023, foram 6.671.624 milhões de mortes confirmadas pela a Covid-19, dados obtidos através da OMS. O continente americano foi o que mais obteve mortes confirmadas, foram 2.890.955 milhões de mortes confirmadas e em seguida foi o continente europeu, com 2.158.171 milhões de mortes confirmadas segundo a OMS (Guitarra., 2024).

Fonte : Guitarra (2024)

O impacto da pandemia foi desproporcional, afetando de forma mais severa populações vulneráveis, como aquelas que vivem em favelas. Nessas comunidades, o distanciamento social e as práticas de isolamento se mostraram extremamente desafiadoras, devido à alta densidade populacional e às condições socioeconômicas precárias. Além da Covid-19 trazer um impacto muito grande na saúde, ela também trouxe um impacto significativo na crise econômica do Brasil, pois muitos comércios tiveram que fechar por conta do distanciamento, dos lockdowns e das quarentenas e com isso o governo disponibilizou um auxílio para a população mais vulnerável não passarem necessidade e conseguir sobreviver durante esse período, pois todos tiveram que ficar em casa sem trabalhar por conta do aumento de casos da Covid-19 e da sua  alta e rápida transmissibilidade (MARINS et al., 2021)  

Silva et al. (2021) destacam que a pandemia exacerbou as desigualdades sociais, exigindo uma reflexão crítica sobre a necessidade de políticas públicas que atendam a essas realidades. Nesse contexto, o Observatório Covid-19 enfatiza a necessidade de iniciativas direcionadas à proteção dessas populações vulneráveis, promovendo ações que Considerem suas condições específicas (Observatório Covid-19., 2021). Almeida (2021) argumenta que a exclusão social vivida por muitas comunidades durante a Pandemia demanda uma resposta governamental que priorize a equidade no acesso à saúde e aos direitos fundamentais. Em resumo, a pandemia do Covid-19 não apenas desafiou os sistemas de Saúde, mas também expôs fragilidades nas estruturas sociais e econômicas. Embora a vacinação tenha desempenhado um papel vital na redução de casos e óbitos, o Enfrentamento de futuras crises de saúde pública exigirá a implementação de políticas inclusivas e eficazes, garantindo a proteção de todos.

4. SAÚDE MENTAL     

A saúde mental é definida como um estado de bem-estar que capacita os indivíduos a lidarem com o estresse da vida, a perceberem suas habilidades, a aprenderem e a trabalharem de forma eficaz, além de contribuírem para suas comunidades (WORLD Organization., 2024). Esse conceito possui valor tanto intrínseco quanto instrumental, sendo essencial para o nosso bem-estar. A saúde mental pode ser entendida como uma vivência que permite o desenvolvimento de competências para enfrentar os desafios diários e participar ativamente da sociedade. Entretanto, fatores externos, como condições ambientais, econômicas e sociais, podem tanto promover o bem-estar quanto contribuir para o adoecimento psíquico.  

A interação entre fatores individuais, familiares, comunitários e estruturais pode proteger ou prejudicar a saúde mental. Embora muitas pessoas demonstrem resiliência, aquelas expostas a circunstâncias adversas como pobreza, violência, deficiência e desigualdade têm maior risco de desenvolver condições mentais. É importante ressaltar que, embora muitas dessas condições possam ser tratadas com eficácia a um custo relativamente baixo, os sistemas de saúde frequentemente enfrentam subfinanciamento e grandes lacunas no tratamento (Guitarra., 2024). Além disso, o atendimento à saúde mental é muitas vezes de baixa qualidade e os indivíduos afetados frequentemente enfrentam estigma, discriminação e violações direitos humanos.   

A pandemia do coronavírus (SARS-CoV-2) trouxe desafios sem precedentes à saúde mental global. Após a declaração da OMS de que o mundo estava enfrentando uma nova pandemia, a incerteza sobre a doença e a falta de tratamentos disponíveis geraram um clima de medo e insegurança. A rápida propagação do vírus, transmitido por gotículas e aerossóis, levou à adoção de medidas como o distanciamento social e o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), incluindo máscaras e óculos. Os profissionais de saúde foram os principais protagonistas nesse contexto desafiador. Enquanto a população estava em lockdown, esses trabalhadores estavam nos hospitais, cuidando de pacientes infectados e colocando suas próprias vidas em risco. Muitos se afastaram de seus familiares, temendo levar a doença para casa (Nascimento et al., 2021), no entanto, esse período foi extremamente desgastante.  

A pandemia do novo coronavírus conhecido como Covid-19  (SARS-CoV-3- 2) era algo que o mundo não vivenciava a bastante tempo e nela vivenciamos momentos aterrorizantes, pois poucos meses depois do primeiro caso na China, a OMS declarava que o mundo estaria vivenciando uma nova pandemia e algo que mais nos deixou aterrorizados era que o vírus ainda era desconhecido e o mundo ainda não sabia qual medicamentos poderiam ser usados para o seu tratamento NUNES, Demétrius Paiva; SOUZA, Fernanda Pasquoto de; LEPPICH, Carolina Rocha.

Sintomas depressivos e a qualidade de vida em profissionais da saúde durante a pandemia da Covid-19. 2021. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582021000200004. Acesso em: 15 out. 2024.Uma coisa que conseguimos observar era que sua propagação era muito rápida e fácil, e ela seria transmitida através de gotículas, aerossóis quando conversamos e com contatos com secreções, através disso o mundo começou a se proteger, com o distanciamento social e o uso de EPIS como óculos e máscaras. E em meio a todo esse medo existem os profissionais de saúde que atuam na linha de frente em todas as doenças, pois são eles que cuidam e tem contato com os pacientes e na pandemia do Covid-19 não foi diferente, pois eles foram os  principais protagonistas nesse momento, porque enquanto a pessoas tiveram que estar em suas casas em lockdown, eles estavam nos hospitais tratando e cuidando de pacientes com o vírus em seus organismo, colocaram suas vidas em risco para cuidar de outras vidas e tendo até mesmo que ficar longe de seus parentes, com medo de levar a doença para algum de levar (Nascimento et al., 2021).  

Porém esse período foi um momento aterrorizante até mesmo na vida desses profissionais, pois eles tiveram uma sobrecarga de trabalho muito grande com a superlotação nos hospitais e jornadas de trabalho aumentadas, falta de equipamentos necessários, perda de pacientes, incertezas sobre o tratamento da doença, trabalhar sobre pressão e o principal que era de serem infectados pelo vírus. (Morais et al., 2021). E com tudo isto, ocorreu um impacto significativo na saúde mental desses profissionais que atuaram na linha de frente contra o Covid-19. Pois esses profissionais tiveram um adoecimento psíquico, gerando alguns transtornos como a disfunção no humor, ansiedade, depressão, alterações no sono e síndrome de burnout. (Nascimento et al., 2021). Segundo Cavalcante et al., (2022) uma pesquisa foi feita e nela foram encontradas depressão em 50 %, a ansiedade cerca de 45% e alterações no sono foram encontrados 34% nos profissionais linha de frente contra a Covid-19.  

Em uma pesquisa realizada pela Fiocruz do Distrito Federal junto com a Fiocruz do Mato Grosso do Sul,  nela foram entrevistados mais de 800 profissionais de saúde, das categorias de farmácia, medicina, enfermagem, odontologia e fisioterapia. E nesta pesquisa os resultados obtidos apresentam que 65% apresentaram sintomas de estresse, 61,6% transtornos de ansiedade, 61,5% transtornos de depressão, 33,8% transtornos de ansiedade severa e somente 8,5% consideram sua física excelente.

No transtorno de ansiedade a classificação de ansiedade severa foi de 33,8%, ansiedade moderada 9,3% e ansiedade leve 11,4% dos entrevistados. Na depressão a classificação de depressão  varia entre extremamente severa 21,4%, severa 11,1%, moderada 19,4% e leve 9,6% dos entrevistados. Em questão ao estresse a classificação varia em estresse extremamente severo 19,5%, severo 20,6%, moderado 15,4% e leve 9,5%. (Fiocruz., 2022)

Segundo um estudo elaborado pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que contou com a participação de vários profissionais da saúde que estavam atuando na linha de frente contra a Covid-19, os resultados apresentados foram : 25% afirmam ter tido a vontade de trocar de especialidade, por conta das condições de trabalho e do estresse, 41,7% apresentaram ansiedade, 83,3% apresentaram ter insônia  e 75% apresentaram ter sonolência durante o dia, por conta da indisposição mental e física. E na China não foi diferente, pois lá os profissionais da saúde também foram afetados da mesma forma, pois 59% dos profissionais demonstraram índice de estresse de forma moderada e grave, de 12,7% a 50,4% demonstraram depressão, de 20,1% a 44,6% demonstraram ansiedade, 34% demonstraram insônia e 71,5% demonstraram algum tipo de grau de angústia ( Hilab., 2021).

5. Principais Transtornos Mentais na Pandemia desenvolvidos pelos profissionais saúde 

Durante a pandemia de Covid-19, os profissionais da saúde enfrentaram grandes desafios que afetaram de maneira significativa sua saúde mental. Entre as principais doenças e distúrbios psicológicos que atingiram esses profissionais, destacam-se:

5.1 Ansiedade  

A ansiedade é uma reação emocional caracterizada por preocupação intensa, apreensão e temor. No âmbito da psicologia, ela pode ser classificada como um transtorno quando passa a afetar de maneira relevante a rotina e o bem-estar do indivíduo. Segundo o psiquiatra brasileiro (Néstor T. D.Schor) define ansiedade como uma “resposta normal a situações de estresse”, mas que se torna patológica quando se torna crônica e incapacitante. Já para (CURY.Aufgusto., 2012) em sua Obra Ansiedade: Como Enfrentar o mal do Século explora a crescente incidência de transtornos ansiosos na sociedade contemporânea, enfatizando a importância de técnicas de autocontrole e autoconhecimento para o manejo da ansiedade. Segundo Coelho et al. (2022) afirmam que os principais sintomas que esses profissionais sentiam era o nervosismo, dificuldade para respirar, medo de morrer, sentiram-se aterrorizados, incapacidade de relaxar e muita ansiedade.  

5.2 Depressão  

Segundo Drauzio Varella (2013) a depressão é uma doença psiquiátrica que tem como principais sintomas a alteração no humor seguido de uma tristeza profunda e sem fim, desesperança, baixa autoestima e culpa, alterações no sono e no apetite. De acordo com Pinheiro, Miliauskas (2023)  a depressão é uma condição médica, tratada como um transtorno psiquiátrico, que se caracteriza por sentimentos de tristeza, desesperança e desinteresse, caracterizada pelos principais sintomas : perda de apetite, cansaço constante, sentimentos de inutilidade e dificuldade para se concentrar. Os sintomas depressivos que os profissionais que os profissionais de saúde sentiram durante a pandemia,  se caracterizam pela frustração durante o cuidado no tratamento dos pacientes, a exaustão física e mental, sanções de impotência e de insegurança (Nunes, Souza, Leppich., 2021).

5.3 Estresse Pós-Traumático (TEPT)  

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma condição de saúde mental que pode surgir após a experiência de um evento traumático, resultando em sintomas como revivência constante do trauma, evitação de situações que o lembrem e estado de alerta excessivo. Nas palavras do autor (Néstor T. D. Schor., 2000) ‘O TPT é uma resposta emocional e comportamental a um evento que ultrapassa a capacidade de enfrentamento do indivíduo’. Para a escritora (OLIVEIRA, Mariana., 2016) em sua pesquisa, ela afirma que “os sintomas do TPT podem comprometer significativamente a qualidade de vida, exigindo intervenções terapêuticas específicas”. Sabemos que para um bom tratamento deste tipo de transtorno é necessário que haja   reconhecimento do quadro enfrentado pelo mesmo, para um tratamento eficaz e de qualidade são medidas fundamentais segundo (ANDRADE. Fernando., 2018). O Estresse Pós-Traumático que esses profissionais desenvolveram, aconteceu por conta da falta de informação sobre a Covid-19, uma carga maior de trabalho, preocupação de serem infectados e infectar familiares, ritmo acelerado da disseminação da doença, isolamento social e afastamento de amigos e familiares. (BARBOSA et al.,  2020)   

5.4 Síndrome de Burnout  

A Síndrome de Burnout é uma condição de exaustão física e emocional, geralmente associada ao estresse prolongado no ambiente de trabalho. Burnout também pode ser caracterizado por uma intensa pressão psicológica, trata-se de uma resposta à pressão constante, caracterizada por “exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal” (ROSSI, Ana Maria., 2015). Já nas palavras da (TIBA, Içami., 2009) ela ressalta que essa síndrome pode resultar da falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, levando o indivíduo a um estado de “sobrecarga” que compromete sua saúde mental.  Para o autor (PONDÉ, Felipe., 2016) complementa que a incessante busca por resultados pode desumanizar o trabalhador, fazendo com que ele se torne um mero “executante de funções”.

Segundo Soares et al. (2022) os profissionais da saúde desenvolveram os sintomas de comprometimento da segurança do paciente, redução do desempenho, um maior número de infecções, quedas de pacientes, erros da administração de medicamentos e aumento dos eventos adversos.   

5.5 Insônia  

O transtorno do sono se caracteriza pela dificuldade em iniciar o sono e em mantê-lo ao longo da noite ou por despertar muito cedo, afetando a qualidade de vida. Em se tratar de Transtornos do Sono, a insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns, afetando milhões de pessoas e exigindo uma abordagem multidisciplinar para o tratamento (SILVA, Ana Beatriz Barbosa., 2018). Sendo assim, segundo o autor (LIMA, Hugo., 2020)  “o manejo da insônia deve incluir tanto intervenções comportamentais quanto o uso de medicações quando necessário”. Os sintomas que os profissionais da saúde apresentavam, incluíam dificuldade para ter um sono longo e acordar cedo e não conseguir voltar a dormir e dificuldade para adormecer. (BACELAR et al., 2023)  

5.6 Transtorno de Pânico  

Os episódios repetidos de medo extremo, chamados de crises de pânico, podem ocorrer. Nessas situações, a pessoa pode sentir sintomas físicos, como batimentos cardíacos acelerados, dificuldade para respirar e a impressão de que vai desmaiar. Nas palavras da (PEREIRA, Vera Rita., 2008) o transtorno do pânico gera um ciclo vicioso de medo, onde a antecipação de novos ataques provoca uma limitação da vida cotidiana. Também poderá ser caracterizado como um transtorno como um fenômeno psicológico que pode devastar a qualidade de vida, levando à evitação de situações sociais e locais, segundo (BARLOW, David., 2008).Sendo assim, o tratamento precoce é crucial, e a terapia cognitivo comportamental tem se mostrado eficaz no tratamento, segundo (SILVA, Ana Beatriz Barbosa., 2015). 

5.7 Distúrbios Alimentares   

Essas são condições graves que influenciam os hábitos alimentares e a maneira como a pessoa se relaciona com a comida. Entre esses transtornos estão a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno de compulsão alimentar. “Distúrbios alimentares estão frequentemente relacionados a questões emocionais e sociais, refletindo a busca por controle e a insatisfação com a imagem corporal” (BITTAR, Marcia., 2011)  Já segundo a psiquiatra americana (MASON, Susan., 2010) “os distúrbios alimentares não são apenas sobre comida, mas também sobre a busca de identidade e aceitação.” Sendo assim ela destaca que deve abordar tanto os aspectos psicológicos quanto os comportamentais. “a reeducação alimentar deve ser acompanhada de apoio psicológico para tratar as raízes emocionais do distúrbio”.(ALMEIDA, Gabriela., 2017). A compreensão multifacetada dos distúrbios alimentares é essencial para um tratamento eficaz.  

6. Dados Demográficos 

6.1 População de Enfermagem 

Segundo os dados coletados e analisados pelo (COFEN., 2024) o Brasil possui cerca de mais de 3.074.211 profissionais de enfermagem em todo o Brasil. Sendo divididos entre auxiliares de enfermagem, técnicos, enfermeiros, e enfermeiros obstetrizes.

Com base nos dados obtidos, constatamos que a demanda pelos profissionais de enfermagem é alta. No entanto, mesmo assim, o atendimento ainda é insuficiente, pois metade dos profissionais apresentados no gráfico sofre ou poderá vir a sofrer algum tipo de desgaste físico e psicológico em decorrência da sobrecarga de trabalho enfrentada. Além disso, a distribuição da equipe de enfermagem muitas vezes se mostra inadequada e precária. 

6.2 Gênero

Nas palavras dos autores (Nunes & Oliveira., 2022). “Aproximadamente 80% dos profissionais de enfermagem são mulheres. Essa predominância reflete a histórica feminização da profissão”. Sendo assim já permeia um preconceito com toda a nossa classe gerando assim mais desgaste físico e emocional. 

Portanto os riscos para a saúde relacionados com o trabalho dependem do tipo de atividade profissional e das condições em que ela desempenhada. Os serviços de saúde, e de um modo particular os hospitais, proporcionam aos seus funcionários condições de trabalho reconhecidamente piores do que as verificadas na grande maioria dos outros setores de atividade. Para além dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais propriamente ditas, a atividade de enfermagem contribui de forma decisiva para a ocorrência de doenças relacionadas com o trabalho. Os enfermeiros encontram-se expostos do ponto de vista etiológico aos fatores de risco de natureza física, química, biológica e psicossocial; que se fazem sentir com grande intensidade e justificam a inclusão da profissão de enfermagem no grupo das profissões desgastantes. (PAFARO. Roberta & MARTINO. Milva., 2004)  

6.3 Idade

Segundo os dados coletados e analisados, “a faixa etária predominante entre os profissionais de enfermagem varia de 25 a 45 anos, mas há uma parcela significativa de profissionais com mais de 50 anos (Almeida & Bittencourt, 2021).” Nas palavras do autor (SALIM. Celso 2003 pag.12) “As novas formas de organização do trabalho associam-nas ao processo de reestruturação produtiva configuram-se como resposta à crise de realização capitalista ocorrida no modelo anterior, caracterizado pela generalização dos princípios tayloristas fordistas.”  Dessa forma, percebe-se um aumento no desgaste e na deterioração das condições de trabalho, enfrentada pelos profissionais de enfermagem evidenciado pela desvalorização dos profissionais de enfermagem e pelo esgotamento mental e físico causado pela sobrecarga de tarefas enfrentadas diariamente. 

6.4 Aspectos Psicossociais 

O conceito de psicossocial se refere à relação entre fatores psicológicos e sociais que afetam o comportamento, a saúde mental e o bem-estar das pessoas. Ele é empregado para explicar fenômenos que não podem ser compreendidos unicamente por meio de aspectos psicológicos internos, como pensamentos e emoções, nem apenas por influências sociais externas, como relações interpessoais e contextos culturais. Em vez disso, busca-se compreender como a interação entre esses dois aspectos contribui para moldar a experiência humana. 

A perspectiva psicossocial analisa de que maneira as pessoas se relacionam com o meio social ao seu redor e como esses diferentes contextos (como família, ambiente de trabalho, comunidade, cultura, entre outros) influenciam seu comportamento e sua saúde mental. Esse enfoque é amplamente utilizado em diversos campos, como psicologia clínica, serviço social, saúde pública e educação. De acordo com diversos autores, podemos compreender mais profundamente essa abordagem e a vivência psicossocial, bem como os impactos que ela gera. 

Para o autor ERIKSON, E.H.(1963). “O desenvolvimento do ego acontece por meio de uma série de crises psicossociais, nas quais o indivíduo é desafiado a se adaptar aos seus contextos sociais em constante mudança.”  

Já para a autora Jahoda,M.(1982). “O bem-estar psicológico é fortemente impactado pela estrutura social, como evidenciado pela forma como o desemprego não apenas afeta a subsistência material, mas também a identidade e a autoestima dos indivíduos.” 

6.6 CONCLUSÃO 

As informações apresentadas nos dados e no gráfico revelam que uma parte considerável dos enfermeiros lida com sérios problemas de saúde mental. Isso enfatiza a urgência de intervenções apropriadas para assegurar o bem-estar desses profissionais. É essencial que as instituições de saúde adotem medidas de suporte e prevenção, visando não apenas a melhoria da qualidade de vida dos enfermeiros, mas também um atendimento mais eficaz aos pacientes. 

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A pandemia da Covid-19 teve um impacto profundo e duradouro na saúde mental dos profissionais de saúde, evidenciando fragilidades já existentes no sistema de saúde. Com a sobrecarga de trabalho, escassez de recursos, medo de contágio e o luto constante pela perda de pacientes e colegas, muitos enfermeiros passaram a sofrer com transtornos emocionais, como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e exaustão física e mental. Essas condições não apenas prejudicam a qualidade de vida dos profissionais, mas também afetam diretamente a qualidade dos cuidados prestados. Diante desse cenário, torna-se imperativo que sejam adotadas medidas de apoio à saúde mental de forma contínua e preventiva, não apenas em momentos de crise.

A criação de ambientes de trabalho mais saudáveis, com suporte psicológico, jornadas de trabalho mais equilibradas e condições adequadas de proteção, são passos essenciais para evitar que esses profissionais, que desempenham um papel crucial na linha de frente, continuem a sofrer silenciosamente. Em conclusão, a pandemia não apenas revelou a resiliência de todos os profissionais da saúde, mas também expôs a necessidade de um investimento sistemático em sua saúde mental e bem-estar, para que possam seguir cuidando da população de forma segura e eficaz. O futuro do sistema de saúde depende, em grande parte, de garantir que seus trabalhadores sejam apoiados e valorizados, pois sem saúde mental, não há cuidado pleno.

Através dos levantamentos e dos resultados dos artigos e pesquisas utilizados, identificou-se que a pandemia do Covid-19  impactou negativamente na saúde mental  dos profissionais que atuaram em linha de frente no tratamento da mesma e dentro desses profissionais estão incluídos os enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, farmacêuticos e fisioterapeutas. Os profissionais tiveram uma sobrecarga de trabalho, falta de EPIS,  incertezas sobre o tratamento, medo de se infectarem e de perder parentes e amigos, diante de todo esse cenário os profissionais tiveram a saúde física e principalmente a mental afetada, desenvolvendo transtornos de pânico, ansiedade, depressão, estresse, insônia, síndrome de burnout e distúrbios alimentares.

8. REFERÊNCIAS:  

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1Graduando do curso de Enfermagem – e-mail : gabriel.lima@lseducacional.com
2karine.silva@lseducacional.com
3Professora orientadora Mestra em Ciências Sociais Abia.lima@unils.edu.br