A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202410021613


Flávia da Silva Pereira1; Francisca Jacilene Souza Tutaya2; Ivanilda de Assis Kellner3; Jorcelei Inês Tezori4; Nathieli Gonçalves Lima5; Neuza Maria de Vargas6; Nirlene Sousa de Oliveira7; Raquel Costa Dos Reis Moura8; Rosângela Rodrigues dos Santos9; Veridiane Cristina Tezori10


RESUMO

O estudo aborda as diferentes causas das dificuldades de aprendizagem, considerando fatores neurológicos, ambientais e psicológicos. Causas neurológicas, como encefalite, meningite, desnutrição, alterações no desenvolvimento cerebral, desequilíbrios químicos e lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de aprendizagem dos alunos. No âmbito ambiental, a falta de estímulos adequados, a qualidade dos materiais e metodologias de ensino influenciam diretamente no processo de aprendizagem. Por sua vez, as causas psicológicas, como problemas emocionais, baixa autoestima e ansiedade, também desempenham um papel significativo nas dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelos estudantes. A compreensão desses diversos fatores ressalta a complexidade das dificuldades de aprendizagem e a importância de uma abordagem integrada e multidisciplinar para identificar, compreender e intervir de forma eficaz nesses desafios educacionais.

Palavras-chave: Dificuldades de aprendizagem, Causas, Neurológico, Ambiental, Psicológico, Intervenção.

1 INTRODUÇÃO

Aprender é um processo intrincado e fundamental para o desenvolvimento humano, impulsionado por uma série de fatores que interagem de forma complexa. Desde o nascimento, a criança inicia sua jornada de aprendizagem, absorvendo informações e construindo conhecimentos a partir de suas experiências e interações com o mundo. No entanto, muitas vezes, a aprendizagem se depara com obstáculos que dificultam o avanço do aluno em seu percurso educacional. As dificuldades de aprendizagem, um fenômeno presente em diversos contextos escolares, representam um desafio significativo para a educação e exigem uma compreensão profunda de suas causas e de estratégias eficazes para superá-las.

Compreender as dificuldades de aprendizagem exige uma análise multifacetada, considerando as diversas influências que podem afetar o processo de aprendizagem. Fatores neurológicos, ambientais e psicológicos se entrelaçam e contribuem para a emergência desses desafios no processo de ensino aprendizagem. Problemas neurológicos, como encefalite, meningite, desnutrição, alterações no desenvolvimento cerebral, desequilíbrios químicos e lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de aprendizagem dos alunos. O ambiente em que a criança está inserida também desempenha um papel fundamental, influenciando o processo de aprendizagem de forma significativa. A falta de estímulos adequados, a qualidade dos materiais e metodologias de ensino inadequadas podem dificultar o processo de aprendizagem e contribuir para o surgimento de dificuldades.

Além dos aspectos neurológicos e ambientais, fatores psicológicos também desempenham um papel crucial nas dificuldades de aprendizagem. Problemas emocionais, como divórcios, problemas familiares, superproteção, rivalidade entre irmãos, morte de pessoas próximas, situações novas, etc., podem afetar o emocional da criança e, consequentemente, sua aprendizagem. A baixa autoestima e a ansiedade também podem prejudicar a concentração e a capacidade de aprender, criando obstáculos para o desenvolvimento do aluno.

Este artigo tem como objetivo investigar as diferentes causas das dificuldades de aprendizagem, explorando as perspectivas neurológica, ambiental e psicológica que contribuem para a emergência desses desafios no processo de ensino aprendizagem. A pesquisa se baseia em autores renomados da área da educação e da psicopedagogia, que abordam a complexidade do processo de aprendizagem e as implicações das dificuldades de aprendizagem para o desenvolvimento do aluno. Através da análise de seus estudos, pretende-se compreender os fatores que contribuem para o surgimento dessas dificuldades, bem como identificar as estratégias de intervenção mais adequadas para superar esses obstáculos e promover um ambiente educacional mais inclusivo e estimulante para todos os alunos.

A compreensão das dificuldades de aprendizagem é essencial para a construção de um ambiente educacional mais justo e equitativo, onde todos os alunos tenham a oportunidade de aprender e se desenvolver em seu pleno potencial. A intervenção eficaz nas dificuldades de aprendizagem exige uma abordagem multidisciplinar, envolvendo professores, psicopedagogos, famílias e a própria escola como um todo. A construção de um ambiente escolar que promova a inclusão, a valorização da individualidade e o desenvolvimento de cada aluno é fundamental para a superação das dificuldades de aprendizagem. A psicopedagogia desempenha um papel essencial nesse processo, atuando como mediadora entre o aluno, a família e a escola, e contribuindo para a construção de um ambiente de aprendizagem mais justo e equitativo para todos.

2 A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Aprender é um processo amplo, complexo e continuo que se inicia desde nosso nascimento e vai se dando de acordo com nossa maturação biológica e psicológica. Na visão de Gómez e Terán (2009, p. 31) “a aprendizagem supõe uma construção que ocorre por meio de um processo mental que implica na aquisição de um conhecimento novo.”, contudo o processo de aprendizagem para além dos aspectos cognitivos abarca também as relações sociais uma vez que é sempre na relação com algum objeto ou com o outro que a aprendizagem acontece. Para Osti (2012, p. 33) a aprendizagem envolve

[…] um processo constante de equilíbrio e desequilíbrio, uma reorganização interna do que é assimilado para posteriormente adquirir novos conhecimentos, consiste, pois, na modificação dos esquemas cognitivos.

A aprendizagem então é um processo de construção de conhecimentos, no qual estamos sempre aprendendo seja para encadear novos pensamentos e experiências ou para ressignificar o que já conhecemos e/ou compreendemos. Gómez e Terán (2009, p. 30) asseguram ainda que “aprender é um processo complexo e multifacetado que apresenta bloqueios e inibições em todos os seres humanos.”, com isso podemos inferir que nem sempre a aprendizagem ocorre de maneira tranquila e natural, pois mesmo que tenhamos facilidade para assimilar e compreender algumas coisas, sempre haverá outras que nós teremos mais dificuldade para aprender, contudo essa dificuldade não significa que a aprendizagem não possa ocorrer.

Em relação a dificuldade de aprendizagem, alguns estudiosos a retratam como “[…] problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações.” (SMITH; STRICK, 2012, p. 14). Nesta perspectiva os autores tratam da dificuldade de aprendizagem estritamente como um problema neurológico. Uma outra visão sobre o tema é apresentada por Osti (2012, p. 47) que afirma:

As dificuldades de aprendizagem abrangem vários fatores, uma vez que envolvem a complexidade do ser humano. Acredita-se que podem ser decorrentes de um problema fisiológico, um estresse grande vivido pela criança, como, por exemplo, problemas familiares envolvendo a perda de algum parente, problemas com alcoolismo ou drogas, separação dos pais, doenças, falta de alimentação, falta de material e estímulos, tédio na sala de aula, baixa autoestima, problemas patológicos como TDH (transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade), dislexias, psicopatias, alterações no desenvolvimento cerebral, desequilíbrios químicos, hereditariedade, problemas no ambiente doméstico e/ou escolar.

Segundo Smith e Strick (2012) dentre os fatores orgânicos que contribuem para a dificuldade de aprendizagem estão: patologias como encefalite e meningite, desnutrição, falhas ou alterações no desenvolvimento cerebral, hereditariedade, desequilíbrios químicos e em alguns casos as lesões cerebrais também podem ser responsáveis pela dificuldade. Já os fatores ambientais envolvem os estímulos oferecidos a criança tanto no ambiente familiar como no escolar, materiais e metodologia de ensino. Em relação aos aspectos psicológicos Gómez e Terán (2009, p. 102) alertam que

As crianças respondem emocionalmente diante de diferentes situações como divórcios, problemas familiares, superproteção, rivalidade entre irmãos, morte de pessoas próximas, situações novas, etc. Devemos estar muito atentos às reações das crianças, buscando a forma de ajudá-las a manejar e elaborar estas situações, já que podem ser afetados diferentes âmbitos da sua vida, incluindo a aprendizagem.

Este aspecto envolve principalmente a autoestima, ansiedade e como a criança consegue se autorregular diante de suas vivências sejam elas positivas ou negativas. Levando em consideração que a aprendizagem passa pelo sistema nervoso central Smith e Strick (2012, p. 27) relatam que “[…] especialistas acreditam que alguns indivíduos desenvolvem dificuldades de aprendizagem porque partes de seus cérebros simplesmente amadurecem mais devagar que o habitual.”, este aspecto é bastante relevante para ser considerado, uma vez que cada ser humano é único e por mais que sejam estabelecidos determinados padrões para o desenvolvimento que são semelhantes para a maioria, não serão todos que conseguirão se encaixar dentro destes, pois cada ser humano é diferente do outro, ou seja, amadurecemos e respondemos aos estímulos de maneiras diferentes. Gómez e Terán (2009) relatam também que algumas disfunções e alterações do sistema nervoso central podem se originar durante a gravidez, através de doenças virais, falta de nutrientes, alcoolismo, tabagismo, drogas, entre outros; durante o parto com a falta de oxigenação, baixo peso, desnutrição, infecções neonatais e prematuridade; e após o parto por meio de acidentes e traumas neurológicos, infecções, intoxicações e desnutrição.

Nesse ponto é necessário destacar a diferença entre distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem. Concordo com Osti (2012), quando esta explica que a diferença entre estes dois termos é bem sutil, e destaca que o distúrbio se refere a um problema mais intensificado com um comprometimento neurológico e orgânico maior, enquanto a dificuldade de aprendizagem deriva de problemas como falta de motivação e estimulação, inadaptação, sendo que estes problemas não se encontram somente no aluno e por isso mesmo a dificuldade pode ser trabalhada na sala de aula, porém quando não tratada pode vir a se tornar um distúrbio. A autora ainda explicita que o diagnóstico da dificuldade de aprendizagem,

[…] deve ser feito por uma equipe interdisciplinar envolvendo o médico da criança, um pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, terapeuta, envolvendo também o professor e a família. Somente através de uma anamnese realizada com a família da criança, caracterizando a queixa apresentada pelo professor, fazendo um exame clínico que procure investigar possíveis disfunções neurológicas no sistema nervoso central, uma avaliação psicopedagógica que identifique o nível e as condições de aprendizagem dessa criança e de um exame psicológico objetivando analisar características pessoais, patologias, é que será possível ter a certeza e comprovar uma dificuldade de aprendizagem ou um distúrbio de aprendizagem. (OSTI, 2012, p. 56).

Em relação as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem estas “[…] podem ter como características problemas com a memória visual e auditiva, orientação espaço-temporal, esquema corporal e discriminação visual e auditiva.” (GARCIA, L., 2010, p. 25), a isso também se soma a coordenação motora fina que é necessária para realizar a grafia das palavras. Todas estas características citadas interferem na capacidade de aquisição da escrita e leitura, uma vez que dificultam a percepção da criança quanto a grafia, sons e ordem das palavras e no modo de proceder a escrita e a leitura que devem ser feitas de cima para baixo da esquerda para a direita, lembrando que estas capacidades devem estar desenvolvidas antes mesmo de se iniciar o processo de alfabetização, pois caso não estejam a criança certamente irá ter uma dificuldade para ler e escrever, para grafar as letras e organizá-las no espaço da linha do caderno.

Nesse sentido Zorzi (2009, p. 163) explicita que “diversas podem ser as razões pelas quais as crianças não conseguem ser alfabetizadas. Para maior parte delas não se cria, dentro da escola, uma alternativa ou abordagem que leve a superação das dificuldades que aparecem.”. Percebemos então que a falta de abordagens e intervenções que auxiliem para a diminuição e até mesmo na superação dessas dificuldades de aprendizagem, fazem com que o aluno vá passando de ano sem realmente aprender o que é necessário, gerando assim um sentimento de fracasso escolar que Osti (2012, p. 7) considera como sendo “[…] uma resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola.”.

Outro fator que merece ser destacado em relação as dificuldades de aprendizagem é o fato de que “quando o processo ensino aprendizagem não alcança êxito, embora existam outros fatores, as causas geralmente são buscadas somente no estudante, o qual se torna referência de incapacidade, tornando-se o único responsável pelo seu fracasso.” (SILVA; PICCOLO, 2010, p. 195). Ou seja, desde cedo estes alunos vão sendo levados a acreditar que a não aprendizagem deve-se única e exclusivamente a um problema ou incapacidade dele, assim dentro deste contexto as crianças com dificuldades vão produzindo um sentimento de fracasso escolar.

O que se pode perceber é que neste campo os profissionais da educação ainda estão pouco sensibilizados e preparados para lidar com este contexto dentro da sala de aula. Este fato pode ser observado sob duas lentes. A primeira deve-se ao fato de que falta uma formação mais específica destes profissionais acerca desta temática, a segunda pode ser constatada pela dificuldade que os professores têm em compreender que as diferenças fazem parte de seu trabalho. Por mais que as crianças se encontrem na mesma idade e série, cada uma tem um ritmo e aprende de maneiras diferentes uma vez que o processo de ensino e aprendizagem é individual e dificilmente conseguimos atingir a todos ao mesmo tempo e da mesma maneira, com isso faz-se necessário que o professor utilize diferentes métodos, atividades e estratégias de modo a conseguir abarcar todos os ritmos de aprendizagem dos alunos. Desse modo

Para aqueles professores que querem de fato mudar as suas práticas pedagógicas de maneira a obter melhores resultados do ponto de vista da aprendizagem dos alunos, seria preciso tornar claras as representações que eles têm sobre as crianças, sobre essas concepções de mente que são assumidas quase inconscientemente e que acabam tendo grande influência na escolha das maneiras de ensinar. (CORDEIRO, 2009, p. 27).

Nesse sentido, há grande importância nas relações que são estabelecidas entre professor/aluno, uma vez que o próprio processo de ensino e aprendizagem envolve as relações entre sujeitos e quando não são criados mecanismos que levem a superação dos entraves que surgem no decorrer desse percurso, gera-se esse sentimento de fracasso escolar que por decorrência acaba ocasionando a evasão escolar dos alunos.

Assim,

Os professores devem estar, ou melhor, devem ser habilitados para detectar os sintomas das dificuldades de aprendizagem e saber como trabalhá-las em classe. Uma de suas principais tarefas, além de perceber a dificuldade de aprendizagem, é solicitar o encaminhamento para providenciar o diagnóstico e meios para um atendimento adequado. (OSTI, 2012, p. 55-56).

Nesse sentido, espera-se que o professor, quando deparar-se com as dificuldades de aprendizagem, busque se informar e souber o que deve fazer a forma de agir com o aluno, e que o mesmo faça desse ambiente escolar, um espaço agradável e acolhedor de diversidades, para que o aluno descubra na escola um espaço apropriado, sem discriminações e que lhe harmonize o melhor aprendizado possível.

Os educadores precisam amparar a criança com dificuldades de aprendizagens nas atividades da escola, facilitando para eles nos conteúdos, dando auxilio em todo momento. Afinal, o educador e a família devem estar sempre informados, familiarizados e movidos para amparar e ajudar a criança durante o processo de aprendizagem.

Percebemos a necessidade de estudos e de uma formação não somente para os professores, mas também de toda equipe escolar que levem ao entendimento das necessidades que estes alunos apresentam adotando meios, recursos e metodologias que levem a superação destas dificuldades, possibilitando assim que a aprendizagem ocorra. Reside aqui a importância da parceria entre a escola e família que também é fundamental para o desenvolvimento do aluno, sob este aspecto

A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. É importante que pais, professores e filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas em seu dia-a-dia buscando compreender as nuances de cada situação, uma vez que tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo com os pais, bem como tudo o que diz respeito aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola. (GUIDETTI; MARTINELLI, 2009, p. 301).

Cabe ressaltar que não devemos ficar procurando responsabilizar ou culpabilizar o aluno ou professor pelo fato da não aprendizagem uma vez que

A responsabilidade do ensinar e do aprender é uma responsabilidade compartilhada. No processo pode haver pedras, altos e baixos, situações de risco; a responsabilidade compartilhada entre a pessoa que ensina e a que aprende exime de culpas. A culpabilização da pessoa que aprende ou da que ensina impede o entendimento da necessidade da responsabilidade. Um pai ou professor deve compreender que quando o sujeito aprendeu, quando for capaz de dizer ‘aprendi’, já não necessitará mais dessa pessoa que estava na posição de ensinar. (GÓMEZ; TERÁN, 2009, p. 103).

Além disso, temos que levar em conta que as condições salariais e ambientais não têm favorecido o trabalhado do professor. As salas de aulas com muitos alunos, a falta de materiais e também a falta de apoio ao professor por parte da coordenação pedagógica são fatores que comprometem o trabalho do docente. Lembrando que enquanto o professor está lecionando o processo de aprendizagem ocorre entre ambas as partes (professor e aluno), uma vez que ao ensinar o professor aprende e o aluno ao aprender também ensina.

Prontamente, o psicopedagogo auxilia na investigação de possíveis problemas no processo de aprendizagem, lidando com as dificuldades de aprendizagem da melhor forma possível. Portanto, o mesmo torna-se cada dia mais real e essencial para o ambiente escolar, onde proporciona a possibilidade do acolhimento, da descoberta, das práticas, dos métodos e dos direitos iguais.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final do presente estudo conclui-se que o aluno que possui dificuldade de aprendizagem necessita de mais apoio, mais cuidado e observação, por parte dos professores, da escola e a família, juntas precisam trabalhar para ajudar os alunos nos problemas que surgem.  

Assim sendo, espera-se que a sociedade e as unidades escolares tenham o profissional Psicopedagogo educacional para estar sempre orientando e auxiliando os alunos nos problemas que possam surgir, e proporcionar a todos uma relação amigável de cumplicidade e respeito. O psicopedagogo tem papel fundamental na vida escolar de uma criança e assim precisa ter seu valor reconhecido e merecido.

As contribuições e informações apresentadas pelo presente artigo são positivas e muito satisfatórias, úteis e significativas, as quais permitiram uma reflexão maior acerca da importância de respeitar e observar cada criança na sua individualidade e potencialidade.

Para concluir este estudo fazem-se necessárias algumas considerações acerca da presença do profissional psicopedagogo no espaço escolar. Sendo o mesmo fundamental para auxiliar a escola, professores e alunos como um todo, pois o mesmo trabalho com qualidade e excelência visando o desenvolvimento positivo de ensinar e aprender. Analisando as metodologias e processos que os professores utilizam como também a relação da família para ajudar seus filhos. Pois o futuro pertence a todos e cada um pode ajudar naquilo que for capaz para garantir o aproveitamento dos alunos em aprender mais. 

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1 Pós Graduação em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil- pela faculdade Venda nova do Imigrante – FAVENI. E-mail: flasilva46@gmail.com.
2 Pós graduada em Educação Especial e Inclusiva pela Fael em 2018. E- mail: lenyped.educ@gmail.com.
3 Pós graduada em Psicopedagogia Institucional pela Educon em 2009. E-mail: ivanildakellner@hotmail.com.
4 Pós graduada em Ensino de História pela Imp 2006. E- mail: jorceleinestezori@gmail.com
5 Pós graduada em Atendimento Educacional Especializado e salas de recursos multidisciplinares pela Faculdade Iguaçu em 2024. E- mail:natthy_pva@hotmail.com.
6 Pós graduada em docência na educação infantil UFMT/UFR 2016. E- mail: neuzaselonk@gmail.com.
7 Especialização em Psicopedagogia pela FIVE- Faculdades integradas de Várzea Grande 2012. E-Mail:vnirlene_oliveira@hotmail.com.
8 Pós graduação em psicopedagogia pela Faveni em 2022 E-mail: quellreispva22@hotmail.com.
9 Pós graduada em Psicopedagogia pela Faculdade Afirmativo em 2018. E-mail rosangelassocial122@gmail.com.
10 Ensino médio 2017- E- mail: veridianectezori@hotmail.com