ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2023 NO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ANALYSIS OF THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF CONGENITAL SYPHILIS BETWEEN THE YEARS OF 2013 AND 2023 IN THE MUNICIPALITY OF EUNÁPOLIS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410102210
Caio Sousa Martins1,
Deyvid Andrade de Brito2,
João Augusto Sousa Alves3,
Daniela Pala4,
Orientadora: Henriene Schneider Ruy Galaes5,
Coorientadora: Marcia Glayde Silva Matos Figueiredo6
RESUMO
A sífilis congênita (SC) resulta da transmissão da bactéria treponema palidum da mãe via transplacentária ao feto, em qualquer momento da gestação, independente do estágio da doença na gestante. A transmissão por aleitamento materno é pouco comum, no entanto pode ocorrer frente a presença de fissuras mamarias. A infecção no recém-nascido (RN) pode ser sintomática ou assintomática no momento do nascimento. Este estudo analisa o perfil epidemiológico da sífilis congênita no município de Eunápolis, Bahia, entre 2013 e 2023. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo que visa descrever a distribuição da doença em termos de tempo, lugar e características das pessoas afetadas. Os dados foram coletados do sistema de vigilância epidemiológica e analisados para identificar padrões e tendências. Resultados: Foram registrados 112 casos de sífilis congênita no período, com uma predominância de casos entre a população parda e uma alta incidência de diagnósticos durante o pré-natal. O estudo destaca a necessidade de melhor triagem e tratamento precoce, bem como a importância do tratamento dos parceiros para prevenir reinfecções. A constância dos casos ao longo dos anos sugere a necessidade de políticas públicas mais eficazes e intervenções direcionadas para reduzir a incidência da doença.
Palavras-chave: Epidemiologia descritiva. Sífilis Congênita. Saúde Pública. Vigilância epidemiológica.
1 INTRODUÇÃO
A sífilis é uma doença infecciosa de evolução crônica, que desafia há séculos a humanidade. Acomete praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo humano, e apesar de ter tratamento e ser baixo custo, vem-se mantendo como um problema de saúde pública ainda atualmente (Avelleira; Botino, 2016). É causada pela bactéria Treponema pallidum, que foi descoberta em 1905 pelo zoologista Fritz Schaudin, que junto a Hoffmann observou a microscópio as estruturas da bactéria e a classificou como espiroqueta. Esta doença, pode ser transmitida também de forma vertical, na gestação ou parto (Sumikawa et al., 2010). Quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica, desenvolver lesões de pele e mucosas, e acometer sistemas como o nervoso, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal e ósseo (Derrosi, 2022).
Quando adquirida durante a gestação, a sífilis pode levar ao abortamento espontâneo, morte fetal ou neonatal, prematuridade e graves danos à saúde do bebê, como o comprometimento oftalmológico, auditivo e neurológico. O não tratamento da infecção materna recente implicam em contaminação do feto em 80 a 100% dos casos, enquanto a sífilis materna tardia não tratada pode acarretar infecção fetal com frequência de, aproximadamente, 30% (Magalhães, 2011).
A sífilis congênita (SC) resulta da transmissão da bactéria treponema palidum da mãe via transplacentária ao feto, em qualquer momento da gestação, independente do estágio da doença na gestante. A transmissão por aleitamento materno é pouco comum, no entanto pode ocorrer frente a presença de fissuras mamarias. A infecção no recém-nascido (RN) pode ser sintomática ou assintomática no momento do nascimento (Avelino; Pimentel; Gusmão Filho, 2017).
São manifestações frequentes na sífilis congênita precoce: hepatomegalia, esplenomegalia, icterícia, rinite serossanguinolenta, erupção cutânea maculopapular, pênfigo sifilítico (principalmente palmo-plantar), linfadenopatia generalizada, anormalidades esqueléticas (periostite, osteocondrite), trombocitopenia e anemia, a prematuridade e o baixo peso ao nascer são complicações perinatais frequentes. As manifestações clínicas da sífilis congênita tardia estão relacionadas à inflamação cicatricial ou persistente da infecção precoce e se caracterizam pela presença de formação das gomas sifilíticas em diversos tecidos (Domingues, 2020).
A transmissão vertical da sífilis permanece um grande problema de saúde pública no Brasil. Das várias doenças que podem ser transmitidas durante o ciclo grávido-puerperal, a sífilis é a que tem as maiores taxas de transmissão, tendo se tornado uma doença de notificação compulsória para fins de vigilância epidemiológica.
Assim, foi objetivo desta pesquisa analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita durante o período de 2013 a 2023 no município de Eunápolis/Ba, por meio da apresentação do perfil socioeconômico e demográfico trazer essa questão na discussão da sífilis congênita; explicação do fluxo de atendimento e acompanhamento da gestante na prevenção de sífilis congênita na atenção primária e identificação das fragilidades de diagnóstico e de rastreio da sífilis gestacional no município de Eunápolis entre os anos de 2013 a 2023.
2 METODOLOGIA
Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado no período de 2013-2023 (de janeiro a fevereiro) no município de Eunápolis, que possui uma população de 113.710 habitantes, segundo IBGE, no ano 2022. Segundo Lima Neto et al.7, os estudos epidemiológicos descritivos são aqueles que descrevem a distribuição de doenças e condições de saúde em populações específicas, de acordo com variáveis de tempo, lugar e pessoa. Esses estudos não buscam testar hipóteses, mas sim gerar hipóteses a partir da observação de padrões de saúde.
A técnica de amostragem foi do tipo não probabilística e todos os casos que possuíam registro na vigilância epidemiológica do município foram incluídos na análise, que utilizou como fonte de dados os casos diagnosticados de sífilis congênita registrado no DATASUS durante o período observado.
Foram levantadas as variáveis sociodemográficas (faixa etária, sexo, escolaridade da mãe e raça) e os fatores epidemiológicos (evolução e momento do diagnóstico da doença materna), além dos indicadores que se relacionam diretamente à assistência municipal em saúde (acompanhamento pré-natal e tratamento do parceiro).
Os dados coletados foram tabulados e analisados de acordo com as variáveis mencionadas. A análise estatística foi realizada utilizando o programa Jamovi (versão 2.5.5), onde foram calculadas as médias aritméticas dos casos para facilitar a interpretação dos resultados e identificar padrões e tendências ao longo dos anos. Com relação à estatística descritiva, as variáveis categóricas foram apresentadas em frequências das categorias, representadas em números absolutos e em percentual (%). Essa abordagem permitiu uma visão abrangente do perfil epidemiológico da sífilis congênita no município.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
No período 2013 e 2023, foram identificados 112 casos de sífilis congênita no município de Eunápolis. A taxa de incidência de sífilis congênita apresentou variações ao longo do período estudado. O ano de 2015 teve a maior taxa de incidência com 1.59 casos por 10,000 habitantes, indicando um aumento expressivo nesse ano. A incidência de casos foi mais baixa em 2013 e em 2020, possivelmente por conta da pandemia de COVID-19 e toda sua implicação dos sistemas de saúde.
Gráfico 1 – Média de casos de sífilis congênita por ano por 10.000 habitantes
Fonte: Elaborado pelos autores com dados da pesquisa (2024)
Observou-se uma constância nos números de casos de sífilis congênita notificados ao longo dos anos, com quedas pontuais em 2013, 2017 e 2020. Essas variações podem ser atribuídas a subnotificação da doença e ao impacto da pandemia de COVID-19, no caos de 2020, que pode ter afetado tanto a notificação quanto o atendimento pré-natal adequado. Esses achados são consistentes com estudos que apontam a influência de crises sanitárias e mudanças nos sistemas de saúde sobre a notificação de doenças infecciosas (Andrade et al., 2020).
No que diz respeito ao estado da Bahia, em uma série histórica dobre os anos de 2014 a 2022, foram notificados 55.227 casos de Sífilis Adquirida, 31.920 casos de Sífilis em gestantes e 11.785 casos de Sífilis Congênita. Nota-se aumento crescente da taxa de detecção da Sífilis adquirida e Sífilis em gestantes. No entanto, não se observa a redução dos casos de Sífilis congênita, que mantém taxa de detecção variando de 5,1 a 7,8 casos por 1.000 nascidos vivos. Ressalta-se a necessidade de efetivação de ações de prevenção da transmissão vertical em todo o Estado (Bressy et al., 2023).
Com relação as variáveis sociais maternas, ao analisar o ano de diagnóstico e a raça, percebeu-se que houve um predomínio da parda com relação às outras, e o número total de diagnóstico por cada ano se manteve com certa constância, exceto pelos anos de 2013 (2), 2017 (7) e 2020 (3), o que pode ser explicado pelos fatores melhoria no sistema de notificações e pandemia da COVID-19 (Tabela 1).
Tabela 1 – Casos de Sífilis congênita notificados por ano de diagnóstico e raça
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
Na análise das variáveis sociodemográficas, a predominância de casos entre a população parda sugere a necessidade de atenção especial a esse grupo étnico, possivelmente devido a fatores socioeconômicos e de acesso a serviços de saúde. Além disso, a alta porcentagem de notificações com escolaridade materna ignorada ou incompleta reflete uma possível lacuna na coleta de dados e na educação em saúde.
Com relação a variável escolaridade da mãe, a Tabela 2 mostrou que o tópico “Ignorado/Em branco” tinha o maior número de notificações (54 ou 48%), o que significa dizer que não foi informado ou não foi colhido pela instituição de saúde. Em seguida, observou-se 23 notificações para a variável “5ª a 8ª série incompleta do EF”, demonstrando que 21% dos 112 casos de sífilis não tinham o ensino fundamental completo.
Tabela 2 – Casos de Sífilis congênita notificados por ano de diagnóstico e escolaridade
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
Ao analisar os casos notificados com relação a faixa etária da mãe, tem-se que 34 ou 30,4% dos casos têm entre 20 e 24 anos de idade e representaram a maioria. 21 casos (18,8%) tinham entre 25 e 29 aos. Para o intervalo de 30 a 34 anos foram 12 (10,7%) casos e de 35 a 39 anos, 10 (8,9%) casos. Com relação aos intervalos 10 a 14 anos e 40 a 44 anos de idade, foram notificados 1 (0,9%) e 2 (1,8%) casos, respectivamente (Tabela 3).
Tabela 3 – Casos de Sífilis congênita notificados por ano de diagnóstico por faixa etária
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
Silveira et al (2021) verificaram em estudo sobre a SC no estado do Sergipe que a ocorrência dos elevados níveis da doença no estado se deve, em grande medida, aos fatores sociodemográficos das mulheres infectadas, tais como, raça, escolaridade e ocupação, sendo os grupos menos favorecidos os mais afetados pela SC. Isso evidencia a necessidade de cobertura maior da Atenção Primária com relação a SC nas populações de baixa renda, por exemplo.
Os achados sobre a relação entre características sociais e a sífilis congênita foram verificados em outros estudos, sendo observada uma prevalência de SC em RNs cujas mães tinham baixo nível de escolaridade (Oliveira et al., 2014; Domingues et al., 2013; Serra et al., 2021).
Sobre a evolução dos casos de SC, a Tabela 4 evidenciou que 98 (88%) indivíduos dos casos confirmados permaneceram vivos, 5 vieram a óbito por conta da SC e apenas 1 veio a óbito por outras causas que não o agravo notificado.
Os dados de evolução mostram que a maioria dos recém-nascidos com sífilis congênita permaneceram vivos, mas houve uma taxa de mortalidade significativa associada à infecção. A mortalidade infantil por sífilis congênita é um indicador crítico da qualidade do pré-natal e do tratamento adequado das gestantes.
Tabela 4 – Casos confirmados de Sífilis congênita por ano de diagnóstico e evolução
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
Sobre a sífilis materna (Tabela 5), em 44 casos ou 39,3% do total houve a identificação do agravo durante o pré-natal, 40 casos ou 35,7% do total ocorreram no momento do parto ou na curetagem e 18 casos ou 16,1% do total foram após o parto.
Tabela 5 – Casos de Sífilis congênita notificados por ano de diagnóstico e sífilis materna
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
No que diz respeito a realização do pré-natal, demonstrou-se que 75,9% das mães diagnosticadas com sífilis realizaram o pré-natal, 6,3% não realizaram e 20% não informaram (Tabela 6).
Tabela 6 – Casos confirmados de Sífilis congênita por ano de diagnóstico e realização de pré-natal
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
A maior parte dos diagnósticos de sífilis materna ocorreu durante o pré-natal, seguido do momento do parto, indicam uma boa cobertura do programa de atenção à saúde materna. No entanto, o fato de que 40% dos casos foram diagnosticados apenas no momento do parto ou após, aponta para falhas no rastreamento precoce durante a gestação. Esses dados sugerem a importância das estratégias de triagem e diagnóstico precoce da sífilis em gestantes, conforme recomendam Paula et al. (2021).
A assistência pré-natal pode ser compreendida de forma geral como um conjunto de intervenções e cuidados destinados às gestantes, incluindo orientações, exames, consultas e o monitoramento de possíveis doenças. O objetivo dessas ações é identificar precocemente condições de saúde tanto na mãe quanto no feto, possibilitando o diagnóstico antecipado e o tratamento adequado. Isso contribui significativamente para reduzir a ocorrência da sífilis congênita (SC) e para prevenir a transmissão do HIV da mãe para o bebê (Rac et al., 2020).
Ao investigar sobre os casos confirmados e o tratamento do parceiro (Tabela 7), ficou evidenciado que 72 casos ou 64,3% do total não foram notificados, 38 casos ou 33,9% do total não realizaram o tratamento e 2 casos ou 1,8% do total realizaram o tratamento do agravo.
O tratamento inadequado ou a falta de tratamento dos parceiros das gestantes é uma questão que merece destaque, visto que a reinfecção pode ocorrer facilmente. A baixa taxa de notificação e tratamento dos parceiros destaca a necessidade de intervenção que não abarque somente as gestantes, mas também os parceiros. uma área crítica que necessita de intervenção.
Tabela 7 – Casos confirmados de Sífilis congênita por ano de diagnóstico e tratamento do parceiro
Fonte: Ministério da Saúde/SVS – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net
Este estudo possui algumas limitações, incluindo a possibilidade de subnotificação dos casos e a qualidade dos dados secundários utilizados, que podem ter afetado a precisão dos resultados. Além disso, a análise foi restrita ao município de Eunápolis, o que limita a generalização dos achados para outras regiões da Bahia.
4 CONCLUSÃO
O estudo sobre o perfil epidemiológico da sífilis congênita no município de Eunápolis, Bahia, entre os anos de 2013 e 2023, revela uma constância de casos ao longo do período analisado, o que pode ser devido a subnotificação ou falta de adesão ao pré-natal por parte das mulheres, mesmo a SC sendo um grave problema de saúde pública e merecer atenção dos sistemas de saúde. Importa ressaltar que as mulheres mais jovens são as mais acometidas pela sífilis e que o pré-natal é um importante momento para rastreio da sífilis e para o início do tratamento adequado, tanto para as gestantes quanto para seus parceiros.
Para uma mudança de cenário, é fundamental a conscientização sobre a importância do pré-natal para a detecção precoce da sífilis, além do incentivo ao rastreamento regular e o início precoce do tratamento tanto para as gestantes quanto para seus parceiros. Além disso, atuar na sensibilização das comunidades sobre a gravidade da SC e a necessidade de adesão ao pré-natal é uma estratégia eficaz.
Diante dos resultados apresentados, é imprescindível a realização de novos estudos que utilizem metodologias adequadas para identificar a correlação entre os fatores analisados. Esses estudos fornecerão dados essenciais para a implementação de medidas preventivas mais eficazes, visando à erradicação da sífilis congênita no Brasil.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, E.; VALVASSORI, P. M. D.; MINGOTE, A. C. A.; GUEDES, A. L. de L.; NOGUEIRA, M. C. Epidemiologia da sífilis congênita no Brasil: Uma revisão sistemática. Principia: Caminhos da Iniciação Científica, [S. l.], v. 20, p. 23, 2021.
AVELINO, M. M.; PIMENTEL, A. M.; GUSMÃO FILHO, F. A. R. Doenças sexualmente transmissíveis. In: LOPEZ, F. A.; CAMPOS JUNIOR, D. (ed.). Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. p. 1293-1310.
AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO, G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol, v. 81, p. 111-126, 2006.
BRESSY, C. T. C. Caracterização dos casos de sífilis congênita nas maternidades da rede própria – gestão direta do Estado da Bahia, localizadas no município de Salvador-Bahia. Anais do Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Anais do 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, v. 2, 2022.
DOMINGUES, R. M. S. M.; SARACENI, V.; HARTZ, Z. M. de A.; LEAL, M. do C. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, v. 47, n. 1, p. 147-157, 2013.
DOMINGUES, C. S. B., et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis congênita e criança exposta à sífilis. Epidemiol Serv Saúde, v. 30, 2021.
MAGALHÃES, D. M. S.; KAWAGUCHI, I. A. L.; DIAS, A.; CALDEIRON, I. M. P. A sífilis na gestação e sua influência na morbimortalidade materno-infantil. Com Ciências Saúde, v. 22, Sup 1, 2011.
NETO, A. S. L.; CAVALCANTI, L. P. G.; ARAÚJO, W. N.; ROUQUAYROL, M. Z. Abordagens e usos da epidemiologia descritiva: quem, quando e onde. In: ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M. G. C. (ed.). Rouquayrol: epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018.
OLIVEIRA, L. R.; COSTA, M. da C. N.; BARRETO, F. R.; PEREIRA, S. M.; DOURADO, I.; TEIXEIRA, M. G. Evaluation of preventative and control measures for congenital syphilis in State of Mato Grosso. Revista Da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 47, n. 3, p. 334-340, 2014.
PAULA, M. A. de; SIMÕES, L. A.; MENDES, J. C.; VIEIRA, E. W.; MATOZINHOS, F. P.; SILVA, T. M. R. da. Diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes nos serviços de Atenção Básica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, n. 8, p. 3331-3340, 2022.
RAC, M. W. F.; STAFFORD, I. A.; EPPES, C. S. Congenital syphilis: a contemporary update on an ancient disease. Prenatal Diagnosis, v. 40, n. 13, p. 1703-1714, 2020.
SERRA, I. C.; GOMES, L. L. F.; AVENA, K. M. Sífilis congênita no Brasil e regiões: panorama epidemiológico dos últimos e dos próximos dez anos. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 25, Suplemento 1, p. 101203, 2021.
SILVEIRA, K. B. da .; SILVA, J. R. S. .; REIS, F. P. .; MELO, Ítalo F. L. de .; SANTOS, T. C. de M. .; SOUZA, M. de J. .; FEITOSA, V. L. C. . Epidemiology of Congenital Syphilis in the state of Sergipe. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e562101422061, 2021.
SUMIKAWA, E., et al. Sífilis: estratégia para diagnóstico no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
1Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis, e-mail: caiosousa8802@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis, e-mail: deyvidandradebrito@outlook.com
3Discente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis, e-mail: Joaoaugustosousa38@gmail.com
4Docente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: dpala.eus@unesulbahia.edu.br
5Orientadora. Docente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: henriene.galaes@unesulbahia.edu.br
6Coorientadora. Docente do Curso Superior de Medicina da Unesulbahia – Faculdades Integradas, Campus Eunápolis. e-mail: mgfigueredo2@gmail.com