PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE QUEIMADURAS NO NORDESTE BRASILEIRO

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF CHILDREN AND ADOLESCENTS VICTIMS OF BUNS IN NORTHEART BRAZIL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410181016


Thayza Araújo Vieira¹; Pedro Henrique Moura Teixeira²; Julia Ramos dos Santos³; Thaís Roberta de Melo Silva⁴; Giovana de Alcântara Burzlaff Souto Mayor⁵; Josian Silva de Medeiros⁶; Adnaiany Lima de Souza⁷; Shirley Helena dos Santos Henriques da Silva⁸; Myriam Pires Ferreira Gomes Cintra⁹; Joana Darc Adalcina Campos Brito10.


Resumo

O presente estudo objetivou descrever o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes  vítimas de queimaduras na região Nordeste. Trata-se de um estudo transversal, de caráter  descritivo, extraído através do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), com  dados de janeiro de 2019 a julho de 2024, hospedados no DATASUS. Para compor a  presente análise, participaram do estudo crianças e adolescentes com idade de 0 a 19 anos, internadas ou mortas por queimaduras e corrosões. Foi observado que um total de 15.948  crianças e adolescentes vítimas de queimaduras, foram internadas nos hospitais distribuídos nos estados da região do Nordeste, com destaque de maior frequência nos estados de Pernambuco e Bahia, tendo prevalência do sexo masculino e faixa etária de 1-4 anos, seguidos de 5-9 anos. Os resultados aqui apresentados mostram-se de acordo com o observado na literatura, evidenciando maior frequência de queimaduras em crianças do sexo masculino e faixa etária de pré-escolares, seguido de escolares. Evidencia-se a importância da conscientização dos pais e cuidadores acerca das medidas de prevenção contra queimaduras.

Palavras-chave: Queimaduras. Crianças. Adolescentes.

1 INTRODUÇÃO

As queimaduras são caracterizadas como a lesão tecidual ocasionada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos, que ao entrar em contato com a pele ocasiona morte celular. As queimaduras são classificadas em graus, a depender da extensão e profundidade do corpo afetada, existindo vários métodos para avaliação. No entanto, na pediatria, é considerado um grande queimado quando mais de 10% da superfície corporal tenha sido afetada (RIGON et al, 2019; GRADIM et al, 2021).

No Brasil, ocorrem cerca de 1 milhão de casos de queimaduras a cada ano, sendo cerca de 80% destes com crianças. A maior parte dos casos de queimaduras são ocasionados por líquidos aquecidos, sendo em sua maioria acidentes domésticos, e que podem ser facilmente prevenidos. Sendo assim, a investigação do perfil epidemiológico das queimaduras fornece subsídios para campanhas de prevenção e programas educativos de orientações para adultos, favorecendo um ambiente domiciliar mais seguro (ARAGÃO et al, 2012; BARROS et al 2019).

Entre as crianças, as queimaduras são a segunda maior causa de incidentes que ocorrem nesta faixa etária, sendo esta mesma realidade presente na região Nordeste do Brasil. Onde, no tocante às comorbidades e mortalidades por causas externas, as queimaduras representam a segunda maior causa entre os anos de 2013 a 2017, em crianças menores de um ano (BARCELLOS et al, 2018; COSTA et al, 2021).

Outrossim, acredita-se que a pandemia imposta pela COVID-19 pode ter agravado o risco de acidentes domésticos, justificado pela necessidade de medidas de isolamento social e menor tempo de permanência das crianças e adolescentes fora de casa. As medidas restritivas da pandemia incluiu o fechamento de escolas e universidades, bem como a suspensão de atividades de lazer e proibição de eventos que pudessem causar aglomerações (MIYAKE et al, 2021).

Frente ao exposto, o presente estudo tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras na Região Nordeste.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, extraído através do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) com dados de janeiro de 2019 a julho de 2024, hospedados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para compor a presente análise, participaram do estudo crianças e adolescentes com idade entre 0 a 19 anos, internadas ou mortas por queimaduras e corrosões. 

Os dados foram acessados por meio do tabulador de dados Tabwin, sendo posteriormente convertidos em arquivos compatíveis com o programa Microsoft Excel 2019, sendo estratificados por estados, sexo e faixa etária. Foram consideradas todas as internações e óbitos por queimaduras e corrosões na faixa etária de 0 a 19 anos, no período de 2019 a 2024, segundo a Classificação Estatísticas Internacional de Doenças (CID-10), na Região Nordeste.

O presente estudo fez uso de dados de acesso público, hospedados no DATASUS, cujas informações são anexadas mantendo sigilo quanto a identificação e dados pessoais dos indivíduos. Sendo assim, não foi necessário submeter o projeto da presente pesquisa para avaliação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), conforme dispõe na Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com os dados obtidos, foi observado que um total de 15.948 crianças e adolescentes vítimas de queimaduras, foram internadas nos hospitais distribuídos nos estados da Região do Nordeste no período de janeiro de 2019 a   julho de 2024. Sendo a maior frequência no estado de Pernambuco, com cerca de 5.384 crianças internadas, seguido do estado da Bahia e Ceará, com 3.549 e 1.1409, respectivamente. Tendo a Região totalizando 96 óbitos, sendo a maior parte deles no estado de Pernambuco, onde teve o maior índice de internações, conforme visualizado na Tabela 1.

Tabela 1. Distribuição de internações e óbitos crianças e adolescentes vítimas de queimaduras por estados da Região Nordeste, entre janeiro de 2019 a julho de 2024.

Unidade de FederaçãoInternaçõesÓbitos
Maranhão9174
Piauí1.0798
Ceará1.40914
Rio Grande do Norte1.2471
Paraíba8113
Pernambuco5.37430
Alagoas1.1365
Sergipe4353
Bahia3.54928
Total15.94896
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

Os achados dos altos casos de queimaduras em crianças nos estados de Pernambuco e Bahia, podem ser explicados devido ao fato de serem os estados mais populosos da Região Nordeste, totalizando 9.539.029 e 14.850.513 habitantes, respectivamente, segundo último censo realizado em 2010 (IBGE, 2010). No entanto, o estado de Pernambuco apresenta altos índices de casos de queimaduras em crianças, apesar de ser o segundo estado mais populoso, sucedido pela Bahia. Ademais, a região Nordeste ocupa o segundo lugar de casos de queimaduras (PEREIMA, 2019).

Ao ser investigado o perfil de internações por distribuição de sexo e faixa etária desta mesma população, foi visto que houve prevalência do sexo masculino em todas as faixas etárias, totalizando 9.322 internações. Ademais, a faixa etária de 1 a 4 anos apresentou maior prevalência de internações para ambos os sexos, totalizando 8.368 internações entre 2019 a 2024, conforme pode ser visualizado na Tabela 2.

Tabela 2. Número de internações por  distribuição de sexo e faixa etária de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras, entre janeiro de 2019 a julho de 2024, na Região Nordeste.

SexoMenor de 1 ano1 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anosTotal
Masc5834.9761.6489971.1189.322
Fem4213.3921.2747917486.626
Total1.0048.3682.9221.7881.86615.948
Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).

Estes resultados corroboram com o observado na literatura, onde houve maior prevalência de crianças na faixa etária de pré-escolares, de 1-4 anos, seguido de escolares, de 5-9 anos e sexo masculino, vítimas de queimaduras. Sendo estes achados relacionados com o fato de que crianças desta faixa estarem em processo de desenvolvimento neuropsicomotor, onde é despertado a curiosidade, deixando-as mais expostas a riscos sem que as mesmas sejam cientes disto, não tendo noção de perigo e segurança (QUEIROZ; BARRETO; LIMA, 2019; PAN et al, 2021; SOUZA; SOUZA, 2022).

Com relação ao sexo, os achados associa-se ao fato da maior possibilidade de crianças do sexo masculino estarem mais envolvidas em brincadeiras de maiores riscos, como também serem mais ativos e maior frequência em atividades que explorem coisas novas, quando comparados às meninas, que somado a faixa etária, têm capacidade de pegar objetos em seu alcance e derrubar recipientes, dos quais podem conter líquidos aquecidos (RIGON et al, 2019).

Constantemente, os acidentes domésticos que acometem crianças são vistos como obra do acaso ou considerados um evento normal para a idade, porém, estudos mostram que as causas de queimaduras na infância são vastamente evitáveis, e que fatores como supervisão inadequada, estresse familiar, baixo nível socioeconômico, condições impróprias de moradia, além da personalidade infantil como hiperatividade, agressividade e distração, são considerados fatores de risco para a ocorrência deste agravo (SILVESTRIM, P. R., et al, 2023).

Destarte, o conhecimento do perfil epidemiológico torna-se de extrema importância, uma vez que fornece subsídios aos programas de prevenção e tratamento, evidenciando o então grupo de risco. Não obstante, estratégias de educação em saúde e prevenção de acidentes devem ser incluídas na educação dos pais, inclusive a conscientização sobre a adequação de instalações e produtos domésticos considerados de risco para tal ocorrência (ARAGÃO et al, 2012; SILVESTRIM, P. R., et al, 2023).

Tratando-se do contexto da criança/adolescente vítima de queimaduras, sabe-se que as mesmas podem sofrer impactos em condições psicológicas e somáticas, incluindo o transtorno de ansiedade, depressão, obesidade e síndrome metabólica causadas pelo agravo, principalmente no tocante à aparência. Além disso, muitas vezes, necessitarem de mudanças de rotina devido a hospitalização e intervenções no contexto clínico (SILVESTRIM, P. R., et al, 2023).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados aqui apresentados ressaltam a importância da conscientização dos pais e cuidadores, no tocante a adoção de medidas de prevenção e atenção redobrada nas crianças e adolescentes, a fim de prevenir as queimaduras, principalmente na faixa etária de pré-escolares e escolares, onde se caracterizam a faixa etária mais propensa a ocorrência do agravo aqui tratado.

O presente estudo apresenta limitações concernentes à problemática das subnotificações de internações e óbitos por causas externas, como é o caso da temática aqui tratada, uma vez que o preenchimento incorreto das informações podem comprometer a exatidão dos dados. Outra limitação, confere-se ao setor a qual os hospitais pertencem, uma vez que os dados aqui apresentados incluem somente àqueles pertencentes ao SUS, excluindo os hospitais de setor privado, como é o caso das internações particulares e por seguros de saúde, não expostos neste estudo.

Diante disto, sugere-se a implementação e fortalecimento de educação permanente aos profissionais dos serviços de saúde quanto a importância da notificação e o correto preenchimento dos dados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS, uma vez que é base nos indicadores de saúde que se implementam as políticas de saúde. Outrossim, quanto aos casos de internações particulares, faz-se necessário a divulgação dos dados de modo a contribuir para conscientização da população quanto às medidas de prevenção.

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, J. A. et al. Estudo epidemiológico de crianças vítimas de queimaduras internadas na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital de Urgência de Sergipe. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 27, n. 3, p. 379-382, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1983-51752012000300008. Acesso em: 02 de setembro de 2024.

BARCELLOS, L. G. et al. Características e evolução de pacientes queimados admitidos em unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 30, n. 3, p. 333-337, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.5935/0103-507X.20180045. Acesso em: 02 de setembro de 2024.

BARROS, L. A. F. et al. Estudo epidemiológico de queimaduras em crianças atendidas em hospital terciário na cidade de Campo Grande/MS. Revista Brasileira de Queimaduras, v. 18, n. 2, p. 71-77, 2019. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/how-to-cite/469/pt-BR. Acesso em: 03 de setembro de 2024.

COSTA, K. T. S. et al. Avaliação das causas externas de morbidade e mortalidade da faixa etária de 0 a 1 ano no Nordeste brasileiro. Revista Ciência Plural, v. 7, n. 1, p. 57-71, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.21680/2446-7286.2021v7n1ID21129. Acesso em: 03 de setembro de 2024.

GRADIM, J. G. P. et al. Crianças e adolescentes queimados: perfil de internação em um centro de tratamento especializado. Revista Brasileira de Queimaduras, v. 20, n. 1, p. 35-39, 2021. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/details/518/pt-BR/criancas-e-adolescentes-queimados–perfil-de-internacao-em-um-centro-de-tratamento-especializado. Acesso em: 03 de setembro de 2024.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html#:~:text=Sobre%20%2D%20Sinopse,segundo%20as%20UFs%20e%20munic%C3%ADpios. Acesso em 05 de setembro de 2024.

MIYAKE, A. M. et al. Aumento de internações pediátricas por queimaduras durante o período de isolamento social pela pandemia COVID-19. Revista Médica do Paraná, Curitiba, v. 79, n. 2, p. 62-64, 2021. Disponível em: https://bioscience.org.br/bioscience/index.php/ramp/article/view/28/21. Acesso em 05 de setembro de 2024.

PAN, R. et al. Queimaduras em crianças e adolescentes atendidos em um pronto-socorro infantil. Revista de Enfermagem Atenção à Saúde [Online], v. 10, n. 3, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.18554/reas.v10i3.4681. Acesso em: 19 de setembro.

PEREIMA, M. J. L. et al. Internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos no Brasil: tendência temporal de 2008 a 2015. Revista Brasileira de Queimaduras, v. 18, n. 2, p. 113-119, 2019. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/details/473/pt-BR/internacoes-hospitalares-por-queimaduras-em-pacientes-pediatricos-no-brasil–tendencia-temporal-de-2008-a-2015. Acesso em 19 de setembro de 2024.

QUEIROZ, J. H. M.; BARRETO, K. L.; LIMA, J. S. Crianças vítimas de queimaduras hospitalizadas em centro de referência de Fortaleza – Ceará em 2017. Revista Brasileira de Queimaduras, v. 18, n. 1, p. 23-26, 2019. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/details/455/pt-BR/criancas-vitimas-de-queimaduras-hospitalizadas-em-centro-de-referencia-de-fortaleza-ceara-em-2017. Acesso em: 20 de setembro de 2024.

RIGON, A. P. et al. Perfil epidemiológico das crianças vítimas de queimaduras em um hospital infantil da Serra Catarinense. Revista Brasileira de Queimaduras, v. 18, n. 2, p. 107-112, 2019. Disponível em: https://www.rbqueimaduras.com.br/details/467/pt-BR/perfil-epidemiologico-das-criancas-vitimas-de-queimaduras-em-um-hospital-infantil-da-serra-catarinense. Acesso em: 25 de setembro de 2024.

SILVESTRIM, P. R. et al. Perspectivas dos pais acerca da interação social de crianças com cicatrizes de queimaduras. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 44, n. 2, p. 211-222, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.5433/1679-0367.2023v44n2p211. Acesso em: 25 de setembro de 2024.

SOUZA, T. G.; SOUZA, K. M. Série temporal das internações hospitalares por queimaduras em pacientes pediátricos na Região Sul do Brasil no período de 2016 a 2020. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 37, n. 4, p. 438-444, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5935/2177-1235.2022RBCP.634-pt. Acesso em: 25 de setembro de 2024.


¹Enfermeira pela Universidade Católica de Pernambuco, discente de Pós-Graduação em Urgência e Emergência da Faculdade Holística – DNA Pós-Graduação. e-mail: thayzaaraujovieira@gmail.com
²Médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Residência em Dermatologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. e-mail: pedromoura.sl@hotmail.com
³Enfermeira pelo Centro Universitário Brasileiro Unibra. e-mail: enfjuliardssantos@gmail.com
⁴Enfermeira pelo Centro Universitário dos Guararapes. e-mail: thaisrobertax1@gmail.com
⁵Enfermeira pela Universidade Católica de Pernambuco. e-mail: enfgiovanamayor@gmail.com
⁶Enfermeiro pela Fundação de Ensino Superior de Olinda e Mestre e Doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela Universidade Federal de Pernambuco. e-mail: josianmedeiros@gmail.com
⁷Enfermeira pelo Centro Universitário Santa Maria, Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Santa Maria e Pós-graduada em Urgência e Emergência pela Universidade Federal de Pernambuco. e-mail: annye206@hotmail.com
⁸Enfermeira pela Universidade Federal do Pará, Pós-Graduada em Nefrologia pela Instituição São Camilo e em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Internacional. e-mail: shirleyhenriquesdasilva7413@gmail.com
⁹Enfermeira pela Fundação de Ensino Superior de Olinda e Especialista em Saúde Coletiva pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. e-mail: myriampires1@hotmail.com
10Enfermeira pela Universidade Católica de Pernambuco. e-mail: adalcina63@gmail.com