COBERTURA VACINAL DA POLIOMIELITE NO MUNICÍPIO DE AURORA-CE: IMPACTOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

POLIOMYELITIS VACCINATION COVERAGE IN THE MUNICIPALITY OF AURORA-CE: IMPACTS DURING THE COVID-19 PANDEMIC

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202409302326


Sâmya Flavya Nascimento Macedo 1
Raimunda Leite de Alencar Neta 2
Renata Lívia Silva Fonsêca Moreira de Medeiros 3
Anne Caroline de Souza 4
Geane Silva Oliveira 5


Resumo

A diminuição da cobertura vacinal (CV) entre crianças, sobretudo a poliomielite, vem se tornando uma preocupação cada vez mais crescente. Essa baixa adesão, que agravou-se durante a pandemia de COVID-19, pode levar ao retorno de doenças controladas anteriormente, resultando em surtos que poderiam facilmente ser evitados. O objetivo do estudo foi analisar o percentual da cobertura vacinal das vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP) no município de Aurora-CE, tendo destaque os anos da pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado através de dados secundários. A coleta foi realizada em julho de 2024, através de dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e coletados do DataSUS. Para a análise estatística das frequências absolutas e relativas foram utilizadas as variáveis: tipo de vacina, doses aplicadas e ano. Em seguida foi utilizado o teste t de Student, para comparar a relação entre o cenário pré-pandêmico (2018-2019) e pandêmico (2020-2021), através dos softwares R e RStudio. Observou-se um declínio na CV de VIP (D1) que passou de 144,66% em 2018 para 69,32% em 2021; a terceira dose (D3) foi a mais prejudicada durante esse período, no qual passou de 88,22% em 2018 para 55,25% em 2021. Ao se observar as doses de reforço da VOP (R1 e R2) a declínio foi expressivo no segundo reforço, que passou de 34,93% em 2018 para 4,76% em 2021. Esses resultados revelam que houve uma piora significativa da CV durante a pandemia de COVID-19. Dessa forma, a pandemia de COVID-19 exacerbou a queda na CV, especialmente para o segundo reforço da poliomielite, que atingiu alarmantes 4,76% em 2021. Sendo evidente a necessidade de intensificar as campanhas de multivacinação e a realização de novos estudos sobre o tema.

Palavras-chave: Poliomielite. Cobertura Vacinal. Programas de Imunização. COVID-19.

1 INTRODUÇÃO

A imunização contribui fortemente na prevenção, controle e erradicação de doenças imunopreveníveis, assim como na redução da morbimortalidade por alguns agravos (LIMA et al., 2023). A administração de imunobiológicos oferta tanto uma imunização passiva quanto ativa ao indivíduo. No entanto, para que esse processo seja eficaz é necessário que a imunização seja acompanhada de certos cuidados, onde são adotados procedimentos adequados para a administração dos imunológicos (BRASIL, 2014).

A vacinação direcionada ao público infantil, constitui uma das medidas mais importantes na prevenção de doenças imunopreviníveis, diminuído a morbimortalidade decorrente de doenças como sarampo, caxumba, rubéola e poliomielite. Visto isso, a baixa cobertura vacinal (CV) pode levar a problemas e agravos relevantes para a saúde pública, tais como epidemias e surtos de doenças já controladas ou até mesmo erradicadas (SOUZA et al., 2022; SATO, 2020).

Nessa perspectiva, as Américas registraram o último caso de poliomielite em 1991. O Brasil acabou recebendo o certificado de eliminação da doença em 1994, tendo em vista que o último caso foi diagnosticado em 1990. Porém, o vírus ainda circula pelo continente Asiático, com persistência no Paquistão e Afeganistão, apresentando sérios riscos de reintrodução no território nacional, sobretudo em relação a queda da imunidade relacionada a baixa da CV (SILVA et al., 2023a).

Alguns estudos mostram a diminuição dessa CV entre o público infantil, dentre eles o imunizante da poliomielite, que vem diminuindo gradativamente na última década. Aliado a isso, surgiram diversos desafios com a pandemia de COVID-19, que impactou a CV em todas as faixas etárias e todos os imunizantes em todo mundo, com registros de atraso e declínio vacinal (PROCIANOY et al., 2022; CHIAPPINI et al., 2021).

Nessa perspectiva, a Atenção Primária à Saúde (APS) tornou a vacinação uma das ações prioritárias, tendo em vista o seu perfil de promoção e prevenção da saúde. Embora a imunização seja uma ação que perpassa os níveis municipal, estadual e federal, devido ao fato da Atenção Básica (AB) estar mais próxima às comunidades, no qual as Unidades Básicas de Saúde (UBS) acabam se tornando o local de concretização dessa imunização (ZINELLI et al., 2019).

No período compreendido entre 1980 e 2010, vários países alcançaram melhorias na cobertura vacinal de crianças. No entanto, em 2010, com a introdução de novas vacinas, sobretudo na América Latina e no Caribe, foram observadas reduções nas CV; entre 2013 e 2017. Em 2020, durante os estágios iniciais da pandemia de Covid-19, serviços rotineiros de imunização infantil chegaram a ser interrompidos devido às medidas de isolamento social, consequentemente, campanhas de vacinação em massa deixaram de ser realizadas (MOURA; NETO; SANTOS, 2023).

Nesse contexto, as atividades desenvolvidas na sala de vacina são realizadas pela equipe de enfermagem, tendo em vista que estes recebem treinamento e capacitação para os procedimentos de conservação, manuseio, preparo, administração, registro e descarte dos resíduos oriundos das ações de vacinação. Sendo o enfermeiro o profissional responsável pela supervisão e monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacina, assim como as ações de educação permanente da equipe (CUNHA et al., 2020).

Levando em consideração a importância do tema para a saúde pública e a escassez de estudos que relatem os dados da CV contra a poliomielite, na região de estudo, e suas relações com a pandemia de COVID-19, questionou-se: qual a CV da Vacina Injetável da Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP) no município de Aurora-CE durante os anos de pandemia? A fim de responder a pergunta norteadora, o presente estudo teve como objetivo analisar o percentual da cobertura vacinal das vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP) no município de Aurora-CE, tendo destaque os anos da pandemia de COVID-19.

2 METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado no município de Aurora, no período compreendido entre 2018 e 2021. O referido município está localizado na região do Cariri cearense, possui 23.714 habitantes, distribuídos em 885,870 km² com uma densidade demográfica de 26,77 habitantes por quilômetro quadrado. O seu clima é predominantemente tropical, quente e semiárido com período chuvoso concentrado entre os meses de janeiro e abril, com um índice pluviométrico de 636,7 mm (IBGE, 2022).

Foram utilizados dados secundários coletados através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) através da plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) acessados pelo sítio eletrônico: <http://plataforma.saude.gov.br/natalidade/nascidos-vivos/> e <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/dhdat.exe?bd_pni/dpnibr.def>, respectivamente, durante o mês de julho de 2024.

Foram considerados dados referentes às doses administradas dos imunizantes da VIP e VOP entre 2018 e 2021. Sendo as variáveis de interesse o tipo de vacina, doses aplicadas e ano. Dessa forma, a CV foi realizada através do cálculo do público-alvo com esquema completo no numerador e pelo público-alvo no denominador, multiplicando-se por 100. No qual, o Ministério da Saúde (MS) preconiza que seja alcançada a meta superior ou igual a 95% da CV, abrangendo crianças menores de cinco anos.

A seleção dos dados durante esse período, se deve aos impactos ocasionados pela pandemia de COVID-19 na CV dos referidos imunizantes no município em estudo. Dessa forma, a análise do impacto ofertado pela COVID-19 foi investigado através da comparação entre um cenário pré-pandêmico (2018-2019) e pandêmico (2020-2021), por meio do teste t de Student, que levou em consideração a normalidade da distribuição dos dados. Para a realização da estatística descritiva foi utilizado o software RStudio, levando em consideração um nível de significância de 5%.

Por utilizar dados de domínio público, o estudo atende a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), uma vez que não necessitou da identificação dos participantes, sendo dispensada de apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

3 RESULTADOS

No município de Aurora, durante o período analisado, foi possível observar a média de imunizantes administrados dentro do escopo do estudo, que passou de 32,5 no período pré-pandêmico (2018-2019), para 20,8 durante a pandemia de COVID-19 (2020-2021), na média geral de doses administradas de VIP no referido município (Tabela 1). Ao se observar essa média nas doses administradas de VOP, identificou-se que no período pré-pandêmico (2018-2019) esse valor foi de 33, no entanto, durante a pandemia (2020-2021), esse valor caiu para 8,1 (Tabela 2).

Tabela 1: Análise descritiva das doses de VIP administradas, Aurora-CE, 2018-2021

Fonte: Autores, com base no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI/DataSUS), 2024.

Vale ressaltar, que ao se observar a média das doses aplicadas a cada ano, é possível notar que em 2020 e 2021 houve uma diminuição considerável na média anual da administração dos imunizantes entre as crianças aurorenses. Essa perca está diretamente relacionada às medidas de isolamento social impostas pelos órgãos de saúde visando o controle da disseminação do vírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19).

Tabela 2: Análise descritiva das doses de VOP administradas, Aurora-CE, 2018-2021

Fonte: Autores, com base no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI/DataSUS), 2024.

Outra observação importante refere-se às medidas de dispersão, no qual o desvio-padrão (DP) para cada dose (rotina ou reforço) dos imunizantes variou de 3,54% (segundo reforço da VOP) para 19,3% (segundo reforço da VOP). Ao analisar a CV dos referidos imunizantes no município, identificou-se médias significativamente mais baixas durante o período pandêmico (2020-2021), quando comparados ao período pré-pandêmico (2018-2019) (Tabela 3).

Tabela 3: Consolidação da cobertura vacinal da VIP e VOP, Aurora-CE, 2018-2021

*Valores acima de 100% podem sugerir imprecisões nas estimativas populacionais ou nas informações sobre as vacinações realizadas.
Fonte: Autores, com base no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI/DataSUS), 2024.

4 DISCUSSÕES

A partir dos dados apresentados nos resultados, é possível observar uma redução significativa na CV das vacinas analisadas durante a pandemia de COVID-19. Especificamente no ano de 2021, essa redução foi extremamente maior quando comparada às anteriores. Estudo realizado a nível nacional que analisou a CV em crianças de até um ano de idade, apontou que todos os imunizantes administrados em indivíduos com até 12 meses de idade sofreram uma drástica diminuição que variou de 6% em 2019 para 11,10% em 2020 (PROCIANOY et al., 2022).

É importante destacar que quedas na CV já foram observadas anteriormente no país, apesar de não apresentar declínios acentuados como os que foram apresentados durante a COVID-19, fato este que pôde contribuir ainda mais com surtos de doenças já erradicadas anteriormente (SATO, 2018), como apresentado no estudo de Benedetti et al. (2022) que identificaram aumento nos casos de sarampo, febre amarela e coqueluche no estado de Rondônia.

Visto isso, são pontuados como fatores diretamente relacionados a esse declínio, a disseminação de fake news (relacionado ao desconhecimento da importância da vacinação, sobre a sua segurança e eficácia), subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e problemas na gestão dos serviços (organização das salas de vacina e comunicação entre as equipes de saúde e usuários), que acabam gerando grande recusa da população em relação à vacinação (GALHARDI et al., 2022; WILSON; WIYSONGE, 2020).

Esses movimentos são extremamente prejudiciais à saúde pública, tendo em vista que a recusa em receber os imunizantes aumenta o risco de desenvolver doenças imunopreviníveis não apenas para as crianças, mas também para a comunidade como um todo. Durante a pandemia Abreu et al. (2022) identificaram um impacto significativo entre crianças com até dois anos, uma vez que a interrupção da vacinação de rotina pode retroceder os avanços na redução da mortalidade infantil e no controle das doenças infectocontagiosas, que a longo prazo poderá fornecer consequências mais graves do que as que foram ofertadas pela COVID-19.

Donalisio e colaboradores (2023) corroboram com os dados encontrados no estudo quando apontam uma tendência de declínio da CV durante a pandemia de COVID-19, no qual potencializou os casos de desigualdade social no país e no mundo, tornando esses indivíduos ainda mais vulneráveis. Além disso, esses autores identificaram que durante esse período crítico, apenas 80% das crianças receberam as três doses de VIP e outras 25 milhões de crianças menores de um ano não completaram o esquema vacinal básico.

O estudo realizado por Silva et al. (2023b) identificou certa homogeneidade na vacinação contra a poliomielite entre 2010 e 2015 em quase todas as regiões do país, que apresentaram uma CV igual ou superior a 95% (meta estabelecida pelo MS). Porém, entre 2016 e 2021 houve uma diminuição progressiva em todas as regiões, no qual em 2021 todas as regiões apresentaram uma CV abaixo de 80%, sendo as regiões Norte e Nordeste as mais afetadas, com 60,88% e 66,12%, respectivamente.

É notório que o alto índice de CV reduz a disseminação de doenças imunopreveníveis e a mortalidade infantil, tendo em vista que o imunizante não confere proteção apenas aqueles que foram vacinados, mas também aos indivíduos não vacinados, ao impedir a disseminação dos agentes na comunidade. Por tanto, a garantia de condições para manter altas taxas de CV é indispensável para a saúde pública (PAGANINI et al., 2022).

Assim como observado nos resultados, Almeida et al. (2022), mostraram que os índices de CV para as doses de VOP acabaram demonstrando uma tendência que não acompanhou a meta nacional preconizada pelo PNI, que foi agravada durante a pandemia de COVID-19. Durante o período pré-pandêmico (2018-2019) a média nacional do primeiro reforço foi de 73,72%, e para a segunda dose esse percentual foi de 66,03%. No entanto, durante a pandemia (2020-2021) esse percentual foi de 62,66% e 60,83%, para o primeiro e segundo reforço respectivamente.

Esses percentuais são ainda mais preocupantes no município de Aurora, tendo em vista que a meta preconizada (CV de 95%) foi alcançada apenas no primeiro reforço em 2018 (124,18%) e posteriormente o declínio foi alarmante, sobretudo nos anos em que houve interferência da pandemia de COVID-19, com destaque para o ano de 2021, onde a CV do segundo reforço foi apenas de 4,76%.

No entanto, a utilização de dados secundários extraídos do DataSUS nem sempre reflete com precisão o real número de indivíduos imunizados durante o período analisado. Tendo em vista que os dados são lançados manualmente estando estes sujeitos a atrasos, erros de preenchimento e baixa precisão. Aliado a isso, a falta de dados da rede privada e dos registros realizados durante as campanhas de vacinação também carecem atenção. As CV que ultrapassam 100% podem indicar imprecisões nas estimativas, seja em relação ao número de indivíduos que compõem a população-alvo, seja em relação ao registro das doses aplicadas. Essas discrepâncias podem ocorrer devido a erros na coleta e na manutenção dos dados, ou a inadequações nas projeções populacionais, levando a um retrato distorcido da real CV.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É possível concluir que a pandemia de COVID-19 provocou sérios desafios para o calendário vacinal nacional, tendo em vista que o presente estudo revelou a ocorrência de baixas CV, evidenciando uma preocupação significativa com a proteção imunológica da população, particularmente durante esse período pandêmico. Além disso, foi identificada como maior fragilidade no município as doses de reforço contra a poliomielite (VOP), que apresentou valores preocupantes, tanto em períodos que antecederam a pandemia, quanto durante ela, sobretudo o segundo reforço do imunizante principalmente durante a COVID-19, onde chegou a registrar uma CV de apenas 4,76% em 2021.

Vale ressaltar, a importância da intensificação nas ações de promoção e prevenção à saúde no município de Aurora, com a realização de campanhas de multivacinação não apenas para o público alvo do estudo, mas para a comunidade em geral, através de parcerias multiprofissionais, comunitárias e de segmentos sociais. Além disso, é notório a realização de novos estudos que avaliem a percepção dos usuários e profissionais de saúde sobre o tema abordado.

REFERÊNCIAS

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1 Discente do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Santa Maria Campus Cajazeiras. e-mail: samynha1987@gmail.com
2 Enfermeira, Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba, Campus Campina Grande. e-mail: raimundaleite280@gmail.com
3 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Santa Maria Campus Cajazeiras. Doutora em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo. e-mail: renaliviamoreira@hotmail.com
4 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Santa Maria Campus Cajazeiras. e-mail: annekarolynne20@hotmail.com
5 Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Santa Maria Campus Cajazeiras. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba. e-mail: geane1.silva@hotmail.com