REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202409230807
Emily Davy Suarez Guzman; Eva Pereira De Sousa Salviano; Vanessa Dos Santos Nascimento de Mesquita; Martina Rodrigues Lobato.
Resumo
Amamentar é muito mais do que nutrir, constitui-se como a melhor maneira para se desenvolver o vínculo entre mãe e filho através do alojamento conjunto, além disso, o aleitamento torna-se a primeira vacina natural promovendo a imunização imediata através do colostro. Este trabalho tem por objetivo identificar as dificuldades iniciais com a técnica da amamentação no pós-parto imediato com o objetivo de acolher, conscientizar e orientar sobre as práticas do aleitamento materno através da análise das publicações de 2013 a 2023. Dentre as principais dificuldades relatadas pelas mulheres podemos citar a pega incorreta do recém-nascido no seio, esse fato é citado como sendo uma das principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres no pós-parto imediato, ocasionando lesões ou fissuras nos mamilos que causam muita dor e sangramento, com isso as mães tendem a abandonar a prática por medo e receio, portanto é importante que o profissional que acompanhar no pós-parto imediato observe e identifique essa situação para orientar a forma correta de posicionar o bebê para as mamadas.
PALAVRAS-CHAVE: Amamentação; Dificuldades; Puerpério.
Introdução
A amamentação é mais que alimentar, ela promove inúmeros benefícios a saúde, além de também promover a economia direta dos pais que poupam por exemplo gastos com mamadeiras, bicos, leites enlatados e artificiais desnecessariamente, e gastos indiretos, que se referem aos utilizados para tratar patologias adquiridas principalmente gastrointestinais, imunológicas e respiratórias, além de alergias e intolerâncias que tendem a afetar bebês que não tiveram acesso a amamentação nos primeiros meses de vida (ROLLINS et al., 2016).
O acompanhamento do profissional da saúde é de extrema importância no processo da amamentação evidenciando as mulheres todos os benefícios que a amamentação traz consigo tanto para mãe quanto para o filho. Todo o ciclo familiar também deve ser educado e apoiado, esse é um passo fundamental e essencial para o sucesso do aleitamento materno, sendo assim o profissional deve apoiar, proteger e promover o aleitamento no pós-parto imediato (ROLLINS et al., 2016).
A orientações e estímulo ao aleitamento materno não é isolada, mas sim dependente de esforços coletivos, por parte dos familiares e equipes multiprofissionais, sendo assim um grande desafio para a área da saúde, quanto a uma perspectiva integral e humanizada, é importante enfatizar os benefícios para as puérperas e para o recém-nascido a fim de incentivar essa prática onde o ideal é que ocorra ainda dentro da sala de parto na primeira hora de vida do bebê (BRASIL, 2015).
O puerpério é o período após o parto em que o sistema reprodutivo da mulher retorna ao seu estado normal, após o nascimento de um filho a mulher passa por mudanças tanto físicas, como psicológicas. O nascimento de uma criança muda totalmente a rotina e logo após o parto o processo de cuidados e amamentação deve ser iniciado o mais precocemente. Amamentar é muito mais do que nutrir, constitui-se como a melhor maneira para se desenvolver o vínculo entre mãe e filho através do alojamento conjunto, além disso, o aleitamento torna-se a primeira vacina natural promovendo a imunização imediata através do colostro, que é altamente rico em anticorpos e nutrientes como sódio, potássio, proteínas e água. Esse momento é extremamente importante para o desenvolvimento do bebê de forma saudável e com menos índices de doenças na fase adulta (BRASIL, 2015).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a amamentação é importante que ocorra na primeira hora após o nascimento da criança, o primeiro leite chamado de colostro é considerado como sendo a primeira vacina do bebê protegendo-o contra diversos tipos infecções respiratórias e gastrointestinais, além de prevenir casos de diarreia e reduzindo o risco de morte no período neonatal (WHO, 2016).
No puerpério a mulher enfrenta muitas descobertas, uma nova rotina irá começar e aos poucos toda a família terá que se adaptar com a chegada de um novo ser em seus lares, em todo bebê nasce sabendo sugar adequadamente, mas é importante colocar a criança em contato pele a pele com a mãe de preferência na primeira hora de vida se ambos tiverem boas condições e esse seja o desejo da genitora para que já possam ir construindo vínculo e irem aprendendo as práticas de amamentação (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2022).
Segundo pesquisas recentes a maioria das dificuldades encontradas durante a amamentação nas primeiras horas de vida do bebê são ocasionadas pela falta de informação e acompanhamento profissional para incentivar o aleitamento no puerpério imediato, que é o momento mais delicado e que demanda uma maior atenção e incentivo principalmente para as mulheres que estão sendo mães pela primeira vez (GRANIERI; MELO; MUSSARELLI, 2022).
Embora seja bastante divulgado os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para a criança muitos mitos ainda são difundidos entre as pessoas o que prejudica e acaba desestimulando as mulheres a amamentar, como por exemplo a pega que muitas vezes é incorreta e causa dor, traumas e fissuras nos mamilos o que leva a interrupção da amamentação de forma precoce, a apojadura que demora horas após o nascimento em algumas mulheres pode causar sensação de insegurança, mitos criados pela sociedade como “leite fraco” e as quantidades que muitas vezes são insuficientes no primeiro momento em muitas puérperas ficam desoladas e acabam recorrendo a leites artificiais e mamadeiras ainda no período pós parto imediato, bem como outras dificuldades para iniciar amamentação em recém-nascidos prematuros por exemplo (ROCCI. FERNANDES, 2014).
Dentre os cuidados no pós-parto o profissional deve apoiar as mães nos cuidados com o bebê, ensinando as técnicas adequadas para amamentar, avaliar a forma de mamar do bebê e se ele abocanha corretamente a aréola para evitar lesões ou fissuras nos seios (MIRANA et al, 2017). Este trabalho teve por objetivo identificar as dificuldades iniciais com a técnica da amamentação no pós-parto imediato com o objetivo de acolher, conscientizar e orientar sobre as práticas do aleitamento materno através da análise das publicações de 2013 a 2023.
Desenvolvimento
Anatomia das Mamas
O tecido mamário feminino pode ser definido como sendo uma estrutura par localizada na região torácica anterior que possui função de produção e armazenamento do leite materno durante o período gestacional para alimentar o bebê após o seu nascimento. Quanto a sua estrutura anatômica ela é formada internamente por tecido adiposo, lobos, células musculares, ductos lactíferos, espaço retro mamário e ligamentos suspensores e externamente pela aréola, papila mamária e glândula areolar. Apresenta volume e forma variável com características individuais que variam conforme peso, idade e estatura. Estima-se que cada mama apresenta de 15 a 20 lóbulos, sendo que a maior parte do volume da mama é composta por tecido adiposo (HINKLE; CHEEVER, 2017).
O processo de amamentação entre os seres humanos não é considerado como sendo um ato puramente instintivo, mas sim uma escolha que precisa ser compreendida e aprendida pela mãe e o recém-nascido, o apoio da família nesse processo é fundamental para que se obtenha sucesso (TERUYA; BUENO, 2013).
Morfologia das Mamas
A anatomia estrutural das mamas é a mesma encontrada entre todas as mulheres, porém externamente encontramos mudanças que são características individuais, associados ao tamanho das mamas onde algumas apresentam seios maiores e outras menores por questões genéticas e hereditárias, formas como mais firmes, outras mais flácidas, bem como diferentes tipos de mamilos que podem ser protusos ou hipertróficos e compridos, mamilos semiprotusos, mamilos pseudoinvertidos ou planos e mamilos invertidos, nos quais estas últimas variações estão relacionadas as dificuldades de amamentação no pós-parto imediato por muitas puérperas, a imagem abaixo nos mostra os diferentes tipos ( MARQUES, 2022).
Devido as mudanças morfológicas das mamas entre as mulheres as que possuem mamilos protusos e semiprotusos possuem mais facilidade na amamentação pois, o bebê encontra mais facilmente o bico do seio para realizar a sucção. Já as mulheres com mamilos planos e invertidos são as que mais encontram dificuldades para amamentar e muitas acreditam ser impossível, porém, é importante lembrar que a amamentação esta correlacionada com a técnica da pega correta e posicionamento do recém-nascido e não com o tipo de mamilo em si. Além disso, a pega incorreta pode ocasionar traumas nos mamilos levando a dores, fissuras, rachaduras e sangramento local uma das maiores causas de desmame que inclusive pode ocorrer já nas primeiras horas de vida da criança (VIDUEDO et al., 2015).
Na imagem abaixo podemos observar a técnica correta da amamentação e a posição do bebê no seio que facilita a amamentação, oferece mais conforto e previne riscos de lesões nos seios.
Assim a forma correta de posicionar o bebê no seio será com a boca da criança bem aberta e a língua sobre a gengiva inferior, apontando o mamilo para o céu da boca. O queixo do bebê deve ser o primeiro a encostar na mama de forma a abocanhar toda a aréola, com o lábio inferior e o maxilar cobrindo quase toda a parte inferior fazendo com que a boca fique como a de um “peixinho” bem aberta, essa pega abocanhando toda a aréola evita que o bebê segure apenas nos mamilos tracionando com forte sucção ao ponto de traumatizar a região (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2022).
Na imagem acima podemos observar a pega incorreta do recém-nascido onde a boca não alcançou toda a aréola pegando somente o mamilo, podendo assim ocasionar dor, traumas e fissuras, o que prejudica e acaba desestimulando as mulheres a amamentar, esse pode ser um fator que poderá levar a interrupção da amamentação de forma precoce, mitos criados pela sociedade como “leite fraco” e as quantidades que muitas vezes são insuficientes no primeiro momento e muitas puérperas ficam desoladas e acabam recorrendo a leites artificiais e mamadeiras ainda no período pós parto imediato, bem como outras dificuldades para iniciar amamentação em recém-nascidos prematuros por exemplo (ROCCI; FERNANDES, 2014).
Sabemos que os profissionais de saúde exercem papel importante na amamentação e que atividades direcionadas a essa finalidade e incentivos são extremamente importantes, citando em especial a atuação do enfermeiro pois, ele está em contato direto com a mulher em todas as fases. Uma causa comum de abandono da amamentação está incluída a interferência de familiares ou outras pessoas próximas a mãe, seja disseminando informações incorretas ou incentivando a oferta de alimentos e líquidos antes do tempo preconizado (HIRANO; BAGGIO; FERRARI, 2021).
É válido sempre lembrar que devemos respeitar a autonomia e decisões maternas sobre como deseja cuidar do seu bebê, porém devemos quanto profissionais prestar todos os esclarecimentos no pós-parto imediato e acompanhar esse momento para incentivar uma nutrição de qualidade para a criança visto que, essa é a forma ideal de alimentação nos primeiros seis meses de vida, assim podemos concluir que o conhecimento muda toda a perspectiva da mãe nesse período, então quanto mais precoce se iniciarem as orientações menor o risco de abandono do aleitamento nas primeiras horas (AZEVEDO et al., 2015).
O Aleitamento Materno nas Regiões do Brasil
No Brasil as taxas de amamentação variam em conformidade com as regiões conforme mostra a tabela abaixo.
TAXA DE ALEITAMENTO NO BRASIL POR REGIÕES | |
SUL | 54,3 % |
SUDESTE | 49,1 % |
CENTRO-OESTE | 46,5 % |
NORTE | 40,3 % |
NORDESTE | 39% |
Podemos observar as taxas de aleitamento materno onde indicam que entre as cinco regiões brasileiras estudadas a sul teve maior percentual do aleitamento materno correspondendo a aproximadamente (54,3 %). Já a região sudeste ocupa o segundo lugar com (49,1 %), enquanto a região centro-oeste (46,5%), logo podemos observar que a região norte em quarto lugar com (40,3%) e região nordeste com (39%). Conforme dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI, 2019), encomendado pelo Ministério da Saúde, evidenciou que dois em cada três bebês são amamentados ainda na primeira hora de vida o que corresponde a um percentual de 62,4%, essa análise é de extrema importância pois, influencia na continuidade das políticas de amamentação e mostra que estão sendo eficazes e embora esses números sejam maiores quando comparados a anos anteriores ainda estamos longe do recomendado pela OMS, portanto devemos continuar a propagar as orientações e técnicas da amamentação para que estes números aumentem pois, o aleitamento materno se torna essencial para um desenvolvimento da saúde total de um ser humano, logo, um bebê bem nutrido, alimentado de maneira correta, conseguirá uma qualidade de vida muito melhor.
As regiões brasileiras apresentam particularidades em vários aspectos, incluindo econômicos, culturais, de urbanização, acesso a instituições de saúde e escolaridade dos habitantes, onde pesquisas recentes nos mostram que residir em áreas urbanas oferecem maior facilidade de acesso as instituições de saúde, profissionais capacitados e maior acolhimento no momento do pós-parto imediato, uma hipótese provável que explica o maior percentual de mulheres que amamentem nas regiões sul e sudeste (PEREIRA et al., 2023).
Outro fator que deve ser levado em consideração na prática da amamentação é a ocupação dessas mulheres, renda e escolaridade, nas regiões norte e nordeste é observado que são menos favoráveis em relação as demais regiões do país, na qual muitas mulheres precisam se ausentar das funções maternas precocemente para retornar ao mercado de trabalho e ajudar no sustento da família, além disso a baixa escolaridade faz com que as mulheres não tenha o conhecimento adequado sobre a importância da amamentação contribuindo para o desmame precoce (PEREIRA et al., 2023).
Portanto, a partir desse estudo podemos concluir que existem muitas disparidades das regiões brasileiras e que o maior empenho deve vir das autoridades locais melhorando a oferta de políticas públicas, criando melhores condições e qualidade de vida para a população, ações estas que devem abranger as regiões menos favorecidas como é o caso da centro-oeste, norte e nordeste do país.
Dificuldades Encontradas no Período do Pós-parto Imediato
O período pós-parto imediato é compreendido pelas primeiras 24 horas após o nascimento da criança, seja de parto vaginal ou cesárea, esse momento é extremamente importante, pois influencia no abandono ou sucesso do aleitamento, as mulheres que são devidamente orientadas por profissionais e recebem auxílio são as mais bem sucedidas no início e na continuidade da amamentação. O incentivo dos familiares também exerce importância significativa durante os cuidados com a criança uma vez que auxiliam nas primeiras horas de vida do bebê inclusive trazendo o recém-nascido para o colo da mãe para ser amamentado, sendo assim os familiares que acompanham a mulher é uma forte fonte de apoio e incentivo para a amamentação (ROCCI. FERNANDES, 2014).
Quando realizada na primeira hora de vida, ocorre a liberação de hormônios como a ocitocina que ajudam no retorno do útero para o seu local correto diminuindo o risco de sangramento com consequente choque hipovolêmico ou anemia e diminui os riscos de mortalidade materna (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2022).
O período de amamentação é complexo e envolve uma série de questões tanto pessoais, quanto familiares e a abordagem profissional do enfermeiro deve ser formada por um conjunto de medidas e cuidados assistenciais para auxílio e incentivo a essa prática tendo em vista que várias questões estão envolvidas com a produção láctea, nesse período o profissional deve identificar as causas que atrapalham a amamentação, ouvir as queixas e a realizar a profilaxia dos agravos. A falta de conhecimento e incentivo a prática de amamentar é citada com uma das principais dificuldades de iniciar a amamentação de forma imediata após o parto. Por isso, se faz importante que profissionais de saúde em especial o enfermeiro tenha habilidades e estratégias para abordagem inicial, e reconhecer que não se trata apenas de fornecer orientações as mulheres em relação ao ato de amamentar em si, mas, deve-se observar todos os aspectos envolvidos no processo, bem como realizar o acompanhamento e incentivo adequado da prática através da comunicação efetiva e de forma simples para facilitar o entendimento (SOUZA, 2013).
Ainda sobre as principais dificuldades que são relatadas pelas mulheres podemos incluir a pega incorreta do recém-nascido no seio, esse fato ocorre devido à falta de informação e preparo ao longo dos nove meses da gestação. Desta maneira, ao colocar o bebê no seio de forma inadequada lesões ou fissuras nos mamilos ocorrem levando a quadros de muita dor e sangramento, com isso as mães por medo e receio tendem a abandonar a prática, por isso, é importante que o enfermeiro que acompanhar no pós-parto imediato observe e identifique essa situação para orientar a importância e a forma correta de posicionar o bebê para as mamadas de modo a evitar que ocorram ferimentos, podendo ser utilizados objetos de apoio a exemplo de poltronas, travesseiros e outros objetos de uso cotidiano como forma de facilitar e fornecer conforto para um melhor posicionamento do bebê no colo da mãe. A preocupação em relação a produção de leite também é um fator psicológico que interfere na apojadura, essa sensação de pouco leite constitui-se como outra causa comum de desmame precoce no mundo (BRASIL, 2015).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diversos estudos demonstram que o leite materno se constitui como a melhor forma de alimentar o recém-nascido devido suas propriedades e características protetoras que fortalecem o sistema imunológico, auxilia na prevenção de infecções, queimaduras e diminui o risco de várias doenças. Porém, as mulheres em grande parte relatam apresentar dificuldades e dúvidas que muitas vezes por falta de apoio acabam deixando de amamentar de forma precoce e assim ocasionando muitos prejuízos a sua saúde e a do recém-nascido, uma vez que, as propriedades do leite materno são inigualáveis a qualquer outra forma de alimentar. Além disso, o ato de amamentar fortalece os vínculos afetivos entre a mãe e filho gerando bem-estar e satisfação para ambos.
Dentre as principais dificuldades podemos citar falta de conhecimento em relação a importância da amamentação e do posicionamento correto do bebê na mama, por isso, é extremamente importante que o profissional acompanhe e mostre técnicas adequadas bem como a maneira correta para uma amamentação com mais facilidade.
O pós parto imediato é o momento de muitas incertezas, medo e um misto de sentimentos para a mãe nesse momento ocorrem mudanças físicas, hormonais e psicológicas, com isso as dificuldades podem surgir é algo natural, portanto, é imprescindível que a mulher seja acolhida e receba apoio de profissionais da saúde e também de familiares para auxiliar, incentivar, retirar dúvidas e desmitificar crenças e mitos sobre o ato de amamentar, com o intuito de diminuir as dificuldades. Desta maneira cabe a todos os envolvidos promover o suporte adequado e acolher essas puérperas.
O tipo de mama também deve ser levado em consideração pois, mulheres com mamilo plano ou invertido possuem mais dificuldade durante a amamentação nas primeiras horas, uma vez que não forma o bico para que aja encaixe da boca do bebê e posterior sucção, porém, o que a grande maioria das mães não sabem é que, é possível amamentar e o que vai levar ao sucesso na prática é o posicionamento. Dificuldades também ocorrem devido influencias culturais e sociais, dessa maneira é importante que a rede de apoio esteja firmada em amparar e dar apoio a essa mãe, incentivando e ensinando-a.
Desta maneira pode-se concluir que a informação, o apoio e a técnica adequada de amamentar no pós-parto imediato são fatores cruciais para transformar a amamentação em uma experiência mais positiva, gratificante e por mais tempo.
REFERÊNCIAS
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