REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202409301135
Adriano Nicolau dos Santos1; Ana Clara Menezes Alves de Souza2; Iahn Peres Bueno Martins3; Lucy Lygiah Ricardha Hellena Khadija de Souza Lima Heleno4; Thiago Ferreira Belmiro5; Leticia Signori de Castro6
RESUMO
Através da revisão bibliográfica conseguimos verificar que o manejo nutricional em cães diabéticos é fundamental para o controle eficaz da doença. A diabetes mellitus em cães, assim como em humanos, é caracterizada pela incapacidade do organismo de regular adequadamente os níveis de glicose no sangue, seja por deficiência na produção de insulina (diabetes tipo 1) ou pela resistência dos tecidos à insulina (diabetes tipo 2). O manejo nutricional tem papel fundamental na manutenção da saúde de um cão portador da diabetes mellitus e também é essencial na forma preventiva da doença. O diabetes mellitus é uma condição endócrina comum em cães caracterizada por hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção de insulina pelo pâncreas. Isso se deve à doença cada vez mais prevalente, exigindo uma abordagem complexa para que o manejo nutricional seja feito de forma eficaz. Nesse trabalho de conclusão de curso, buscamos em artigos, livros, pesquisas científicas novos tratamentos, novas técnicas que irão auxiliar num manejo adequado. A seleção cuidadosa de alimentos, a redução na quantidade de carboidratos, o aumento do consumo de fibras, a regulação de horários fixos para alimentação e o exercício físico são ações preventivas e corretivas que manterão a boa saúde do animal, evitando os dois tipos de diabetes mellitus. Ao adotar uma abordagem cuidadosa e personalizada para a alimentação desses animais, conseguimos melhorar o controle glicêmico, minimizando complicações da doença e melhorando sua qualidade de vida. Por isso, é importante reconhecer que as necessidades de cães diabéticos variam individualmente de acordo com o estado de saúde em que se encontram, porte físico e até mesmo em questão de raças, pois algumas são mais propensas a desenvolver essa doença. Através dessa coleta minuciosa de informações, podemos entender que a nutrição desempenha um papel crucial na estabilização dos níveis de glicose no sangue e no controle geral da doença.
Palavras-chave: Diabetes mellitus, cães, manejo nutricional, dieta, controle glicêmico.
INTRODUÇÃO
O manejo nutricional de cães diabéticos visa principalmente a manutenção de níveis estáveis de glicose no sangue, a prevenção de picos hiperglicêmicos pós-prandiais e a otimização da condição corporal. A escolha da dieta adequada deve considerar fatores como o tipo de diabetes, o estado geral de saúde do animal, suas necessidades energéticas e eventuais comorbidades. Dietas com alta concentração de fibras, moderadas em carboidratos e ricas em proteínas são frequentemente recomendadas para esses pacientes, pois auxiliam na modulação da glicemia e na manutenção da massa magra.
Além da composição da dieta, a rotina alimentar é um componente crucial no manejo de cães diabéticos. Alimentações fracionadas e em horários fixos contribuem para um controle glicêmico mais eficaz, alinhando-se ao regime de administração de insulina. A adesão a um plano alimentar rigoroso, juntamente com o monitoramento regular dos níveis de glicose, permite uma melhor estabilidade metabólica e reduz os riscos de complicações associadas à diabetes.
Neste trabalho, destacamos a importância de uma abordagem individualizada e baseada em evidências. Serão discutidos os principais componentes dietéticos, as recomendações atuais e as práticas de manejo alimentar que demonstram maior eficácia no controle da doença. A compreensão aprofundada desses aspectos é essencial para a formulação de planos de tratamento que promovam o bem-estar e a longevidade dos animais diabéticos.
OBJETIVOS
Através desta revisão, espera-se fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre como a dieta pode ser uma ferramenta poderosa no controle e tratamento da diabetes mellitus, contribuindo para a melhora da qualidade de vida dos pacientes e a redução de complicações associadas à doença.
MATERIAIS E MÉTODOS
Nesta pesquisa, utilizamos revisões bibliográficas, artigos e publicações científicas que exploraram experimentos com pacientes caninos diagnosticados com diabetes mellitus, assim como animais saudáveis com sobrepeso. Os animais foram submetidos a um rigoroso manejo nutricional, resultando em resultados satisfatórios no controle da doença. Este estudo é uma revisão qualitativa que se baseia em materiais previamente elaborados, especialmente artigos científicos. O objetivo não é realizar estimações quantitativas, mas sim aprofundar o entendimento da patologia mencionada e como um manejo nutricional feito de forma correta pode proporcionar uma qualidade de vida melhor ao animal.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Aspectos Nutricionais
Um plano nutricional destinado a animais com diabetes tem como objetivo prevenir ou reduzir a obesidade, oferecendo de três a quatro refeições ao longo do dia com porções menores. O processo se inicia com a administração de insulina, que é uma das formas de evitar a elevação do açúcar no sangue após as refeições. A dieta recomendada deve ser caracterizada por uma baixa densidade calórica, ser rica em fibras, conter carboidratos complexos e ser pobre em gordura. Essa abordagem promove um esvaziamento gástrico prolongado, um tempo de trânsito intestinal mais extenso, uma hidrólise lenta do amido e uma absorção mais gradual da glicose, características encontradas em alimentos específicos para animais diabéticos. O objetivo terapêutico primordial é reverter os efeitos catabólicos associados à deficiência de insulina (FARIA, 2007).
Quando o efeito da insulina atinge seu pico máximo, o nível de glicose no sangue diminui. Para evitar o risco de reações hipoglicêmicas, a alimentação deve ser administrada durante o período de máxima atividade insulínica anterior (GOMES, 2008).
Depois que começam o tratamento com insulina, os cachorros passam a receber alimentos enlatados específicos de acordo com o peso deles. Os cachorros menores consomem cerca de 75 calorias por quilo de peso por dia, enquanto os maiores consomem 40 calorias por quilo por dia. No entanto, eles recebem aproximadamente metade de sua ingestão calórica após receberem a injeção de insulina, e o restante 6 a 12 horas mais tarde. Determinar o tempo de pico do efeito da insulina é importante para definir o plano alimentar, com metade da ingestão calórica diária na hora da injeção de insulina e o restante aproximadamente duas horas antes do pico do efeito da insulina.
Os carboidratos presentes na dieta podem ser classificados em duas categorias: os açúcares simples, que incluem amidos, e os carboidratos complexos, que consistem em fibras dietéticas. Os açúcares simples promovem uma liberação gradual de glicose no sangue a partir do intestino, enquanto os carboidratos complexos retardam a digestão no lúmen do intestino delgado. Esse retardo na digestão resulta em uma redução na taxa de absorção de nutrientes após as refeições, o que se soma ao efeito de digestão lenta dos amidos (FARIA, 2007).
Impacto da Dieta na Glicemia
As fibras são reconhecidas como positivas no manejo do diabetes, especialmente em cães, pois atrasam a saída do estômago, reduzem a absorção de glicose, aumentam a sensibilidade à insulina e otimizam o processamento de nutrientes através da influência de hormônios intestinais (GOMES, 2008). Quando se trata de evitar ou reduzir a obesidade, um acréscimo de fibras na alimentação diminui os níveis de gordura e carboidratos.
Os treinos corporais também demandam uma consideração especial, pois são grandes parceiros no manejo do açúcar no sangue e ainda ajudam a reduzir a resistência à insulina que o corpo desenvolve. É preferível realizar os exercícios sempre no mesmo período e com a mesma energia, já que atividades físicas intensas podem resultar em uma queda perigosa do nível de açúcar no sangue, enquanto os mais moderados contribuem para o tratamento da condição.
Rotina Alimentar
A chave para a alimentação de cachorros diabéticos reside na regulação precisa da ingestão diária de calorias e na criação de uma rotina consistente, alimentando o animal nos mesmos horários e com as mesmas quantidades. Isso facilitará o controle glicêmico, desde que acompanhado por uma administração meticulosa de insulina. É essencial fornecer uma dieta com calorias adequadas para alcançar e manter uma condição corporal ideal, sendo este o princípio fundamental na alimentação de cães diabéticos (GRECO et al., 1995).
Quando a homeostase glicêmica não é alcançada em pacientes caninos com diabetes mellitus, ocorre uma redução na eficiência metabólica e na absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal. Consequentemente, há uma excreção aumentada de glicose na urina, resultando em uma demanda calórica elevada para sustentar o metabolismo basal, em comparação com cães saudáveis. Para otimizar o controle glicêmico, é crucial estabelecer uma rotina consistente para alimentação, administração de insulina e atividade física do animal. A previsibilidade da resposta glicêmica é fundamental para manter o equilíbrio metabólico do paciente. Recomenda-se alimentar o cão no máximo quatro horas após a administração de insulina de ação prolongada ou de uma a oito horas após a administração de insulina NPH (FLEEMAN; RAND, 2001).
É importante ressaltar que o limite máximo para a alimentação após a aplicação de insulina é de extrema importância, porém, o ideal e até mesmo preferível pelos tutores é que o alimento seja administrado imediatamente após a aplicação de insulina. Este procedimento permite um aproveitamento máximo da insulina circulante no organismo do animal. Além disso, os tutores relatam uma maior facilidade com esse método, uma vez que os cães tendem a associar a alimentação como uma recompensa pela injeção (FLEEMAN; RAND, 2001).
Atualmente, o mercado oferece uma variedade de alimentos formulados especificamente para cães com diabetes mellitus (DM), desempenhando um papel crucial no controle do estado de saúde desses animais. Esses alimentos são desenvolvidos com baixo teor de gordura e alta quantidade de fibras, com o objetivo de reduzir a ingestão calórica, ao mesmo tempo em que mantêm um volume adequado para saciar o animal, prevenindo a obesidade, um fator de risco significativo para cães diabéticos. Além disso, esses alimentos são cuidadosamente balanceados em termos de conteúdo energético, garantindo uma distribuição adequada de calorias em cada refeição.
A escolha do alimento para cães diabéticos deve levar em consideração sua atratividade e palatabilidade, pois é crucial garantir que o animal consuma sua dieta regularmente. Isso é especialmente importante para manter a estabilidade do quadro clínico do cão em relação à ingestão de calorias e ao aproveitamento do pico de insulina após a administração da dose prescrita.
A obesidade em cães diabéticos está diretamente associada à resistência à insulina e pode ter um impacto negativo no controle glicêmico. De acordo com estudos (GRECO et al., 1995), é observado que a administração de insulina duas vezes ao dia requer uma divisão igual da alimentação em duas porções, sincronizadas com os horários de pico de insulina. Por outro lado, recomenda-se uma distribuição diferente da alimentação de acordo com outra abordagem.
O Uso de Fibras em Cães Diabéticos
Atualmente, há um consenso sobre a importância de oferecer aos cães uma dieta com alto teor de carboidratos complexos, incluindo fibras alimentares e amido, os quais devem compor 55% da energia dietética. A fibra complexa tem uma taxa de digestão mais lenta, permanecendo por mais tempo no trato gastrointestinal e diminuindo as flutuações na hiperglicemia após a alimentação. Estudos indicam que fibras altamente fermentáveis contribuem para melhorar a regulação da glicose em cães saudáveis (MASSIMINO et al., 1998). A dieta deve excluir açúcares simples, os quais são absorvidos rapidamente e podem agravar a hiperglicemia pré-existente. As gorduras devem ser limitadas a menos de 20% do valor energético para reduzir a ocorrência de cetonemia. As proteínas são fundamentais em todos os processos metabólicos, portanto, devem estar presentes, mas em quantidades moderadas (14-30%) são adequadas (MASKELL; GRAHAM, 1994). Além disso, a restrição calórica só deve ser aplicada a animais com excesso de peso. Animais com peso abaixo do ideal devem receber inicialmente dietas com maior teor energético e, à medida que ganham peso, devem ser transferidos para alimentos com restrição calórica.
Redução de Carboidratos x Obesidade
A obesidade é caracterizada pelo aumento excessivo de tecido adiposo no organismo, sendo uma desordem nutricional prevalente em animais de estimação, afetando aproximadamente 6-12% da população felina e 25 a 45% da população canina (LAZZAROTTO, 1999). Estudos indicam números ainda mais elevados em países desenvolvidos, com até 25-40% dos gatos e cães adultos apresentando sobrepeso ou obesidade. A incidência é ainda mais pronunciada em animais entre 5 e 10 anos de idade (LAFLAMME, 2006). Alimentos ricos em carboidratos de rápida absorção, causando hiperinsulinemia, podem favorecer o ganho de peso, direcionando nutrientes para o armazenamento de gordura. Dietas com alto teor de proteína e baixo teor de carboidrato têm demonstrado promover a perda de peso ao estimular o metabolismo da gordura corporal sem necessariamente reduzir a ingestão calórica (BRAVATA et al., 2003).
Um estudo em cães evidenciou uma maior redução de gordura corporal e preservação da massa magra em animais alimentados com uma dieta rica em proteínas (47,5%) e baixa em carboidratos em comparação com aqueles alimentados com uma dieta pobre em proteínas (23,8%), mesmo com restrição severa de calorias (DIEZ et al., 2002).
De maneira geral, as estratégias dietéticas para prevenção e tratamento da obesidade incluem a redução da resposta insulínica através da limitação do consumo de carboidratos, com ênfase em frutas, legumes, quantidades moderadas de proteínas e gorduras, além de restrição de grãos, batatas e açúcares concentrados (LUDWIG, 2000).
A obesidade representa um fator de risco reconhecido para o desenvolvimento de diabetes em cães e gatos. Além disso, o excesso de grãos em dietas secas comercializadas para animais de estimação pode sobrecarregar o organismo ao longo do tempo, aumentando a suscetibilidade ao diabetes.
Terapia Dietética
De acordo com Drazner (1987), o manejo dietético é um elemento fundamental dentro da tríade (dose de insulina, dieta e exercício) essencial para o sucesso do tratamento de um cão diabético. O principal objetivo do manejo dietético é manter a glicemia em níveis normais e atingir um peso corporal ideal por meio de uma dieta balanceada apropriada para animais diabéticos. Esses objetivos são alcançados pela regulação e constância na alimentação.
Independentemente do tipo de tratamento utilizado, é essencial implementar uma terapia dietética com o objetivo de reduzir o peso, manter a regularidade e minimizar as flutuações pós- prandiais (DE OLIVEIRA, 2003).
Um programa alimentar tem como objetivo reduzir a hiperglicemia após as refeições e prevenir ou tratar a obesidade. Os alimentos devem ser absorvidos de forma que a glicose no sangue esteja pronta para ser utilizada quando a insulina injetada alcançar seu pico de ação. A melhor forma de minimizar os efeitos da hiperglicemia pós-prandial é oferecer várias refeições em pequenas quantidades ao longo do dia, começando logo após a administração da insulina (NELSON, 1992).
Quantidades de calorias para manter um peso saudável. Além disso, é crucial monitorar de perto a dieta do cão diabético para garantir que esteja recebendo a quantidade certa de nutrientes, especialmente carboidratos de digestão lenta que não causem picos de glicose no sangue.
A principal consideração na alimentação de cães diabéticos é garantir que recebam a quantidade certa de calorias para manter um peso corporal saudável. Cães com diabetes mal controlado podem ter dificuldades em metabolizar nutrientes absorvidos pelo trato gastrointestinal e podem perder glicose pela urina. Portanto, esses animais necessitam de uma maior ingestão calórica para promover a saúde. A maioria dos cães diabéticos pode alcançar um bom controle glicêmico com uma dieta equilibrada e palatável, o que é crucial para manter estáveis os níveis ideais de glicose e a dosagem diária de insulina (The Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice, 2001)
Massimino et al. (1998), citado por Veiga (2004), indica que uma dieta ideal para cães deve incluir uma quantidade significativa de carboidratos complexos, como fibra alimentar e amido, que juntos devem compor 55% da energia total da dieta. A fibra mais complexa é digerida de forma mais lenta, permanecendo no trato gastrointestinal por mais tempo, o que reduz as flutuações na glicemia após as refeições. Estudos mostram que fibras altamente fermentáveis melhoram o equilíbrio da glicose em cães saudáveis. A dieta deve evitar açúcares simples devido à sua rápida absorção, o que pode agravar a hiperglicemia existente. As gorduras devem ser limitadas a menos de 20% do valor energético total para evitar cetonemia. As proteínas são essenciais para todos os processos metabólicos e devem estar presentes em quantidades moderadas, entre 14% e 30% (MASKELL; GRAHAM, 1994). Além disso, a restrição calórica deve ser aplicada apenas a animais com excesso de peso. Para animais abaixo do peso, recomenda-se inicialmente uma dieta energética, ajustando-se gradualmente conforme ganham peso para uma dieta com restrição calórica adequada.
Tindall (1993) afirma que a estratégia alimentar diária envolve consumir uma pequena quantidade de comida pela manhã e uma quantidade maior à noite. É crucial manter uma dieta consistente e evitar o consumo de petiscos. Ele recomenda o uso de dietas comerciais, destacando que é possível criar dietas com uma proporção de carboidratos para proteínas de 1:4.
Schaer (2003) argumenta que uma alimentação adequada é essencial para controlar a diabetes. Dietas comerciais são preferíveis devido à consistência na quantidade de ingredientes, tanto as dietas secas quanto as úmidas.
CONCLUSÃO
Espera-se que este estudo contribua para um melhor entendimento da relação entre nutrição e controle da diabetes em cães, oferecendo soluções práticas e baseadas em evidências para melhorar a qualidade de vida desses animais e apoiar os tutores no manejo da condição.
Os resultados obtidos destacam a importância de uma dieta balanceada e específica para cães diabéticos, evidenciando como certos nutrientes podem influenciar positivamente o controle glicêmico. A pesquisa também reforça a necessidade de um acompanhamento veterinário contínuo para ajustar as estratégias nutricionais conforme as necessidades individuais de cada animal.
Além disso, este estudo sugere que a educação dos tutores é crucial para o sucesso do tratamento da diabetes em cães. Informações claras e acessíveis sobre os benefícios de uma alimentação adequada e as possíveis complicações associadas à má gestão da dieta podem empoderar os tutores a tomar decisões mais informadas e eficazes para a saúde de seus pets.
Por fim, a integração de abordagens nutricionais com outras formas de tratamento, como a administração adequada de insulina e o monitoramento regular dos níveis de glicose, mostra- se fundamental para um manejo abrangente e eficiente da diabetes canina.
Recomenda-se que futuros estudos explorem ainda mais as interações entre diferentes tipos de alimentos e a resposta glicêmica em cães diabéticos, além de investigar novas formulações dietéticas que possam oferecer benefícios adicionais. A aplicação dos conhecimentos adquiridos por meio deste estudo tem o potencial de promover avanços significativos na medicina veterinária e melhorar substancialmente a vida dos cães que vivem com diabetes.
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