RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA PRESERVAR A EFICÁCIA DOS ANTIBIÓTICOS

ANTIMICROBIAL RESISTANCE: CHALLENGES AND STRATEGIES TO PRESERVE THE EFFECTIVENESS OF ANTIBIOTICS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410021623


Eduarda Leite Vargas 1
Tacieli Gomes de Lacerda 2
 Willma Adrielly Pereira de Lima 3
Ariel Batista Santos Pascoal Silva 4
Cleyce Jane Costa Moraes 5
Fernanda Machado Nogueira Castro  6
Leticia Vitoria Sousa Lima  7
 Marcio Antonio Gomes Reis Junior 8
Thalita Natanny Borges Ando 9
Nayara Susanne Silveira Nogueira 10
Antonio Moises de Sousa Morais  11
Jessica Zanatta   12
Isabella Peixoto Dos Santos 13
Andreza Cipriano Coelho 14
Ana Florise Morais Oliveira 15


Resumo

O artigo explora a crescente preocupação com a resistência antimicrobiana (RAM) e seus impactos na saúde global. A RAM ocorre quando microrganismos, como bactérias e fungos, desenvolvem mecanismos que neutralizam a ação de antibióticos, tornando infecções mais difíceis de tratar e aumentando o risco de mortalidade. O artigo destaca que o uso inadequado e excessivo de antimicrobianos, tanto na medicina quanto na agricultura, acelera a disseminação de cepas resistentes. Entre os desafios apresentados estão a escassez de novos antibióticos e a contaminação ambiental com resíduos farmacêuticos. Para enfrentar a RAM, o texto propõe estratégias como o uso racional de antibióticos, a implementação de programas eficazes de gerenciamento antimicrobiano e o desenvolvimento de novas terapias. O artigo conclui que é crucial adotar uma abordagem global e coordenada, além de promover a educação contínua dos profissionais de saúde para mitigar a resistência.

Palavras-chave: “resistência antimicrobiana”, “mecanismos de resistência”, “uso inadequado de antibióticos”, “infecções hospitalares”, “controle de infecções” e “desenvolvimento de novos antibióticos”

1 INTRODUÇÃO

A resistência antimicrobiana (RAM) é uma preocupação crescente para a saúde global, representando um desafio significativo para o tratamento eficaz de infecções bacterianas. A capacidade dos microrganismos de desenvolver resistência a antibióticos compromete a eficácia dos tratamentos e aumenta o risco de infecções graves e potencialmente fatais. Este fenômeno resulta da adaptação evolutiva dos patógenos, que adquirem ou desenvolvem mecanismos que inibem a ação dos antimicrobianos (Foster, 2017). O uso excessivo e inadequado de antibióticos, tanto na medicina humana quanto na veterinária, tem acelerado esse processo, levando a uma disseminação mais ampla de cepas resistentes e dificultando a erradicação de infecções (Ventola, 2015).

O impacto da resistência antimicrobiana é multifacetado, afetando não apenas a saúde dos indivíduos, mas também os sistemas de saúde pública e economia global. Estudos mostram que infecções causadas por bactérias resistentes resultam em tratamentos mais prolongados, custos mais altos e aumento da mortalidade (Klevens et al., 2007). Infecções hospitalares frequentemente envolvem patógenos multirresistentes, como o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus resistente à vancomicina (VRE), que são responsáveis por complicações graves e aumentam a pressão sobre os recursos de saúde (Levy, 2002). Além disso, a contaminação ambiental com resíduos farmacêuticos e o uso indiscriminado de antibióticos na agricultura têm contribuído para a disseminação de genes de resistência, exacerbando a crise (Martínez, 2009).

Para enfrentar o problema da RAM, é crucial adotar uma abordagem multifacetada que inclui o uso racional de antibióticos, controle rigoroso de infecções, desenvolvimento de novas terapias e políticas regulatórias eficazes. Estratégias como a educação contínua dos profissionais de saúde sobre práticas de prescrição, o monitoramento rigoroso do uso de antibióticos e o investimento em pesquisa para novos medicamentos e alternativas terapêuticas são fundamentais para mitigar o impacto da resistência (Boucher et al., 2009; Choudhury et al., 2019). A colaboração entre diferentes setores e a implementação de políticas globais coordenadas são essenciais para enfrentar a crescente ameaça da resistência antimicrobiana e garantir a eficácia dos antibióticos no futuro.

2 METODOLOGIA

Para a realização desta revisão de literatura sobre resistência antimicrobiana (RAM) e estratégias para preservar a eficácia dos antibióticos, foram seguidos procedimentos sistemáticos e bem definidos. O objetivo principal foi identificar e analisar os desafios e as abordagens eficazes relacionadas à RAM, abrangendo mecanismos de resistência, impacto do uso inadequado de antibióticos, infecções hospitalares, fatores ambientais e estratégias de controle.

A revisão incluiu artigos publicados entre 2000 e 2023 para garantir a relevância e atualidade dos dados. Foram considerados estudos empíricos, revisões sistemáticas e artigos acadêmicos revisados por pares que tratassem dos mecanismos de resistência antimicrobiana, estratégias de controle e impactos do uso de antibióticos. Artigos em inglês, espanhol e português foram incluídos para abranger uma gama ampla de informações relevantes. Foram excluídos estudos anteriores a 2000, artigos que não abordassem diretamente os temas centrais da revisão e fontes não revisadas por pares ou não acadêmicas, como artigos de opinião não científicos.

A busca de literatura foi conduzida utilizando as seguintes bases de dados e fontes: PubMed para identificar artigos científicos revisados por pares sobre resistência antimicrobiana e uso de antibióticos; Google Scholar para encontrar artigos de periódicos e livros acadêmicos relevantes não disponíveis em outras bases de dados; Scopus para acessar uma vasta gama de artigos científicos e revisões; a base de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) para relatórios e diretrizes globais sobre resistência antimicrobiana; e bibliotecas universitárias para consultar livros acadêmicos e relatórios institucionais pertinentes. Os termos de busca utilizados incluíram “resistência antimicrobiana”, “mecanismos de resistência”, “uso inadequado de antibióticos”, “infecções hospitalares”, “controle de infecções” e “desenvolvimento de novos antibióticos”. A busca foi refinada usando filtros de data, tipo de publicação e idioma para garantir a relevância e qualidade das fontes.

Os artigos foram inicialmente selecionados com base nos títulos e resumos para avaliar a pertinência ao tema da revisão. Em seguida, os textos completos foram revisados para confirmar a adequação aos critérios de inclusão. A análise focou em identificar e categorizar os principais mecanismos de resistência antimicrobiana, como modificações de alvos e efluxo ativo (Foster, 2017; Paterson & Bonomo, 2005); o impacto do uso inadequado de antibióticos, abordando o uso excessivo e inadequado (Ventola, 2015; Sullivan, 2018); infecções hospitalares, analisando informações sobre patógenos multirresistentes e infecções associadas (Klevens et al., 2007; Levy, 2002); fatores ambientais e de saúde pública, avaliando os efeitos da contaminação ambiental e mobilidade global (Martínez, 2009; Collignon et al., 2018); e estratégias de controle e preservação, discutindo as abordagens de controle e desenvolvimento de novas terapias (Boucher et al., 2009; Choudhury et al., 2019). A síntese dos dados envolveu a organização das informações em categorias temáticas para facilitar a identificação de padrões e tendências nas estratégias propostas e nos desafios identificados pelos estudos revisados. As informações foram agrupadas para fornecer uma visão geral das melhores práticas e das lacunas na pesquisa atual.

Entre as limitações desta revisão estão a dependência de fontes publicadas, que podem não refletir todos os aspectos da resistência antimicrobiana, e a variabilidade na qualidade dos estudos, que pode influenciar a interpretação dos resultados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Desafios da Resistência Antimicrobiana

1. Mecanismos de Resistência

Os mecanismos pelos quais os microrganismos desenvolvem resistência a antibióticos são variados e complexos:

  • Modificação do alvo: Alterações nas estruturas alvo dos antibióticos, como as alterações nos ribossomos que reduzem a eficácia das tetraciclinas e macrolídeos (Foster, 2017).
  • Destruição ou modificação do antibiótico: Produção de enzimas que degradam antibióticos, como as beta-lactamases (Paterson & Bonomo, 2005).
  • Efluxo ativo: Bombas que expelem antibióticos da célula bacteriana, como as bombas de efluxo associadas a resistência a múltiplos fármacos (Li et al., 2015).
  • Permeabilidade reduzida: Alterações na permeabilidade da membrana que impedem a entrada de antibióticos, como observado em Pseudomonas aeruginosa (Sokurenko et al., 1998).
2. Uso Excessivo e Inadequado de Antibióticos

O uso excessivo e inadequado de antibióticos é um fator crítico na resistência. Estudos mostram que prescrições inadequadas e uso para infecções virais contribuem significativamente para a resistência (Ventola, 2015). Além disso, a automedicação e a falta de controle nas farmácias aumentam a pressão seletiva sobre os microrganismos (Sullivan, 2018).

3. Infecções Hospitalares

Infecções hospitalares frequentemente envolvem patógenos multirresistentes, como MRSA e VRE. Esses patógenos são responsáveis por infecções graves e complicações em pacientes hospitalizados, contribuindo para maiores taxas de morbidade e mortalidade (Levy, 2002; Klevens et al., 2007).

4. Fatores Ambientais e de Saúde Pública

A contaminação ambiental com resíduos de antibióticos, seja por esgoto ou resíduos farmacêuticos, pode promover a disseminação de genes de resistência (Martínez, 2009). A mobilidade global e a migração facilitam a disseminação de cepas resistentes entre diferentes regiões e populações (Collignon et al., 2018).

Estratégias para Preservar a Eficácia dos Antibióticos
1. Uso Racional de Antibióticos

O uso racional de antibióticos é crucial para conter a resistência. Estratégias incluem:

  • Prescrição baseada em evidências: Prescrever antibióticos somente quando necessário e selecionar o tipo, dose e duração apropriados com base em diretrizes clínicas (Goff et al., 2019).
  • Educação e treinamento: Formação contínua para profissionais de saúde sobre práticas de prescrição e resistência antimicrobiana (Howard et al., 2015).
2. Controle de Infecções e Práticas de Higiene

Medidas rigorosas de controle de infecções são essenciais. A adesão a práticas de higiene das mãos e protocolos de desinfecção pode reduzir a propagação de patógenos resistentes (Pittet et al., 2000).

3. Desenvolvimento de Novos Antibióticos e Alternativas Terapêuticas

Investir no desenvolvimento de novos antibióticos e alternativas terapêuticas é crucial. Isso inclui pesquisa em novas classes de antibióticos, terapias baseadas em fagos, peptídeos antimicrobianos e vacinas (Boucher et al., 2009; Walsh & Wencewicz, 2014). Incentivos para a indústria farmacêutica e parcerias público-privadas podem acelerar este processo (Choudhury et al., 2019).

4. Monitoramento e Vigilância

Estabelecer e manter sistemas de vigilância robustos para monitorar a resistência antimicrobiana e o uso de antibióticos é vital. Redes de vigilância, como o Sistema de Vigilância de Resistência a Antimicrobianos (AMR) da OMS, ajudam a identificar padrões emergentes e a avaliar a eficácia das intervenções (WHO, 2021).

5. Regulamentação do Uso de Antibióticos na Agricultura

Reduzir o uso de antibióticos na agricultura, especialmente como promotores de crescimento, é fundamental para controlar a resistência. Políticas que limitam o uso de antibióticos em animais de produção podem ajudar a reduzir a seleção de microrganismos resistentes (Van Boeckel et al., 2015).

Conclusão

A resistência antimicrobiana representa uma ameaça significativa à saúde pública global, exigindo uma abordagem multifacetada para enfrentar o problema. Medidas eficazes incluem o uso racional de antibióticos, controle rigoroso de infecções, desenvolvimento de novas terapias, vigilância contínua e regulamentação do uso na agricultura. A colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores, indústria e formuladores de políticas é essencial para mitigar os impactos da RAM e proteger a eficácia dos antibióticos.

REFERÊNCIAS

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CHOUDHURY, M.; PATEL, K.; SATYANARAYANA, M. A ascensão da resistência antimicrobiana: Uma visão geral dos mecanismos e estratégias de controle. Journal of Global Antimicrobial Resistance, v. 17, p. 1-8, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2213716519300016. Acesso em: 14 set. 2024.

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1 Graduanda em medicina pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro email: eduardaleitevargas@gmail.com

2 Graduanda em enfermagem pela  Universidade Federal de Pelotas  e mail:  taci.gomeslacerda@gmail.com

3 Graduanda em enfermagem pelo  Centro de estudos  superiores de Maceió  CESMAC  email: willmaadreilly804@gmail..com

4 Graduando em medicina pelo Centro universitário das Américas e mail: Arielbatista2@hotmail.com

5 Graduanda em enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão email: cleyce.jane@discente.ufma.br

6 Graduanda em medicina pelo  Centro Universitário Aparício Carvalho email: fernandamachadoxo@gmail.com

7  Graduanda em enfermagem pelo UEMA email: 981005041l@gmail.com

8 Graduando em medicina pela  Universidade Federal de Alagoas email: marcio.junior@famed.ufal.br

9 Graduanda em medicina pela UNESULBAHIA email: thalitaando@gmail.com

10 Enfermeira pela  FHEMIG e mail: nayarasusannesilveira@gmail.com

11 Farmacêutico pela Escola Superior da Amazônia ESAMAZ e mail: moisesmorais.sousa@hotmail.com

12 Enfermeira pelo  Universidade Estadual do Oeste do Paraná e mail: jessii_z@hotmail.com

13 Medica pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho email: isabella.peixoto@hotmail.com

14 Enfermeira pós graduada em urgência e emergência, saúde da mulher, obstetrícia e saúde do trabalho email:andrezacipri@hotmail.com

15 Mestranda em Ciências e saúde pela Universidade Federal de Piauí UFPI email: anaflorise@gmail.com