REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202409301047
Camila Takahashi Vittorato1
Giovanna Barbosa de Oliveira2
Juliana Oliveira Gomes3
1. RESUMO
A dirofilariose, causada pelo parasita Dirofilaria immitis, é uma doença relevante para a saúde veterinária e pública. No Brasil, a prevalência da dirofilariose em cães tem uma preocupação crescente, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições ambientais favorecem a proliferação dos vetores, sendo os principais os pernilongos dos gêneros Aedes, Culex, Anopheles e Mansonia. Foi realizada uma revisão de literatura abrangente das publicações científicas sobre a dirofilariose em cães domésticos no Brasil, permitindo a análise de dados epidemiológicos, métodos de diagnóstico e estratégias de controle relatadas na literatura. Além disso, a revisão destacou a eficácia limitada das estratégias de controle atualmente empregadas e a necessidade de programas de prevenção mais robustos. Em conclusão, esta revisão confirma a presença significativa do parasita D. immitis em cães domésticos no Brasil, especialmente em áreas costeiras, e demonstra a necessidade de medidas preventivas mais eficazes e campanhas de conscientização para proprietários de animais de estimação.
Palavras-chave: Dirofilariose; Dirofilaria immitis; cães domésticos; Brasil.
2. INTRODUÇÃO
O parasita Dirofilaria immitis, comumente conhecido como verme do coração, causa uma doença parasitária grave que afeta principalmente cães domésticos, conhecida como dirofilariose canina. Este parasita é transmitido por mosquitos e tem um ciclo de vida que depende de fatores ambientais específicos para sua propagação. No Brasil, a prevalência da dirofilariose é influenciada por condições climáticas, densidade de mosquitos e práticas de manejo animal, tornando-se uma questão de saúde veterinária significativa (ALBERIGI et al., 2023).
Apesar do conhecimento crescente sobre a dirofilariose, a disseminação e controle da doença no Brasil ainda representam desafios consideráveis. A ausência de dados precisos sobre a prevalência regional e a falta de conscientização entre os proprietários de cães agravam o problema (DANTAS-TORRES et al., 2023). A pesquisa se justifica pela necessidade de compreender melhor os fatores que influenciam a distribuição da doença no país, além de promover medidas eficazes de prevenção e controle. Identificar e abordar esses fatores é essencial para reduzir a incidência da dirofilariose e melhorar a qualidade de vida dos cães afetados.
Esta pesquisa foi conduzida através de uma revisão bibliográfica de estudos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais relacionados à dirofilariose em cães no Brasil, utilizando-se a base de dados do PubMed entre 2014 e 2024. Foram analisados dados de diversas regiões do país para mapear a prevalência da doença e identificar os fatores ambientais predominantes.
3. OBJETIVOS
Desenvolver uma revisão sistemática sobre dirofilariose canina no Brasil entre 2014 e 2024.
4. MÉTODOS
Este estudo é uma revisão de literatura com abordagem qualitativa. A pesquisa qualitativa é descritiva, buscando interpretar e analisar de forma abrangente as informações disponíveis sobre a dirofilariose em cães domésticos no Brasil. A natureza exploratória da pesquisa visa aprofundar o entendimento do tema através de análises indutivas das publicações revisadas.
A revisão foi realizada com foco no contexto brasileiro, abrangendo diversas regiões do país para fornecer uma visão abrangente sobre a prevalência da dirofilariose e os fatores ambientais que influenciam sua disseminação. O cenário inclui áreas urbanas e rurais, considerando as variações climáticas e ecológicas que afetam a propagação do parasita.
A amostra deste estudo consiste em artigos científicos e revisões publicados de 2014 a 2024 na base de dados PubMed. Os artigos selecionados abordam aspectos como a epidemiologia, o ciclo de vida do parasita, o papel dos mosquitos como vetores, sintomas clínicos, métodos de diagnóstico e estratégias de prevenção e controle da dirofilariose em cães no Brasil.
A pesquisa foi realizada em etapas distintas. A primeira etapa envolveu uma busca abrangente na base de dados PubMed utilizando termos como “ Dirofilaria immitis “, “cães”, “Brasil”, “epidemiologia”, “vetores”, “sintomas clínicos”, “diagnóstico” e “prevenção”. A busca foi focada em artigos publicados em revistas científicas reconhecidas. Em seguida, os artigos foram selecionados com base em critérios de inclusão que priorizam estudos que fornecem informações detalhadas e específicas sobre a dirofilariose em cães no Brasil. Foram considerados estudos que apresentam dados epidemiológicos, discussões sobre o ciclo de vida do parasita, a dinâmica de transmissão pelos vetores e estratégias de manejo e prevenção.
Os artigos selecionados passaram por uma revisão detalhada. Esta etapa envolveu a leitura minuciosa e a síntese das informações, destacando os padrões observados, tendências emergentes e lacunas no conhecimento atual sobre a dirofilariose em cães no Brasil. As informações foram organizadas para formar uma narrativa coesa que aborda os principais aspectos da doença. As informações extraídas dos artigos revisados foram sintetizadas para proporcionar uma compreensão abrangente da Dirofilaria immitis. A síntese incluiu descrições detalhadas do ciclo de vida do parasita, o papel dos mosquitos como vetores, a distribuição geográfica da doença no Brasil, os sintomas clínicos observados em cães, os métodos de diagnóstico disponíveis e as estratégias de prevenção recomendadas.
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 Etiologia
A Dirofilaria immitis é um nematódeo da família Onchocercidae que infecta cães domésticos. Humanos podem ser infectados em raras circunstâncias, causando dirofilariose pulmonar humana por se tratar de uma zoonose (ALBERIGI et al,2023).
O ciclo de vida do Dirofilaria immitis começa quando um mosquito fêmea pica um cão infectado, ingerindo microfilárias presentes no sangue do animal. As microfilárias são as larvas do parasita, liberadas pelas fêmeas adultas no sistema circulatório do cão. Uma vez ingeridas pelo mosquito, as larvas passam por várias transformações. No intestino do mosquito, as microfilárias se desenvolvem nas fases L1 e L2 antes de migrarem para os músculos torácicos do inseto. Lá, elas continuam a se desenvolver até a fase L3, que é a forma infectante do parasita. Esse processo de desenvolvimento dentro do mosquito leva cerca de 10 a 14 dias, dependendo das condições ambientais, especialmente a temperatura. Quando o mosquito infectado pica um novo hospedeiro canino, ele deposita as larvas L3 na pele do animal. Essas larvas então penetram na pele e começam a sua jornada pelo corpo do cão. Elas migram através dos tecidos subcutâneos e musculares, eventualmente alcançando a corrente sanguínea. Durante essa migração, as larvas se desenvolvem para a fase L4 e, posteriormente, para a fase juvenil. Esse processo de migração e desenvolvimento pode levar várias semanas (DANTAS-TORRES et al., 2023).
A presença de vermes adultos no coração e nas artérias pulmonares provoca uma série de complicações de saúde graves no cão. O fluxo sanguíneo é obstruído, levando a hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca e danos aos tecidos pulmonares. Os sintomas clínicos mais comuns da dirofilariose incluem tosse persistente, fadiga, dificuldade respiratória, perda de peso e, em casos mais avançados, ascite (acúmulo de líquido no abdômen) e colapso cardíaco. Sem tratamento, a dirofilariose pode ser fatal (SEBOLT et al., 2022).
5.2 Epidemiologia
A eficiência de transmissão pode variar entre diferentes espécies de mosquitos, mas todas compartilham a capacidade de transportar e transmitir o parasita durante a alimentação sanguínea. As condições ambientais desempenham um papel significativo na presença e atividade dos mosquitos vetores. Regiões com clima tropical e subtropical, caracterizadas por alta umidade e temperaturas elevadas, são especialmente favoráveis à proliferação de mosquitos, resultando em uma maior incidência de dirofilariose. Por exemplo, no Brasil, as regiões Norte e Nordeste, com seus climas quentes e úmidos, têm uma prevalência mais alta da doença.
Os fatores ambientais não apenas influenciam a densidade das populações de mosquitos, mas também afetam o desenvolvimento das larvas de Dirofilaria immitis dentro dos mosquitos. Temperaturas mais altas aceleram o desenvolvimento das larvas, encurtando o tempo necessário para que as microfilárias evoluam para a forma L3 infectante. Isso aumenta a probabilidade de que um mosquito se torne um vetor eficaz em um período mais curto. Além disso, a presença de corpos d’água estagnados, comuns em áreas tropicais e subtropicais, proporciona locais ideais para a reprodução de mosquitos, aumentando ainda mais as chances de transmissão do parasita (SOARES et al., 2022).
Dessa forma, a Dirofilaria immitis é uma doença parasitária complexa que depende de mosquitos vetores para sua transmissão. O ciclo de vida do parasita envolve várias fases de desenvolvimento tanto no mosquito quanto no hospedeiro canino, culminando em infecções que podem ser graves e potencialmente fatais. Os mosquitos desempenham um papel crucial na disseminação da doença, e as condições ambientais influenciam significativamente a presença e atividade dos vetores (ALBERIGI et al., 2023).
5.3 Patogenia
Quando o mosquito infectado pica um novo hospedeiro canino, ele deposita as larvas L3 na pele do animal. Essas larvas então penetram na pele e começam a sua jornada pelo corpo do cão. Elas migram através dos tecidos subcutâneos e musculares, eventualmente alcançando a corrente sanguínea. Durante essa migração, as larvas se desenvolvem para a fase L4 e, posteriormente, para a fase juvenil. Esse processo de migração e desenvolvimento pode levar várias semanas. Uma vez na corrente sanguínea, as larvas juvenis migram para as artérias pulmonares e o coração do cão, onde se desenvolvem em vermes adultos. Esse desenvolvimento leva cerca de quatro meses a partir do momento da infecção inicial (DANTAS-TORRES et al., 2023).
A presença de vermes adultos no coração e nas artérias pulmonares provoca uma série de complicações de saúde graves no cão. O fluxo sanguíneo é obstruído, levando a hipertensão pulmonar, insuficiência cardíaca e danos aos tecidos pulmonares. Sem tratamento, a dirofilariose pode ser fatal (SEBOLT et al., 2022).
5.4 Sintomas clínicos
Os sintomas clínicos da dirofilariose em cães variam dependendo da carga parasitária e do tempo de infecção. Em estágios iniciais, muitos cães podem ser assintomáticos, o que torna a detecção precoce difícil. No entanto, à medida que a infecção progride e os vermes adultos se estabelecem nas artérias pulmonares e no coração, os sinais clínicos tornam-se mais evidentes. Os sintomas mais comuns incluem tosse persistente, que inicialmente pode ser leve, mas que se torna mais severa com o tempo. A tosse é frequentemente acompanhada por dificuldade respiratória, conhecida como dispneia, devido à obstrução do fluxo sanguíneo nos pulmões causada pelos vermes adultos (MENDES-DE-ALMEIDA et al., 2021).
5.5. Tratamento e Prevenção
O tratamento da dirofilariose envolve um regime complexo que visa eliminar tanto os vermes adultos quanto as microfilárias (as larvas do parasita). O protocolo de tratamento geralmente começa com a estabilização do cão, especialmente se ele apresenta sinais clínicos graves. Isso pode incluir o uso de medicamentos para controlar a inflamação, melhorar a função cardíaca e pulmonar, e prevenir a formação de coágulos sanguíneos (DE MACEDO et al., 2022).
No que diz respeito às medidas de prevenção e controle, os estudos enfatizam a importância do uso de medicamentos profiláticos, sendo a estratégia mais eficaz para prevenir a infecção por Dirofilaria immitis. Vários medicamentos estão disponíveis no mercado, incluindo ivermectina, milbemicina, oxima, selamectina e moxidectina. Estes são administrados regularmente, geralmente mensalmente, para matar as larvas L3 e L4 antes que elas se desenvolvam em vermes adultos (DE ANDRADE VIEIRA et al., 2022). Além disso, estratégias para reduzir a exposição a mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de criadouros de mosquitos, são essenciais para prevenir a transmissão da doença. As campanhas de conscientização direcionadas aos proprietários de cães também desempenham um papel crucial na prevenção, educando sobre a importância da profilaxia e dos check-ups veterinários regulares.
5.6. Diagnóstico
No norte do Brasil, foram selecionados testes parasitológicos, sorológicos e moleculares, que variam em sensibilidade e especificidade, para avaliar a eficiência de testes diagnósticos para detecção de Dirofilaria. Os testes de análise microscópica são para detectar microfilárias circulantes, esfregaços de sangue de veias periféricas e capilares. O teste de Knott é de baixo custo, mas não consegue identificar o tipo de espécies filarias encontradas e tem baixa sensibilidade à noite, já o teste de PCR é considerado um teste sensível em casos de suspeitas. Em casos de suspeitas, deve ser realizado em conjunto com um exame parasitológico, o que aumentará a sensibilidade do exame. Testes rápidos de imunocromatologia e de Elisa são altamente sensíveis e específicos, o que torna possível identificar infecções ocultas (SOARES et al., 2022).
O PCR é, atualmente, recomendado como teste espécie-específico para a identificação de Dirofilaria immitis, sua sensibilidade é alta, permitindo distinguir as espécies de filárias, além de analisar o número de parasitos que estão presentes na corrente sanguínea de um paciente, o que ajuda a confirmar os casos. Todavia, não há estudos que comparem o desempenho dos métodos parasitológicos e sorológicos com PCR em nenhuma região Nordeste do Brasil (SOARES et al., 2022).
5.7. Prognóstico
Nos cães domésticos no Brasil, o prognóstico da dirofilariose pode variar amplamente dependendo do estágio da infecção no momento do diagnóstico e da rapidez com que o tratamento é iniciado (ALBERIGI et al., 2023).
6. CONCLUSÃO
A D. immitis em caninos domésticos no Brasil representa um desafio significativo para a saúde animal, devido à complexidade do ciclo de vida do parasita, ao papel crucial dos mosquitos vetores e à variabilidade dos sintomas clínicos. A revisão de literatura realizada destacou a importância de compreender esses fatores para a implementação de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento.
O diagnóstico precoce e preciso da dirofilariose é crucial e, juntamente com os testes existentes, permitem a detecção da presença de vermes e a avaliação da extensão dos danos causados pela infecção, facilitando a elaboração de planos de tratamento adequados.
As medidas profiláticas são fundamentais para prevenir a dirofilariose em cães. O uso regular de medicamentos profiláticos, como ivermectina e moxidectina, administrados mensalmente, é altamente eficaz na prevenção da infecção. Além disso, estratégias para reduzir a exposição a mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de criadouros de mosquitos, são essenciais para minimizar o risco de transmissão. Campanhas de conscientização e educação dos proprietários de cães poderiam desempenhar um papel vital na prevenção, informando sobre a importância da profilaxia contínua e dos check-ups veterinários regulares.
Em conclusão, a D. immitis em caninos domésticos no Brasil requer uma abordagem integrada que combine prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz. A compreensão detalhada do ciclo de vida do parasita, do papel dos mosquitos vetores e dos sintomas clínicos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de controle. Medidas profiláticas e campanhas de conscientização são essenciais para reduzir a incidência da doença e melhorar a saúde e o bem-estar dos cães. A colaboração contínua entre todos os envolvidos é vital para enfrentar este desafio e alcançar um controle eficaz da dirofilariose em cães no Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1Aluna do curso de Medicina Veterinária
2Aluna do curso de Medicina Veterinária
3Aluna do curso de Medicina Veterinária