THE INFLUENCE OF CREATINE USE ON ADULT BODYBUILDERS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410142122
Paulo Vitor Souza da Costa1
Sarah Loren dos Santos Mendes1
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Luiz Eduardo Rodrigues Lima3
RESUMO
Introdução: A creatina é uma substância orgânica formada por três aminoácidos essenciais: glicina, arginina e metionina. O organismo a produz naturalmente, principalmente no fígado, rins e pâncreas, com uma produção diária em torno de 1 grama. A suplementação de creatina, além de influenciar o aumento da massa muscular, tem sido relacionada a melhorias na força e na geração de energia entre fisiculturistas adultos. Esses atletas frequentemente buscam aumentar seus níveis de força como uma maneira de apoiar o crescimento muscular e aprimorar seu desempenho global. Objetivo: analisar a influência do uso de creatina em adultos praticantes de musculação. Metodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica com consulta em banco de dados: Scielo, LILACS, BVS e Medline. Resultados: a utilização da creatina promove um aumento na massa magra, na massa muscular e na força, destacando que seus efeitos foram superiores em comparação com outros suplementos ou alimentos. Entre os principais benefícios da suplementação, ressalta-se a melhoria no desempenho dos atletas. Considerações finais: a utilização da creatina promove um aumento na massa magra, na massa muscular e na força, destacando que seus efeitos foram superiores em comparação com outros suplementos ou alimentos. Entre os principais benefícios da suplementação, ressalta-se a melhoria no desempenho dos atletas.
Palavras-chaves: Creatina, Suplementação, Musculação.
ABSTRACT
Introduction: Creatine is an organic substance formed by three essential amino acids: glycine, arginine and methionine. The body produces it naturally, mainly in the liver, kidneys and pancreas, with a daily production of around 1 gram. Creatine supplementation, in addition to influencing the increase in muscle mass, has been linked to improvements in strength and energy generation among adult bodybuilders. These athletes often seek to increase their strength levels as a way to support muscle growth and enhance their overall performance. Objective: to analyze the influence of creatine use in adult bodybuilders. Methodology: this is a bibliographic research with consultation in the following databases: Lilacs, Scielo, BVS and Medline. Results: the use of creatine promotes an increase in lean mass, muscle mass and strength, highlighting that its effects were superior compared to other supplements or foods. Among the main benefits of supplementation, the improvement in the performance of athletes stands out. Final considerations: the use of creatine promotes an increase in lean mass, muscle mass and strength, highlighting that its effects were superior compared to other supplements or foods. Among the main benefits of supplementation, the improvement in the performance of athletes stands out.
Keywords: Creatine, Supplementation, Bodybuilding.
1 INTRODUÇÃO
A creatina é uma substância orgânica formada por três aminoácidos essenciais: glicina, arginina e metionina. O organismo a produz naturalmente, principalmente no fígado, rins e pâncreas, com uma produção diária em torno de 1 grama. Além de ser sintetizada internamente, a creatina também pode ser adquirida por meio da alimentação, especialmente em alimentos de origem animal, como carnes e peixes (Menezes et al., 2020).
A creatina é fundamental para a geração de energia nas células musculares, funcionando como um reservatório de fosfato de alta energia na forma de fosfocreatina. Esse sistema, conhecido como ATP-CP, é o método mais rápido de fornecer ATP para o metabolismo do músculo esquelético durante exercícios de curta duração e alta intensidade (Silva; Junior, 2021).
Quando as reservas de ATP são esgotadas durante a contração muscular, a enzima creatina quinase catalisa a transferência do grupo fosfato da fosfocreatina para o ADP, regenerando rapidamente o ATP. Dessa maneira, a creatina é essencial para manter os níveis de energia em atividades físicas intensas e de curta duração (Aragão; Ferreira, 2022).
A suplementação de creatina traz diversos benefícios, como o aumento da força muscular em exercícios como supino e leg press, principalmente quando associada ao treinamento de força. Ela também contribui para a hipertrofia muscular por meio de retenção hídrica, balanço proteico e ativação de células satélites. Além de seus efeitos no ganho muscular, a creatina pode melhorar a capacidade cognitiva e ajudar a atenuar os impactos do envelhecimento. Quando combinada com exercícios físicos, auxilia na prevenção de doenças crônicas como osteoporose e problemas cardíacos (Abreu et al., 2021).
Os efeitos colaterais mais frequentes associados à suplementação de creatina incluem ganho de peso devido ao aumento da massa muscular, desconfortos gastrointestinais como diarreia, dor abdominal, náuseas, cãibras musculares e desidratação. A segurança no uso prolongado da creatina é uma questão importante, especialmente para aqueles que fazem uso contínuo dessa substância. A investigação sobre os possíveis efeitos adversos e a definição de práticas seguras de suplementação são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar dos usuários. Estudos recentes indicam a necessidade de atenção cuidadosa à dosagem e administração da creatina, destacando a relevância de diretrizes claras e embasadas (Carvalho et al., 2024).
A suplementação de creatina, além de influenciar o aumento da massa muscular, tem sido relacionada a melhorias na força e na geração de energia entre fisiculturistas adultos. Esses atletas frequentemente buscam aumentar seus níveis de força como uma maneira de apoiar o crescimento muscular e aprimorar seu desempenho global (Filizola et al., 2024).
Do ponto de vista científico, a creatina é uma das substâncias mais amplamente estudadas no campo da nutrição esportiva, com extensa literatura investigando seus mecanismos de ação, efeitos ergogênicos e potenciais impactos adversos. No entanto, a continuidade das pesquisas é fundamental para atualizar e ampliar o conhecimento existente, levando em conta novas descobertas e tecnologias emergentes. Estudos recentes indicam que os efeitos da creatina podem variar com fatores como idade, sexo e tipo de treinamento, ressaltando a importância de análises mais específicas, especialmente em grupos como os adultos praticantes de musculação (Souza; Silva, 2022).
O objetivo da pesquisa foi analisar a influência do uso de creatina em adultos praticantes de musculação.
2 METODOLOGIA
1.1 Tipo de estudo
A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Conforme Croni e George (2023), o estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa, onde a análise e a síntese dos dados extraídos dos artigos foram conduzidas de forma descritiva, permitindo observar, quantificar, descrever e classificar as informações. O objetivo dessa abordagem é reunir o conhecimento existente sobre o tema explorado, de maneira sistemática e organizada. Esse método busca englobar e sintetizar os resultados de pesquisas relacionadas a um determinado tópico, contribuindo para a ampliação do conhecimento sobre o assunto investigado.
2.1 Coleta de dados
Nesta pesquisa foram realizados pesquisa nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Os descritores determinados foram: “creatina”; “suplementação”, “musculação”.
Também foram considerados trabalhos que atendam aos objetivos desta revisão.
Os critérios de elegibilidade adotados englobam artigos, monografias e teses completas que tratem da temática abordada, com resumos disponíveis e acesso integral em formato online. As publicações devem estar redigidas em português, inglês ou espanhol, indexadas nas bases de dados mencionadas anteriormente, e terem sido publicadas entre 2019 e 2024.
Os critérios de inelegibilidade estabelecidos consideram: trabalhos que se limitem a discussões; resumos; artigos que não abordem o tema proposto; publicações em idiomas diferentes de português, inglês ou espanhol; aqueles que não possuam texto completo; e os que foram publicados fora do período definido. Além disso, foram excluídos os estudos que não estejam alinhados aos objetivos desta revisão.
2.2 Análise de dados
Após a busca pelos títulos dos documentos, foi realizada a leitura dos resumos para verificar se estavam em conformidade com o tema abordado. Aqueles que não se enquadravam foram excluídos da pesquisa, seguindo os critérios de exclusão estabelecidos. Em seguida, foi realizada uma leitura exploratória de cada documento selecionado, numerando-os individualmente e identificando suas particularidades, como título, autor, ano de publicação, tipo de material (artigo, monografia), objetivos, abordagem metodológica e resultados.
Posteriormente, foi realizada uma leitura analítica de cada material, permitindo identificar a temática discutida por cada autor. Assim, as similaridades e contradições entre os estudos foram comparadas, bem como suas contribuições e/ou complementaridades. Abaixo, apresenta-se um esquema ilustrativo que descreve as etapas seguidas para a seleção dos títulos incluídos no estudo.
O total de artigos científicos analisados para atingir os objetivos desta pesquisa foi de 529. Dentre esses, foram descartados 519, resultando na utilização de 10 artigos, que foram publicados entre os anos de 2019 e 2024 e abordavam o tema em questão.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No presente capítulo foram escolhidos 10 artigos para explanar os principais resultados da pesquisa, de acordo com o quadro 2.
3.1 Suplementação da creatina
A creatina constitui um composto orgânico, classificando-se como uma amina ao invés de um aminoácido, sendo uma substância proveniente da carne. Ela tem sido amplamente pesquisada por suas possíveis influências no rendimento físico de esportistas, em atividades de alta intensidade, curta duração, intermitentes e com breves períodos de recuperação (Hall et al., 2021).
Sendo a creatina formada por aminoácidos não essenciais, o organismo é capaz de sintetizá-la. Contudo, é comum que praticantes de musculação recorram ao uso de suplementos de creatina para potencializar seus resultados durante os treinos (Marques et al., 2023). A produção interna, estimada em aproximadamente 1 grama por dia, somada à ingestão obtida por meio de uma alimentação que inclua carne, também cerca de 1 grama por dia em uma dieta onívora, corresponde à taxa de degradação espontânea da creatina e da fosfocreatina em creatinina, por meio de uma reação não enzimática (Santos et al., 2021). No corpo humano, a creatina se encontra nas formas livre, entre 60% e 70%, e fosforilada, entre 30% e 40%, sendo que cerca de 95% desse composto é armazenado nos músculos esqueléticos, enquanto o restante se distribui no coração, músculos lisos, cérebro e testículos (Roschel et al., 2021).
A creatina é uma substância orgânica originada dos aminoácidos L-arginina, Lmetionina e L-glicina. Pode ser produzida pelo organismo por meio dos rins, fígado ou pâncreas, ou obtida pela ingestão de diversos alimentos (Iwata, 2019). Diversos estudos indicam resultados positivos quanto ao uso da creatina, destacando sua contribuição para a melhoria da performance e dos resultados em diferentes tipos de exercícios. Além disso, têm sido identificados diversos benefícios para atletas, especialmente no que se refere ao retardamento da fadiga muscular durante os treinos, o que facilita a execução de séries de alta intensidade, principalmente em esportes de potência (Hall et al., 2021).
Existem indícios de que, mesmo sem a realização de treinos de força, a creatina pode continuar exercendo efeitos positivos na força muscular, oferecendo diversos benefícios, tais como: (i) aumento dos níveis intramusculares de creatina fosfato; (ii) aceleração da regeneração de creatina fosfato durante o exercício; (iii) melhoria na via glicolítica devido ao tamponamento dos íons H+; (iv) redução do tempo de relaxamento no processo de contração-relaxamento da musculatura esquelética, decorrente do aprimoramento da atividade da bomba sarcoendoplasmática de cálcio; (v) aumento da concentração de glicogênio muscular. No entanto, os fatores que mais justificam a melhoria expressiva da performance são os dois primeiros, embora os demais também sejam relevantes (Roschel et al., 2021).
O ATP (adenosina trifosfato) encontra-se armazenado em quantidades limitadas nas células, o que exige sua ressíntese contínua. A regeneração do ATP ocorre por meio da transferência do grupo fosfato da fosfocreatina (PCr) para a molécula de adenosina difosfato (ADP), em uma reação de reversão catalisada pela enzima creatina quinase (Silva et al., 2024). No local onde a energia é utilizada, ocorre a quebra da PCr pela miosina. A creatina, uma vez liberada, é transportada para a membrana mitocondrial da célula muscular, onde é novamente fosforilada pela energia liberada na conversão de ATP em ADP, convertendo a PCr em uma reserva energética (Forbes et al., 2022).
A creatina ligada ao grupamento fosfato atua no músculo esquelético como um reservatório de energia, sendo a principal responsável por fornecer fosfato à adenosina difosfato (ADP) para a geração de ATP (Martins et al., 2023). Trata-se de um aminoácido não essencial que exerce papel fundamental no sistema energético ATP-CP (anaeróbio alático), garantindo a concentração adequada de ATP intramuscular nos primeiros 10 segundos de atividade física intensa (Antônio et al., 2021).
Diversos pesquisadores têm sugerido a participação da creatina na via glicolítica. Com base nessas investigações, levantaram hipóteses de que a creatina influencia o metabolismo da glicose, aumentando a secreção de insulina. No entanto, vários estudos realizados com seres humanos indicam que os efeitos glicoreguladores da creatina são independentes da ação desse hormônio (Nascimento; Amaral, 2020). Por esse motivo, diferentes fatores têm sido considerados ao se explorar o mecanismo de ação da creatina no metabolismo da glicose (Forbes et al., 2022). Ainda restam questões a serem esclarecidas sobre o papel deste composto na via glicolítica, especialmente durante a prática de exercícios, onde tem grande importância no metabolismo energético, particularmente em atividades que utilizam a glicose como principal fonte de energia (Antônio et al., 2021).
A creatina é absorvida de forma íntegra pelo lúmen intestinal, entrando na corrente sanguínea e sendo armazenada por meio de transportadores presentes na membrana celular. A creatina também é sintetizada endogenamente a partir de três aminoácidos: glicina, arginina e metionina, em processos metabólicos que ocorrem em diversos órgãos do corpo humano (Rodrigues; Silva, 2023). Nos rins, o aminoácido glicina se condensa com o grupo guanidino da cadeia lateral da molécula de arginina, resultando em ornitina e guanidinoacetato. Em seguida, no fígado, o grupo S-metil da metionina se liga ao guanidinoacetato, formando a creatina, que é captada pelos hepatócitos através de um mecanismo dependente de Na+/Cl-, facilitado por proteínas transmembrana (Jagim; Kersick, 2021).
A suplementação de creatina é amplamente adotada por atletas com o objetivo de melhorar o desempenho físico, aumentando o fornecimento de energia ao tecido muscular. Ela também é essencial para o suporte cognitivo, otimizando o fornecimento de energia ao cérebro e promovendo neuroproteção (Smith-Ryan et al., 2021).
A creatina é um composto derivado de aminoácidos, encontrado principalmente nas fibras musculares e no cérebro, onde não apenas contribui para a ressíntese de trifosfato de adenosina (ATP), mas também é fundamental para o armazenamento de energia dentro das células (Duarte et al., 2023). Esse processo sugere um potencial terapêutico em doenças neurodegenerativas que comprometem o equilíbrio bioenergético do sistema nervoso. O sistema creatina/fosfocreatina, catalisado pela enzima creatina quinase (CK), exerce um papel essencial na manutenção da estabilidade energética do cérebro (Jagim; Kersick, 2021).
O fosfato de alta energia proveniente do ATP, formado através da fosforilação oxidativa nas mitocôndrias, é transferido para a creatina pela ação da creatina quinase mitocondrial (CKmit), resultando em um aumento de fosfocreatina (PCr) e ADP. A PCr se difunde no citoplasma, onde, por meio da ação das isoformas de creatina quinase citoplasmáticas, gera ATP e creatina. O ATP é então utilizado pela ATPase, enquanto a creatina retorna ao interior da mitocôndria (Smith-Ryan et al., 2021). A PCr atravessa as membranas mitocondriais com maior facilidade do que os nucleotídeos de adenina e se encontra em altas concentrações no meio intracelular. Esse sistema de “transporte” de PCr desempenha uma função adicional, ao participar da translocação do fosfato de alta energia do ATP da mitocôndria para o citosol (Dolan et al., 2019).
Numerosas pesquisas que investigam o valor ergogênico da suplementação de creatina em atletas indicam um aumento expressivo na força ou potência durante a realização de corridas de curta duração, além de um maior desempenho em exercícios realizados em séries de esforço máximo (Hall et al., 2021).
3.2 Efeitos da suplementação de creatina na massa muscular em praticantes de musculação
A creatina, um composto presente naturalmente em alimentos de origem animal, é amplamente reconhecida como um suplemento nutricional eficaz na otimização do desempenho esportivo. Esse composto é sintetizado no fígado, rins e pâncreas, tendo como precursores três aminoácidos distintos: arginina, glicina e metionina (Santos et al., 2021). Além da creatina produzida internamente, também conhecida como creatina endógena, a dieta contribui com cerca de 1 grama por dia, obtida principalmente através do consumo de carnes bovinas e peixes. A concentração de creatina nas células é determinada pela capacidade celular de absorver o nutriente a partir do plasma, uma vez que não ocorre síntese muscular de creatina (Wu et al., 2022).
A creatina é armazenada no músculo esquelético, onde pode estar na forma livre (40%) ou fosforilada (60%). A creatina fosforilada tem papel fundamental na contração muscular, atuando como uma reserva de energia utilizada em atividades de curta duração e alta intensidade (Santos et al., 2021).
Estudos indicam que o corpo humano contém aproximadamente 120g de creatina, sendo que 95% desse total se encontra nos músculos esqueléticos. Desses, 60% está na forma de fosfocreatina, um composto altamente energético (Paula; Azevedo, 2020). Diariamente, o corpo perde cerca de 2g de creatina pela urina, principalmente sob a forma de creatinina, resultado de uma transformação espontânea de 2% da fosfocreatina muscular, independentemente de ação enzimática (Wu et al., 2022).
Para compreender melhor o funcionamento da creatina no organismo, é essencial reconhecer que o ATP é a principal fonte de energia para todas as ações corporais, incluindo a contração muscular. Cada ligação de fosfato de alta energia a uma molécula de adenosina armazena cerca de 7.300 calorias (Teixeira et al., 2020). No entanto, a quantidade de ATP disponível nos músculos, mesmo em atletas bem treinados, é suficiente para manter a potência muscular máxima por aproximadamente 3 segundos, como em uma corrida de 50 metros ou em um levantamento de peso. Para prolongar o exercício, torna-se necessária a produção de mais ATP (Dolan et al., 2019).
Inicialmente, o corpo recorre à forma mais rápida de regeneração energética, a fosfocreatina. A fosfocreatina é composta por creatina e um grupo fosfato, e ao ser quebrada, libera uma energia de 10.300 calorias por mol. As células musculares contêm de duas a quatro vezes mais fosfocreatina do que ATP (Chami; Candow, 2019).
Nesse contexto, a creatina é um recurso ergogênico nutricional comumente utilizado por praticantes de treinamento de força, auxiliando no aprimoramento do desempenho físico. O autor também destaca que os suplementos de monoidrato de creatina aumentam significativamente o teor de creatina nos músculos e melhoram o desempenho em exercícios de alta intensidade, especialmente em atividades que envolvem esforços musculares intensos e repetidos. Quando associada ao treinamento de resistência pesado, a creatina influencia os processos celulares, promovendo maior deposição de proteínas no mecanismo contrátil do músculo (Dolan et al., 2019).
As concentrações de creatina e fosfocreatina no músculo variam conforme a intensidade da contração muscular, o nível de condicionamento e a prática contínua de exercícios. Os mesmos pesquisadores identificaram diferentes quantidades de fosfocreatina nos distintos tipos de fibras musculares (Alves et al., 2022). As fibras de contração rápida apresentam maiores quantidades desse aminoácido em comparação com as fibras de contração lenta, o que os levou a concluir que o estado funcional da fibra muscular também é influenciado pelas quantidades de fosfocreatina presentes (Chami; Candow, 2019).
O estudo destacou as mudanças promovidas pela suplementação de creatina nas variáveis antropométricas, sendo realizada uma pesquisa com universitários do sexo masculino, com idades entre 19 e 25 anos, que foram submetidos a oito semanas de treinamento de força (Antônio et al., 2021). Com base nos resultados apresentados, foi possível observar que o protocolo de treinamento proposto pode gerar melhorias na força máxima dinâmica (RFMD), independentemente do uso de qualquer agente ergogênico. No entanto, quando combinado com a suplementação de creatina, os ganhos na RFMD e na massa corporal foram mais expressivos em comparação ao grupo placebo (Hall et al., 2021).
A creatina permitiria ao indivíduo realizar mais repetições com a mesma carga, o que pode resultar em maiores ganhos de massa magra em um programa de treinamento a longo prazo. Dessa forma, os participantes que receberam creatina, mas realizaram a mesma carga absoluta que o grupo placebo, apresentaram respostas semelhantes em termos de força e hipertrofia. Isso sugere que os benefícios proporcionados pela creatina estão relacionados ao aumento do volume de treinamento (Antônio et al., 2021).
Pode-se afirmar que a suplementação de creatina é capaz de aumentar em até 20% as concentrações de creatina muscular, por meio da ingestão de 20g diárias dessa substância durante um período de cinco a sete dias. Com base nesse dado, foram conduzidos diversos estudos para investigar o efeito real dessa suplementação no desempenho físico-esportivo. Vale ressaltar que a creatina é geralmente suplementada em atividades de curta duração e alta intensidade, como o treinamento de força, pois está diretamente associada ao sistema energético ATP-CP (Hall et al., 2021).
Dessa forma, pode-se argumentar que o suplemento de creatina deve ser utilizado em conjunto com uma dieta equilibrada e associado ao treinamento específico, dependendo dos objetivos pretendidos. Por exemplo, quando se busca maximizar o desempenho muscular, a suplementação de creatina deve ser integrada ao treinamento de força (Mills et al., 2020). Embora a creatina seja um componente natural presente nos alimentos e muitas vezes consumida por meio de suplementos nutricionais, seu uso torna-se relevante quando o objetivo é promover a sobrecarga muscular. Isso ocorre porque é difícil obter as quantidades necessárias apenas por meio da alimentação (Roschell et al., 2021).
A suplementação de creatina associada ao treinamento de força mostrou uma contribuição significativa, especialmente no aumento da massa e força muscular. O crescimento do volume muscular (hipertrofia) está ligado à capacidade da creatina de reter água, transportando líquido para dentro das fibras musculares, o que resulta em um aumento visível no volume dos músculos (Mills et al., 2020).
3.3 Efeitos Colaterais da Creatina
Um aspecto relevante a ser considerado ao avaliar se a creatina é prejudicial ou não, é o fato de que este aminoácido já está presente naturalmente no organismo, tanto pela dieta quanto pela síntese endógena realizada pelo fígado e outros órgãos (Silva et al., 2019). No que diz respeito ao impacto da creatina sobre a função renal, os atletas que participaram da pesquisa, além de receberem a suplementação diária, também seguiram uma dieta rica em proteínas. Após 12 semanas de suplementação, os pesquisadores não identificaram efeitos adversos na função renal, indicando que o uso desse suplemento pode ser feito com segurança (Holeček, 2022).
Apesar de existirem diversos relatos sobre os possíveis efeitos adversos da suplementação de creatina, como cãibras, problemas renais e hepáticos, hipertermia e desidratação, não há evidências científicas que confirmem essas alegações. O único efeito colateral observado com mais frequência é a retenção de líquidos, que pode impactar negativamente o desempenho físico, dependendo da modalidade esportiva (Jagim; Kerksick, 2021). Até o momento, não há dados concretos na literatura que indiquem que a creatina represente qualquer risco à saúde ou cause efeitos colaterais relevantes em homens saudáveis. No entanto, alguns estudos mencionam que o consumo indiscriminado de creatina pode afetar a função renal (Balestrino et al., 2019).
Quando se trata de desempenho muscular, a maioria das pesquisas indica que a creatina é segura para o consumo a longo prazo, não havendo, até o presente momento, estudos que comprovem qualquer prejuízo à saúde decorrente de seu uso (Guigand et al., 2020).
3.4 A importância do nutricionista na prescrição de creatina
A nutrição está estreitamente ligada à prática de atividade física, sendo um fator que pode aprimorar o desempenho do organismo por meio de uma alimentação equilibrada e adequada ingestão de nutrientes. Suplementos nutricionais são alimentos utilizados para complementar a dieta diária de uma pessoa saudável, em situações onde a ingestão de nutrientes por meio da alimentação é insuficiente, ou quando há necessidade de suplementação (Pace; Kirk, 2021). Conforme a Resolução CFN Nº 390/2006, suplementos nutricionais são produtos destinados à complementação da dieta, compostos por proteínas e aminoácidos, lipídios e ácidos graxos, carboidratos e fibras, vitaminas e minerais, podendo ser encontrados isoladamente ou combinados (Abreu et al., 2023).
Um suplemento nutricional é um produto composto por pelo menos um dos seguintes ingredientes: vitaminas, minerais, ervas e compostos botânicos, aminoácidos, metabólitos, extratos ou combinações desses elementos. Esses suplementos podem ser categorizados em hidroeletrolíticos, energéticos, proteicos, hipercalóricos, substitutos parciais de refeições, creatinas e cafeínas. Estão disponíveis em várias formas, como comprimidos, cápsulas, líquidos ou em pó (Avelino; Ferreira, 2022).
O uso de suplementos alimentares exerce um papel relevante entre os praticantes de atividades físicas, especialmente atletas, ao contribuir para a manutenção da saúde, da forma física, além de aumentar a força, a massa muscular e melhorar o desempenho. No caso da creatina, utilizada em treinamentos de força e para aprimorar o condicionamento físico, é necessário tomar algumas precauções: ingerir de 20 a 30g nos primeiros 5 a 7 dias, seguido de uma dose diária de 5g, e, posteriormente, manter a ingestão de apenas 3 a 5g por dia; estabelecer ciclos de uso (4 a 8 semanas) e de pausa (4 semanas); adquirir produtos de marcas de boa reputação que possuam certificado de análise, contendo informações como: aparência, composição, teor de umidade, resíduos de ignição, contaminação microbiana/patogênica, presença de fungos, metais pesados e outros contaminantes (Gabbay; Lobato, 2023).
Dessa forma, o nutricionista é o profissional capacitado e qualificado para orientar tanto o consumo de suplementos e fitoterápicos quanto a elaboração de uma dieta adequada e específica para cada modalidade esportiva, seja em academias ou clubes, com o objetivo de melhorar o desempenho e promover escolhas alimentares mais saudáveis, resultando em uma melhoria na qualidade de vida (Ataídes et al., 2022).
É responsabilidade desse profissional fornecer orientações nutricionais tanto para indivíduos quanto para grupos, produzindo conhecimento sobre alimentação e nutrição em diversas áreas, incluindo a nutrição voltada para praticantes de atividades físicas. O nutricionista deve seguir a legislação vigente e estar apto a avaliar, diagnosticar e monitorar o estado nutricional do paciente, além de planejar, prescrever, supervisionar e avaliar dietas e suplementos alimentares para pessoas saudáveis ou com condições clínicas específicas (Correa et al., 2022).
A prescrição de suplementos alimentares é uma atribuição específica do nutricionista, profissional da área da saúde, cujas responsabilidades e área de atuação são regulamentadas por legislação. Esse profissional deve seguir as normativas legais, além de possuir competência para avaliar, diagnosticar e monitorar o estado nutricional do paciente, bem como planejar, prescrever, supervisionar e avaliar dietas e suplementos alimentares para indivíduos saudáveis ou com condições de saúde específicas (Queiroz Junior et al., 2019).
A leitura dos rótulos dos produtos pelo nutricionista é uma prática essencial, já que esses suplementos são complementares às dietas previamente prescritas. Para que o uso de suplementos proteicos seja eficaz e seguro, é necessário garantir a veracidade das informações contidas nos rótulos. Estes devem descrever com clareza os ingredientes, as propriedades nutricionais dos alimentos, produtos alimentares e suplementos, facilitando tanto a prescrição adequada quanto o consumo responsável (Pedrosa; Silva; Marins, 2021).
Dessa forma, o uso de suplementos nutricionais é considerado uma estratégia eficaz para indivíduos que não conseguem atender às suas necessidades energéticas apenas com a alimentação. É responsabilidade do nutricionista orientar e informar desportistas e praticantes de atividades físicas sobre a dieta adequada, além de prescrever suplementos nutricionais com o objetivo de alcançar um estado nutricional ideal (Santos et al., 2023). No entanto, é importante destacar que suplementos comercializados no Brasil podem conter substâncias não aprovadas ou proibidas, como agentes anabólicos, hormônios, beta-2-agonistas, estimulantes e diuréticos, que são classificados como doping pela Agência Mundial Antidoping (Pedrosa; Silva; Marins, 2021).
3.5 Discussão
De acordo com Pedrosa et al. (2019), a creatina, por ser uma substância com efeito osmótico, promove o aumento da creatina intracelular na forma livre e fosfocreatina, o que induz o influxo de água para o interior da célula. Esse processo resulta no incremento do volume de água intracelular e, consequentemente, no aumento da massa muscular. A retenção de fluidos intracelulares e o aumento da pressão osmótica dentro das células podem estimular a síntese proteica. Nesse contexto, a suplementação de creatina melhora a capacidade de realizar treinos com cargas mais elevadas, devido à capacidade aprimorada de repetir esforços em intervalos curtos, à redução da fadiga associada ao treinamento e ao favorecimento da hipertrofia muscular.
Segundo Martins et al. (2019), a creatina pode ser obtida através de aminoácidos ou por meio da ingestão direta. Sua produção no organismo ocorre no fígado, nos rins e no pâncreas, utilizando três aminoácidos como matéria-prima: arginina, glicina e metionina. O processo inicia-se com a arginina, que transfere seu grupo amino para a glicina, resultando na formação de guanidinoacetato e ornitina, com a ação da enzima glicina transaminase. Em seguida, o guanidinoacetato é metilado pela s-adenosil-metionina, com a ajuda da enzima guanidinoacetato N-metil transferase, para a formação final da creatina.
Na visão de Correa et al. (2022), tanto jovens quanto idosos foram submetidos a um programa de treinamento neuromuscular, com e sem suplementação de creatina. Os resultados indicaram que a suplementação de creatina pode ter efeitos benéficos quando combinada com o treinamento neuromuscular, independentemente do gênero e da faixa etária. No entanto, o uso de creatina associado a exercícios de força pode ser particularmente vantajoso para os idosos, auxiliando na mitigação dos efeitos do envelhecimento e melhorando o desempenho em séries múltiplas de poucas repetições de musculação.
Na concepção de Pizo et al. (2023) explanam que a utilização da creatina promove um aumento na massa magra, na massa muscular e na força, destacando que seus efeitos foram superiores em comparação com outros suplementos ou alimentos. Entre os principais benefícios da suplementação, ressalta-se a melhoria no desempenho dos atletas. Os estudos demonstraram que a creatina aprimora o condicionamento físico e contribui para um desenvolvimento mais eficiente durante as atividades, devido ao seu efeito positivo de tamponamento da acidez nos músculos durante esforços físicos intensos.
Pereira et al. (2023) observaram que a suplementação de creatina por um curto período não altera a taxa de filtração renal glomerular e, quando utilizada por mais de cinco anos, não compromete a função renal em atletas saudáveis. Contudo, é sabido que doses elevadas de creatina, superiores a 10g em uma única ingestão, podem causar náuseas, vômitos, cefaleia, diarreia e mal-estar, embora não existam indícios de efeitos colaterais mais graves.
Costa et al. (2023) relataram que a suplementação de creatina, quando combinada com treinamento de força, teve um impacto positivo no aumento da massa muscular e na maximização da força dinâmica máxima. Nos estudos conduzidos, os indivíduos foram divididos em dois grupos: um grupo placebo e um grupo suplementado com creatina. Os resultados indicaram que o grupo que recebeu a suplementação apresentou melhorias superiores em comparação ao grupo placebo.
Ferreira et al. (2020), demonstraram que a estratégia de sobrecarga, que envolveu a administração de 0,3 g/kg de massa corporal por uma semana, seguida por uma dose contínua de 0,03 g de creatina ao longo de três semanas, mostrou-se eficaz no aumento da massa muscular e na hipertrofia dos músculos do braço e da coxa. Em contraste, a suplementação sem a fase de sobrecarga não apresentou impacto ergogênico, com ausência de alterações significativas na força, independentemente do protocolo aplicado durante quatro semanas.
Santos et al. (2021), a creatina proporcionou um aumento de 5,9% na força durante o supino e de 13,4% no agachamento após seis semanas de suplementação, em comparação com o grupo placebo. Este efeito foi atribuído ao aumento da disponibilidade de creatina, o que prolonga a utilização do sistema fosfagênio e melhora o desempenho nas últimas repetições. A suplementação com creatina demonstrou efeitos positivos sobre o desempenho físico, evidenciando um aumento na massa magra e um aprimoramento nos níveis de força. Além disso, a creatina mostrou potencial para reduzir a fadiga, aumentar a força e a potência muscular, e oferecer benefícios terapêuticos por meio da prevenção da depleção de ATP, estimulação da síntese proteica e diminuição do catabolismo.
Santos et al. (2021) observaram que a creatina resultou em um incremento de 5,9% na força durante o supino e de 13,4% no agachamento após seis semanas de suplementação, quando comparado ao grupo placebo. Esse efeito é atribuído ao aumento na disponibilidade de creatina, que prolonga a utilização do sistema fosfagênio e melhora o desempenho nas últimas repetições. A suplementação de creatina mostrou resultados positivos no desempenho físico, promovendo um aumento na massa magra e um aprimoramento nos níveis de força. A creatina também demonstrou capacidade para reduzir a fadiga, aumentar a força e a potência muscular, além de proporcionar benefícios terapêuticos, como a prevenção da depleção de ATP, a estimulação da síntese proteica e a redução do catabolismo.
Gabbay e Lobato (2023) ressaltaram a importância do nutricionista na área esportiva, especialmente no que diz respeito à suplementação, para alcançar os resultados almejados sem comprometer a saúde. A orientação profissional, aliada a uma alimentação equilibrada adaptada às necessidades individuais, é essencial para esclarecer dúvidas e prevenir a disseminação de mitos sobre suplementação que frequentemente surgem por meio de informações não especializadas e veiculadas pela mídia.
4 CONCLUSÃO
A suplementação de creatina tem se revelado uma prática eficaz para adultos que se dedicam à musculação, mostrando benefícios substanciais no desempenho físico. Estudos demonstram que o uso deste suplemento contribui para o aumento da força muscular e da massa magra, possibilitando melhorias significativas nos resultados dos treinos. A capacidade de realizar repetições adicionais e aumentar a intensidade dos exercícios é um reflexo direto da suplementação com creatina.
A creatina tem sido associada a uma recuperação mais rápida entre as sessões de treinamento, facilitando a continuidade e a consistência dos exercícios. A sua função na regeneração das reservas de ATP permite que os praticantes mantenham um nível elevado de desempenho e evitem a fadiga precoce.
A creatina ocupa um papel essencial no contexto da musculação e tem se consolidado como um dos suplementos mais requisitados por pessoas envolvidas em atividades físicas. O considerável interesse por esse suplemento decorre das evidências de sua eficácia, comprovadas por diversos estudos, sendo um dos mais pesquisados atualmente. Embora sua eficácia seja amplamente documentada, a creatina ainda é objeto de várias dúvidas, especialmente quanto aos possíveis efeitos colaterais. Importa destacar que, entre todos os estudos realizados, nenhum evidenciou efeitos adversos significativos que possam prejudicar o usuário.
É importante observar que, apesar dos benefícios, o uso de creatina deve ser monitorado de forma adequada para evitar possíveis efeitos adversos. A orientação profissional é essencial para garantir que a suplementação seja realizada de forma segura e eficaz, respeitando as necessidades individuais e prevenindo qualquer risco à saúde. Em suma, a creatina pode representa um fator fundamental na musculação para adultos, proporcionando ganhos em força e massa muscular, além de melhorar a recuperação. A supervisão de um profissional qualificado é crucial para maximizar os benefícios e minimizar qualquer potencial efeito negativo associado ao seu uso.
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1Graduandos(a) do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: paulovitorr2808@gmail.com; sarahdsantosmendes@gmail.com
2Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de
Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: Francisca.freitas@fametro.edu.br
3Co-orientador do TCC, Mestre em nutrição. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro