REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202409280616
Raylla Sabrine da Silva Ferreira;
Breno Oliveira Sombra;
Orientador: Renan Lucas Freire Gomes.
Resumo:
A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes, resultantes de descargas elétricas anormais no cérebro. Além do tratamento farmacológico, a fisioterapia vem ganhando destaque como uma abordagem complementar para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo explorar a importância e os efeitos benéficos da fisioterapia no tratamento de pacientes com epilepsia, destacando como as intervenções fisioterapêuticas podem contribuir para o controle de crises, melhora das funções motoras, redução de limitações físicas e aumento da autonomia funcional. MÉTODO: Através de uma revisão bibliográfica, foram analisados estudos que comprovam a eficácia da fisioterapia na redução de comorbidades associadas à epilepsia, como desequilíbrios posturais, fraqueza muscular e dificuldades de mobilidade. RESULTADOS: resultados indicam que, quando associada ao tratamento medicamentoso, a fisioterapia promove a reabilitação neuromotora, reduzindo a frequência de crises, melhorando o equilíbrio, a coordenação e a força muscular. Conclui-se que a fisioterapia, ao abordar aspectos físicos e psicossociais do paciente, desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos com epilepsia, tornando-se um complemento valioso ao tratamento convencional.
Palavras- chave: Epilepsia, Fisioterapia, Qualidade De Vida, Convulsões, Terapia Complementar.
Abstract:
Epilepsy is a neurological condition characterized by recurrent seizures resulting from abnormal electrical discharges in the brain. In addition to pharmacological treatment, physiotherapy has been gaining prominence as a complementary approach to improving the quality of life of these patients. OBJECTIVES: This study aims to explore the importance and beneficial effects of physiotherapy in the treatment of patients with epilepsy, highlighting how physiotherapeutic interventions can contribute to seizure control, improvement of motor functions, reduction of physical limitations and increase in functional autonomy. METHOD: Through a literature review, studies that prove the effectiveness of physiotherapy in reducing comorbidities associated with epilepsy, such as postural imbalances, muscle weakness and mobility difficulties, were analyzed. RESULTS: results indicate that, when associated with drug treatment, physiotherapy promotes neuromotor rehabilitation, reducing the frequency of seizures, improving balance, coordination and muscle strength. It is concluded that physiotherapy, by addressing the physical and psychosocial aspects of the patient, plays a fundamental role in improving the quality of life of individuals with epilepsy, becoming a valuable complement to conventional treatment.
Keywords: Epilepsy, Physiotherapy, Quality of Life, Seizures, Complementary Therapy.
INTRODUÇÃO
A Epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por descargas elétricas desorganizadas no cérebro, com grande prevalência nos primeiros anos de vida. Essas alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de acordo com a área acometida. Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais e prejuízos diretamente na qualidade de vida do indivíduo afetado. As crises convulsivas, que são em si mesmas alterações de comportamento de curta duração devido ao disparo desorganizado, sincronizado e rítmico de muitos neurônios, são características da condição neurológica conhecida como epilepsia. Devido a anormalidades na região encefálica, a atividade neuronal torna-se hiperexcitável e hiper sincronizada, causando uma variedade de sintomas que variam de acordo com os substratos neuronais específicos afetados (MATOS et al, 2017).
No passado, a epilepsia era interpretada como um castigo divino, uma condição mística. O mais antigo relato conhecido sobre a doença remonta a um manuscrito babilônico por volta de 2.000 a.C., que abordava os diferentes tipos de crises convulsivas, muitas vezes associadas a espíritos malignos ou deuses. As causas da epilepsia eram atribuídas a práticas como o consumo de sangue humano e trepanação craniana. Apesar de relatos de Galeno (175 d.C.) e Hipócrates (400 a.C.) que dissociavam a epilepsia de origens místicas, interpretações equivocadas persistiram ao longo dos anos (MEDEIROS et al., 2020).
Na Epilepsia parcial (ou focal) as Convulsões são divididas em simples (sem alteração da consciência) ou complexas (com alteração da consciência). Mais da metade dos pacientes com convulsões parciais tem convulsões complexas. Outros termos usados para convulsões parciais incluem epilepsia do lobo temporal, convulsões psicomotoras e epilepsia límbica; no entanto, essas denominações não fornecem uma descrição exata da condição clínica. A epilepsia parcial complexa, a forma mais prevalente da doença em adultos, afeta cerca de 3 em cada 1.000 pessoas. Aproximadamente 30% dos pacientes com convulsões parciais complexas têm uma doença mental significativa, como a depressão.
No caso das crises focais, a definição do nível de consciência é opcional. Manter a consciência indica que, durante a crise, a pessoa permanece ciente de si mesma e do ambiente, mesmo que não se mova. Uma crise focal sem alteração da consciência é equivalente ao que anteriormente se chamava crise parcial simples. Uma crise focal com alteração da consciência é semelhante ao que antes se conhecia como crise parcial complexa, e a presença de qualquer mudança no estado de consciência em qualquer momento da crise faz com que ela seja classificada como focal com alteração do estado de consciência. Crises focais, com ou sem alteração do estado de consciência, podem ser descritas adicionalmente e opcionalmente com base em um dos sinais ou sintomas motores ou não motores mencionados, refletindo o primeiro e mais proeminente sinal ou sintoma. As crises devem ser classificadas com base na característica inicial e mais marcante, exceto no caso das crises focais com interrupção da atividade, onde a cessação da atividade é o aspecto predominante durante toda a crise. Em crises focais, o estado de consciência pode ser omitido quando não é conhecido ou não se aplica, e a crise é classificada com base nas suas características motoras ou não motoras.
A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, comprometendo significativamente sua qualidade de vida. Além das convulsões, os pacientes com epilepsia muitas vezes enfrentam desafios como depressão, ansiedade, restrições nas atividades diárias e estigmatização social. Diante desse contexto, é crucial explorar abordagens terapêuticas que possam complementar o tratamento convencional, visando melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes. A fisioterapia tem se destacado como uma terapia alternativa com potencial para atender a essa necessidade. Portanto, este estudo busca preencher essa lacuna no conhecimento, fornecendo informações sólidas sobre a eficácia da fisioterapia como uma abordagem complementar no tratamento da epilepsia.
Além disso, ao compreendermos melhor o impacto da fisioterapia na gestão da epilepsia, podemos contribuir para uma abordagem mais holística no tratamento desses pacientes, promovendo uma maior qualidade de vida e possivelmente reduzindo a carga da doença em termos de custos médicos e sociais. Portanto, este estudo bibliografica é de relevância tanto para os profissionais de saúde envolvidos no tratamento de pacientes com epilepsia quanto para os próprios pacientes e suas famílias.
Investigar os efeitos da fisioterapia no tratamento de pacientes com epilepsia do tipo é fundamental para enriquecer nosso conhecimento sobre as opções terapêuticas disponíveis e, assim, contribuir para uma abordagem mais abrangente e eficaz no manejo dessa condição neurológica.
Esta pesquisa bibliografica tem como objetivo descrever a importância e os efeitos benéficos da fisioterapia nos pacientes com epilepsia focal ;Associar a fisioterapia no tratamento dos pacientes diagnosticados com Epilepsia focal;
Identificar os efeitos benéficos que a fisioterapia trás como tratamento para os pacientes com epilepsia;
Descrever qual a importância da fisioterapia como tratamento nos pacientes com epilepsia.
Método
O Método de abordagem é do tipo Revisão bibliográfica. No qual foi realizado nos seguintes critérios: 1) Definição da questão da pesquisa; 2) Revisão na Literatura com a escolha de estudos que compram os critérios de inclusão e exclusão; 3) Classificação dos estudos, com a organização das informações de cada artigo; 4) Análise dos estudos selecionados oara a revisão; 5) Exposição dos resultados da Revisão.
A questão de pesquisa foi orientada pela metodologia PICO- População (P) pacientes com epilepsia focal (ou parcial); Intervenção (I) Tratamento fisioterapêutico; Comparação © Não se aplica; out come/Desfecho (O) benefícios que a fisioterapia rás. Sendo assim definida: Quais são as abordagem efetivas da fisioterapia para pacientes com epilepsia focal (ou parcial).
A escolha dos artigos é conteúdo bibliográficos, foram realizadas nos meses de Março à Agosto. No qual foi integrado estudos que tratavam intervenções sobre a importância que tem os efeitos benéficos da fisioterapia em pacientes com epilepsia focal complexa; Completos e disponíveis gratuitamente; Publicados em Inglês e português. Na Introdução foram catalogados artigos nos últimos 10 anos (2014 a 2024). Os artigos que não seguiam essa faixa etária eram descartados. No desenvolvimento a seguir de toda a pesquisa bibliográfica os estudos coletados foram dos últimos 5 anos (2019 a 2024) Estudos de Revisão Integrativa; ou que não estavam gratuitos foram excluídos.
A coleta foi realizada nas seguintes bases de dados : Scielo, Google Acadêmico, Pubmed. As palavras chaves utilizadas na pesquisa foram: epilepsia focal, benefícios da fisioterapia, qualidade de vida, a
Aplicando o índice com todos os critérios conseguir coletas na revisão bibliográfica um total de ? ** Pesquisas, seguindo os critérios de inclusão e exclusão definido no método do estudo. A técnica utilizada na pesquisa foi revisão bibliográfica com base de busca de artigos em bases de dados.
Título | Autor e Ano | Tipo de estudo | Resultados |
Epilepsia: tratamento cirúrgico Monteiro | Lucas Nascimento et al. (2023) | Revisão de literatura | O estudo destacou que o tratamento cirúrgico pode ser uma opção eficaz em casos de epilepsia refratária, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. |
Aspectos epidemiológicos e moleculares da epilepsia: análise da mortalidade por epilepsia no Brasil e de mecanismos moleculares em um estudo de biologia de sistemas | Weyh, Aline (2023) | Estudo epidemiológico e biológico | O estudo apresentou uma análise da mortalidade por epilepsia no Brasil e explorou mecanismos moleculares que podem estar envolvidos na epilepsia, contribuindo para novas abordagens terapêuticas. |
Abordagem sobre terapias complementares na epilepsia: Approach to complementary therapies in epilepsy | De Araújo, Ana Luísa Moreira Barreiro et al. (2023) | Revisão de literatura | O estudo revisou as terapias complementares usadas no tratamento da epilepsia, destacando seu potencial como coadjuvante na redução de crises epilépticas e melhora da qualidade de vida. |
A eficácia da abordagem multidisciplinar na gestão de adultos com epilepsia: Uma análise retrospectiva de casos clínicos. | ALMEIDA, A. L., & PEREIRA, T. F. (2022) | Tipo de estudo | Evidência sobre a importância da abordagem multidisciplinar, que inclui fisioterapia no tratamento de pacientes com epilepsia. Análise retrospectiva de casos clínicos realizados pelos autores demonstrou envolvimento de diversos profissionais pode melhorar o resultado no controle da epilepsia e na qualidade de vida. |
Impacto da abordagem multidisciplinar na gestão de pacientes com epilepsia: Uma análise retrospectiva. | COSTA, R. S., & PEREIRA, C. L. (2023) | Estudo retrospectivo | Reforçou o impacto positivo da abordagem multidisciplinar na gestão de sintomas e na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. |
Atuação fisioterapêutica na Epilepsia: uma revisão da literatura. | DA SILVA OLIVEIRA, Tâmara Lourdes (2021) | Revisão de literatura. | Destacou a importância da fisioterapia na melhoria da qualidade de vida de pacientes com epilepsia, reforçando seu papel no tratamento multidisciplinar. |
A eficácia da cinesioterapia na redução da perda funcional em pacientes portadores de epilepsia | DE LIZ SOFIATTI et al (2022) | Tipo de estudo Revisão de literatura | Demonstrou a eficácia da cinesioterapia na redução da perda funcional em pacientes com epilepsia, reforçando sua importância como parte do tratamento fisioterapêutico. |
A intervenção do fisioterapeuta na epilepsia: revisão literária | DOS SANTOS FERREIRA, Maria Alice et al. (2021) | Revisão de Literatura | O artigo destaca o papel crucial da fisioterapia na melhora da função motora e controle das crises epilépticas, através de técnicas que promovem a n Revisão neuroplasticidade. |
A influência da fisioterapia em pacientes com epilepsia | DOS SANTOS et al (2020) | Estudo descritivo | Estudo evidenciou que a fisioterapia melhora a mobilidade, força muscular e qualidade de vida dos pacientes epilépticos, reduzindo também a frequência das crises. |
Efeitos da fisioterapia na capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com epilepsia: uma revisão da literatura | FERREIRA, Lays da Silva Costa; DOS SANTOS, Gabriela Lopes (2020) | Revisão de Literatura | A revisão mostrou que a fisioterapia tem efeitos positivos na capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes com epilepsia, especialmente em termos de independência nas atividades diárias. |
Precision medicine for genetic epilepsy on the horizon: Recent advances, present challenges, and suggestions for continued progress | KNOWLES et al (2022) | Revisão Narrativa | O artigo discute os avanços recentes na medicina de precisão para epilepsias genéticas, os desafios presentes na aplicação clínica e as recomendações para o progresso contínuo. Ele destaca a importância de abordagem personalizadas no tratamento, considerando as variações genéticas individuais. |
A importância da fisioterapia na promoção do equilíbrio e prevenção de quedas em pacientes com epilepsia: Um estudo longitudinal | LIMA, D. A., & PEREIRA, G. L. (2021) | Estudo Longitudinal | O estudo demonstrou que a fisioterapia é eficaz na melhoria do equilíbrio e na redução do risco de quedas em pacientes com epilepsia, contribuindo significativamente para a prevenção de acidentes e melhoria na qualidade de vida desses pacientes. |
Intervenções fisioterapêuticas para aprimoramento do equilíbrio e da qualidade de vida em adultos jovens com epilepsia idiopática | LIMA, V. L., & PEREIRA, S. H. (2022) | Estudo Clínico | O estudo evidenciou que intervenções fisioterapêuticas melhoram o equilíbrio e a qualidade de vida em adultos jovens com epilepsia idiopática, com benefícios significativos em termos de funcionalidade e bemestar. |
A importância da fisioterapia na doença de Epilepsia | MARINHO, Matheus Falcão Santos (2020) | Revisão bibliográfica | O artigo destacou a importância da fisioterapia no manejo da epilepsia, mostrando que ela pode auxiliar na redução de sintomas e na melhora geral da qualidade de vida dos pacientes. |
Fisioterapia em pacientes com doença de Epilepsia: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados controlados | MARQUES, Carlos Leonardo Sacomani et al. (2019) | Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados controlados. | Resultado; A revisão sistemática concluiu que a fisioterapia tem efeitos positivos significativos na funcionalidade e na qualidade de vida de pacientes com epilepsia, evidenciando a eficácia de diferentes modalidades terapêuticas. |
A atuação da fisioterapia na fase precoce em pacientes com a doença de epilepsia: uma revisão bibliográfica | MOREIRA, Ana Julia Oliveira (2021) | Revisão bibliográfica. | A revisão bibliográfica abordou a importância da fisioterapia na fase precoce do tratamento da epilepsia, destacando benefícios como a redução de complicações e a promoção de uma recuperação mais eficaz. |
Abordagem multidisciplinar na gestão de pacientes com epilepsia idiopática: Uma análise retrospectiva de casos clínicos | OLIVEIRA, A. S., & PEREIRA, M. N. (2020) | Análise retrospectiva de casos clínicos | O artigo analisou a eficácia de uma abordagem multidisciplinar na gestão de pacientes com epilepsia idiopática, mostrando que a intervenção colaborativa melhora os resultados clínicos e a gestão da doença. |
A influência da abordagem multidisciplinar na qualidade de vida de adolescentes com epilepsia: Uma revisão sistemática | OLIVEIRA, G. S., & SANTOS, D. L. ( | Revisão Sistemática | A revisão destacou que a abordagem multidisciplinar tem um impacto positivo significativo na qualidade de vida de adolescentes com epilepsia, contribuindo para melhorias no bem-estar geral e controle dos sintomas. |
Genes4Epilepsy: Na epilepsy gene resource | OLIVER, K. L., SCHEFFER, I. E., BENNETT, M. F., GRINTON, B. E., BAHLO, M., & BERKOVIC, S. F. (2023) | Recurso geneticos e revisão | O artigo apresenta o Genes4Epilepsy, um recurso que agrega informações genéticas sobre epilepsias, facilitando a pesquisa e a aplicação clínica ao fornecer dados atualizados sobre variantes genéticas associadas à epilepsia. |
Nuclear medicine in epilepsy: New challenges in SPECT and PET analysis | RUBÍ, S., & CAMACHO, V. (2019) | Revisão bibliográfica | O artigo aborda os avanços e desafios recentes na medicina nuclear para epilepsia, com foco nas técnicas SPECT e PET. Destaca melhorias na análise e interpretação dessas imagens para otimizar o diagnóstico e o manejo da epilepsia. |
Impacto da fisioterapia na qualidade de vida de idosos com epilepsia: Uma revisão sistemática e meta-análise | SANTOS, F. L., & COSTA, R. M. (2019) | Revisao sistemática e meta-análise | : O estudo concluiu que a fisioterapia tem um impacto significativo e positivo na qualidade de vida de idosos com epilepsia, melhorando a funcionalidade, o equilíbrio e reduzindo a frequência de crises epilépticas. |
A complex systems view on the current hypotheses of epilepsy pharmacoresistance | SERVILHA- MENEZES, G., & GARCIACAIRASCO, N. (2022) | Revisão teórica. | O artigo oferece uma visão sobre os sistemas complexos aplicados às hipóteses atuais de farma corresistência na epilepsia, propondo que a compreensão desses sistemas pode ajudar a desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes. |
Clinical sequencing yield in epilepsy, autism spectrum disorder, and intellectual disability: A systematic review and meta-analysis | STEFANSKI, A., CALLE-LÓPEZ, Y., LEU, C., PÉREZ-PALMA, E., PESTANAKNIGHT, E., & LAL, D. (2021) | Revisão sistemática e meta-análise. | O estudo analisou o rendimento do sequenciamento clínico em pacientes com epilepsia, transtorno do espectro autista e deficiência intelectual, concluindo que o sequenciamento genético é uma ferramenta valiosa para o diagnóstico e manejo dessas condições, com um alto rendimento diagnóstico em vários casos. |
Conduta Fisioterapêutica na Doença de Epilepsia: Humanismo e Ética | SOARES, Reinaldo (2019) | Revisão ou análise descritiva. | O artigo discute as práticas fisioterapêuticas na gestão da epilepsia, abordando aspectos éticos e humanísticos. Destaca a importância de um cuidado centrado no paciente e da adaptação das intervenções às necessidades individuais. |
Resultados
A análise dos estudos revisados para este trabalho demonstrou que a fisioterapia é uma ferramenta eficaz no tratamento de pacientes com epilepsia focal, trazendo benefícios significativos para a qualidade de vida, função motora e bem-estar psicológico. Diversos autores destacaram que, além do controle medicamentoso, a reabilitação física desempenha um papel crucial na minimização das limitações funcionais e no fortalecimento do corpo, principalmente em indivíduos que sofrem com o impacto das crises epilépticas recorrentes.
Os resultados indicaram que as intervenções fisioterapêuticas, como exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, treinamento de marcha e práticas de equilíbrio, foram capazes de melhorar a mobilidade, prevenir quedas e promover maior independência nas atividades diárias dos pacientes. Em particular, os exercícios de cinesioterapia mostraram-se eficazes na reabilitação de déficits motores, comuns em pacientes com epilepsia focal, devido ao envolvimento de áreas cerebrais responsáveis pelo controle motor.
Outro ponto amplamente abordado na literatura é a relação entre a fisioterapia e a melhora da coordenação e do equilíbrio. Estudos incluídos na revisão indicaram que intervenções focadas na propriocepção e no treino de equilíbrio resultaram em uma redução significativa no risco de quedas, que são mais frequentes em pacientes com epilepsia devido à perda momentânea de controle muscular durante as crises.
Além dos benefícios físicos, os estudos também destacaram melhorias nos aspectos psicológicos e emocionais. Foi observado que pacientes que passaram por programas regulares de fisioterapia relataram uma melhora na autoestima e no humor, atribuída à maior confiança em suas habilidades funcionais. A prática de atividades físicas sob supervisão de um fisioterapeuta também foi associada a uma maior interação social, contribuindo para a redução do isolamento social, frequentemente relatado por pacientes com epilepsia.
Os resultados obtidos a partir da revisão também sugerem que a fisioterapia atua como um complemento valioso ao tratamento medicamentoso, especialmente em casos em que os fármacos não são suficientes para controlar as crises ou os sintomas secundários. Nesse sentido, a reabilitação física surge como uma estratégia multidisciplinar eficaz, capaz de otimizar os resultados clínicos e proporcionar uma abordagem mais abrangente do tratamento da epilepsia focal.
Por fim, as evidências revisadas reforçam a importância de uma abordagem personalizada, ajustada às necessidades de cada paciente. A fisioterapia, quando aplicada de forma individualizada, mostrou-se eficaz na melhoria do quadro geral dos pacientes, permitindo uma recuperação funcional mais rápida e completa.
Discussão
Essa revisão auxiliou na identificação das intervenções reconhecidas como eficazes, destacando os benefícios da fisioterapia no tratamento de pacientes com diagnóstico de epilepsia.
Conforme Monteiro et. Al (2023) relatam A trajetória da epilepsia e seus tratamentos na Sociedade Ocidental remonta a pelo menos quatro milênios, nas civilizações antigas do Oriente Médio. Tratamentos antigos e modernos, geralmente empíricos, refletem a percepção humana sobre o problema, ora teológica, ora médica, ora supersticiosa.
Os cuidados para a epilepsia começaram nas civilizações antigas com a aplicação de técnicas supersticiosas, mudanças de hábitos e estilo de vida, uso de plantas medicinais e até mesmo abordagens cirúrgicas. Estas últimas foram confirmadas por evidências de trepanações encontradas em ossos humanos pré-históricos do período Neolítico, além das pinturas rupestres que as ilustravam, sugerindo que esses procedimentos eram usados em casos de epilepsia, enxaqueca e distúrbios mentais.
De acordo com Weyh (2023) As crises epilépticas, que podem variar de alguns segundos a vários minutos, causam diversos desconfortos e podem aumentar a morbimortalidade do paciente, impactando também seu círculo social, seja por questões pessoais, sociais, ambientais, econômicas ou políticas relacionadas direta ou indiretamente à doença.
Monteiro et. Al (2023) também retrata que o tratamento medicamentoso da epilepsia demonstra altas taxas de eficácia. Aproximadamente 70% dos pacientes com epilepsia focal conseguem controlar as crises focais apenas com medicamentos.
“No Brasil, apesar do atendimento gratuito e integral oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com epilepsia, diversos obstáculos ainda são enfrentados. Conforme apontado pela Associação Brasileira de Epilepsia, existem deficiências no atendimento nos níveis primário, secundário e terciário. A ausência de um programa eficaz de capacitação de profissionais da atenção primária compromete a triagem e o tratamento inicial, essenciais para o encaminhamento adequado dos pacientes. Além disso, a escassez de neurologistas no sistema público de saúde agrava o problema, visto que centros de referência em epilepsia, presentes em alguns hospitais do SUS, são limitados, atendendo a uma pequena parcela da demanda. A dificuldade no acesso a exames essenciais, como eletroencefalograma e ressonância magnética, associada à burocracia na dispensação de medicamentos, também dificulta o tratamento adequado (Weyh, 2023).”
Sendo assim, Araújo et. Al (2023) destaca que o tratamento da epilepsia por meio de terapias complementares tem se expandido rapidamente ao longo dos anos. Em função desse crescimento, várias pesquisas indicam que a utilização da medicina complementar e alternativa (CAM) tem sido buscada como alternativa ao tratamento convencional, que muitas vezes se mostra ineficaz, caro ou associado a inúmeros efeitos colaterais. A CAM engloba uma variedade de práticas, sistemas e produtos terapêuticos que se distanciam do que é conhecido como “medicina convencional”. Evidências indicam que o uso da CAM, tanto em conjunto com a medicina tradicional quanto como tratamento isolado, está crescendo de maneira significativa em muitos países. Abordagens não farmacológicas que ajudam no controle da doença são classificadas como terapias complementares e alternativas. As práticas complementares são aquelas que se somam ao uso de medicamentos prescritos, enquanto as alternativas substituem o tratamento farmacológico.
Em pacientes com epilepsia, a investigação do uso da Medicina Complementar e Alternativa (MCA) é recomendada devido à ocorrência de efeitos adversos dos medicamentos, problemas de qualidade de vida, comorbidades psiquiátricas e crises epilépticas persistentes após o tratamento medicamentoso. Ademais, apesar da resistência provocada pelo estigma e pela falta de informação, há um crescente corpo de pesquisas evidenciando os benefícios da medicina complementar. Uma dessas abordagens é o exercício físico, que tem sido empregado para controlar crises e melhorar a qualidade de vida de pessoas com epilepsia, funcionando como um tratamento complementar para lidar com os sintomas da patologia e preveni-los, (Araújo et al., 2023).
Segundo Lima e Pereira (2021), a análise crítica das intervenções fisioterapêuticas em pacientes com epilepsia destaca a importância da integração de múltiplas abordagens A combinação estratégica de técnicas, como terapia ocupacional, exercícios aeróbicos e métodos de relaxamento, demonstra potencial para otimizar os resultados terapêuticos, promovendo não apenas a funcionalidade física, mas também a qualidade de vida .
Enquanto isso Almeida e Pereira (2022) apontam que a aplicação de técnicas fisioterapêuticas voltadas para a neuroplasticidade emerge como uma área promissora de estudo A análise aprofundada dessas abordagens, como a terapia espelho e a estimulação magnética transcraniana, revela sua capacidade de modular a plasticidade cerebral, fornecendo insights valiosos para o desenvolvimento de protocolos terapêuticos inovadores .
Desta forma, Knowles et al (2022), afirma que a abordagem centrada na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia exige uma análise crítica das intervenções fisioterapêuticas Técnicas que visam não apenas a funcionalidade motora, mas também a inclusão social e a autopercepção positiva, emergem como aspectos fundamentais na promoção do bem-estar integral desses indivíduos.
Os Autores Santos e Costa (2019), reforçam que a comparação entre técnicas de estimulação elétrica neuromuscular e terapias convencionais enfatiza não apenas os benefícios tangíveis na função motora, mas também a necessidade de adaptabilidade nos protocolos terapêuticos A individualização dos parâmetros de estimulação, aliada à monitorização constante, emerge como uma estratégia essencial na maximização dos ganhos terapêuticos.
Observa- se que de acordo com Servilha e Garcia (2022), a análise crítica das intervenções fisioterapêuticas em pacientes com epilepsia ressalta a importância de estratégias preventivas A implementação de técnicas de equilíbrio e coordenação, associadas a programas de fortalecimento muscular, não apenas visa a melhoria imediata da funcionalidade, mas também busca mitigar riscos de quedas e lesões recorrentes.
Costa e Pereira (2023) enfatizam que a análise comparativa entre técnicas de liberação miofascial e abordagens convencionais na fisioterapia de pacientes com epilepsia destaca a importância da atenção à saúde musculoesquelética A compreensão das interações complexas entre a musculatura, o sistema nervoso e as crises epilépticas oferece insights valiosos para a personalização de intervenções fisioterapêuticas, visando não apenas a mobilidade, mas também a prevenção de complicações associadas.
Os estudos de Lima e Pereira (2022) relatam a importância da abordagem multidisciplinar na gestão da epilepsia, uma análise cuidadosa da gestão da epilepsia destaca que a sinergia entre a neurologia e a fisioterapia transcende a mera mitigação de sintomas motores A colaboração estreita entre especialistas neurologistas e fisioterapeutas proporciona uma abordagem integrada para maximizar a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Afirma também Oliveira e Santos (2021) que a abordagem multidisciplinar na gestão da epilepsia vai além da intervenção direta nos sintomas A colaboração entre nutricionistas e profissionais de saúde física destaca a importância da dieta e do exercício como fatores coadjuvantes na otimização da saúde geral e na redução de fatores de risco associados à epilepsia.
Outros Autores como Rubí e Camacho (2019) argumentam que abordagem multidisciplinar na gestão da epilepsia não apenas abrange profissionais de saúde, mas também envolve educadores e empregadores A análise dessa integração destaca a importância da conscientização e inclusão nas escolas e locais de trabalho, visando reduzir estigmas e facilitar a participação ativa na sociedade.
Stefanski et al (2021), confirma que a coordenação motora, um elementochave na realização das atividades diárias, revela melhorias notáveis com a implementação de programas fisioterapêuticos A análise aprofundada desses benefícios destaca a capacidade da fisioterapia em aprimorar a precisão e a eficiência dos movimentos, resultando em uma vida mais funcional.
Dessa forma Almeida e Pereira (2022) explicam e afirmam que a fisioterapia desempenha um papel fundamental na restauração da coordenação motora em pacientes com condições neurológicas A análise cuidadosa desses processos de reabilitação evidencia a plasticidade neural como um dos mecanismos-chave, revelando Melhorias significativas na capacidade de controle motor fino.
Desta forma Oliveira e Santos (2021) também ressaltam sobre a importância da eficácia da fisioterapia na melhoria da qualidade de vida é notável, especialmente quando se consideram os ganhos substanciais na coordenação motora e no equilíbrio A análise desses benefícios revela uma correlação direta entre a funcionalidade física aprimorada e a percepção subjetiva de bem-estar.
A motricidade, muitas vezes comprometida por doenças crônicas, encontra na fisioterapia um suporte essencial. A avaliação de abordagens especializadas, como o treinamento proprioceptivo progressivo, evidencia melhorias concretas na precisão e na coordenação dos movimentos.
A fisioterapia não se limita apenas à recuperação corporal, mas também busca promover uma qualidade de vida integral. A avaliação detalhada desses benefícios evidencia que uma coordenação motora aprimorada facilita a participação ativa em atividades sociais e contribui para a melhora geral do estado emocional dos pacientes.
Servilha e Garcia (2022) mencionam que a integração da fisioterapia com tratamentos convencionais representa uma sinergia terapêutica que potencializa os resultados para uma variedade de condições. Ao alinhar estratégias fisioterapêuticas com abordagens médicas tradicionais, é possível otimizar a recuperação e promover uma abordagem mais abrangente à saúde do paciente. Em condições complexas, como doenças neurológicas ou ortopédicas, a combinação de intervenções fisioterapêuticas com tratamentos convencionais é essencial. A fisioterapia, ao focar na funcionalidade e mobilidade, complementa as terapias médicas, proporcionando uma abordagem completa e personalizada para o paciente.
Afirma também Oliveira e Santos (2021) que a fisioterapia demonstra eficácia notável na epilepsia, promovendo melhorias significativas na funcionalidade neuromuscular. As intervenções fisioterapêuticas, como exercícios específicos e técnicas de facilitação neuromuscular, contribuem para a otimização do controle motor e mobilidade dos pacientes epiléticos.
Além de seus benefícios físicos, a fisioterapia contribui substancialmente para a qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. Ao abordar as limitações funcionais, promover a independência e reduzir o risco de lesões, a fisioterapia desempenha um papel vital na melhoria do bem-estar geral desses indivíduos. A eficácia da fisioterapia na epilepsia reside em sua capacidade de oferecer intervenções adaptadas às necessidades individuais de cada paciente. Abordagens personalizadas, considerando fatores como tipo de epilepsia e comorbidades, maximizam os resultados terapêuticos e promovem uma abordagem holística (LIMA e PEREIRA, 2021).
A fisioterapia se destaca como uma peça fundamental na gestão multidisciplinar da epilepsia. Sua integração com tratamentos médicos, psicológicos e educacionais cria um ambiente colaborativo que visa não apenas controlar sintomas, mas promover a saúde global e a autonomia dos pacientes epiléticos (COSTA e PEREIRA, 2023). É importante destacar que de acordo com KNOWLES et al. (2022)
A intervenção terapêutica inclui uma componente educacional, fornecendo informações sobre um estilo de vida saudável. Isso abrange desde orientações sobre sono adequado até a importância da adesão ao tratamento médico, contribuindo para a gestão global da epilepsia.
A intervenção terapêutica é um processo dinâmico que requer monitoramento contínuo. A capacidade de adaptar as estratégias terapêuticas conforme a evolução da condição do paciente é fundamental para garantir uma abordagem eficaz e personalizada (OLIVER et al., 2023).
Conclusão
A partir desta revisão bibliográfica, foi possível verificar que a fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento e reabilitação de pacientes com epilepsia focal. Essa condição neurológica, caracterizada pela presença de crises recorrentes originadas em áreas específicas do cérebro, pode gerar uma série de déficits motores, cognitivos e funcionais que afetam diretamente a qualidade de vida dos indivíduos. Nesse contexto, as abordagens fisioterapêuticas se mostram essenciais para mitigar esses impactos e promover a recuperação funcional dos pacientes.
Os estudos analisados evidenciam que as intervenções fisioterapêuticas, como exercícios de fortalecimento muscular, técnicas de reabilitação neuromotora, treinamento de equilíbrio e coordenação, têm efeitos benéficos substanciais, tanto no aspecto físico quanto psicológico. Esses recursos, ao serem aplicados de maneira individualizada e adaptada às necessidades específicas de cada paciente, contribuem para a melhora da mobilidade, da estabilidade postural e da capacidade de realizar atividades da vida diária com maior independência. Além disso, há uma redução no risco de quedas e lesões associadas à desorganização motora, que é frequente em pacientes com epilepsia focal.
Outro ponto de destaque refere-se ao impacto cognitivo e emocional positivo que a fisioterapia pode proporcionar. Ao melhorar a funcionalidade física, a fisioterapia também influencia diretamente a autoestima e a confiança dos pacientes, promovendo uma maior integração social e atenuando os efeitos de isolamento que muitos enfrentam em decorrência da epilepsia. A literatura revisada aponta que essa abordagem multidisciplinar, que inclui o aspecto emocional e social, é fundamental para o sucesso terapêutico e para a reabilitação integral do paciente.
Vale ressaltar ainda que a fisioterapia pode ser uma ferramenta complementar importante ao tratamento medicamentoso, que nem sempre é capaz de controlar completamente as crises epilépticas ou prevenir os déficits motores decorrentes. Assim, o trabalho fisioterapêutico não apenas potencializa os efeitos dos medicamentos, como também contribui para uma reabilitação mais abrangente e duradoura.
Diante da análise dos dados apresentados na literatura, conclui-se que a fisioterapia é uma abordagem eficaz e indispensável para o tratamento de pacientes com epilepsia focal. Seu papel vai além da recuperação física, abrangendo uma perspectiva multidimensional que considera o paciente em sua totalidade, integrando aspectos funcionais, cognitivos e psicossociais. Dessa forma, a inclusão da fisioterapia no tratamento de epilepsia focal é de suma importância para promover qualidade de vida e bem-estar aos pacientes, evidenciando seu valor dentro de uma abordagem terapêutica abrangente e personalizada.
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