SENESCENCE AND WELL-BEING: THE IMPORTANCE OF STRETCHING, EXERCISE AND PHYSICAL ACTIVITY FOR THE ELDERLY
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202409171455
Gabriele Campos de Almeida1; Lays Claudia Rodrigues Carvalho2; Nadir Pereira Lisboa3; Charles Magalhães de Araújo4; Nicolle Rabelo de Moura5; Flávia Gonçalves dos Santos6; Carla Maira Tavares7; Lorhanny Gabrielly David Rabelo8; Fernanda Martins Moreira9; Ana Lays de Lima Rodrigues10
RESUMO
O processo de envelhecimento traz diversas limitações e dificuldades aos idosos tanto no que diz respeito às suas atividades de vida diárias (AVDs) quanto a sua saúde interferindo diretamente no seu bem-estar. O objetivo deste artigo realizado na forma de revisão narrativa da literatura consiste em verificar os benefícios gerados pelos alongamentos, exercícios e atividades físicas, que favoreçam a qualidade de vida das pessoas idosas. Os autores investigados apontam que a atividade física pode melhorar a saúde cardiovascular, a densidade óssea, a função cognitiva, a saúde mental e a qualidade de vida dos idosos. O artigo destaca a importância da flexibilidade para a vida humana e sua relação com a capacidade motora do ser humano. A flexibilidade pode ser mantida ou melhorada através de exercícios como o alongamento, que pode promover programas fisiológicos e psicológicos, além de melhorar a capacidade funcional e promover a independência de idosos. Ressalta que a prática de atividades físicas para os idosos é fundamental para minimizar os efeitos do tempo no processo de envelhecimento, como o enfraquecimento dos músculos. Praticar exercícios físicos é sinônimo de saúde e qualidade de vida, e é essencial para fortalecer o sistema imunológico, prevenir o aparecimento de doenças crônicas e também manter a mente saudável.
Palavras-chave: Envelhecimento. Saúde do idoso. Qualidade de vida.
ABSTRACT
This article addresses the importance of regular physical exercise for the elderly. Physical activity can improve cardiovascular health, bone density, cognitive function, mental health, and life quality in older adults. The article highlights the importance of flexibility for human life and its relation to human motor ability. Flexibility can be maintained or improved through exercises such as stretching, which can promote physiological and psychological programs, improve functional capacity, and promote independence in the elderly. It emphasizes that the practice of physical activities for the elderly is fundamental to minimize the effects of time in the aging process, such as the weakening of the muscles. Practicing physical exercises is synonymous with health and life quality, and is essential to strengthening the immune system, preventing the onset of chronic diseases, and also keeping a healthy mind.
Keywords: Aging. Elderly health. Life quality.
1. INTRODUÇÃO
A compreensão da fase da vida conhecida como velhice, com todas as suas particularidades, requer a análise da interação entre os diversos elementos que a constituem, incluindo os fatores sociais, psicológicos, cronológicos e biológicos. (SCHNEIDER; IRIGARAY, 2008).
Segundo Montovani, Lucca e Neri (2016), o envelhecimento saudável pode ser delineado através de indicadores tanto objetivos quanto subjetivos. As medidas objetivas englobam elementos como a independência funcional, a incidência de doenças e a taxa de mortalidade (MONTOVANI; LUCCA; NERI, 2016). Enquanto isso, as medidas subjetivas incluem avaliações relacionadas à satisfação com a vida, o estado emocional e a disposição mental (MONTOVANI; LUCCA; NERI, 2016).
O processo intrínseco de envelhecimento do organismo não corresponde obrigatoriamente à aquisição de doenças, que podem ser um agravante significativo conforme o avançar da idade (TECSON; WILKINSON; SMITH, 2019). Os estudos realizados por Araújo, Ribeiro e Paúl (2016) apontam que o envelhecimento é um processo heterogêneo e multifacetado por domínios do funcionamento físico, ambiental, social, espiritual e psicológico dos indivíduos ao longo da vida.
O envelhecimento ocasiona transformações complexas para o ser humano, quanto às questões biológicas, está relacionado com uma concentração de dados moleculares e celulares que, no decorrer do tempo, gradualmente diminuem as reservas fisiológicas, aumentando o risco de doenças e reduzindo a capacidade integral do indivíduo, finalmente acarretando a morte. Contudo, será visto que, o envelhecimento pode acontecer de maneira saudável (ANACLETO; AQUINO; REBUSTINI, 2017).
O desejo por manter uma vida ativa e saudável na velhice é uma constante, quando se trata das atitudes, das concepções sobre alcançar a idade avançada e das representações (ARAÚJO; RIBEIRO; PAÚL, 2016). Ser “ativo” excede a noção de capacidade física para o trabalho e remete à participação nas esferas sociais, econômicas, espirituais culturais e educacionais (ARAÚJO; RIBEIRO; PAÚL, 2016).
De acordo com a pesquisa de Montovani, Lucca e Neri (2016), as vivências de felicidade e prazer estão integradas em um espectro de emoções que abrange tanto as positivas quanto as negativas, com efeitos fisiológicos e psicológicos que desempenham um papel regulador no comportamento.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018), as mudanças no perfil demográfico da população têm aumentado as doenças crônicas e/ou degenerativas, associadamente com o declínio das funções orgânicas. Até 2060, a estimativa é que a população de pessoas com 65 anos ou mais cresça quase três vezes, atingindo um total de 58 milhões, representando aproximadamente 25,5% da população (IBGE, 2018).
O papel do idoso mostra-se diferente na sociedade atual, visto que a representação da velhice, como processo de perdas, foi objeto de uma inversão. Observa-se atualmente que essa etapa da vida é valorizada e privilegiada, tendo em vista as novas conquistas em busca de prazer, da satisfação e da realização pessoal, o que faz da Gerontologia objeto de crescente estudo (DEBERT, 1998).
Estudos que abordam o bem-estar subjetivo na terceira idade têm atraído uma crescente atenção no âmbito da Epidemiologia, devido à acumulação de evidências que apontam para a correlação entre essa variável e desfechos benéficos à saúde. Entre esses desfechos, destacam-se o aumento da expectativa de vida e a adoção de práticas saudáveis, tais como o aumento da atividade física e melhorias na alimentação, comportamentos que exercem uma influência positiva sobre a resposta do sistema imunológico (ARAÚJO; RIBEIRO; PAÚL, 2016).
A satisfação pessoal com a vida, tanto em sua totalidade como em relação a diferentes áreas dela, é o resultado de uma comparação entre as expectativas e os objetivos efetivamente alcançados pelas pessoas, levando em consideração critérios pessoais e normas sociais, influenciados por estados emocionais positivos e negativos (DEBERT, 1998). Essas duas variáveis estão integradas no conceito de bem-estar subjetivo, amplamente utilizado em disciplinas como Psicologia, Demografia, Sociologia, Epidemiologia e Gerontologia, em pesquisas sobre qualidade de vida e envelhecimento bem-sucedido, tanto em termos objetivos quanto subjetivos, e sobre seus impactos no bem-estar de indivíduos e comunidades (DEBERT, 1998).
Unindo a noção de satisfação geral com a vida à satisfação específica em diversas áreas, incorporamos o conceito de bem-estar subjetivo. A mensuração da satisfação em diferentes domínios auxilia na identificação dos fatores que influenciam as avaliações globais da satisfação com a vida (MONTOVANI; LUCCA; NERI, 2016). A satisfação com a vida é uma construção complexa, composta por várias dimensões e influenciada por diversos contextos (MONTOVANI; LUCCA; NERI, 2016). Dentre esses, as variáveis mais pesquisadas incluem nível de escolaridade, gênero, idade e estado civil (MONTOVAN; LUCCA; NERI, 2016).
Com o aumento progressivo da população idosa, torna-se crucial explorar as causas e fatores que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida nessa etapa da vida (FREITAS, 2020). Segundo Freitas (2020), ainda que as condições biológicas do envelhecimento sejam inevitáveis, é fundamental adotar uma abordagem compreensiva e atenta para buscar maneiras de promover a independência dos idosos.
O envelhecimento saudável é amplamente reconhecido como uma estratégia para fomentar e conservar a capacidade funcional, permitindo que as pessoas idosas vivam de maneira independente e realizem atividades que são importantes para elas. De acordo com Anacleto, Aquino e Rebustini (2017), a capacidade funcional está intimamente ligada à saúde e é um fator determinante da qualidade de vida dos idosos. Ao manter uma boa capacidade física, o idoso pode desfrutar de uma melhor qualidade de vida, mantendo-se ativo e engajado em atividades esportivas.
Contribuições como a prática regular de atividade física, a adoção de uma dieta saudável e equilibrada, a redução do consumo de tabaco e álcool, a manutenção de uma rede de apoio social e a participação em programas de prevenção e tratamento de doenças crônicas podem contribuir significativamente para o envelhecimento saudável e a manutenção da capacidade funcional dos idosos (OMS, 2015).
A prática do alongamento promove benefícios na melhoria da flexibilidade das pessoas da terceira idade, já que esta é uma habilidade que vai sendo reduzida com o decorrer dos anos e acarretando grandes dificuldades no dia-a-dia e nas atividades executadas pelos idosos (FREITAS, 2020).
Sabe-se que a execução da atividade física é de grande importância para todos, contudo ao longo deste trabalho serão abordados alguns benefícios do alongamento em função de uma melhor flexibilidade nos idosos, além de apresentar como os exercícios e atividades físicas podem contribuir para um envelhecimento saudável e melhoria na qualidade de vida.
O alongamento é uma técnica amplamente recomendada para idosos, pois tem como objetivo aumentar a amplitude de movimento e melhorar a flexibilidade muscular, reduzindo o risco de quedas e prevenindo lesões (FREITAS, 2020). Conforme Freitas (2020), a redução da amplitude de movimento é um processo natural do envelhecimento, o que torna o alongamento ainda mais importante para manter a funcionalidade física dos idosos.
A qualidade de vida também está vinculada com experiências e valores próprios e coletivos, com a procura de bem-estar e conforto, alterando com valores, com a época, histórias e diferentes espaços. É influenciada por causas que são próprias da essência humana, ressaltando os valores não materiais como felicidade, amor, realização pessoal, solidariedade, liberdade, e inserção social (ANACLETO; AQUINO; REBUSTINI, 2017). Neste contexto, os autores ainda abordam que, a atividade física é uma ferramenta importante para a promoção e manutenção da habilidade funcional do idoso, assim como também de sua qualidade de vida.
De natureza qualitativa, este artigo é uma revisão da literatura, fundamentado em revistas eletrônicas, artigos científicos, monografias, teses e dissertações obtidas em base de dados da internet em sites como: SCIELO, digital da FCC, Google acadêmico. As palavras chaves utilizadas para a busca de materiais foram: alongamento, idosos, qualidade de vida, exercícios físicos, atividades físicas. Foram utilizadas publicações nos idiomas português e inglês no período de 1998 a 2023, priorizando as recentes.
O objetivo geral consiste em verificar os benefícios gerados pelos alongamentos, exercícios e atividades físicas, que favoreçam a qualidade de vida das pessoas idosas. Os objetivos específicos resumem-se a conceituar alongamento, exercícios físicos, atividades físicas e qualidade de vida na terceira idade.
2. A IMPORTÂNCIA DO ALONGAMENTO PARA IDOSOS
O alongamento é uma atividade física altamente recomendada para idosos, pois apresenta diversos benefícios, principalmente em relação à flexibilidade. Além disso, é considerada uma atividade segura e relativamente fácil de ser realizada (GALLO et al., 2012). O objetivo principal do alongamento é aumentar a amplitude de movimento, que tende a diminuir com a idade, a fim de tornar as atividades desenvolvidas dos idosos mais seguras e prevenir quedas, que podem ter consequências graves, como fraturas que proporcionaram um longo processo de recuperação (FREITAS, 2020).
De acordo com Buksman et al. (2008), as quedas são o principal acidente doméstico entre os idosos e, muitas vezes, resultam em morte. Inúmeras são as causas que podem levar a uma queda, dentre elas a diminuição da capacidade física, da agilidade, da flexibilidade, do equilíbrio e da mobilidade articular, conforme destacado por Rosa (2012).
É crucial que os idosos pratiquem atividades físicas regularmente, incluindo o alongamento, para manter ou melhorar sua flexibilidade e, consequentemente, prevenir quedas e outras lesões. Além disso, a prática de atividade física pode promover benefícios psicológicos e sociais, como aumento da autoestima, interação social e melhoria da qualidade de vida (OLIVEIRA; SPIN; TEJO, 2018).
Buksman et al. (2008) trazem ainda outros fatores intrínsecos que podem levar a queda, como: história prévia de quedas; idade; sexo; medicamentos; condições clínicas; distúrbio de marcha e equilíbrio; sedentarismo; estado psicológico; deficiência nutricional; declínio cognitivo; deficiência visual; doenças ortopédicas e estado funcional. De acordo com Sousa (2011), existem também fatores extrínsecos que podem contribuir para as quedas em idosos, como circunstâncias sociais e ambientais que dificultam o deslocamento seguro dos idosos.
Maia et al. (2011) destacam que as quedas entre os idosos podem resultar em diversas consequências negativas, dentre as quais as fraturas são consideradas uma das principais. As quedas também podem causar lesões na cabeça e outros ferimentos graves, bem como quadros de ansiedade e depressão, e um medo elevado de cair novamente.
“O alongamento e a flexibilidade estão associados à melhoria na amplitude muscular e articular, e tem sido associado a uma melhoria do equilíbrio.” (REDDY; ALAHMARI, 2016 apud ANACLETO; AQUINO; REBUSTINI, 2017, p. 186), sendo uma das variáveis que podem auxiliar na redução das quedas em idosos. Somam-se os resultados do estudo de Cristopoliski et al. (2009 apud ANACLETO; AQUINO; REBUSTINI, 2017, p. 186), que identificaram “[…] aumento do tamanho do passo, da velocidade e redução dos períodos de apoio na marcha de idosos após o início da prática regular de alongamentos e atividades físicas.”
À medida que envelhecemos, nossos músculos tendem a ficar mais fracos, o que pode dificultar a realização de atividades cotidianas e aumentar o risco de quedas e lesões. No entanto, o exercício físico regular, incluindo exercícios de fortalecimento muscular, pode ajudar a minimizar esses efeitos negativos do envelhecimento (FREITAS et al., 2011). De acordo com a Faculdade Americana de Medicina Esportiva (2017), os idosos devem realizar exercícios de fortalecimento muscular duas a três vezes por semana, com pelo menos 48 horas de descanso entre as sessões.
Diversos problemas de saúde relacionados ao sistema musculoesquelético, como osteoporose, artrose e artrite, podem comprometer a capacidade funcional, a autonomia e a qualidade de vida do idoso (GALLO et al., 2012). Além disso, ocorrem alterações no sistema neuromuscular, que causam redução de força, massa e potência muscular.
Um dos principais benefícios do fortalecimento muscular em idosos é a melhoria da função física. De acordo com um estudo publicado na revista Age and Ageing (KUMAR; KAUR; GARG, 2010, p. 620), idosos que participaram de um programa de exercícios de fortalecimento muscular tiveram uma melhora significativa na capacidade de realizar atividades práticas, como subir escadas e levantar objetos pesados. De acordo com um estudo publicado na revista The Journals of Gerontology (SHERRINGTON, 2019). Existem vários tipos de exercícios de fortalecimento muscular que podem ser realizados por idosos, incluindo exercícios com pesos livres, máquinas de resistência e exercícios usando o próprio peso corporal.
De acordo com Silva e Martins (2010), o alongamento é uma atividade física indicada para melhorar a flexibilidade muscular e aumentar o comprimento das fibras musculares. O alongamento também ajuda a aumentar a amplitude do movimento das articulações, o que é especialmente importante para idosos que precisam realizar atividades autônomas com segurança e independência
O envelhecimento causa alterações nas estruturas do corpo humano, estas vão sofrendo mudanças devido a fatores como postura incorreta, sedentarismo, entre outros. Como resultado, certas estruturas passam a ser sobrecarregadas e ocorre um desalinhamento do corpo humano, o que pode levar ao encurtamento de músculos, causando dores e tensão muscular (SILVA; MARTINS, 2010). Silva e Martins (2010) trazem como benefícios do alongamento a diminuição das dores causadas pela tensão muscular, melhora da postura e ativação da circulação sanguínea.
3. BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS
Exercícios físicos regulares melhoram a capacidade funcional e promovem a independência dos idosos (MCAULEY et al., 2003). A prática regular de atividade física pode melhorar a saúde cardiovascular, a densidade óssea, a função cognitiva, a saúde mental e a qualidade de vida de idosos (HASKELL et al., 2007).
Oliveira, Spin e Tejo (2018) destacam que os alongamentos podem trazer benefícios significativos para os idosos, promovendo estímulos fisiológicos, psicológicos e sociais que ocorreram positivamente para a qualidade de vida. Além de aumentar a flexibilidade e a amplitude de movimento, os alongamentos podem ajudar a reduzir a dor e o desconforto nas articulações, melhorar a postura, aumentar a agilidade e a coordenação, além de proporcionar relaxamento e bem-estar psicológico. Dessa forma, os idosos podem se manter ativos e independentes por mais tempo, o que é fundamental para o envelhecimento saudável.
Silva e Martins (2010) afirmam que a flexibilidade sofre variações ao longo da vida, devido ao processo natural de envelhecimento e à redução gradual da amplitude das articulações. Crianças apresentam altos índices de flexibilidade, enquanto que em idades mais avançadas, a flexibilidade pode se tornar limitada. No entanto, é possível manter ou até mesmo melhorar a flexibilidade por meio de exercícios específicos, proporcionando mais qualidade de vida e bem-estar para pessoas de todas as idades.
A flexibilidade é um importante componente da capacidade funcional de idosos, sendo a articulação o principal agente responsável pelo movimento. No entanto, alguns fatores como o sedentarismo, doenças e obesidade podem levar à redução drástica da amplitude de movimento das articulações e do tecido muscular, impactando negativamente a qualidade de vida e autonomia desses indivíduos (FREITAS, 2020). É importante ressaltar que, mesmo com o envelhecimento, a manutenção da flexibilidade pode ser alcançada com a prática regular de exercícios físicos específicos, contribuindo para prevenção de lesões, melhor desempenho em atividades cotidianas e aumento da independência (LIMA et al., 2021).
Com o aumento progressivo da população idosa, torna-se crucial explorar as causas que podem contribuir para uma melhor qualidade de vida nessa faixa etária. Como destaca Freitas (2020), embora as condições biológicas do envelhecimento sejam inevitáveis, é fundamental adotar uma abordagem compreensiva e atenta para buscar maneiras de promover a independência dos idosos.
De acordo com Fidellis, Patrizzi e Walsh (2013), a flexibilidade é uma capacidade física essencial que se refere à capacidade de mover as articulações através de uma amplitude de movimento completa. Segundo os autores, a flexibilidade pode ser definida como a máxima amplitude regulatória passiva de determinado movimento articular, o que significa que a flexibilidade se refere à quantidade máxima de movimento que uma articulação pode realizar sem causar desconforto ou dor.
A flexibilidade é influenciada por diversos aspectos, como a composição óssea, a elasticidade dos tecidos moles (músculos, tendões e ligamentos) e a presença de líquido sinovial nas articulações. Essa capacidade pode ser aprimorada por meio de práticas específicas, e é fundamental tanto para indivíduos jovens quanto para os idosos, porém, esses últimos se beneficiam ainda mais, uma vez que a flexibilidade pode auxiliar na redução de dores articulares, melhora postural e prevenção de quedas e lesões (FARIA JÚNIOR et al., 2019; LIMA et al., 2021).
Para os idosos, ter uma boa flexibilidade é extremamente importante, pois a flexibilidade está diretamente relacionada à capacidade de realizar movimentos simples e rotineiros do dia a dia, como pentear os cabelos, agachar-se para pegar um objeto no chão ou alcançar algo em uma prateleira alta. Além disso, a flexibilidade pode ajudar a prevenir lesões, melhorar a postura, aumentar a agilidade e a coordenação, e melhorar o desempenho em atividades físicas, como esportes e dança (LI; HARPSTER; ECKSTROM, 2020).
No entanto, à medida que envelhecemos, a flexibilidade tende a diminuir, principalmente devido à perda de elasticidade dos tecidos moles e à redução na quantidade de líquido sinovial nas articulações. Como resultado, os idosos podem experimentar desconforto e dor nas articulações, o que pode prejudicar sua capacidade de realizar atividades físicas (FIDELLIS; PATRIZZI; WALSH, 2013).
De acordo com Fidellis, Patrizzi e Walsh (2013), quanto mais flexibilidade um idoso tiver, melhor será sua capacidade física. A flexibilidade pode ajudar a manter a amplitude do movimento das articulações, reduzir a dor e o desconforto, melhorar a postura e prevenir quedas e lesões.
Segundo Hicks, Peters e Halter (2019) e Li, Harpster e Eckstrom et al. (2020), estudos demonstram que a prática regular de alongamento pode trazer diversos benefícios para idosos, tais como melhora da flexibilidade muscular, redução da dor e melhora da postura, além de prevenir lesões. Existem diversas formas de realizar o alongamento, como a ioga, o pilates, a ginástica e o tai chi chuan, sendo que cada técnica pode oferecer benefícios específicos para a saúde dos idosos (LI; HARPSTER; ECKSTROM, 2020).
Ter uma boa flexibilidade é crucial para os idosos, já que ela está diretamente ligada à realização de atividades cotidianas simples, como pentear os cabelos, agachar-se para pegar um objeto no chão ou alcançar algo em uma prateleira alta. Além disso, a flexibilidade pode auxiliar na prevenção de lesões, melhorar a postura, ampliar a agilidade e a coordenação, e melhorar o desempenho em atividades físicas, como esportes e dança (FARIA JÚNIOR et al., 2019).
A manutenção da flexibilidade é fundamental para as realizações de atividades cotidianas. Em idosos, é ainda mais importante, já que pode contribuir para reduzir dores nas articulações, melhorar a postura e prevenir quedas e lesões (SILVA; MARTINS, 2010). Segundo os autores, a flexibilidade pode ser trabalhada por meio de exercícios de alongamento e outras práticas físicas, mas é necessário ter atenção para não sobrecarregar as articulações e buscar orientação profissional adequada antes de iniciar a prática de atividades físicas.
4. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS EM IDOSOS
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por cerca de 71% das mortes no mundo, sendo que a maioria das mortes ocorre em países de baixa e média renda. Dentre as DCNT mais comuns estão as doenças cardiovasculares, o câncer, as doenças respiratórias crônicas e o diabetes. Essas doenças têm como fatores de risco comuns o sedentarismo, a alimentação suicida, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Felizmente, a atividade física pode ser uma excelente estratégia para prevenir e controlar essas doenças. Pate et al. (1995) realizaram um estudo onde foi demonstrado que a prática regular de atividade física pode reduzir em até 50% o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.
Segundo Grossi et al. (2005), a prática de atividade física regular é fundamental para o controle do diabetes, uma vez que a atividade física ajuda a reduzir a glicemia, além de melhorar a sensibilidade à insulina. A atividade física também pode prevenir a hipertensão, que é um fator de risco para diversas doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, o exercício físico também pode trazer benefícios psicológicos, como a redução da ansiedade e do estresse (SILVA; MARTINS, 2010).
A atividade física pode ser utilizada para a prevenção e o tratamento da obesidade, que é um fator de risco para diversas doenças crônicas. De acordo com o American College of Sports Medicine (2014), a atividade física é um componente essencial da perda de peso e do controle da obesidade, uma vez que o exercício ajuda a aumentar o consumo energético e reduzir o calórico.
Para a prevenção e tratamento dessas doenças crônicas, a American College of Sports Medicine (2014) recomenda que os adultos realizem pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física vigorosa por semana. Para idosos, além da atividade física aeróbica, a American Geriatrics Society (2019) recomenda exercícios de fortalecimento muscular e equilíbrio para reduzir o risco de quedas e fraturas.
Uma alimentação saudável é fundamental para a saúde e o bem-estar dos idosos. Uma dieta adequada pode prevenir doenças crônicas e garantir a qualidade de vida na terceira idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023), uma alimentação equilibrada e saudável é um dos principais fatores determinantes para a promoção da saúde e prevenção de doenças.
A dieta mediterrânea é uma das dietas mais recomendadas para idosos. Ela é rica em frutas, legumes, cereais integrais, peixe, frutos secos e azeite de oliva, e limita a ingestão de carne vermelha e alimentos processados. Segundo estudo da revista científica The Lancet (2017), a dieta mediterrânea está associada a uma redução significativa na mortalidade geral em idosos.
Além de seguir uma dieta saudável, é importante que os idosos se hidratem adequadamente. A ingestão adequada de água é fundamental para manter a saúde do sistema renal, ajudar na digestão e prevenir a constipação. De acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, os idosos devem beber pelo menos 1,7 litros de água por dia.
É importante ressaltar que a prática de atividade física e dieta deve ser orientada e supervisionada por um profissional de educação física, nutricionista ou um médico, para garantir a eficácia do método. Além disso, é necessário respeitar as restrições individuais de cada pessoa, de acordo com a idade, a condição de saúde e o nível de treinamento físico (COSTA et al., 2016).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa aborda a compreensão do envelhecimento humano, considerando seus aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais, visando compreender a importância e os benefícios da prática de exercícios físicos na terceira idade. O envelhecimento saudável é definido por medidas objetivas e subjetivas, como independência, satisfação de vida, afetos e disposição de espírito. O envelhecimento pode ocorrer de maneira saudável, mesmo com as transformações biológicas que ocorrem no organismo. A participação em atividades sociais, econômicas, culturais, educacionais e espirituais é importante para manter uma vida ativa na velhice.
A satisfação pessoal com a vida é resultado da comparação entre as expectativas e os objetivos alcançados pelas pessoas, influenciada por afetos negativos e positivos, sendo um conceito multidimensional e multidirecional. Estudos sobre o bem-estar subjetivo na velhice vêm recebendo crescente atenção em virtude de sua associação com desfechos positivos em saúde.
O alongamento é um exercício importante para os idosos, pois aumenta a flexibilidade e a amplitude de movimento, prevenindo quedas e melhorando a capacidade funcional e a qualidade de vida. Além disso, o alongamento ajuda a reduzir as dores musculares, melhora a postura e a circulação sanguínea, e pode contribuir para melhorar o equilíbrio e a marcha dos idosos.
Diante a pesquisa realizada fica evidente a importância da atividade física e alimentação saudável na promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas, principalmente em idosos. A prática regular de exercícios físicos pode trazer benefícios para a saúde, como a melhoria da capacidade cardiovascular, o aumento da densidade óssea e a redução do risco de quedas em idosos. Além disso, a atividade física é fundamental para prevenir e controlar diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. O exercício físico também traz benefícios psicológicos e pode ser benéfico na prevenção e tratamento da obesidade.
É importante ressaltar a necessidade de orientações adequadas para a prática de exercícios físicos em idosos, de forma a evitar lesões e garantir a segurança durante a atividade física. É importante considerar o tipo de exercício, a intensidade e a frequência, de acordo com a condição física e de saúde de cada indivíduo. É recomendado que idosos consultem um médico e um profissional de educação física antes de iniciar um programa de exercícios físicos.
É fundamental que a sociedade e os profissionais de saúde estejam conscientes da importância da atividade física e alimentação saudável na promoção da saúde em idosos. É preciso investir em programas e políticas públicas que incentivem a prática regular de exercícios físicos e o consumo de alimentos saudáveis, visando melhorar a qualidade de vida e a saúde dos idosos brasileiros.
REFERÊNCIAS
ANACLETO, G. M. C.; AQUINO, R. C.; REBUSTINI, F. Qualidade de vida em idosos em um programa de alongamento. Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 20, p. 171-187, mar. 2017. http://dx.doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i1p171-187 Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/download/2176-901X.2017v20i1p259-276/23083/90937f. Acesso em: 05 set. 2022.
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para testes de exercícios e prescrição. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Disponível em: https://pt.slideshare.net/marcelosilveirazero1/diretrizes-acsm-formato-melhor Acesso em: 03 nov. 2023.
AMERICAN GERIATRICS SOCIETY. Diretrizes para melhorar o cuidado ao idoso com diabetes mellitus. Jornal da Sociedade Americana de Geriatria, v. 18-25, 2019. Disponível em: https://geriatricscareonline.org/ProductAbstract/guidelines-for-improving-the-care-of-the-older-adult-with-diabetes-mellitus-2013-update-and-supplemental-information/CL008Acesso em: 13 mar. 2023.
ARAÚJO, L.; RIBEIRO, O.; PAÚL, C. Envelhecimento bem-sucedido e longevidade. Atas de Gerontologia, v. 2, n. 1, p. 1-11, 2016. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/3445/1/2016_Envelhecimento%20bem%20sucedido%20e%20longevidade%20avan%C3%A7ada.pdf Acesso em: 03 nov. 2023.
BUKSMAN, S. et al. Quedas em idosos: prevenção. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia,2008. (Projeto de Diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina). Disponível em: https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/queda-idosos.pdf Acesso em: 13 mar. 2023.
COSTA, E. C. et al. Atividade física e doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 21, n. 1, p. 1-11, 2016.
DEBERT, G. G. Antropologia e o estudo dos grupos e das categorias. In: MORAES, M.; BARROS, L. Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. p. 49-67.
FACULDADE AMERICANA DE MEDICINA ESPORTIVA. Diretrizes do ACSM para Teste de Esforço e Prescrição. 10. ed. Filadélfia: Lippincott Williams & Wilkins, 2017.
FARIA JÚNIOR. C. et al. Importância da flexibilidade para idosos: revisão da literatura. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 1-10, 2019.
FIDELIS, L. T.; PATRIZZI, L. J.; WALSH, I. A. P. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Rev. Bras. Geriatr. Geronto. Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 109-116, mar. 2013. https://doi.org/10.1590/S1809-98232013000100011 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n1/a11v16n1. Acesso em: 4 set. 2022.
FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
FREITAS, K. T. N. Benefícios dos alongamentos, quanto à flexibilidade, para a prevenção de quedas em idosos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, São Paulo, v. 7, p. 5-13, jan. 2020. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/beneficios-dos-alongamentos. Acesso em: 4 set. 2022.
GALLO, L. H. et al. Alongamento no Programa de Atividade Física para Terceira Idade (PROFIT): promovendo a melhora da capacidade funcional em idosas. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 1-6, abr. 2012. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v23i1p1-6
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/273649624_Alongamento_no_Programa_de_Atividade_Fisica_para_Terceira_Idade_PROFIT_promovendo_a_melhora_da_capacidade_funcional_em_idosas. Acesso em: 13 mar. 2023.
GROSSI, D. B. et al. Posicionamento oficial da SBMEE sobre exercício físico e diabetes mellitus. Rev Bras Med Esporte, São Paulo, v. 11, n. 3, p. 147-52, maio/jun. 2005. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922005000300001 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922005000300001 . Acesso em: 05 maio 2023.
HASKELL, W. L. et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc., v. 39, n. 8, p. 1423-1434. Disponível em: https://doi.org/10.1249/mss.0b013e3180616b27. Acesso em: 16 jun. 2023.
HICKS, C.; PETERS, R. M.; HALTER, J. B. et al. Recomendações de exercícios e atividades físicas para idosos com doença renal crônica avançada. American Journal of Kidney Diseases, v. 73, n. 5, p. 684-690, 2019.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Projeção da População 2018: número de habitantes do país deve parar de crescer em 2047. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/5ee99smw . Acesso em: 21 jul. 2021.
KUMAR, P.; KAUR, S.; GARG, R. Efeito do treinamento resistido na capacidade funcional e força muscular em idosos. Age and Ageing, v. 39, n. 5, p. 618-623, 2010.
LI, F.; HARPSTER, J.; ECKSTROM, E. et al. Um estudo controlado randomizado de uma intervenção combinada de autogerenciamento e exercícios para idosos com dor crônica: um protocolo de estudo. BMC Geriatrics, v. 20, n. 1, pág. 1-11, 2020.
LIMA, A. B. A. et al. Flexibilidade muscular em idosos e sua relação com a qualidade de vida. Revista Saúde e Ciência Online, Curitiba, v. 10, n. 1, p. 23-29, 2021.
MCCARTNEY, Papel do treinamento resistido nas doenças cardíacas. Med Sci Sports Exerc, v. 30, Suppl: S396-402. Disponível em: 10.1097/00005768-199810001-00008. Acesso em: 16 jun. 2023.
MAIA, B. C. et al. Consequência das Quedas em idosos vivendo em comunidade. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 381-399, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v14n2/v14n2a17.pdf Acesso em: 13 mar. 2023.
MONTOVANI, E. P.; LUCCA, S. R.; NERI, A. L. Associações entre significados de velhice e bem-estar subjetivo indicado por satisfação em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 02. p. 203-222, mar./abr. 2016. https://doi.org/10.1590/1809-98232016019.150041 Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgg/a/4dyyjmBLHx4PXgN4rv4mmGS/?lang=pt#. Acesso em: 25 fev. 2023.
OLIVEIRA, L. G.; SPIN, N.; TEJO, P. R. S. Efeitos do treinamento de força na flexibilidade e equilíbrio dinâmico de idosos ativos. Monografia (Graduação em Educação Física) – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO, Lins, 2018. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/62201.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Alimentação saudável. Genebra, 2023. Disponível em: https://www.who.int/portuguese/topics/healthy_diet/ Acesso em: 28 abr. 2023.
______. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Genebra, 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf
PATTE, R. R. et al. Atividade física e saúde pública: uma recomendação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e do Colégio Americano de Medicina Esportiva. JAMA, v. 273, n. 5, p. 402-407, 1995.
ROSA, A. L. A flexibilidade em indivíduos idosos. REI – Revista de Educação Ideau, Getúlio Vargas, v. 7, n. 15, p. 1-15, jan./jun. 2012. Disponível em: https://www.bage.ideau.com.br/wp-content/files_mf/2a2c36d25e854feea817f99f65762874134_1.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
SILVA, A. C.; MARTINS, T. M. Influência do alongamento na flexibilidade e estatura de crianças entre 6 e 11 anos. Monografia (Graduação em Educação Física) – Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins, 2010. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/51873.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
SCHNEIDER, R. H.; IRIGARAY, T. Q. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 25, n. 04, p. 25, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/estpsi/a/LTdthHbLvZPLZk8MtMNmZyb/?lang=pt#. Acesso em: 26 fev. 2023.
SHERRINGTON, C. et al. Exercício para prevenção de quedas em idosos residentes na comunidade. O Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas. The Journals of Gerontology. V. 40, n. 2, p. 204-205, jan. 2019. https://doi.org/10.1002/14651858.CD012424.pub2 Disponível em: https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012424.pub2/full Acesso em: 03 nov. 2023.
SOUSA, G. M. Consequências causadas pelas quedas à qualidade de vida do idoso. 2011. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) – Universidade Federal de Minas Gerais, Dom Cavati, 2011. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/4506?mode=full Acesso em: 13 mar. 2023.
TECSON, K. M.; WILKINSON, L. R.; SMITH, B. Associação entre resiliência psicológica e bem-estar subjetivo em idosos vivendo com doença crônica. Procedimentos do Baylor University Medical Center, v. 32, n. 4, p. 520-524, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1080/08998280.2019.1625660 Acesso em: 26 fev. 2023.
THE LANCET. Dieta mediterrânea e mortalidade em idosos: um estudo de coorte prospectivo no âmbito do projeto CHANCES. jul. 2017. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(14)61034-5/fulltext. Acesso em: 28 abril2023.
1Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). gabriele.003971@aluno.fcc.edu.br
2Graduanda em Educação Física pela Universidade Cesumar (UNICESUMAR). lays201022@hotmail.com
3Graduada em Pedagogia pela UFJF; Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). nadirlisboa@outlook.com.br
4Mestre em Psicologia – UFU; Graduado em Psicologia – SESPA; Docente no curso de Psicologia na Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). charles.araujo@seguranca.mg.gov.br
5Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). psinicollemoura@hotmail.com
6Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). fs193552@gmail.com
7Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). carlamairat@gmail.com
8Graduanda em Psicologia pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). lorhannygabrielly2009@hotmail.com
9Graduada em Educação Física pela Faculdade Cidade de Coromandel (FCC). fernandamartins10201@gmail.com
10Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela Universidade Gama Filho (UGF), Fisioterapia Neurológica e UTI Geral e Assistência ao Paciente Crítico no Instituto Máximo (IM). Docente do Curso de Graduação em Educação Física na FCC. analays204@hotmail.com