OS EFEITOS DA REALIDADE VIRTUAL COMO MÉTODO DE INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: REVISÃO INTEGRATIVA¹

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202410032115


Viviany Victoria Leão de Oliveira2
Jordy Christian Alves Martins3
Tárcia Letícia Lucena Carvalho4


RESUMO

Uma das intervenções fisioterapêuticas mais atuais a serem aplicadas em crianças com Síndrome de Down é a realidade virtual, que surgiu como um recurso terapêutico promissor por se tratar de uma tecnologia inovadora e imersiva para a reabilitação. O objetivo geral do estudo foi investigar os efeitos da realidade virtual como método de intervenção fisioterapêutica em crianças com Síndrome de Down. Quanto à metodologia, tratou-se de uma Revisão Integrativa de Literatura com busca no período de 2019 a 2024 nas bases PEDRO, SCIELO, LILACS e MEDLINE. Foram encontrados 9 estudos nas bases de dados mencionadas, no entanto, após a seleção foram incluídos apenas 4 artigos, os estudos observaram que a inserção da tecnologia na prática fisioterapêutica representa um marco significativo na evolução do campo, possibilitando abordagens inovadoras e eficazes no tratamento de diversas condições, como a Síndrome de Down.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Realidade Virtual. Reabilitação. 

ABSTRACT

One of the most current physiotherapeutic interventions to be applied to children with Down Syndrome is virtual reality, which has emerged as a promising therapeutic resource as it is an innovative and immersive technology for rehabilitation. The general objective of the study was to investigate the effects of virtual reality as a method of physical therapy intervention in children with Down Syndrome. As for the methodology, it was an Integrative Literature Review with a search from 2019 to 2024 in the PEDRO, SCIELO, LILACS and MEDLINE databases. 9 studies were found in the aforementioned databases, however, after the selection, only 4 articles were included. The studies observed that the insertion of technology in physiotherapeutic practice represents a significant milestone in the evolution of the field, enabling innovative and effective approaches in the treatment of various conditions, such as Down Syndrome.

Keywords: Down’s syndrome. Virtual reality. Rehabilitation.

1 INTRODUÇÃO

A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética, que não possui cura, oriunda da presença de um cromossomo a mais no par de cromossomos 21 no material genético. Essa condição é comum, chegando a atingir cerca de 1 a cada mil nascidos vivos no mundo. Crianças com essa síndrome apresentam diversas alterações que afetam a qualidade de vida. No entanto, existem diferentes abordagens de tratamentos que visam a melhoria do quadro, o uso da realidade virtual como método de intervenção fisioterapêutica é uma delas (Rossi, 2021).

No Brasil, a Síndrome de Down tem incidência de 1 a cada 700 nascimentos. As crianças com essa síndrome apresentam alterações de ordem físicas, cognitivas, sensoriais e motoras, que levam ao atraso de desenvolvimento do mesmo. Além de se apresentar como um fator de predisposição para o desenvolvimento de doenças autoimunes, malformações cardíacas, alterações da tireoide, problemas de visão e diabete (Proença et al., 2020).

Economicamente, essas alterações e essa predisposição ao desenvolvimento de patologias representam um alto custo financeiro aos portadores e familiares, assim como ao sistema de saúde, visto que tendem a usufruir dos serviços de saúde com mais frequência (Moreira; El-Hani; Gusmão, 2000).

Apesar dessas alterações, a criança com SD é capaz de alcançar marcos, principalmente quando são estimuladas ainda no início de suas vidas. Uma das formas de promover a estimulação é por meio da fisioterapia, que visa a promoção do desenvolvimento motor, independência funcional e a qualidade de vida desses indivíduos (Scapin et al., 2018).

Uma das intervenções fisioterapêuticas mais atuais a serem aplicadas em crianças com Síndrome de Down é a realidade virtual, que surgiu como um recurso terapêutico promissor por se tratar de uma tecnologia inovadora e imersiva para a reabilitação (Rossi, 2021).

Apesar disso, pouco se fala sobre uso de tal recurso para esta finalidade. Observando a escassez de conteúdos disponíveis na literatura nesta linha de pesquisa deste artigo, identificou-se a necessidade do desenvolvimento de novos materiais acerca dessa temática. 

Esta pesquisa justifica-se pelo alto número de pessoas portadores de Síndrome de Down, pelas limitações que as alterações dessa síndrome podem causar. Nesse sentido, esta pesquisa demonstra-se relevante a diversas áreas, principalmente à área da saúde, por reunir de forma sintetizada dados e informações sobre a realidade virtual como método de intervenção fisioterapêutica em crianças com Síndrome de Down. Com isso, o objetivo geral deste estudo é investigar os efeitos da realidade virtual como método de intervenção fisioterapêutica em crianças com Síndrome de Down.

2 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento desse estudo, optou-se como metodologia a revisão integrativa de cunho exploratório e descritivo. Este tipo de estudo consiste em um método qualitativo de pesquisa, que favorece a obtenção de conhecimento e oportuniza a aplicabilidade dos achados de estudos, na prática. 

Além disso, esse tipo de metodologia permite a avaliação crítica, bem como a síntese das evidências da temática em questão. O resultado que se pode alcançar através dessa metodologia é uma compreensão atualizada da temática envolvida, a identificação de lacunas que norteiam futuras pesquisas (Rodrigues; Sachinski; Martins, 2022).  A revisão integrativa pode ser realizada por meio de seis etapas, conforme apresentado na Figura 1.

Figura 1– Fluxograma do percurso metodológico do trabalho

Fonte: autora da pesquisa (2024).

Observando a relevância que o tratamento fisioterapêutico pode ter frente as alterações decorrentes da Síndrome de Down, a questão norteadora levantada se deu a partir da estratégia de PICO (população/paciente; intervenção: comparação/controle; e desfecho/outcome), que se trata de uma estratégia que é capaz de auxiliar no processo do que realmente a pergunta de pesquisa deve definir (Santos; Galvão, 2014).

A questão norteadora levantada se deu a partir da estratégia de PICO (população/paciente; intervenção: comparação/controle; e desfecho/outcome), estratégia que auxilia no processo do que a pergunta de pesquisa deve definir (Santos; Galvão, 2014).

Com isso, a pergunta norteadora é: quais os efeitos da realidade virtual como método de intervenção fisioterapêutica em crianças com Síndrome de Down? Para isto, foi realizada uma pesquisa pelo emprego dos termos, cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS), foi utilizada a combinação dos seguintes descritores: Down’s syndrome” (Síndrome de Down); “virtual reality” (realidade virtual); “rehabilitation.” (reabilitação). Através das bases de dados: Physiotherapy Evidence Database (PEDRO); Scientific Electronic Library Online (SCIELO); e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE).

Elegeu-se como critério de inclusão: os estudos com texto completo e disponíveis na íntegra; em idiomas português e inglês; publicados entre janeiro de 2019 a janeiro de 2024. Elegeu-se como critérios de exclusão: textos com fuga ao tema deste estudo; trabalhos repetidos; livros e artigos de revisão integrativa.

Quanto à avaliação crítica, foi realizada através da leitura na íntegra dos trabalhos selecionados, e depois foi confeccionando quadros destacando as informações principais dos trabalhos selecionados, que são: autores, ano de publicação, título, características da amostra, objetivo do estudo, e principais achados.

3 RESULTADOS

A partir da busca realizada, foram encontrados inicialmente 9 artigos. Ao finalizar a seleção, com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram apenas 4 artigos que obedeciam a todos os critérios que foram previamente pré-estabelecidos. O fluxograma 2 retrata como foi realizada essa seleção dos artigos.

Figura2– Fluxograma do processo de seleção dos artigos.

Fonte: Prisma (2019).

Para visualizar os estudos selecionados, foram organizados em quadro as principais informações de cada um (quadro 1), são estudos obtidos através de revisão sistemática, estudo observacional, piloto, ensaio clínico. São trabalhos recentes, do ano de 2022 e 2023, que de forma geral, evidenciam intervenções para crianças com Síndrome de Down, total de 4 estudos, conforme exposto abaixo: 

Quadro 1 – informações iniciais dos artigos selecionados

AUTOR(ES)/ANOTÍTULOCARACTERÍSTICAS DA AMOSTRAOBJETIVOPRINCIPAIS ACHADOS
Alba-Rueda, A; et al./2022 Exergaming para fisioterapia em pacientes com síndrome de Down: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizadosRevisão sistemática foi realizada de acordo com as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca foi realizada até julho de 2021, foram selecionados como objeto de estudo oito artigos.Analisar a eficácia do exergame nos resultados motores em comparação com o controle em pacientes com síndrome de Down.Os resultados mostram os potenciais benefícios do exergame na recuperação dos resultados motores em pacientes com síndrome de Down, especificamente, no equilíbrio, na mobilidade funcional e na força muscular.
Boato, E; et al. /2022O Uso de Tecnologias Virtuais e Computacionais no Desenvolvimento Psicomotor e Cognitivo de Crianças com Síndrome de Down: uma revisão sistemática da literaturaSão 18 artigos incluídos em nossa revisão sobre a utilização de tecnologias virtuais e computacionais na estimulação de crianças com Síndrome de Down.Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a utilização de tecnologias virtuais e computacionais na estimulação de crianças com Síndrome de Down.Os jogos utilizados na pesquisa foram capazes de estimular, por meio do campo visual, a motricidade global, o equilíbrio, o esquema corporal e a organização espacial, além do aprendizado de conceitos matemáticos, de forma a influenciar diretamente nas atividades de vida autônoma, nas habilidades linguísticas, habilidades sociais e aspectos educacionais de crianças com Síndrome de Down.
Lopes, J. B. P; et al./2022Análise da atividade cerebral e do movimento dos membros superiores em crianças com síndrome de Down submetidas à estimulação transcraniana por corrente contínua combinada com treinamento em realidade virtual: protocolo de estudo para um ensaio clínico randomizado.Estudo observacional crianças com Síndrome de Down e um estudo piloto envolvendo crianças com essa Síndrome de Down. Amostra do estudo é composta por crianças com síndrome de Down e crianças com desenvolvimento típico, ambas na faixa etária de 6 a 12 anos, de acordo com a Escala Abreviada de Inteligência de Wechsler. No ensaio clínico, os participantes são divididos em dois grupos e submetidos a diferentes combinações de ETCC e treinamento em VR.Otimizar os resultados obtidos com o treinamento em realidade virtual, que está relacionado à experiência interativa com uma ampla gama de atividades e cenários envolvendo múltiplos canais sensoriais e com a criação de exercícios cuja intensidade pode ser ajustada às necessidades das crianças, através de duas investigações, estudo observacional crianças com síndrome de Down e um estudo piloto envolvendo crianças com essa síndrome.Acredita-se que a otimização dos resultados obtidos com o treino em realidade virtual esteja relacionada com a experiência interativa com uma ampla gama de atividades e cenários envolvendo múltiplos canais sensoriais e a criação de exercícios cuja intensidade pode ser ajustada às necessidades das crianças.

Rosa, R. M; et al./2023
Análise da Frequência Cardíaca, Percepção do Esforço Físico e Desempenho de Indivíduos com Síndrome de Down Submetidos a um protocolo de jogos virtuais para telerreabilitação domiciliarO estudo envolveu 34 indivíduos com Síndrome de Down e 34 indivíduos com desenvolvimento típico.Desenvolver alternativas de tratamento eficazes para aumentar a possibilidade de acesso e o interesse dos participantes, utilizando a telerreabilitação com uma tarefa virtual para promover atividades físicas e analisar o desempenho motor de indivíduos com Síndrome de Down.
Demonstrando que indivíduos com Síndrome de Down conseguem melhorar sua proficiência motora com estímulos adequados no ambiente virtual.
A realidade virtual apresenta uma grande possibilidade de promoção de atividades físicas e uma saída do sedentarismo para indivíduos com Síndrome de Down, considerando a melhora na frequência cardíaca e na percepção subjetiva de esforço encontrada durante o protocolo para ambos os grupos. Além disso, os resultados mostraram melhorias significativas no demonstrando que indivíduos com Síndrome de Down conseguem melhorar sua proficiência motora com estímulos adequados no ambiente virtual. Desempenho motor com a prática.

Fonte: autora da pesquisa (2024).

4 DISCUSSÕES 

A intervenção fisioterapêutica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down, visando a aquisição de marcos motores e o progresso neuropsicomotor. Para isso, ao longo dos anos a fisioterapia tem sido uma das áreas que tem se empenhado para a adoção de estratégias personalizadas, com foco principalmente em uma estimulação precoce.

Santos e Lamb (2023) compartilham da mesma ideia quando se trata do papel que a intervenção fisioterapêutica desempenha no desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down. Os autores ressaltam que o término do programa de treinamento, promove melhorias na força muscular, com ênfase em membros inferiores, ajudando no equilíbrio, no controle postural, funções pulmonares, na coordenação motora e na aquisição de padrões adequados. 

De acordo com Rosa et al. (2023), as estratégias fisioterapêuticas para Síndrome de Down são empregadas para estimular habilidades motoras essenciais, promovendo independência e participação ativa na sociedade. A Estimulação Precoce é um programa multidisciplinar que aproveita o período latente da neuroplasticidade, facilitando o aprendizado de maneira lúdica por meio de exercícios, jogos e técnicas individualizadas, sendo crucial para estabelecer as bases das habilidades motoras grossas e finas e de locomoção individualizadas.

Segundo Lopes et al. (2022), a inserção da tecnologia na prática fisioterapêutica representa um marco significativo na evolução do campo, possibilitando abordagens inovadoras e eficazes no tratamento de diversas condições, como a Síndrome de Down.

Os estudos de Lima et al (2024), corroboram com essa abordagem de Lopes et al. (2022), a introdução da realidade virtual como método de tratamento para Síndrome de Down apresenta eficiência, principalmente devido a se apresentar com um aspecto mais lúdico, sendo assim mais aceito do que os métodos convencionais pelos pacientes. 

A aplicação da realidade virtual (RV) surge como uma ferramenta promissora, ampliando as possibilidades terapêuticas e transformando a experiência de reabilitação. Pode oferecer uma imersão única por meio de ambientes virtuais tridimensionais, permitindo a simulação de tarefas e cenários diversos (Boato et al., 2022).

Rosa et al. (2023), destacam que o uso de jogos de realidade virtual, facilitam o desenvolvimento motor e funcional das crianças com Síndrome de Down, melhorando quadro de déficits de equilíbrio, motricidade global, esquema corporal e organização espacial, a qual é apresentada por estas crianças. 

A adoção da realidade virtual como ferramenta fisioterapêutica não se limita à substituição dos métodos convencionais, mas como uma ferramenta que vem para otimizar os ganhos fisioterapêuticos, simula tarefas funcionais simples, como caminhar, subir e descer escadas e dentre outras. Alba-Rueda et al. (2022) relatam que essa ferramenta pode ser um diferencial para os protocolos de tratamento aos portadores de Síndrome de Down, visto que podem tornar o tratamento mais atraente aos pacientes.  

A natureza lúdica dos jogos virtuais para Lopes et al. (2022), não apenas insere as crianças a um novo ambiente, mas também promove decisões em tempo real, feedback visual e auditivo imediato, contribuindo, assim, para o progresso cognitivo desses pacientes, propiciando uma colaboração mais efetiva entre terapeuta e paciente. 

Além disso, Rosa et al. (2023) referem-se sobre a realidade virtual como um instrumento de protocolos personalizados, onde é possível definir protocolos específicos para cada paciente, pautado na individualidade deles. 

Lorenzo, Braccialli, Araújo (2015), apontam em seu estudo que reforçam a importância de intervenções pontuais para que se tenha um desenvolvimento com mais avanço. Eles também constataram que a RV que tange ao desenvolvimento da motricidade na Síndrome de Down.

Boate et al. (2022), menciona que alguns aplicativos de realidade virtual são projetados especificamente para promover interações sociais, melhorar coordenação motora, força muscular e dentre outras. Essa dimensão tem se mostrado necessária para o desenvolvimento e melhoria das habilidades sociais, físicas e para qualidade de vida dos pacientes de modo geral, contribuindo para uma abordagem holística no tratamento da Síndrome de Down.

Apesar disso, os estudos sobre o uso da realidade virtual para tratamento da Síndrome de Down ainda enfrentem diversas barreiras, como: produção científica da temática, que é considerada relativamente escassa; as metodologias e intervenções, que são heterogêneas, o que dificulta a comparação dos resultados alcançados; e por não definir um protocolo, com quantidade de sessões ou intervenções detalhadas. Portanto, ainda é necessário o desenvolvimento de mais estudos na área, visando a melhoria de técnicas, estratégias e recursos para tratamento da Síndrome de Down através da realidade virtual.

CONCLUSÃO

A realidade virtual como uma estratégia de intervenção fisioterapêutica cumpre um papel indissociável no desenvolvimento de crianças que possuem Síndrome de Down. Os resultados dos estudos selecionados no presente trabalho colocam em evidência que a realidade virtual pode contribuir para melhoria de habilidades motoras, força muscular, progresso neuropsicomotor e a qualidade de vida de cada paciente.

 Essa ferramenta pode tornar o tratamento mais atraente ao paciente, por ter um caráter mais lúdico, o que influencia diretamente no número de adesão ao tratamento e possibilita a criação de protocolos pautados a necessidade e individualidade de cada paciente. A RV proporciona uma experiência terapêutica positiva, reduzindo a ansiedade e o medo, o que pode levar a uma maior adesão ao tratamento. Apesar dos resultados promissores, tal deve ser utilizada associada aos métodos convencionais fisioterapêutico, além da realização de mais pesquisas afim explorar e otimizar ainda mais.

REFERÊNCIAS

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1Artigo apresentado ao Curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma.

2 Acadêmica do curso de Bacharelado em Fisioterapia pelo Instituto Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: viviannyvic982@gmail.com

3 Orientador e docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia do Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma.E-mail: jordy.martins@unisulma.edu.br

4 Co-Orientadora e docente do curso de Bacharelado em Fisioterapia pelo Instituto Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão – IESMA/Unisulma. E-mail: fisiotarcialeticia@gmail.com