STUDY OF THE MATERNAL PROFILE OF LIVE BIRTH INFANTS WITH SPINAL DYSRAPHISM IN THE HEALTH MACROREGIONS OF THE STATE OF BAHIA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202410161344
Áyla Nunes Vieira1;
Polyana de Souza Boechat Curty2;
Ialla Cruz Silveira de Araújo3;
Gleison Alves de S. Batista4
Resumo
Este estudo investiga o perfil materno de recém-nascidos com disrafismo espinhal e a relação com a realização do pré-natal nas macrorregiões do estado da Bahia entre 2013 e 2023. Para tanto, foi realizado um estudo retrospectivo e transversal com base nos dados oficiais do Ministério da Saúde do Brasil, registrados no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). No total, dos 326 casos registros foram incluídos conforme critérios. A análise revelou que, os neonatos com diagnóstico de disrafismo espinhal são filhos de mães em idade reprodutiva (25-29 anos, 23%), pardas 70,86%, provenientes da macrorregião Leste (Salvador), com gestação a termo (37 a 42 semanas gestacionais, 71,2%) e, como esperado, com elevada incidência de partos cesáreos (69,94%). Em relação ao acompanhamento do pré-natal, 187 (57,36%) mães realizaram 7 ou mais consultas, embora uma parcela significativa tenha tido acompanhada insuficiente. Os resultados sublinham a importância do acompanhamento pré-natal adequado e da suplementação de ácido fólico na prevenção do disrafismo espinhal, enfatizando a necessidade de políticas de saúde pública para melhorar a qualidade do pré-natal e reduzir a incidência dessa malformação.
Palavras-chave: Disrafismo espinhal. Espinha bífida. Malformações congênitas. Saúde Pública.
1 INTRODUÇÃO
As malformações congênitas da coluna vertebral e da medula espinhal são geralmente descritas sob o termo genérico disrafismos espinhais (DE). A origem etimológica do termo disrafismo vem das palavras gregas dis (mau) e rhaphḗ (sutura), devendo ser utilizado apenas para anormalidades de neurulação primária. Apesar disso, na prática médica tem sido comum para descrever um grupo diversificado de anormalidades do desenvolvimento da medula espinhal que ocorrem entre a 2ª e a 6ª semana de gestação com fechamento incompleto da linha do tecido mesenquimal, ósseo e nervoso (Trapp et al., 2021).
O DE, também conhecido como espinha bífida, é uma malformação congênita do tubo neural que ocorre quando a coluna vertebral e a medula espinhal não se formam corretamente durante o desenvolvimento embrionário (Rosa et al., 2022). Esta condição pode variar desde formas leves, como a espinha bífida oculta, até formas mais graves, como a mielomeningocele, onde há protrusão das meninges e da medula espinhal através de uma abertura na coluna vertebral (Buoro; Nogueira, 2020).
A etiologia do disrafismo espinhal é multifatorial, envolvendo interações complexas entre fatores genéticos e ambientais. Sobre os fatores genéticos, podem estar associados a anomalias cromossômicas como a trissomia dos cromossomos 13 e 18 (Pereira-Mata et al., 2018). Entre os fatores ambientais estão a deficiência de ácido fólico materno antes e durante a gestação, a exposição a certos medicamentos ou substâncias químicas, diabetes materna não controlada, e obesidade. A suplementação adequada de ácido fólico é uma intervenção bem estabelecida que pode reduzir significativamente a incidência de disrafismo espinhal (Copp et al., 2015).
A gravidade e extensão dos sintomas dependem totalmente da localização da deformidade e de lesões associadas. O quadro clínico e complicações decorrentes desse agravo incluem paralisia e deformidades dos membros inferiores e da coluna vertebral, distúrbios de sensibilidade cutânea, incontinência fecal e urinária, déficits motores, distúrbios no desenvolvimento intelectual, bexiga neurogênica, escoliose, displasia de quadril, infecções recorrentes, disfunção renal e hidrocefalia, presente em cerca de 80% dos pacientes com Mielomeningocele (Behrman; Kliegman; Jenson, 2011).
O pré-natal desempenha um papel crucial na detecção precoce e na prevenção de diversas complicações gestacionais, incluindo malformações congênitas. A realização de um acompanhamento pré-natal adequado permite identificar e gerenciar fatores de risco, educar as gestantes sobre a importância da suplementação de ácido fólico, monitorar a saúde materna e fetal, e realizar intervenções necessárias em tempo hábil (Campos; Souto; Machado, 2021).
Diante deste contexto, o presente estudo visa investigar o perfil materno de recém-nascidos com disrafismo espinhal nas macrorregiões da Bahia e sua relação com a realização do pré-natal, fornecendo subsídios para a implementação de políticas de saúde pública mais eficazes na prevenção do disrafismo espinhal.
2 METODOLOGIA
Este estudo adota uma abordagem quantitativa e descritiva para examinar o perfil das puérperas de recém-nascidos vivos com disrafismo espinhal nas macrorregiões do estado da Bahia, no período de 2013 a 2023. O Plano Diretor de Regionalização da Saúde do Estado da Bahia (PDR/BA) divide o território baiano em 28 Regiões de Saúde que se juntam em nove (09) Macrorregiões de Saúde denominadas de: Macrorregião Norte (Juazeiro), Macrorregião Nordeste (Alagoinhas), Macrorregião Leste (Salvador), Macrorregião Sul (Ilhéus), Macrorregião Extremo Sul (Teixeira de Freitas), Macrorregião Sudoeste (Vitória da Conquista), Macrorregião Oeste (Barreiras), Macrorregião Centro Norte (Jacobina) e Macrorregião Centro Leste (Feira de Santana).
Esse desenho territorial é utilizado como referência para organização dos serviços de saúde de média e alta complexidade, assim como, estruturação das redes de atenção e linhas de cuidado. Por isso, servem como ponto de coordenação e gestão de serviços de saúde para as microrregiões, fato que contribui para a maior procura em macrorregiões.
Os dados coletados no período de 2013 a 2023 foram obtidos dos bancos oficiais do Ministério da Saúde do Brasil, a partir do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC, www.sinasc.gov.br), disponibilizado pela Superintendência de Proteção e Vigilância em Saúde (SUVISA) da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB). A população do estudo inclui todas as puérperas de recém-nascidos com diagnóstico de espinha bífida registrados no SINASC durante o período de estudo, compondo uma amostra de 326 casos documentados.
As variáveis analisadas incluem a duração da gestação, o número de consultas pré-natais realizadas, a duração da gestação, o tipo de parto e idade e raça maternas. Esses dados permitem uma análise abrangente dos fatores que podem estar associados à incidência de disrafismo espinhal.
A estatística descritiva foi utilizada para apresentar os resultados. A análise dos dados foi conduzida de forma quantitativa e transversal, utilizando técnicas estatísticas descritivas para apresentar os resultados em tabelas. Ferramentas como o software Tabwin (Versão 4.0. DATASUS, Ministério da Saúde, Brasil) foram utilizadas para tabulação dos dados e o Microsoft Excel, empregado para análise estatística descritiva.
3 RESULTADOS
No período analisado, foram registrados 326 casos de crianças com espinha bífida ou disrafismo espinhal na Bahia. A macrorregião de Saúde Leste – Salvador apresentou o maior número de nascimentos de crianças com disrafismo espinhal (120 casos). Já as macrorregiões com menor número de casos são o Centro-Norte e Extremo Sul, cada um com 18 casos. A Tabela 1 evidencia que a distribuição dos casos variou significativamente entre as diferentes macrorregiões de saúde e se concentra em Salvador, o município mais populoso do estado baiano.
Tabela 1 – Nascimentos por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde, Bahia, 2013 a 2023.
No que diz respeito ao perfil materno, a Tabela 2 revela que o disrafismo espinhal é mais comum em recém-nascidos de mães jovens 25 a 39 anos (23%) e, seguida pela faixa de 20 a 24 anos (74 casos), depois de 30 a 34 anos (18%) e 35 a 39 anos (17%). Curiosamente, quando se analise a ocorrência do disrafismo espinhal por Macrorregião observa-se distribuição heterogênea na faixa etária da mãe, a exemplo da Macrorregião Leste com maior ocorrência de 35 a 39 anos (28/120), Centro-Leste (11/34) e Centro-Norte (6/18) com maior ocorrência entre 20 a 24 anos, Extremo-Sul mais comum em mulheres entre 25 a 34 anos (10/18).
Tabela 2 – Casos de com disrafismo espinhal por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e Faixa etária da mãe, Bahia, 2013 a 2023.
Com relação a raça materna, a maioria dos casos foi de mães que se identificaram como pardas (231 casos). A segunda maior incidência ocorreu entre mães que se identificaram como pretas (55 casos). Poucos casos foram de mães brancas (27 casos), amarelas (1 caso) e indígenas (2 casos), como na Tabela 3.
Tabela 3 – Casos de espinha bífida por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e raça da mãe, Bahia, 2013 a 2023.
Na Tabela 4, ficou evidenciado que a grande maioria dos casos é de gestações únicas (316 casos). Apenas 8 casos são de gestações duplas e 2 não informaram o tipo de gravidez.
Tabela 4 – Casos de espinha bífida por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e tipo de gravidez, Bahia, 2013 a 2023.
Analisando a consulta pré-natal, na Tabela 5 vê-se que a maioria das mães realizou 7 ou mais consultas pré-natais (187 casos), 97 mães realizaram entre 4 e 6 consultas, 32 mães realizaram entre 1 a 3 consultas e apenas 6 mães não realizaram nenhuma consulta pré-natal. Do total, apenas 4 não informaram sobre a realização ou não deste acompanhamento.
Tabela 5 – Casos de espinha bífida por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e Consulta Pré-Natal, Bahia, 2013 a 2023.
Sobre a duração da gestação para os nascidos vivos com espinha bífida, o número maior de casos ocorreu em gestações com duração entre 37 e 41 semanas (248 casos). 53 casos ocorreram entre 32 e 36 semanas e 7 casos entre 28 e 31 semanas. Apenas 1 caso ocorreu em gestação com menos de 22 semanas (Tabela 6).
Tabela 6 – Casos de espinha bífida por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e duração da gestação (em semanas), Bahia, 2013 a 2023.
Por fim, ao analisar o tipo de parto, verificou-se que 228 partos foram cesarianos, 96 partos foram vaginais e 2 não informados. Nas variáveis analisadas, assim como nesta, a NRS Leste teve prevalência sobre as outras em ambos os tipos de parto.
Tabela 7 – Casos de espinha bífida por local de residência da mãe por Macrorregião de Saúde e tipo de parto, Bahia, 2013 a 2023.
4 DISCUSSÃO
Os dados apresentados nas tabelas revelam uma distribuição desigual dos casos de disrafismo espinhal nas diferentes macrorregiões da Bahia. A NRS Leste destaca-se com o maior número de casos (120). A cidade sede da Macro Leste (Salvador) concentra a maior densidade populacional do estado, assim como, é referência em serviços de média e alta complexidade em saúde no estado, incluindo serviços de atenção as crianças com disrafismo espinhal. Em contraste, regiões como Centro-Norte e Extremo Sul apresentaram os menores números, com 18 casos cada. Essa variação pode ser influenciada por fatores que podem incluir diferenças no acesso a serviços de saúde, qualidade do acompanhamento pré-natal e condições socioeconômicas regionais.
No que diz respeito a população do Brasil, a região nordeste foi a que mais possui casos de nascidos vivos com disrafismo espinhal, entre os anos de 2017 e 2021, com um total de 1714 casos (Rosa et al., 2022). Em estudo de série temporal, a Bahia foi o terceiro estado nordestino com mais número de casos, considerando os anos de 2012 e 2021 (Barros et al., 2023).
As faixas etárias predominante das mães dos recém-nascidos com espinha bífida situa-se entre 20 e 24 (74 casos) anos e 25 e 29 anos (75 casos), o que revela um resultado expressivo na faixa etária de 20 a 29 anos. Este achado pode refletir a maior taxa de natalidade nessas faixas etárias ou possíveis fatores de risco associados a essa fase da vida reprodutiva, corroborando os achados da literatura (Barros et al., 2023; Andrade, 2023). A menor incidência de casos nas faixas etárias extremas (15-19 anos e 40-44 anos) pode indicar tanto uma menor frequência de gestações nessas idades quanto uma possível variabilidade na exposição a fatores de risco.
A maioria dos casos ocorreu entre mães que se identificaram como pardas (231 casos), seguida por mães pretas (55 casos). Esse padrão pode refletir a composição demográfica da população estudada, mas também pode indicar a influência de fatores sociais e econômicos que afetam desproporcionalmente esses grupos, o que não pode ser comprovado por outros estudos, uma vez a tendência observada na literatura é de que os casos de espinha bífida eram mais frequentes em mulheres brancas (Rosa et al., 2022; Tereza et al., 2022).
Portanto, a principal abordagem para prevenir os Defeitos de Fechamento do Tubo Neural (DFTN) em mulheres em idade reprodutiva envolve a promoção de um estilo de vida saudável aliado a uma nutrição adequada, incluindo o consumo de alimentos ricos em ácido fólico (Figueiredo et al., 2019). Pesquisas indicam que a suplementação de ácido fólico durante o período periconcepcional, ou seja, três meses antes da concepção até a décima segunda semana de gravidez, pode prevenir os DFTN (Brito; Souza; Arruda, 2021). Por isso, o acompanhamento adequado durante o pré-natal assume papel de destaque na prevenção dessas anomalias, apontando desafios para a qualificação do pré-natal, como sinalizado neste estudo.
Esta malformação, como já salientado, resulta de uma herança multifatorial, envolvendo a interação entre múltiplos genes e fatores ambientais. Entre os fatores ambientais, destacam-se as condições socioeconômicas, a deficiência de folato e a ingestão de alimentos contaminados com inseticidas (Aguiar et al., 2003).
A grande maioria dos casos de disrafismo espinhal ocorreu em gestações únicas (316 casos). Este dado é esperado, pois gestações múltiplas são menos comuns e podem ser associadas a diferentes riscos e complicações obstétricas.
Os dados sobre o acompanhamento pré-natal foram reveladores, pois embora a maioria das mães tenha realizado 7 ou mais consultas pré-natais, uma parcela significativa teve acompanhamento insuficiente (menos de 5 consultas). Esse achado sublinha a importância do acompanhamento adequado do pré-natal na detecção precoce de malformações congênitas e outras intercorrências importantes para adoção oportuna de medidas de enfrentamento para preservar a saúde da mãe e da criança. Além das recomendações sublinhadas acima, no pré-natal de baixo risco orienta-se 6 consultas mínimas ao longo da gestação, enquanto no de alto risco são no mínimo 7, consultas (Brasil, 2012). O acompanhamento adequado do pré-natal é importante, pois fornece elementos para o monitoramento de possíveis sinais de alerta e diagnóstico precoce dos casos de disrafismo espinhal, a exemplo da ultrassonografia durante a gravidez, e da dosagem da alfa-feto proteína no líquido amniótico entre a 14ª e 16ª semanas, que se tornam artifícios essenciais para diagnóstico, terapêutica e seguimento adequados (Figueiredo et al., 2019).
Sobre duração gestacional, o maior número de casos ocorreu em gestações com duração entre 37 e 41 semanas (248 casos), indicando que a maioria das gestações chegou a termo. No entanto, há um número notável de casos em gestações pré-termo (53 casos entre 32 e 36 semanas).
A predominância de partos cesáreos (228 casos) sobre os partos vaginais (96 casos) pode indicar uma preferência ou necessidade médica em casos de fetos com disrafismo espinhal. Embora a cesariana seja muitas vezes escolhida para facilitar a reparação neonatal precoce, a escolha do tipo de parto deve ser individualizada e baseada em fatores específicos de cada gestação. A alta taxa de cesarianas sugere uma área potencial para revisões de protocolo e práticas obstétricas.
Com relação a via de parto, atualmente, não há evidências que comprovem a vantagem da cesariana em relação ao parto vaginal para fetos com mielomeningocele. Embora inicialmente tenha sido sugerido que o parto vaginal poderia causar danos neurológicos adicionais, estudos subsequentes não confirmaram diferenças significativas nos resultados. Não obstante a cesariana ser frequentemente escolhida (principalmente por facilitar a programação da reparação neonatal precoce das lesões), ela não é recomendada rotineiramente na ausência de hidrocefalia, apresentação pélvica (mais comum nesses fetos) ou outras indicações obstétricas (Carreras et al., 2016).
Este estudo apresenta algumas limitações, principalmente, o fato de utilizar dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), o que pode limitar a qualidade e a precisão das informações. A dependência de dados previamente coletados pode introduzir vieses de registro e subnotificação. Por exemplo, alguns dados essenciais, como o número de consultas pré-natais e a duração da gestação, foram frequentemente ignorados ou não informados, o que pode prejudicar algumas análises.
Para pesquisas futuras recomenda-se realizar estudos longitudinais que acompanhem gestantes ao longo de toda a gestação até o nascimento, para obter dados mais precisos e abrangentes sobre os fatores de risco e a efetividade das intervenções preventivas.
5 CONCLUSÃO
Os dados analisados enfatizam a necessidade de uma abordagem multifacetada na prevenção e gestão do disrafismo espinhal. A melhoria no acesso e na qualidade do cuidado pré-natal, especialmente em regiões com alta incidência, pode reduzir significativamente a ocorrência de espinha bífida. Intervenções educacionais sobre a importância da suplementação de ácido fólico e a detecção precoce de fatores de risco são essenciais. Além disso, políticas de saúde pública devem considerar as disparidades regionais e demográficas identificadas, implementando estratégias adaptadas às necessidades específicas de cada grupo populacional.
Este estudo apresenta algumas limitações, principalmente, o fato de utilizar dados secundários obtidos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), o que pode limitar a qualidade e a precisão das informações. A dependência de dados previamente coletados pode introduzir vieses de registro e subnotificação. Por exemplo, alguns dados essenciais, como o número de consultas pré-natais e a duração da gestação, foram frequentemente ignorados ou não informados, o que pode prejudicar algumas análises.
Para pesquisas futuras recomenda-se realizar estudos longitudinais que acompanhem gestantes ao longo de toda a gestação até o nascimento, para obter dados mais precisos e abrangentes sobre os fatores de risco e a efetividade das intervenções preventivas.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: aylanunes@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: polyana_boechat@hotmail.com
3Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: iallaaraujo1998@gmail.com
4Docente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva – Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA). e-mail: gleison16@hotmail.com