CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES: ESTRATÉGIAS E PROTOCOLOS

Nursing care in the prevention of hospital infections: strategies and protocols

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410150936


Layla Vitória Veber Vieira1
Thayse Arlete Coelho1
Patrícia Farias2


Resumo:

Objetivo: O estudo teve como objetivo analisar as estratégias e protocolos adotados pelos profissionais de enfermagem, de forma a avaliar sua eficácia e propor melhorias. Método:  Utilizou-se uma metodologia bibliográfica, revisando a literatura atual sobre protocolos de higiene das mãos, uso de  Equipamento de Proteção Individual (EPIs), e prevenção de infecções associadas a dispositivos invasivos. Resultados: Os resultados indicaram que os protocolos fundamentais são eficazes na redução de infecções, mas ressaltaram a necessidade de treinamentos contínuos e a potencial utilização de tecnologias de monitoramento para melhorar a adesão e a avaliação das práticas. Resulta que os objetivos do estudo foram atingidos, recomendando a atualização regular dos protocolos, a intensificação dos treinamentos e a integração de novas tecnologias para aprimorar as estratégias de prevenção de infecções hospitalares. Conclusão: Este artigo investigou os cuidados de enfermagem na prevenção de infecções hospitalares. A justificativa para o estudo reside na importância de otimizar a prevenção de infecções, um desafio contínuo em ambientes hospitalares que impacta a segurança do paciente e os custos de saúde. Palavras-chave: Infecções hospitalares. Cuidados de enfermagem. Prevenção. Estratégias de controle.

Abstract:

Objective: The study aimed to analyze the strategies and protocols adopted by nursing professionals in order to evaluate their effectiveness and propose improvements. Method: A bibliographic methodology was used, reviewing the current literature on hand hygiene protocols, use of Personal Protective Equipment (PPE), and prevention of infections associated with invasive devices. Results: The results indicated that the fundamental protocols are effective in reducing infections, but highlighted the need for continuous training and the potential use of monitoring technologies to improve adherence and evaluation of practices. The study objectives were achieved, recommending regular updating of protocols, intensification of training, and the integration of new technologies to improve strategies for preventing hospital infections. Conclusion: This article investigated nursing care in the prevention of hospital infections. The justification for the study lies in the importance of optimizing infection prevention, a continuous challenge in hospital settings that impacts patient safety and health costs. Keywords: Hospital infections. Nursing care. Prevention. Control strategies.

INTRODUÇÃO

Silva e Rodrigues (2023), a prevenção de infecções hospitalares representa um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições de saúde. Essas infecções, frequentemente adquiridas durante a internação, podem aumentar significativamente a morbidade e mortalidade dos pacientes, além de gerar custos elevados para o sistema de saúde.

Nesse contexto, os autores Villar; Duarte; Martins (2020) citam que os cuidados de enfermagem desempenham um papel crucial, sendo responsáveis ​​pela implementação de estratégias e protocolos que visam minimizar o risco de infecções, de forma que este trabalho tem como foco analisar as estratégias e protocolos adotados pelos profissionais de enfermagem na prevenção de infecções hospitalares.

Tem como objetivo geral analisar as estratégias e protocolos utilizados pelos profissionais de enfermagem para a prevenção de infecções hospitalares, seguindo os objetivos específicos em identificar os principais protocolos de prevenção de infecções hospitalares adotadas em instituições de saúde; avaliar a eficácia das estratégias de enfermagem na redução das taxas de infecções hospitalares e propor melhorias nos protocolos de enfermagem para melhorar a prevenção de infecções.

A escolha deste tema é justificada pela relevância das infecções hospitalares no cenário de saúde pública, pois com a crescente resistência bacteriana e a complexidade dos procedimentos hospitalares, torna-se necessário o aprimoramento das práticas de enfermagem, sendo necessário a análise das estratégias e protocolos para garantir a segurança do paciente e a eficiência dos cuidados prestados.

Como problematização, consegue-se analisar que se o profissional especializado não seguir o protocolo de enfermagem, não tem como levar segurança e tornar um tratamento eficaz com o paciente, com isso será compreendido: quais são as principais estratégias e protocolos de enfermagem precauções na prevenção de infecções hospitalares?

REVISÃO DE LITERATURA

Principais protocolos de prevenção de infecções hospitalares adotadas em instituições de saúde

Segundo Silva e Rodrigues (2023) a prevenção de infecções hospitalares é uma prioridade fundamental em instituições de saúde, pois essas infecções representam um risco significativo para a segurança dos pacientes e podem levar a graves complicações, aumentando a mortalidade, o tempo de internação e os custos hospitalares.

Silva e Rodrigues (2023), e para mitigar esses riscos, diversas instituições de saúde adotam protocolos específicos que visam reduzir a incidência dessas infecções, e um dos principais protocolos é a higienização das mãos, reconhecida mundialmente como a medida mais eficaz na prevenção de infecções hospitalares.

Como os autores citam acima sobre os protocolos, obtém a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2021), em meio ao protocolo, ressaltando que há exigência de que todos os profissionais de saúde higienizem as mãos antes e após o contato com os pacientes, sendo visto como um dos protocolos, após a realização de procedimentos e ao manipular equipamentos médicos, assim como a utilização de álcool em gel é amplamente incentivada, e em situações em que as mãos estejam visivelmente sujas, é recomendada a lavagem com água e sabão.

Outro protocolo essencial é o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção. Esses EPIs são utilizados para proteger tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes da transmissão de agentes infecciosos, frisando que o uso correto e o descarte adequado desses equipamentos são fundamentais para evitar a contaminação cruzada e a propagação de patógenos (ANVISA, 2021).

Tirando como base o contexto citado pela Anvisa (2021), os autores Villar; Duarte; Martins (2020), afirmam que as instituições de saúde implementam protocolos rigorosos de esterilização e infecção de equipamentos e superfícies, assim como instrumentos médicos que entram em contato direto com o corpo do paciente, como bisturis e cateteres, devem ser esterilizados de acordo com normas específicas, garantindo que contenham livres de microrganismos.

Villar; Duarte; Martins (2020), a implementação de bloqueio com base na transmissão é outro aspecto crucial nos protocolos de prevenção de infecções hospitalares, sendo disposições que incluem medidas específicas para evitar a transmissão por contato, gotículas ou aerossóis, dependendo do agente infectado em questão.

E como parte do protocolo, é citado também por Sana et al., (2022), que antibiótico para profilaxia também é amplamente utilizado como parte dos protocolos de prevenção, porém na parte de infecções, especialmente em cirurgias, onde a administração de antibióticos profiláticos no tempo adequado antes de procedimentos cirúrgicos ajuda a prevenir infecções no local da incisão. No entanto, é crucial que a administração seja feita de maneira criteriosa para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana.

Segundo Sana et al. (2022), a vigilância epidemiológica contínua a desempenhar um papel vital na prevenção de infecções hospitalares, assim como é de suma importância a coleta e a análise de dados sobre infecções dentro da instituição, que permitem identificar surtos e tendências, possibilitando a adoção de medidas corretivas e preventivas.

E para ser seguido todos os protocolos, Silva e Rodrigues (2023), citam que é importante que os profissionais de saúde estejam em treinamento contínuo sobre os protocolos e as melhores práticas para garantir a adesão e a eficácia dessas medidas preventivas.

Esses protocolos, quando são seguidos de forma rigorosa, significativamente para a redução das infecções hospitalares, promove um ambiente mais seguro para pacientes e profissionais de saúde, que com isso o principal progresso nesta área é o investimento em recursos humanos, pois eles estão presentes nas diversas etapas do controle de tecnologia, que são recursos essenciais nesse processo (SOUZA, 2024).

Villar; Duarte; Martins (2020), tem sua citação em concordância com Souza (2024), afirmando que a alteração de comportamento, no sentido de melhorar procedimentos e melhorar normas e rotinas, é uma condição essencial para o controle de infecção, portanto é fundamental motivar os profissionais por meio de debates, treinamentos e disseminação de informações.

Desta forma, compreende-se que atuar na formação de profissionais de saúde é intervir no momento em que eles estão adquirindo conhecimentos e desenvolvendo habilidades técnicas para sua prática profissional (SOUZA, 2024).

Infecções relacionadas a procedimentos: prevenção e tratamento

Segundo Silva e Rodrigues (2023) infecções relacionadas a procedimentos são complicações graves que podem surgir durante ou após a realização de procedimentos médicos e cirúrgicos, e são frequentemente causadas pela introdução de microrganismos patogênicos no corpo do paciente por meio de procedimentos invasivos, e o tratamento eficaz dessas infecções são cruciais para garantir a segurança do paciente e o sucesso do procedimento.

E com a realização de procedimentos, os autoresCosta et al. (2021), citam que entre as principais medidas preventivas estão:

  1. Higienização das mãos: a higienização adequada das mãos é uma das práticas mais eficazes na prevenção de infecções. Os profissionais de saúde devem higienizar as mãos antes e após o contato com o paciente e antes de realizar qualquer procedimento. O uso de álcool em gel ou lavagem com água e sabão deve ser realizado conforme as diretrizes e disposições.
  2. Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs): O uso de EPIs adequados, como luvas estéreis, máscaras, aventais e óculos, é essencial para proteger tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes. Esses equipamentos devem ser usados ​​de acordo com o tipo de procedimento e descartados corretamente após o uso.
  3. Preparação asséptica: Durante a realização de procedimentos invasivos, a técnica asséptica deve ser rigorosamente seguida, a qual inclui a esterilização de instrumentos, a limpeza e a desinfecção das áreas de procedimento e o uso de campos estéreo para evitar a contaminação.
  4. Protocolos de profilaxia antibiótica: Em alguns casos, a administração profilática de antibióticos antes de procedimentos cirúrgicos pode ajudar a prevenir infecções, sendo também uma prática que deve ser realizada com base em diretrizes clínicas e de acordo com o tipo e a duração do procedimento.
  5. Educação e treinamento: A educação contínua e o treinamento da equipe de saúde sobre as melhores práticas para a prevenção de infecções são fundamentais, e isso inclui uma atualização sobre novas diretrizes e técnicas de controle de infecção.

Porém para conseguir relatar sobre o melhor tratamento e transmitir segurança para o paciente, Costa et al. (2021), citam sobre o tratamento de infecções relacionadas a procedimentos, a identificação precoce da infecção é crucial, com a monitorização atenta de sinais e sintomas como febre, dor, resistência e disfunção.

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos específicos, ajustados conforme a identificação do agente infeccioso e a sensibilidade aos medicamentos, com ajustes baseados na resposta clínica e nos resultados dos exames laboratoriais (COSTA et al., 2021).

Pimentel et al. (2024), em casos em que a infecção resulta na formação de abscessos, é necessária a drenagem desses abscessos, e não apenas seguir normas, seguindo as melhores práticas para minimizar riscos adicionais, onde a gestão adequada de feridas cirúrgicas é igualmente fundamental, envolvendo limpeza, desinfecção e proteção adequada para promover a cicatrização e prevenir novas infecções, sendo realizado acompanhamento contínuo do paciente como parte essencial para resposta ao tratamento seguido de consultas clínicas regulares.

A prevenção e o tratamento de infecções relacionadas aos procedimentos são aspectos críticos da prática clínica, ficando evidente que as medidas preventivas rigorosas e uma abordagem de tratamento bem coordenada são fundamentais para reduzir o risco de complicações e promover a recuperação segura e eficaz dos pacientes (PIMENTEL et al., 2024).

Vale frisar que a adesão aos protocolos estabelecidos e a educação contínua da equipe de saúde desempenham um papel vital na garantia de cuidados de alta qualidade e na minimização do impacto dessas infecções.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho seguiu com base em revisão integrativa, a qual obteve como descritores  ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2021), Costa et al. (2021),  Oliveira et al. (2022) entre outros autores.

De acordo com Mendes; Silveira; Galvão (2008), revisão integrativa é um método de pesquisa que visa compilar, analisar e sintetizar estudos existentes sobre um determinado tema, permitindo uma compreensão abrangente e crítica da literatura disponível.

A justificativa para a pesquisa se fundamenta na crescente preocupação com a segurança do paciente e a qualidade dos cuidados prestados em ambientes hospitalares, onde os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial na implementação de práticas eficazes de prevenção, que incluem a adoção de protocolos rigorosos de higiene, monitoramento contínuo e educação em saúde para pacientes e equipes.

O material utilizado para este estudo consistiu em fontes secundárias, incluindo livros, artigos científicos e revisões sistemáticas publicadas por organizações de saúde renomadas, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). As publicações selecionadas abordam especificamente a prevenção de infecções hospitalares no contexto dos cuidados de enfermagem, bem como as estratégias e protocolos implementados para minimizar o risco de infecção.

Os critérios de inclusão para a seleção do material foram: publicações em língua portuguesa, publicadas nos últimos 05 anos, com relevância comprovada para a prática de enfermagem no contexto hospitalar. Foram priorizados estudos que discutem evidências científicas sobre a eficácia de estratégias preventivas e protocolos adotados por instituições de saúde.

Este estudo adotou uma abordagem de pesquisa bibliográfica, que consiste na revisão e análise crítica de literatura existente sobre o tema em questão. O processo metodológico incluiu as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, onde foi realizado um levantamento extensivo nas bases de dados científicas, como PubMed, Scielo, Lilacs e Google Scholar, utilizando palavras-chave como “infecções hospitalares”, “cuidados de enfermagem”, “prevenção”, “protocolos de saúde”, e “estratégias de controle”. A busca foi delimitada para incluir publicações relevantes ao contexto de cuidados de enfermagem e prevenção de infecções hospitalares.

As fontes foram selecionadas com base em sua pertinência, qualidade metodológica e contribuição para a prática de enfermagem. Artigos que apresentavam revisão de literatura, estudos de caso e ensaios clínicos sobre estratégias de prevenção e protocolos específicos foram priorizados.

As informações extraídas das fontes selecionadas foram analisadas criticamente, com foco na identificação das melhores práticas e estratégias eficazes na prevenção de infecções hospitalares. A síntese dos dados foi organizada de maneira a destacar a relevância dos cuidados de enfermagem na implementação e manutenção de protocolos preventivos.

RESULTADO E DISCUSSÃO

De acordo com o que foi encontrado respondendo aos objetivos do trabalho, consegue-se a partir da análise das estratégias e protocolos de enfermagem na prevenção de infecções hospitalares demonstram que a adoção de protocolos rigorosos de higiene das mãos, uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e desinfecção ambiental são práticas cruciais, assim como ressaltam os autores Silva e Rodrigues (2023) e Villar, Duarte e Martins (2020), juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2021).

Além disso, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção, foi destacado como essencial para prevenir a transmissão de agentes infecciosos, que também mostra ser algo preocupante entre profissionais de saúde e pacientes. Protocolos rigorosos de esterilização de equipamentos médicos também foram descritos como indispensáveis para reduzir a incidência de infecções (VILLAR; DUARTE; MARTINS, 2020).

E para fazer com que se obtenha segurança, as estratégias de enfermagem que envolvem a higienização das mãos, o uso de EPIs adequados e a adesão a técnicas assépticas durante procedimentos invasivos demonstraram eficácia na redução das taxas de infecção hospitalar, viso por Costa et al. (2021), como cuidados básicos, porém aliados a medidas como a profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos, que se tornam cruciais para prevenir complicações pós-operatórias, reduzindo, assim, o risco de infecções relacionadas a procedimentos.

Outro ponto fundamental foi o papel da vigilância epidemiológica e da educação contínua dos profissionais de saúde, considerados essenciais para monitorar infecções e manter os profissionais atualizados sobre melhores práticas (Sana et al., 2022). A análise de dados epidemiológicos permite identificar surtos de infecção e adotar medidas corretivas em tempo hábil, garantindo a eficácia das ações preventivas.

Apesar da eficácia dos protocolos atuais, algumas melhorias foram sugeridas para aumentar ainda mais a prevenção de infecções hospitalares, assim como Souza (2024) e Villar, Duarte e Martins (2020) enfatizam a necessidade de treinamentos contínuos para os profissionais de saúde, especialmente no que se refere à adesão rigorosa aos protocolos, debates, seminários e reciclagens sobre técnicas de controle de infecção são recomendados para estimular mudanças comportamentais e motivar as equipes.

Além disso, sugere-se uma maior integração da tecnologia nos processos de monitoramento e controle de infecções, como o uso de sistemas digitais para o acompanhamento em tempo real da adesão aos protocolos, como também surge a necessidade de investimentos em recursos humanos para melhorar o controle tecnológico também são recomendados como uma forma de otimizar a prevenção de infecções.

Segundo Costa et al. (2021), capacitações periódicas aumentam a conscientização dos profissionais sobre a importância das medidas preventivas, resultando em maior adesão e, consequentemente, na redução das taxas de infecção hospitalar.

Portanto, os resultados evidenciam que a adoção de estratégias e protocolos rigorosos por parte dos profissionais de enfermagem é eficaz para a prevenção de infecções hospitalares. A higienização das mãos, o uso de EPIs, a esterilização de equipamentos e a educação contínua são pilares fundamentais para garantir a segurança dos pacientes e a eficiência nos cuidados prestados. Contudo, melhorias contínuas, por meio de treinamentos e tecnologias de monitoramento, são necessárias para aprimorar ainda mais as práticas preventivas e reduzir a incidência de infecções hospitalares.

CONCLUSÃO

A análise das estratégias e protocolos utilizados pelos profissionais de enfermagem para a prevenção de infecções hospitalares revelou avanços significativos na prática clínica, além de apontar áreas que ainda requerem aprimoramento.

Com isso o estudo evidenciou que os protocolos fundamentais, como a higienização das mãos e o uso adequado de EPIs, são amplamente seguidos e têm contribuído para a redução das taxas de infecções hospitalares, conforme indicado pela literatura.

A avaliação da eficácia dessas estratégias mostrou que a aplicação rigorosa dos protocolos é eficaz na prevenção de infecções, mas também revelou a necessidade de atualizações e treinamentos contínuos.

Desta forma, os resultados confirmaram a importância de capacitações periódicas para garantir que os profissionais de enfermagem estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas e mudanças nos protocolos, além disso, a proposta de incorporar tecnologias de monitoramento, como sensores de higienização das mãos, foi identificada como uma estratégia promissora para melhorar a adesão aos protocolos e facilitar a avaliação contínua de sua eficácia.

A adoção dessas tecnologias pode oferecer uma abordagem mais dinâmica e eficaz para a prevenção de infecções hospitalares, portanto, os objetivos do estudo foram atingidos, com a identificação dos principais protocolos de prevenção, a avaliação da eficácia das estratégias implementadas e a proposição de melhorias para otimizar a prática.

As recomendações incluem a continuidade dos treinamentos, a atualização dos protocolos conforme novas evidências e a implementação de tecnologias inovadoras. Essas ações são essenciais para aprimorar a qualidade do cuidado e garantir a segurança dos pacientes em ambientes hospitalares.

Assim como também identificou áreas para melhoria, como o aumento da adesão aos protocolos através de treinamentos contínuos e a incorporação de tecnologias para monitorar em tempo real o cumprimento dessas práticas. Assim, o objetivo de analisar a eficácia dos protocolos de enfermagem e propor melhorias foi satisfatoriamente atingido, com recomendações claras para aprimorar ainda mais as práticas preventivas e garantir maior segurança hospitalar.

REFERÊNCIAS

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1Discente de graduação em enfermagem. Universidade do Sul de santa Catarina – UNISUL. Palhoça. SC. Brasil.
2Docente. Orientadora. Me. na graduação em Enfermagem. Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL. Palhoça. SC. Brasil.