EFEITO DA CASTRAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS – REVISÃO DE LITERATURA   

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410090721


Sarah Queiroz de Souza,
Orientador (a): Letícia Signori de Castro


RESUMO     

A neoplasia mamária é considerada como a segunda neoplasia que mais acomete animais domésticos, sendo a principal diagnosticada em fêmeas caninas, podendo atingir as cadelas com idade entre aproximadamente 7 a 12 anos, entretanto também podem ser vistos em animais jovens, e logo ainda relacionado com a integridade sexual e hormonal da cadela. Os tumores mamários podem se manifestar de diferentes maneiras e estágios, que varia de acordo com o tipo de tumor (neoplásico ou não), célula afetada e grau de agressividade, onde geralmente 68,4% dos tumores de mama diagnosticados em cadelas são de caráter maligno. O referente trabalho tem como objetivo revisar os efeitos da ovariohisterectomia realizada em fêmeas domésticas no que se diz respeito ao desenvolvimento de neoplasias mamárias, visando entrepor os processos fisiopatológicos envolvidos, como particularidades do ciclo estral de cadelas, administração de anticoncepcionais, fatores ambientais e endógenos do próprio animal, idade correspondente e raças predispostas, esclarecendo a importância do procedimento tanto para a prevenção do câncer de mama em cadelas, assim como de outras enfermidades.   

PALAVRAS-CHAVE: Tumores, Cadelas, Ovariohisterectomia.   

ABSTRACT   

Breast neoplasia is considered the second most common neoplasm. Affects domestic animals, with the main diagnosis being in female dog, which can affect females aged between approximately 7 and 12 years, however it can also be seen in young animals, and then even related to the sexual and hormonal integrity of the bitch. Breast tumors can manifest in different ways and stages, which varies according to the type of tumor (neoplastic or not), affected cell and degree of aggressiveness, where generally 68.4% of breast tumors diagnosed in dogs are malignant. The aim of this work is to review the effects of ovariohysterectomy performed in domestic females in what is said respect to the development of breast neoplasms, aiming to bridge the processes pathophysiological 1 involved, such as particularities of the estrous cycle in bitches, administration of contraceptives, environmental and endogenous factors of the animal itself, corresponding age and predisposed breeds, clarifying the importance of procedure for both the prevention of breast cancer in bitches, as well as other illnesses.   

KEY WORDS: Tumors, Bitches, Ovariohysterectomy.   

1. INTRODUÇÃO    

Nos primórdios da evolução da medicina humana, a questão do câncer de mama nas mulheres já era relevante ao ponto de se usar técnicas radiológicas sobre o tumor e cirurgia para retirada da mama, e logo após isso o mundo englobou inúmeras formas de conscientizar a população acerca das manifestações clínicas e epidemiológicas da doença, proporcionando às mulheres chances de cura e prevenção.    

Da mesma forma que nas mulheres, as cadelas são diagnosticadas diariamente desta enfermidade. Sendo assim, o estudo retrospectivo e investigação de tumores mamários encontrados em fêmeas domésticas é de suma importância para a área da saúde, seja animal ou humana, pois pode auxiliar na redução da taxa de animais acometidos e promover tratamentos bem-sucedidos, como também servir de modelo para o estudo de câncer de mama em mulheres (MARTINS, FERREIRA, 2003).    

Apesar da similaridade nos aspectos epidemiológicos, morfológicos, e idade relativa em ambas as espécies a respeito das neoplasias mamárias, o acometimento em cadelas pode ser até três vezes maior (HELLMÉM, 2005).    

O surgimento das neoplasias mamárias em cadelas está diretamente relacionado aos hormônios sexuais, tanto endógenos da fêmea não castrada, quanto externos pela administração de anticoncepcionais a base de progesterona, que em grandes concentrações contribuem para a formação e crescimento do tumor a longo prazo (FONSECA E DELECK, 2000).    

Devido à alta prevalência de tumores mamários encontrados em cadelas, a conscientização do problema na sociedade a respeito das particularidades da doença e sua prevenção em cadelas ainda é escassa, em decorrência da falta de procura pela assistência veterinária e pela falta de divulgação nos meios de comunicação.     

2. OBJETIVOS    

O referente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca dos efeitos da ovariohisterectomia no desenvolvimento de neoplasias mamárias em cadelas.   

3. MÉTODOS   

Foi utilizado como fonte de estudo bibliotecas virtuais, Google Acadêmico, Lume, para levantamento de informações bibliográficas sobre o tema.   

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO     
Revisão anatômica e fisiológica da mama   

A glândula mamária é um órgão que integra o sistema reprodutor feminino, tendo como função produzir e secretar o leite para a nutrição dos filhotes. Sua anatomia pode variar de acordo a raça, porte, idade e condição fisiológica da fêmea. A cadela possui de 8 a 12 glândulas mamárias distribuídas em duas fileiras paralelas na região ventral do abdômen. As unidades funcionais da glândula mamária são denominadas de lóbulos, contendo alvéolos em seu interior. Histologicamente, os alvéolos são estruturas formadas por uma camada de células epiteliais secretoras, envolvidas por células mioepiteliais e capilares sanguíneos. Um sistema de ductos envolve os alvéolos, se dividindo em ductos menores e maiores até chegar à cisterna da glândula onde o leite produzido é armazenado até ser liberado pelo mamilo ou teta, uma estrutura que se projeta exatamente à pele, possuindo um orifício central onde o leite é ejetado. A glândula mamária é envolvida por tecido conjuntivo, tecido adiposo, vasos e nervos, tendo como sustentação uma cápsula fibro-elástica (MORAES, 2016; ARAÚJO et al., 2012; KASPER, 2015).    

No que diz respeito à fisiologia da mama nas cadelas, ela está diretamente ligada à função dos hormônios sexuais. A progesterona estimula a proliferação das células alveolares e a formação dos lóbulos mamários durante a gestação. A prolactina, hormônio produzido e secretado pela adeno-hipófise, é o principal hormônio responsável pela síntese do leite. A ejeção do leite se dá sob ação do hormônio ocitocina, sintetizada no hipotálamo e armazenada na neurohipófise, sendo liberada em resposta a estimulação tátil da teta pelos filhotes. A lactação em cadelas dura em média 45 dias e pode variar conforme a estimulação da glândula mamária (NARDES e MORAES, 2019; MOYES e SCHULTE, 2010). Deste modo, a glândula mamária está sujeita a ação dos hormônios produzidos pela fêmea no início da puberdade e durante a gestação para completa formação e funcionamento. Estes hormônios também são encontrados em fármacos utilizados para prevenção da gestação, como os anticoncepcionais.   

Anticoncepcionais   

Assim como o utilizado em humanos, os anticoncepcionais são fármacos que contém hormônios para bloquear a ciclicidade das cadelas não castradas. O acetato de medroxiprogesterona é o princípio ativo destes medicamentos, e atua inibindo a liberação dos hormônios gonadotróficos, FSH e LH. Do ponto de vista do responsável sem conhecimento prévio a respeito dos anticoncepcionais, este método contraceptivo pode se tornar mais fácil e menos oneroso que a castração. Apesar da eficácia no controle da natalidade, os riscos associados a utilização deste método podem acarretar em prejuízos à saúde do animal. No Brasil, os anticoncepcionais são comumente usados de modo indiscriminado, podendo levar a quadros clínicos de piometra e neoplasias, e não possuem eficácia máxima na prevenção de prenhez, quando comparado a outros métodos como a castração (ARAÚJO et al, 2012). Seus efeitos colaterais mediante esta ação geram consequências graves quando seu uso é contínuo, aumentando consideravelmente a formação de tumores de mama em função das elevadas doses hormonais e desenvolvimento das pseudocieses (O’KEEFE, 1997).   

Os hormônios são promotores de crescimento de tumores (OLIVEIRA et al, 2003) e considerados um dos principais fatores predisponentes. A progesterona exógena promove a síntese de GnRH pela glândula mamária com proliferação lóbulo-alveolar, gerando hiperplasia de células mioepiteliais, proliferação de glândulas endometriais com hiperplasia cística do endométrio, resultado que favorece o surgimento de piometra e neoplasias mamárias em fêmeas domésticas (MULDOON, 1981).    

Neoplasias mamárias em cadelas    

As neoplasias mamárias são definidas como proliferações celulares progressivas, contendo células que não possuem respostas adequadas ao crescimento celular. As células neoplásicas podem se multiplicar de forma desordenada, e os agregados celulares podem formar vasos sanguíneos próprios e expandir para outros tecidos. O que determina o grau de expansão e invasão tecidual são fatores genéticos ou externos nos quais o animal foi submetido, podendo ser ambientais, nutricionais ou hormonais.    

A neoplasia mamária é considerada como a segunda neoplasia que mais acomete animais domésticos, sendo a principal diagnosticada em fêmeas caninas (MISDORP et al.,1999). A classificação se baseia na malignidade do tumor, onde os tumores benignos demonstram células semelhantes às de origem, e sua proliferação é lenta, delimitada por uma cápsula, não originando metástases. Por outro lado, os tumores malignos não se assemelham às células de origem, são proliferativos, invasivos e frequentemente ocasionam metástases (QUEIROZ, 2012; KASPER, 2015). Os tumores benignos são classificados em tumores mistos, sendo adenomas ou tumores mesenquimatosos, já os carcinomas, sarcomas, carcinossarcomas são classificações para tumores malignos com predisposição a formar metástases (KASPER, 2015), tendo o adenocarcinoma mamário como o tipo mais comum de neoplasia mamária encontrado em cadelas (ANDRADE, 2017; NEVES, 2018) OS linfonodos também são acometidos por meio da drenagem linfática. Os locais com alta perfusão sanguínea mais suscetíveis para ocasionar metástases são: pulmão, fígado, rins, adrenais, baço, pâncreas, diafragma, ovários, coração, ossos, uretra e mucosa vestibular, musculatura esquelética, olhos e cérebro (FELICIANO 2013; HANSEN, 2015). Visto que a alta predominância de tumores mamários na espécie canina é consequência de inúmeros fatores, o estudo epidemiológico é indispensável quando se pensa na redução da taxa de animais acometidos pela doença.    

Epidemiologia   

Os estudos apontam que cadelas não castradas possuem chances mais altas de desenvolverem neoplasias mamárias em relação a cadelas castradas, evidenciando a importância do procedimento como prevenção da enfermidade.   A idade também é um fator que implica no aparecimento dessas neoplasias, principalmente decorrentes dos anos entre ciclos estrais intermitentes, prenhez, e administração de anticoncepcionais.    

Fatores como sobrepeso e obesidade em cadelas jovens, têm maior risco de acometimento por neoplasias mamárias em relação a cadelas não obesas (FELICIANO, 2012).   

Em relação aos fatores genéticos, algumas raças são mais diagnosticadas com a patologia, observando-se um padrão de predisposição. Os dachshund, poodle, boston terriers, fox terriers, boiadeiro bernês, rottweiler, terrier escocês, pointers, retrievers, setters, spaniels são as raças mais predispostos (FOSSUM, 2015).   

Se nota com maior frequência os tumores mamários em animais entre 6 e 12 anos, não descartando a possibilidade de idades mais precoces serem acometidas, que comumente podem desenvolver tumores benignos (QUEIROZ, 2013; FOSSUM, 2015).   

Sinais Clínicos    

O aumento do volume das mamas é o principal sinal clínico da neoplasia mamária. De modo geral, os achados se resumem em nodulações circunscritas, contendo dimensões, consistência e mobilidade variáveis quando benignos. Quanto aos tumores malignos, geralmente notamos sinais de aderências aos tecidos adjacentes, ulceração da pele e deformações dos mamilos (PINTO, 2009).   

Diagnóstico   

Pode ser realizado através da anamnese e exame físico detalhados, exames hematológicos e exame histopatológico principalmente, para fornecer informações sobre o tipo de células e infiltração microscópica das células tumorais (HANSEN, 2015). Os tumores podem variar de tamanho, entre 3 mm e 8 cm, e as glândulas mais acometidas são as caudais, possivelmente por possuírem maior volume do tecido glandular (QUEIROZ, 2013; HANSEN, 2015). Durante o exame físico, devem ser examinados os linfonodos regionais, axilares e inguinais, em consistência, tamanho e mobilidade (HANSEN, 2015).    

Técnicas de imagem, como radiografias torácicas, ultrassonografia abdominal, ressonância magnética e tomografia computadorizada são necessárias para avaliação de tumores metastáticos (FOSSUM, 2015), pois cerca de 25 a 50% dessas neoplasias migram para os pulmões e linfonodos regionais. Em caso de suspeita de metástases para os linfonodos, deve-se fazer a análise citológica por meio do aspirado por agulha fina (FELICIANO, 2012; HANSEN, 2015). O diagnóstico preciso influencia excepcionalmente no tratamento e prognóstico do paciente.   

Tratamento   

O método de eleição para o tratamento de neoplasias mamárias é a excisão da mama, podendo ter efeito curativo ou com a finalidade paliativa para melhorar a qualidade de vida do animal. Outros procedimentos podem ser adotados para o tratamento oncológico, como a quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, também podendo ser associados a mastectomia (FOSSUM, 2015). Deve ser considerado para a retirada do tumor a sua localização, quantidade de nódulos, consistência e o estado geral do paciente para a escolha da técnica cirúrgica a ser utilizada.    

Ovariohisterectomia   

A ovariohisterectomia, conhecida popularmente também de castração, é um processo de esterilização cirúrgica com o objetivo principal de prevenir a prenhez. A castração das fêmeas se resume na remoção cirúrgica dos ovários e do útero nas cadelas.    

Na recomendação de uma castração, o objetivo principal é cessar a capacidade reprodutiva do animal, mas com ela também é possível prevenir tumores influenciados pelos hormônios da reprodução, além de comportamentos indesejados e ajudar na estabilização de doenças sistêmicas como diabetes e epilepsia (OLIVEIRA, 2012). Entre as vantagens da castração podemos citar a redução de reproduções e ninhadas indesejadas e consequentemente o abandono de animais, diminuindo a população de animais errantes, maus tratos e a disseminação de zoonoses. Quanto às doenças reprodutivas, ela tem a capacidade de prevenir ou tratar piometra, torção uterina, prolapso de útero e vaginal, hiperplasia vaginal, e seu principal efeito está na prevenção de neoplasias mamárias em cadelas (FOSSUM, 2005).   

Dentre as desvantagens da castração em cadelas está o aumento da incidência de distúrbios urinários, como a incontinência urinária, obstrução uretral e cistite (SANTOS, 2009; MACEDO, 2011; RAND, 2008). A obesidade é um outro fator que pode ser desencadeado pela castração, que vai ocasionar em uma queda do metabolismo pela redução dos hormônios sexuais e consequentemente pode levar o animal a tornar-se intolerante ao exercício (RAND, 2008). Autores como Macedo (2011) e Belanger et al. (2017) afirmam que animais submetidos à castração possuem uma predisposição à formação de neoplasmas, principalmente em glândulas adrenais e ossos.   

Efeito da castração no desenvolvimento de neoplasias mamárias em cadelas   

Como dito anteriormente, o desenvolvimento de neoplasias mamárias está amplamente relacionado com os picos dos hormônios reprodutivos promovidos pelos ciclos estrais, na qual tem o objetivo de permear a cópula e gestação e as características femininas da cadela.   

A prevenção dos tumores mamários através da ovariohisterectomia é confirmada por inúmeros autores, para Fossum et al., (2008) a prevenção propriamente dita é concedida quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, em uma taxa de 0,5% de chance apenas de desenvolver estes tumores. O risco aumenta para 8% após o primeiro cio e 26% se a castração não for realizada depois do segundo ciclo estral, onde o efeito protetor desaparece se o procedimento for realizado após os 2,5 anos.   

Outro fato importante a ser mencionado é a diminuição da incidência da doença quando cadelas que não se destinam a reprodução forem castradas, sendo uma alternativa à administração de anticoncepcionais, outro ponto que implica no desenvolvimento de neoplasias mamárias.   

A ovariohisterectomia precoce realizada antes do primeiro cio parece ser o único método que previne as variações hormonais que ocorrem em cadelas não castradas, que sem dúvidas é o principal contribuidor no desenvolvimento de neoplasias mamárias em cadelas.   

Efeitos da castração como tratamento adjuvante de neoplasias mamárias em cadelas   

Ainda se tem dúvidas quanto aos efeitos da realização da ovariohisterectomia após o diagnóstico de tumores mamários em cadela. Esta questão vem sendo debatida e pesquisada a respeito da regressão do tumor pela remoção da influência dos hormônios reprodutivos. Diversos pesquisadores e autores atuais defendem a ideia de que não há efeito protetor após a confirmação da neoplasia, refletindo a necessidade de se fazer o procedimento juntamente com à excisão da mama para retirada dos tumores.   

OSIPOV et al. (1972) desenvolveu um estudo que demonstra que cadelas diagnosticadas com neoplasias mamárias e que foram submetidas a ovariohisterectomia e mastectomia simultaneamente apresentaram taxa de sobrevida maior comparada às que foram tratadas apenas com mastectomia. Porém recentemente, estudos mostram que a castração realizada no momento da retirada do tumor não possui efeito protetor no aparecimento de novos tumores no tecido mamário e nem na formação de metástases, desse modo não alterando o prognóstico e a taxa de sobrevida do animal acometido (ALLEN & MAHAFFEY, 1989).   

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que, a castração é um procedimento de esterilização no qual consiste em cessar os meios reprodução dos animais, e nas cadelas ela tem um impacto importante na prevenção de doenças reprodutivas recorrentes que diminuem a qualidade de vida do animal. A neoplasia mamária é a neoplasia que mais acomete cadelas, e seu grau de incidência está diretamente ligado com a taxa de animais castrados, idade, reprodução, manejo, administração de anticoncepcionais, e raças predispostas. A ovariohisterectomia é o método de eleição na prevenção desta doença, e seu conhecimento deve chegar àqueles que desconhecem sua vantagem, tanto quanto aos malefícios da aplicação dos   “anti-cios”, que na maioria dos casos é usado apenas para reduzir os sintomas manifestados no cio e não evitar a reprodução, sugerindo que a castração é a melhor alternativa para ambos os casos.    

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

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