REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202409280055
Gilson Daniel Lima Cardoso; Natália Silva Batista; Lorrana Gonçalves Soares Cardoso; Guilherme Godrim Pereira; Thayne Aguiar; Guilherme Augusto Ribeiro Duarte; Giulyanne Medeiros Pinheiro; Alana Santos Rodrigues; Wellington Domingues de Azevedo Júnior; Charles Neris Moreira
RESUMO: A hemodiálise é um tratamento vital para pacientes com doença renal crônica, porém pode acarretar impactos significativos na qualidade de vida desses indivíduos. Essa revisão busca analisar esses impactos, com objetivo de melhorar o manejo terapêutico e promover uma melhor adaptação dos pacientes ao tratamento prolongado. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados SciELO, LILACS e Medline. Foram utilizadas palavras-chave específicas para identificar estudos que abordam os impactos físicos, psicológicos e sociais da hemodiálise em pacientes com doença renal crônica. RESULTADO: Dos 11.147 artigos inicialmente identificados na busca livre, 31 foram criteriosamente selecionados para a análise. Os estudos destacam diversos impactos adversos da hemodiálise, incluindo alterações na qualidade de vida, complicações clínicas e desafios emocionais enfrentados pelos pacientes. DISCUSSÃO: Embora a hemodiálise seja essencial para a sobrevivência de pacientes com doença renal crônica, pode levar a diversos impactos negativos em sua qualidade de vida. Os impactos físicos estão comumente associados a limitações funcionais, prejudicando a capacidade de realizar atividades cotidianas, enquanto os impactos psicológicos comprometem a saúde mental e contribui para o surgimento de sintomas de depressão e ansiedade. Ademais, as inúmeras restrições terapêuticas impostas pelo tratamento podem gerar isolamento e dificuldades de interação. CONCLUSÃO: O suporte psicológico contínuo e familiar, bem como o papel ativo das equipes de saúde na implementação de estratégias de autocuidado são fundamentais para melhorar a adaptação ao tratamento e reduzir os impactos gerados na qualidade de vida de pacientes hemodialíticos.
Palavras-chave: Hemodiálise. Doença Renal Crônica. Qualidade de Vida. Suporte Psicológico. Manejo Terapêutico.
Abstract: Hemodialysis is a vital treatment for patients with chronic kidney disease, but it can have significant impacts on their quality of life. This review aims to analyze these impacts to improve therapeutic management and promote better patient adaptation to prolonged treatment. Methodology: An integrative literature review was conducted using the SciELO, LILACS, and Medline databases. Specific keywords were used to identify studies addressing the physical, psychological, and social impacts of hemodialysis on patients with chronic kidney disease. Results: Out of the 11,147 articles initially identified in the free search, 31 were carefully selected for analysis. The studies highlight various adverse impacts of hemodialysis, including changes in quality of life, clinical complications, and emotional challenges faced by patients. Discussion: While hemodialysis is essential for the survival of patients with chronic kidney disease, it can lead to various negative impacts on their quality of life. Physical impacts are commonly associated with functional limitations, impairing the ability to perform daily activities, while psychological impacts compromise mental health, contributing to the emergence of symptoms of depression and anxiety. Furthermore, the numerous therapeutic restrictions imposed by the treatment can lead to isolation and interaction difficulties. Conclusion: Continuous psychological and family support, as well as the active role of healthcare teams in implementing self-care strategies, are essential to improve adaptation to treatment and reduce the impacts on the quality of life of hemodialysis patients.
Keywords: Hemodialysis, Chronic Kidney Disease, Quality of Life, Psychological Support, Therapeutic Management
INTRODUÇÃO
A Doença Renal Crônica (DRC) tem se tornado um importante agravo na saúde pública devido à elevada morbimortalidade e por repercutir em mudanças que impactam negativamente a qualidade de vida, tanto de seus portadores como dos familiares3. Entre as principais causas da DRC destacam-se a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e as glomerulonefrites.
A DRC é caracterizada pela diminuição da função renal explicitada pela taxa de filtração glomerular menor que 60 ml/min/1,73m² e/ou marcadores de dano renal com duração maior ou igual a três meses. Progressivamente, torna-se um problema metabólico e endócrino que desencadeia inflamação e compromete a capacidade imunológica2. É classificada em cinco estágios, sendo o primeiro caracterizado por dano renal com leve perda da função, porém ainda sem reflexo direto na capacidade de filtração, enquanto o estágio mais avançado é caracterizado por falência renal com taxa de filtração glomerular menor que 15 mL/min (Jesus et al., 2018).
O tratamento da DRC pode ser realizado por meio de terapias renais substitutivas (TRS) como hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante, que objetivam, não somente, prolongar a vida do doente, mas também proporcionar reabilitação e melhor qualidade de vida (QV)18.
A hemodiálise (HD) é o tipo de depuração renal mais utilizado globalmente. Apenas em 2018 havia 123.187 pessoas em tratamento hemodialítico no Brasil, o que corresponde a 92,3% dos pacientes em diálise crônica. Ao considerar toda a região da América Latina, a HD é o método de TRS realizado por 75% dos pacientes com DRC terminal1.
A evolução da terapia hemodialítica tornou possível prolongar a vida dos pacientes com DRC terminal. Entretanto, a dinâmica da terapêutica pode impor barreiras psicossociais aos pacientes devido ao tempo gasto semanalmente com o tratamento, ao aumento da dependência de familiares, à ansiedade e ao cansaço após as sessões (Pereira, 2019). Frequentemente, pacientes em hemodiálise relatam falta de energia, fraqueza muscular, sensação de desânimo, fadiga e cãibras. Tais repercussões ocasionam diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) devido à limitação das atividades diárias – pela condição de saúde – e do trabalho – devido aos problemas físicos – causando frustração e interferência na vida dos pacientes13.
A QV de pessoas com DCR tem sido destaque em diversos estudos, principalmente por ser um obstáculo na progressão, na qualidade e nas expectativas normais de vida (Marçal et al., 2019). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),4 a QV refere-se à percepção da pessoa quanto à sua posição na vida, no contexto cultural e sistemas de valores nos quais ela vive, assim como quanto aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações18,21. Assim, a análise da qualidade de vida e a identificação das dimensões e de como são afetadas pelo tratamento é relevante, pois potencializa a reflexão sobre a assistência prestada pelos profissionais de saúde, como também, subsidia a criação e o manejo de ações que melhorem o atendimento a essas pessoas, refletindo em qualidade de vida e melhoria do tratamento21.
Diante do exposto, esta revisão busca analisar os impactos da hemodiálise sobre a qualidade de vida, saúde física e mental de pacientes com doença renal crônica, com objetivo de melhorar o manejo terapêutico e promover uma melhor adaptação dos pacientes ao tratamento prolongado.
METODOLOGIA
O presente estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre os impactos da hemodiálise em pacientes com doença renal crônica. A metodologia envolveu uma busca sistemática em bases de dados eletrônicas, como SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); Medline (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica).
A partir da análise da literatura científica e do crescente número de pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise, despertou-se o interesse por este estudo. Isso levou à formulação da seguinte pergunta: “Quais são os principais impactos da hemodiálise na qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica”?
Para a pesquisa dos artigos, foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Impactos AND Hemodiálise”, “Qualidade de vida AND Doença Renal Crônica”, “Dialise AND Qualidade de vida”. Além disso, foram incluídas palavras-chave com base em pesquisas feitas em artigos publicados sobre o assunto, as quais não foram incluídas nos termos já existentes nos índices de pesquisa.
A seleção dos artigos ocorreu entre os meses de maio e julho de 2024, sem limitação quanto à data de publicação, a fim de abranger a evolução das práticas ao longo do tempo. A busca e análise dos artigos foi realizada de forma independente pelos autores da pesquisa. A seleção dos artigos foi feita avaliando o resumo, discussão e resultados de cada bibliografia.
O estudo teve como critérios de inclusão apenas artigos científicos publicados em periódicos científicos indexados e disponíveis gratuitamente na íntegra, que abordassem diretamente os efeitos físicos, psicológicos e sociais da hemodiálise em adultos diagnosticados com doença renal crônica. Foram incluídos apenas artigos redigidos em inglês, português ou espanhol.
Por outro lado, foram excluídos estudos que não se concentram especificamente nos impactos da hemodiálise, estudos que não abordam diretamente a doença renal crônica, não disponíveis na íntegra ou publicados em outros idiomas. Esses critérios foram aplicados de forma a assegurar a relevância e a consistência dos estudos selecionados para análise neste estudo, ou que não apresentaram clareza suficiente em seus métodos e resultados.
RESULTADOS
Inicialmente, foram encontrados 11.147 artigos livres de filtros, nas bases de dados LILACS, SciELO e MEDLINE, através do uso dos descritores e operadores booleanos “Impactos AND Hemodiálise” (n=191, sendo 18 na LILACS, 8 na SciELO e 165 na MEDLINE); “Qualidade de vida AND Doença Renal Crônica” (n=5904, sendo 525 na LILACS, 177 na SciELO e 4481 na MEDLINE); “Dialise AND Qualidade de vida” (n=5052, sendo 426 na LILACS, 145 na SciELO e 4481 na MEDLINE).
Em seguida, após aplicação dos critérios de inclusão, mantiveram-se 760 artigos, dos quais 221 faziam parte da LILACS, 65 da SciELO e 474 da MEDLINE. Posteriormente, foi feita uma análise minuciosa do resumo, discussão e resultados, onde foram excluídos estudos que não se concentram especificamente nos impactos da hemodiálise, doença renal crônica, bem como artigos não disponíveis na íntegra ou publicados em idiomas não acessíveis, restando 60 artigos, sendo eles 13 LILACS, 32 da SciELO e 15 da MEDLINE.
Por fim, após a leitura completa dos artigos, foram selecionados 12 registros para compor a amostra final utilizada nesta revisão integrativa. A figura 01 apresenta o fluxograma relacionado ao processo de seleção das publicações.
FIGURA 01. Fluxograma de identificação e seleção das referências bibliográficas para a revisão integrativa.
DISCUSSÃO
A doença renal crônica (DRC) é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Para muitos pacientes com DRC, a hemodiálise se torna necessária para substituir as funções renais e manter a vida. No entanto, este tratamento, embora vital, pode ter efeitos profundos na qualidade de vida dos pacientes, impactando sua saúde física, mental e social. O presente estudo analisou 31 artigos que abordam os impactos da hemodiálise em pacientes com doença renal crônica.
Um estudo feito com 183 pacientes, sugere que a hemodiálise tem impactos físicos significativos nos pacientes com DRC, afetando diretamente sua capacidade funcional e sua qualidade de vida2. Esses impactos físicos podem levar a limitações funcionais, dor, fraqueza e fadiga, comprometendo a capacidade dos pacientes de realizar e desempenhar funções na atividade física2-5. Esses impactos foram reportados por Jesus et al. (2019) e Borjes et al. (2023), que corroboram que a hemodiálise leva a um comprometimento físico significativo, uma vez que domínios “função física” e “dor” estão diretamente relacionados com comprometimento físico, causando limitações funcionais, que afetam a capacidade dos pacientes de realizar atividades cotidianas e desempenhar funções físicas, conforme relatado em diversos outros estudos3,4.
Outras limitações importantes relatadas na literatura envolvem prática de atividade física e lazer5, conforme discutido por Ferreira et al. (2022) em uma pesquisa envolvendo 20 participantes com insuficiência renal crônica, com idade superior a 18 anos, em tratamento hemodialítico, dos quais 18 (90%) apresentaram limitações significativas para a prática dessas atividades. Tais limitações impactam de forma relevante para a qualidade de vida das pessoas com a doença, pois afetam o emocional, vida sexual, âmbito social e momentos de lazer1-5,7-11.
Outro fator importante relacionado a terapia com hemodiálise inclui os impactos psicológicos. O estudo de De Almeida et al. (2021) avaliou o bem-estar subjetivo e a autoestima em pacientes maiores de 18 anos em tratamento hemodialítico no referido centro pelo menos um ano. Os achados indicaram que a maioria dos pacientes com maior idade, alta escolaridade, comorbidades em tratamento e alta renda familiar apresentaram níveis elevados de autoestima, e escores médios nas dimensões de afetos positivos e satisfação com a vida, também evidenciado em outro estudo19.
Conforme evidenciado por vários autores, pacientes com maior idade, baixa escolaridade, baixa renda e comorbidades apresentam piora da qualidade vida (Fukushima et al., 2016, Gesualdo et al., 2017, Pereira e Leite, 2019, Galvão et al., 2021, Ledo et al., 2021, Elizabeth et al., 2021, e Andrade et al., 2021). Esses fatores podem exacerbar os desafios psicológicos enfrentados pelos pacientes, conforme evidenciado em diversos outros estudos10,11,13,15-18,28.
Outra condição importante que está ligada com a qualidade de vida é a depressão. Em um estudo conduzido com 62 pacientes em hemodiálise para avaliar sintomas de depressão, qualidade de vida e risco de mortalidade, nesse sentido Drayer et al. (2006) revela que uma proporção substancial de pacientes apresenta sintomas de depressão, incluindo humor deprimido, perda de interesse ou prazer, fadiga, insônia ou hipersonia, alterações no apetite, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, dificuldade de concentração e pensamentos de morte ou suicídio.31
Resultados similares foram encontrados por Ledo et al. (2021) e Elizabeth et al. (2021), no qual pacientes hemodialíticos e maiores de 18 anos apresentaram presença significativa de sintomas de ansiedade e depressão, que constituem os principais desafios para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes, segundo Marçal et al. (2019) e Schmidt et al. (2019), além de contribuírem para maiores riscos de mortalidade nesses grupos,16-17, 30.
A hemodiálise, apesar de ser um tratamento essencial para a DRC, tem implicações profundas na qualidade de vida e no bem-estar dos pacientes, pois promove mudanças significativas no cotidiano dos pacientes, afetando sua autonomia, saúde mental, independência, dinâmica social e inserção social7-9. Nesse sentido, o apoio familiar é crucial para minimizar os efeitos negativos desencadeados pela realização do tratamento2,3,16,31.
Conforme afirma Oliveira et al. (2019), a DRC frequentemente resulta em sentimentos de exclusão, afetando a capacidade dos indivíduos de participar de eventos sociais e familiares, podendo causar um isolamento dos pacientes devido às inúmeras restrições alimentares e de consumo de bebidas alcoólicas, dificultando a interação social por não poderem participar completamente de eventos sociais, a fim evitar o julgamento social5-8,26.
As repercussões biopsicossociais da insuficiência renal crônica não impactam apenas a saúde física, mas também gera ansiedade e alterações na autoimagem (Ferreira et al., 2022). A conexão com a máquina de hemodiálise, que pode durar várias horas, provoca um sentimento de dependência e vulnerabilidade, afetando a autoestima e as relações interpessoais e contribuindo para o surgimento de sentimentos de ansiedade que podem levar a estados de depressão entre os pacientes, o que, por sua vez, pode agravar ainda mais o isolamento social5,7,16,17,29.
Nesse sentido, Souto et al., (2017) relata que o suporte familiar é essencial para o apoio emocional e físico, altera a rotina dos pacientes e dos familiares, que se tornam cuidadores desses indivíduos, mesmo considerando que essa demanda de cuidado e a responsabilidade podem gerar estresse e sobrecarga emocional para os cuidadores, contribuindo para um ciclo de tensão que afeta toda a família25. Pacientes que recebem suporte emocional e prático de familiares e amigos tendem a ter uma percepção mais positiva de sua qualidade de vida, logo, a participação familiar podem ser benéficas2,25.
Segundo Silva et al. (2023), grupos de apoio e terapia ocupacional são importantes estratégias que contribuem para a redução do impacto emocional do tratamento desses pacientes. Pacientes mais ativos e participativos em seu tratamento tendem a relatar uma melhor qualidade de vida, já que experimentam um maior bem-estar por tomarem decisões efetivas na questão da própria saúde (Leone et al., 2021). Portanto, as equipes de saúde devem considerar não apenas os aspectos físicos do tratamento, mas também as necessidades emocionais e sociais dos pacientes, promovendo um cuidado holístico e promovendo estratégias de autocuidado contínuo 4,12,14,27-29.
CONCLUSÃO
A hemodiálise é um tratamento essencial para pacientes com insuficiência renal crônica. No entanto, esse tratamento afeta diretamente a qualidade de vida dos pacientes, apesar dos benefícios proporcionados. O regime rigoroso de tratamento, pode desencadear fadiga, dores musculares e restrições alimentares severas, associados à frequência e duração das sessões, o que dificulta a realização de atividades cotidianas, além de estresse físico e emocional significativo, o que pode favorecer sentimentos de isolamento social, depressão e ansiedade.
Nesse sentido, o suporte da família e de redes de apoio desempenham um papel crucial no bem-estar desses pacientes, já que um sistema de apoio sólido pode amenizar sentimentos de isolamento e proporcionar uma melhor adaptação e adesão ao tratamento. Além disso, a interação com outros pacientes em situações semelhantes pode oferecer um senso de comunidade e compreensão mútua. O suporte psicológico contínuo é necessário para a compreensão da condição da doença renal crônica, adesão ao tratamento, manejo eficaz dos sintomas e gerenciamento do tratamento.
Por fim, as equipes de saúde têm um papel essencial no desenvolvimento de estratégias eficazes que minimizem o impacto dos sintomas e facilitem a adaptação às mudanças no estilo de vida, como suporte psicológico contínuo e melhores estratégias de adesão ao tratamento e manejo eficaz dos sintomas.
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