REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202409272112
Ana Paula Pereira da Silva1; Edineude Sousa Barros1; Formosina Nascimento da Silva1; Jecianne da Silva França1; Luany da Paz Arrais Cunha1; Thawanna da Silva Baiano1; Pedro Henrique Rodrigues Alencar2
RESUMO
O desmame precoce é a interrupção antecipada da amamentação exclusiva, muitas vezes devido a desafios enfrentados pelas mães. Os enfermeiros contribuem fornecendo orientação técnica e emocional, ajudando a superar dificuldades e promovendo a continuidade do aleitamento materno. Seu apoio é fundamental desde o pré-natal até o pós-parto. Portanto, presente trabalho teve como objetivo identificar os principais fatores que contribuem para o desmame precoce, bem como a atuação do enfermeiro (a) na prevenção desse agravo e na promoção do aleitamento materno. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa. Os estudos foram selecionados nas seguintes bases de dados: dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), BDENF (Bases de dados da Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Foram incluídos apenas estudos publicados entre 2019 e 2024, publicados nos idiomas inglês e português. Dos 10 artigos encontrados nesta revisão, a maioria foram publicados no ano de 2020 (n=3), sendo que seis trabalhos tiveram como delineamento metodológico a abordagem qualitativa, com o estudo do tipo descritivo. Ao analisar o idioma, houve predominância de estudos em português (n=9), sobre o periódico, foi observado uma maior publicação em periódicos da enfermagem (n=6). Portanto, ressalta-se que o desmame precoce geralmente ocorre devido a dificuldades que as mães enfrentam, como problemas técnicos com a amamentação falta de apoio. Assim, o apoio adequado, a orientação sobre técnicas de amamentação e a criação de políticas públicas que incentivem e protejam a prática do aleitamento materno exclusivo são essenciais para melhorar os índices de amamentação.
Palavras-chave: Desmame precoce. Prevenção. Enfermagem.
ABSTRACT
Early weaning is the premature interruption of exclusive breastfeeding, often due to challenges faced by mothers. Nurses contribute by providing technical and emotional guidance, helping to overcome difficulties and promoting the continuity of breastfeeding. Their support is essential from prenatal to postpartum. Therefore, this study aimed to identify the main factors that contribute to early weaning, as well as the role of nurses in preventing this problem and promoting breastfeeding. This is a descriptive study, of the integrative review type. The studies were selected from the following databases: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), BDENF (Nursing Databases) and LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences). Only studies published between 2019 and 2024, published in English and Portuguese, were included. Of the 10 articles found in this review, most were published in 2020 (n=3), and six studies had a qualitative approach as their methodological design, with a descriptive study. When analyzing the language, there was a predominance of studies in Portuguese (n=9), regarding the journal, a greater publication in nursing journals was observed (n=6). Therefore, it is emphasized that early weaning usually occurs due to difficulties that mothers face, such as technical problems with breastfeeding and lack of support. Thus, adequate support, guidance on breastfeeding techniques, and the creation of public policies that encourage and protect the practice of exclusive breastfeeding are essential to improve breastfeeding rates.
Keywords: Early weaning. Prevention. Nursing.
1. INTRODUÇÃO
Amamentar é um instinto natural que fornece a nutrição necessária desde o primeiro dia de vida do bebê, atendendo às suas necessidades físicas e emocionais, e contribuindo para o seu desenvolvimento físico e mental. O leite materno contém nutrientes essenciais, como proteínas, vitaminas e minerais, que são fundamentais para o bebê. No entanto, é comum que as mães enfrentem desafios que levam à interrupção precoce da amamentação exclusiva. Isso pode ocorrer por diversos motivos e a enfermagem desempenha um papel crucial na intervenção para evitar o desmame precoce. Os profissionais de enfermagem devem estar bem preparados e comprometidos, atendendo desde o pré-natal até o puerpério e fornecendo orientações personalizadas de acordo com as necessidades individuais de cada mãe e bebê (Araújo et al., 2021).
O leite materno traz diversos benefícios para a mãe, como a redução da incidência de câncer de mama e de ovários, além de diminuir o risco de diabetes e fraturas causadas pela osteoporose. Durante a amamentação, ocorre uma involução uterina mais rápida, podendo também funcionar como um contraceptivo natural com uma eficácia de até 98% nos primeiros seis meses pós-parto, contanto que a mãe permaneça amenorreica. A contribuição da lactação para a saúde da mulher é evidente e bem documentada, incluindo estudos que apontam uma menor incidência de esgotamento mineral ósseo, osteoporose, fraturas patológicas e artrite reumatóide. Além disso, há evidências científicas de uma perda de peso mais rápida durante a amamentação exclusiva (Moura, 2022).
Apesar de toda a importância fisiológica e nutricional que o aleitamento materno oferece, incluindo os benefícios para a saúde física e mental da mãe e da criança, também está relacionado ao processo ecológico ao reduzir a produção de poluentes no ar, água e solo, através da além da fabricação de fórmulas de leites artificiais e acessórios como mamadeiras, chupetas, entre outros. Essa prática de amamentação não apenas salva vidas de mulheres, mas também contribui para o desenvolvimento do capital humano, beneficiando cidadãos em países de diferentes níveis de renda, sejam eles de alta, média ou baixa renda (Silva et al., 2020).
A amamentação possui uma alta relação de custo-benefício tanto para a família quanto para os serviços de saúde, pois não requer a compra de fórmulas artificiais e ainda promove um fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Atualmente, é recomendado que todos os procedimentos realizados na sala de parto busquem proporcionem o contato precoce, preferencialmente pele a pele, entre mãe e bebê. Essa prática favorece o estabelecimento do vínculo afetivo e a adoção da amamentação (Santos et al., 2021).
O desmame precoce é quando se começa a introduzir gradualmente a alimentação convencional da família para complementar ou substituir o leite materno antes dos seis meses de vida da criança. Seguindo as recomendações da OMS, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), é recomendado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, sem a oferta de água ou chá, e a introdução da alimentação complementar esse após período. Portanto, uma criança desmamada deve receber alimentos cinco vezes ao dia, em contraste com as crianças que ainda são amamentadas, as quais devem receber refeições três ao dia, intercaladas com o aleitamento materno (Leão et al., 2022).
A literatura ressalta que o desmame precoce pode estar relacionado a falta de experiência da mãe, a introdução de chupetas e mamadeiras ou até por ser uma gravidez indesejada (Moura, 2022; Santos et al., 2021; Sousa et al., 2022).
Isso ressalta a importância do papel do enfermeiro em fortalecer as iniciativas de promoção do aleitamento materno, protegendo e incentivando a prática da amamentação por meio de uma abordagem educativa ampla e constante. Os enfermeiros desempenham um papel crucial no apoio ao aleitamento materno, pois são os profissionais que mais interagem com as mulheres durante o período pré e pós-parto. Suas práticas incluem oferecer suporte e orientação às gestantes, preparando-as para enfrentar possíveis dificuldades, dificuldades e fortalecendo a autoconfiança (Araújo et al., 2021).
Assim, este trabalho apresenta relevância para a atuação do enfermeiro, uma vez que é este profissional que fornece a maioria das informações sobre o AM, que se inicia desde o acompanhamento no pré-natal, não se limitando apenas a ao parto e nascimento.
O desmame precoce é um importante problema de saúde pública e pode estar relacionado a várias causas como a idade materna, primariedade, baixo nível de escolaridade, uso precoce de fórmulas lácteas e chupetas, patologias relacionadas às mamas, trabalho materno, urbanização, tabagismo, falta de incentivo da família e da sociedade, além de deficiências na atenção à saúde. Os motivos podem estar ligados à cultura, estilo de vida e influência da sociedade.
Diante disso, se faz necessário implementar estratégias que facilitem a divulgação de informações sobre as vantagens e a importância do aleitamento materno, bem como orientações sobre a prática clínica da amamentação e como conciliar os diversos papéis desempenhados pela mulher na sociedade. Essa responsabilidade recai sobre todos os profissionais de saúde, destacando-se a equipe de enfermagem, pois eles atuam como agentes de promoção da saúde, exercendo uma influência positiva na prática do aleitamento materno.
Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte questão problema: Quais as formas de atuação do enfermeiro para prevenir o desmame precoce? Assim, o presente trabalho teve como objetivo identificar os principais fatores que contribuem para o desmame precoce, bem como a atuação do enfermeiro (a) na prevenção desse agravo e na promoção do aleitamento materno.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Histórico da amamentação
Por natureza, os seres humanados já praticavam a amamentação como forma de alimentar os filhos nos primeiros anos de vida desde Adão e Eva, portanto, uma prática da idade da humanidade. As primeiras famílias da terra eram compostas não por 4 ou 5 pessoas, mas por dezenas. Uma só mulher concebeu e dava à luz mais de 20 filhos, e todos eram nutridos inicialmente com leite materno. Mesmo sem os conhecimentos modernos da medicina e da tecnologia, as mães milenares já praticavam o que essas ciências ensinam agora.
Segundo Hipócrates, um antigo médico grego, já reconhecia a importância da amamentação. “Hipócrates escrevendo sobre o objetivo da amamentação, declara que: “somente o leite da própria mãe é benéfico, (sendo) o de outras perigoso” assim declara Bosi (2019).
Segundo a Drª Anna Miha (s.d/n.p.),
A amamentação não se restringe apenas a questões biológicas e à necessidade de alimentação. O aleitamento materno é a primeira forma de satisfação de prazer do bebê, o que instaura o psiquismo da criança. Na psicologia e na psicanálise, a amamentação é um momento importante da relação entre mãe e bebê. “Em termos psicológicos, é fundamental que esse bebe seja aleitado da forma que puder, mas sempre com muito amor e muito carinho”, completa Dra. Anna. (Anna Miha, s.d./n.p.).
O que todos os cientistas do psiquismo humano entendem sobre os primeiros meses e anos de vida de um indivíduo, é que muito da sua formação psíquica, a aquisição de uma saúde de ferro, e um alto nível de desenvolvimento intelectual, começam pelo aleitamento materno da criança.
2.2 Os benefícios do aleitamento materno
O leite materno é o alimento com maior quantidade de nutrientes e agentes imunológicos que protegem o recém-nascido de infecções, sendo estas as principais causas de mortalidade neonatal (Campos, Gouveia, Strada & Moraes, 2020). A Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente com o Ministério da Saúde recomenda que ele deve ser ofertado de forma exclusiva nos seis primeiros meses de vida da criança e sob livre demanda. Sendo que após esse período o aleitamento materno poderá ser complementado com outros tipos de alimentos até os dois anos de idade ou mais (Brasil, 2015).
O aleitamento materno é permeado de períodos contraditórios, de valorização e não valorização, tanto historicamente quanto no contexto social e familiar41. Somado a isto, o período gestacional também é um momento de dúvidas, indecisões, em que surgem sentimentos como insegurança e medo por parte da mulher-mãe em relação aos cuidados com o bebê que está por vir. Isso a torna mais vulnerável às pressões de profissionais de saúde e membros da família, principalmente no que se refere ao ato de amamentar. (Marques, 2011 p.2466).
O que se nota ao pesquisar essa questão do aleitamento materno, como afirma o autor citado, é cheio de momentos estranhos: ora se valoriza a amamentação, em outro momento já é desestimulada, sendo, assim, motivo de estudo cuidadoso, a fim de não se deixar influenciar por estudos negativos, visto que o que se pode concluir, é que a amamentação é um ato de saúde para o bebê.
Para Pereira et. al. (2017) são inúmeros os benefícios do AME (Aleitamento Materno Exclusivo) para a criança, principalmente em relação ao desenvolvimento, que tende a ser mais saudável e rápido frente aos lactentes que recebem outras formas de alimento. O lactente também tem benefícios de proteção contra doenças que podem ocorrer pela falta do leite materno e/ou sua substituição por formas lácteas e alimentos não indicados para crianças menores de seis meses. Dentre esses benefícios, destacam-se os seguintes:
– Reduz a mortalidade infantil – Segundo Pereira et. al. (2017), a prática da amamentação exclusiva até os seis meses pode prevenir, anualmente, a morte de 823.000 crianças menores de 5 anos. Essa prática alcança, isoladamente, uma redução que nenhuma outra ação foi capaz de promover na redução da mortalidade infantil, devido aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra diversas infecções. Ainda como benefícios, o aleitamento materno;
– Protege contra a diarreia, 3-infecções respiratórias, 4-reduz o risco de desenvolvimento de alergias, 5-hipertensão, 6-dislipidemia, 7-obesidade e diabetes, além de favorecer o desenvolvimento da cavidade bucal e promover efeito positivo no desenvolvimento cognitivo. (Idem).
– Protege contra o câncer de mama – Já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e redução na prevalência de câncer de mama. Estima-se que o risco de contrair a doença diminua 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação. Essa proteção independe de idade, etnia, paridade e presença ou não de menopausa. (JUNIOR; MACYEL; e VIEIRA 2009);
– Protege contra nova gravidez – Estudos comprovam que a ovulação nos primeiros seis meses após o parto está relacionada com o número de mamadas; assim, as mulheres que ovulam antes do sexto mês após o parto em geral amamentam menos vezes por dia que as demais. (Idem);
– Haverá menor gasto financeiro – Visto que os alimentos industrializados que visam substituir o leite materno são muito caros, majorando, assim, o orçamento familiar, o qual, se preferindo o aleitamento materno se traduz em grande economia;
– Produz vínculo afetivo entre mãe e filho – É a psicologia quem dá conta desse vínculo afetivo entre mãe e filho, por conta desse aconchego bem próximo à mãe, que acontece na hora da amamentação.
A prática da amamentação associada ao amor materno é uma crença cultivada até os dias de hoje. Nakano, estudando as representações da amamentação, observou que as mulheres valorizavam o aleitamento materno por ser esta uma prática que oferece, além do alimento, afeto e proteção à criança, sendo então considerada “o melhor para o bebê”. (Marques, 2011 p.2466).
Ainda que para muitas mulheres, especialmente as que defendem a ideologia feminista, associar a amamentação ao aumento de afeto entre mãe e filho soa como um mito, a prática comprova que não é. É comprovado cientificamente o aumento do vínculo afetivo entre mãe e filho.
2.3 O impacto do desmame precoce na saúde infantil
A falta do aleitamento materno pode gerar vários problemas a saúde do bebê Leite, (2020) relata que diarreias são consequências desse desmame, e que em sua pesquisa os bebês que tem sua amamentação interrompida têm riscos maiores de 4.3 vezes mais alto de diarreia nos seus 4 e 5 meses de vida, e 2,1 maiores aos 5 meses e aos 6 meses mais alto, diferentemente a crianças que tem sua amamentação contínua. Tendo aumento por conta 3 vezes mais de hospitalização por diarreia, elevando até para a morte por conta disso.
E ainda conforme o mesmo autor é também nos primeiros meses do bebê que é desenvolvimento o motor-oral, pois a partir do início de sua amamentação ele já desenvolve funções no seu corpo, a mandíbula se exercita, o maxilar, língua, lábios, bochechas, todas as partes que envolve o uso da boca da criança, assim se ocorrer a amamentação de forma correta haverá um desenvolvimento bom dessas funções, assim que ao mesmo tempo em que for retirada esse desenvolvimento motor-oral não será desenvolvimento de forma adequada.
A introdução ou substituição frequente de outros alimentos, e até mesmo de leite integral de vaca, pode acarretar no desenvolvimento prematuro de lesões cariosas, pois a uma maior introdução de sacarose. E sendo em excesso, contribui para uma obesidade infantil (FREIRE et al., 2021).
Neste estudo os autores relatam que muitas das consequências do desmame pode fazer com que crianças se tornem propícias a serem adultos obesos, por conta de que a falta do aleitamento na infância, causa desordens ortopédicas, também distúrbios respiratórios, surgimento de diabetes, hipertensão arterial, aumento de colesterol, pode ser causada também doenças vasculares, e vários distúrbios gerados, como distúrbios nutricionais, assim confirmando crianças com menos de 2 anos com alto nível de obesidade infantil. Nascimento et al., (2021) relata que há 10 milhões de óbitos de crianças por ano, muitos desses acomete RN com quatro semanas, tendo haver com o desmame, que por sua vez a amamentação sendo uma forma de prevenção de infecções e intervir para os riscos de morte infantil.
Nesse sentido, a introdução de outros alimentos se adjunta ao crescimento da mortalidade infantil, pois com a introdução há uma diminuição na absorção de anticorpos e imunoglobulinas que o leite materno contém, afetando a saúde do bebê expondo-o a agentes infecciosos, haja vista que há consequências também para a mãe, perdendo o vínculo e proteção natural contra câncer de mama e ovário (SILVA, 2020). Não ter a promoção do AME causa muitos danos à saúde do bebê, incluindo a dificuldade do desenvolvimento físico e psíquico, colocando a exposição de outras variadas doenças, podendo incluir até no aumento da taxa de mortalidade infantil (ARAÚJO et al., 2021).
O ato do desmame tende a alergias alimentares, isso se dá ao bebê não ter ainda um sistema imunológico maduro. Pelo leite de vaca ser um dos tipos de leites mais utilizados, ele contém frequência de ingestão de proteínas alérgicas, como a caseína e difícil digestão e excreção de nutrientes. Assim, aumentando o risco de reações alérgicas (BOMFIM et al., 2021).
O surgimento de doenças alérgicas, asmas, eczema e dermatite atópica, risco de desenvolvimento de aterosclerose e doenças crônicas, interferência nas funções de mudanças na formação dentária e palato, aumento do número de diarreias e problemas respiratórios, isso em virtude da baixa absorção dos nutrientes no período da produção de leite (BOMFIM et al., 2021).
É realizado a consulta do RN em seus primeiros dias de vida, sendo um momento ideal para o profissional está ajudando e orientando a família desde a qualquer tipo de dúvida, a estimular sobre o AME, vacinação, e está sempre os acordando sobre a necessidade da caderneta da criança, para até mesmo como uma melhor forma de avaliar a saúde da mãe e acompanhando o crescimento e desenvolvimento do bebê (SILVA et al., 2020).
Possuindo diversos nutrientes para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê, Braga et al., (2020), apontam que o aleitamento materno exclusivo, além de ser rico em anticorpos, possui vitaminas, minerais, proteínas, gorduras, carboidratos, e que o leite materno é suficiente para uma nutrição por 6 meses de vida do bebê, desenvolvendo benefícios de uma melhor prevenção contra doenças.
Além disso, como a sucção que o bebê faz durante a amamentação é um processo que influencia no aleitamento exclusivo, contribuindo para o desenvolvimento do sistema estomatognático, na correta posição da língua, ajudando na ampliação dos fonemas da fala, formação da musculatura e dos ossos, estimulando a ossatura bucal e respiração do nariz (BRAGA et al., 2020).
Sendo um dos indicadores de saúde da criança, o crescimento é um desenvolvimento ativo e contínuo, o crescimento é tanto um processo genético e também externo, a alimentação, sua saúde, higienização e os cuidados propriamente dito da criança, isso tudo influencia na aceleração do crescimento e seu desenvolvimento. Também se atentando ao desenvolvimento intrauterino, onde estudos relatam que alterações no crescimento fetal e infantil podem ter efeitos contínuos na saúde adulta. Está acompanhando a evolução de peso e crescimento é bem importante para a prevenção do risco de mortalidade, fazendo a prevenção da desnutrição e obesidade. Ainda conforme o autor supracitado, o acompanhamento nutricional e de crescimento da saúde da criança tem que ser promovido, principalmente para diagnóstico precoce de alguma doença que possa vim a ser acometida, em estudos mostram que estão dando mais ênfase ao peso e IMC da criança do que da altura, que é importante e pode ser também associada a vários resultados de mortalidade infantil (SILVA et al., 2020).
A deficiência de estatura é um dos casos mais representativos do quadro epidemiológico de desnutrição no Brasil. É necessário o acompanhamento da estatura e IMC na caderneta da criança, pois sendo um dos melhores meios de precaução. Está acompanhando o crescimento e desenvolvimento da criança é de atuação da atenção básica, sendo realizado na consulta toda a triagem e avaliação do peso, estatura e índice corporal, desenvolvimento neurotransmissor, vacinações em dia, estado nutricional e orientações gerais, onde é considerada pelo ministério da saúde de grande melhoria na qualidade de vida do RN, fazendo com que as mães vejam esse programa como uma ação de cuidado para com os seus filhos (SILVA et al., 2020).
3. METODOLOGIA
A presente pesquisa se caracterizou por ser um estudo do tipo descritivo/exploratório, documental, do tipo revisão integrativa. A Revisão constitui o meio para obter os subsídios para a Prática Baseada em Evidências. É uma metodologia rigorosa proposta para: identificar os estudos sobre um tema em questão, aplicando métodos explícitos e sistematizados de busca; avaliar a qualidade e validade desses estudos, assim como sua aplicabilidade no contexto onde as mudanças serão implementadas, para selecionar os estudos que fornecerão as Evidências Científicas, disponibilizar a sua síntese, com vistas a facilitar sua implementação na PBE (GREEN et al 2011; MOACYR , WANDERLEY 2001).
De acordo com Prodonav e Freitas (2013), o estudo descritivo visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento. Tal pesquisa observa, registra, analisa e ordena dados, sem manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Procura descobrir a frequência com que um fato ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações com outros fatos. Assim, para coletar tais dados, utiliza-se de técnicas específicas, dentre as quais se destacam a entrevista, o formulário, o questionário, o teste e a observação.
Contou com abordagem quantitativa, esse tipo de abordagem mostra que os dados ou tudo pode ser quantificável, isto é, que é possível interpretar em números as opiniões e as informações para, em seguida, poderem ser classificadas e analisadas. Além disso, visam à exposição e a manipulação numérica de observações com vista à descrição e à explicação do fenômeno sobre o qual recaem as observações (VILELAS, 2009).
Para a elaboração da questão norteadora, foi adotada a estratégia PICo (Tabela 1), que representa um acrônimo (Problema e/ou paciente, intervenção e contexto), que são elementos essencial para a construção de uma pergunta para a busca bibliográfica de evidências (Santos; Pimenta; Nobre, 2007). Sendo assim, usou-se como questão norteadora: Qual a atuação do enfermeiro frente ao desmame precoce?
Tabela 1. Descrição da questão norteadora segundo os componentes da estratégia PICo. Imperatriz, Maranhão, Brasil, 2024.
Dessa maneira, a presente revisão foi organizada seguindo a recomendação Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), com elaboração de um fluxograma em quatro etapas que estão descritas a seguir e ilustradas na Figura 1. A recomendação Prisma consiste em um checklist com 27 itens e um fluxograma de quatro etapas, permitindo tanto melhorar o relato das revisões sistemáticas como auxiliar na crítica de revisões sistemáticas publicadas (Galvão et al., 2015).
A busca foi realizada nas bases de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), BDENF (Bases de dados da Enfermagem) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Foi realizada no primeiro semestre de 2024. Os descritores padronizados foram selecionados no DESC (Descritores em ciências da Saúde), dessa forma, foram utilizados os seguintes descritores: enfermagem, desmame precoce, prevenção, desafios. Para a busca também foram utilizadas combinações com os operadores booleanos “AND” e “OR”, para posterior elaboração da estratégia de busca.
Foram incluídos apenas estudos publicados entre 2019 e 2024, publicados nos idiomas inglês e português. Foram excluídos os estudos que não respondiam à questão norteadora, não estavam disponíveis na íntegra de forma gratuita, além de estudos no formato de teses, dissertações, estudos de revisão, cartas editoriais e trabalhos publicados em anais de eventos.
4. RESULTADOS
A presente revisão foi organizada seguindo as recomendações da declaração PRIMSA 2020 (Preferred Reporting Items for System reviews and Meta-Analyses) para a comunicação de revisões sistemáticas e meta-análises de ensaios clínicos randomizados (Page et al., 2021) (Figura 1).
Figura 1 – Fluxograma de seleção dos estudos.
Dos 10 artigos encontrados nesta revisão, a maioria foram publicados no ano de 2020 (n=3), sendo que seis trabalhos tiveram como delineamento metodológico a abordagem qualitativa, com o estudo do tipo descritivo. Ao analisar o idioma, houve predominância de estudos em português (n=9), sobre o periódico, foi observado uma maior publicação em periódicos da enfermagem (n=6) (Quadro 1).
Quadro 1 – Caracterização dos estudos da revisão integrativa.
Autor/ano | Tipo de estudo | Local | Idioma | Periódico | Amostra |
Falsett et al., 2019 (A1) | Descritivo, com abordagem qualitativa | Rio de Janeiro | Português | Revista on line de pesquisa: Cuidado é fundamental | 30 mães |
Peixoto et al., 2019 (A2) | Transversal | Ceará | Português | Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil | 279 mães |
Muller et al., 2020 (A3) | Coorte prospectivo | Rio Grande do Sul | Inglês | Texto e Contexto Enfermagem | 15 mães |
Morais et al., 2020 (A4) | Estudo qualitativo | Bahia | Português | Revista Baiana de Enfermagem | 5 profissionais de saúde e 7 mães |
Cabral et al., 2020 (A5) | Qualitativo | São Paulo | Português | Interface (Botucatu) | 15 mães |
Rodrigues et al., 2021 (A6) | Descritivo, prospectivo, com abordagem qualitativa | Pará | Português | Revista Nursing | 20 primíparas |
Dias et al., 2022 (A7) | Descritivo, qualitativo | Minas Gerais | Português | Journal Health NPEPS | 16 mães |
Dias et al., 2022 (A8) | Descritivo, qualitativo | Minas Gerais | Português | Journal Nursing health | 12 lactantes |
Santos et al., 2023 (A9) | Estudo transversal | Rio de Janeiro | Português | Revista de Enfermagem UERG | 686 mães |
Betti et al., 2023 (A10) | Transversal, descritivo | Rio Grande do Sul | Português | Revista on line de pesquisa: Cuidado é fundamental | 231 |
5. DISCUSSÃO
O desmame precoce ocorre quando, além de oferecer leite materno, há a introdução antecipada de fórmulas ou, em alguns casos, a interrupção parcial ou total da amamentação, resultando no desmame precoce (Dias et al., 2022).A sociedade, juntamente com profissionais de saúde, precisa trabalhar para apoiar as mães e desestimular práticas que levam ao desmame precoce, incentivando a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e continuada até os dois anos ou mais, conforme recomendam as diretrizes de saúde globais (Bretti et al., 2023 (A10).
O desmame precoce é frequentemente causado por desafios enfrentados pelas mães, e não por sua vontade de interromper a amamentação. Esses obstáculos, que estão fora do controle da nutriz, levam a sentimentos de tristeza e impotência, pois não conseguem continuar algo que consideram prazeroso e especial. O sucesso na amamentação é resultado de um bom preparo e orientação, incluindo um conhecimento claro sobre as mudanças que ocorrem com o nascimento do bebê, além de questões relacionadas à técnica adequada, como a posição, a pega correta e os cuidados diários com os seios (Dias et al., 2022 (A8).
De acordo com Ferreira et al. (2018), a interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo é um problema comum no Brasil, sendo considerado um desafio de saúde pública. Várias dificuldades contribuem para essa situação, como problemas no processo de nascimento, manejo clínico inadequado e diversas influências sociais, culturais, políticas e econômicas que afetam as mães. Assim, é necessário implementar políticas públicas que apoiem as mães na prática da amamentação e promovam um ambiente favorável à continuidade do aleitamento materno exclusivo. Dessa forma, com a criação de ambientes e políticas de apoio, é possível melhorar as taxas de aleitamento materno exclusivo e, consequentemente, os desfechos de saúde das crianças (Falsett et al., 2019 (A1).
Muitos fatores influenciam o desmame. No entanto, a maioria das mães enfrenta desafios relacionados a técnicas inadequadas de amamentação, como dor nos mamilos, ingurgitamento, lesões nos mamilos, baixa produção de leite, mastite, abscesso mamário, candidíase, mamilos planos ou invertidos, gemelaridade e sucção fraca do bebê. Frequentemente, essas mães não recebem orientações para superar essas dificuldades e acabam desistindo de amamentar por causa da impaciência e da dor (Muller et al., 2020 (A3).
Entre os diversos fatores maternos associados ao desmame precoce, os mais estudados incluem gravidez na adolescência, nível socioeconômico e educacional, experiências prévias de gravidez sem amamentação, falta de apoio e incentivo de profissionais de saúde, tabagismo e trabalho fora de casa, entre outros (Arruda et al., 2018; Rodrigues et al., 2021).
Nesse sentido, os enfermeiros podem fornecer orientação e apoio personalizado às mães, promovendo práticas de amamentação eficazes e incentivando a manutenção do aleitamento materno por meio de programas de acompanhamento e educação contínua. Dado que o desmame precoce é uma questão importante para a saúde pública, é necessário que profissionais de saúde de todos os níveis ofereçam práticas de educação em saúde focadas na amamentação, adaptadas às necessidades de cada pessoa, para prevenir a interrupção do aleitamento materno (Peixoto et al., 2019).
Barbosa e Reis (2020), apontam também para a função proativa do enfermeiro em promover o aleitamento materno (AM), sublinhando a influência interventiva que a profissão exerce nesse contexto. Da mesma forma, Dias et al. (2022 (A6) reforçam essa posição ao debater o impacto significativo do enfermeiro nos cuidados básicos de saúde, destacando o papel vital desse profissional no apoio ao aleitamento materno nos ambientes de atendimento primário.
A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel fundamental. A equipe de enfermagem, em particular, está em uma posição privilegiada para influenciar as escolhas das mães em relação à amamentação, devido ao contato constante com as lactantes e puérperas desde o pré-natal até o pós-parto Belemer, Ferreira e Oliveira, (2018). Sendo assim, a atuação dos profissionais de enfermagem é vital para promover a saúde materno-infantil. Além disso, o suporte pré-natal contribui para o estabelecimento de uma experiência positiva e satisfatória de amamentação, com impactos duradouros na saúde e no bem-estar das lactentes e do bebê. Portanto, nesse processo as mães podem aprender técnicas de amamentação, identificar possíveis desafios e receber apoio para superá-los, o que pode aumentar a confiança e a probabilidade de sucesso na amamentação após o nascimento do bebê.
Segundo Moreira et al., (2020) “É durante o pré-natal que a mulher tem a oportunidade de aprender tudo que será necessário para manutenção da saúde e do bem-estar, tanto dela, quanto do seu filho; pois muitos desses problemas ocorrem apenas pela desinformação”. Nesse contexto, a educação em saúde durante o pré-natal é uma estratégia eficaz para promover uma gravidez saudável, evitando riscos desnecessários para a mãe e o bebê. Além disso, ao garantir que a mulher esteja informada, ela pode tomar decisões mais conscientes e seguras sobre sua saúde e a do seu filho, contribuindo para reduzir os índices de desmame precoce.
Conforme o estudo de Pereira et al. (2023), a presença da equipe de enfermagem é fundamental para a prevenção do desmame precoce, sendo essencial no apoio à amamentação, desde as instruções sobre a pega correta até a promoção dos benefícios do leite materno. A Organização Mundial da Saúde destaca que o apoio de um enfermeiro durante e após o parto é crucial para ajudar as mães nas primeiras mamadas do bebê e para promover o início precoce da amamentação (OPAS, 2021). Nesse sentido, podemos afirmar que a primeira mamada após o parto é de suma importância para o recém-nascido (Santos et al., 2023 (A9).
A amamentação na primeira hora de vida é impactada por vários fatores, incluindo a qualidade do pré-natal recebido, a via de parto, a influência da equipe para o contato pele a pele precoce e o apoio familiar que a mãe recebe (Terra et al., 2020). A presença e o papel dos profissionais de enfermagem são fundamentais no contexto da maternidade. Esses profissionais desempenham um papel necessário ao incentivar o contato imediato da pele entre mãe e bebê, algo que é essencial para o vínculo inicial. Além disso, eles oferecem suporte emocional e prático à mãe, ajudando a se sentir confiante e confortável durante esse momento tão importante. Orientar sobre o posicionamento correto do bebê para a primeira mamada é parte integrante desse apoio, garantindo que a amamentação comece da melhor forma possível.
A orientação dos profissionais de saúde possibilita que eles auxiliem as mães diretamente com problemas relacionados à amamentação, como fissuras nos mamilos, inchaço nas mamas e mastite, que frequentemente são causados por posição e pega inadequadas. É função do enfermeiro corrigir esses problemas como parte do manejo clínico eficaz do aleitamento materno (Alves et al., 2014). Portanto, o acompanhamento e a educação contínua fortalecem a confiança das mães e promovem a continuidade do AM. Ao proporcionar esse suporte e escuta qualificada, o enfermeiro contribui para uma experiência positiva de amamentação, incentivando a saúde e bem-estar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, ressalta-se que o desmame precoce geralmente ocorre devido a dificuldades que as mães enfrentam, como problemas técnicos com a amamentação (ex.: dor nos mamilos, baixa produção de leite) e falta de apoio. Essas dificuldades não são causadas pela falta de vontade das mães de amamentar, mas por obstáculos que muitas vezes estão fora do seu controle.
Assim, o apoio adequado, a orientação sobre técnicas de amamentação e a criação de políticas públicas que incentivem e protejam a prática do aleitamento materno exclusivo são essenciais para melhorar os índices de amamentação. A enfermagem, por sua vez, desempenha um papel vital ao fornecer orientação personalizada, desde o pré-natal até o pós-parto, ajudando as mães a superar os desafios e promovendo a saúde materno-infantil. Por fim, o contato imediato entre mãe e bebê após o parto, facilitado por enfermeiros, é fundamental para estabelecer uma boa amamentação e promover o vínculo afetivo.
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1Acadêmico do sétimo período do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Paulista.
2Professor da Universidade Paulista