EXERCÍCIOS RESISTIDOS E O FOMENTO DA PRÁTICA POR MEIO DA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS ACADEMIAS NOS QUARTÉIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202409110045


1º Tenente QOPM Luis Henrique de Lima
1º Tenente QOPM Paulo Cézar Ramos Filho


RESUMO

O presente artigo analisa a importância dos exercícios resistidos para os policiais militares, destacando seus benefícios físicos e psicológicos. Demonstra que tais exercícios são essenciais para a saúde física, aumentando a força muscular, a resistência e prevenindo lesões. Nesse contexto, o estudo evidencia que a instalação de academias nos quartéis, com a presença de profissionais capacitados para orientação, facilita o acesso aos exercícios resistidos, promovendo uma rotina de treinamento mais consistente e segura e ajudando a melhorar a aptidão física dos militares, além de impactar positivamente na saúde mental e no desempenho operacional.

Palavras-chave: Polícia Militar. Exercícios resistidos. Academia. Qualidade de vida.

Introdução

Os exercícios resistidos, como levantamento de pesos, treinamento com faixas elásticas e outras formas de resistência, são essenciais para promover a saúde e a melhoria da condição física em diferentes grupos de pessoas. Além de fortalecer os músculos, esses exercícios também são benéficos para a saúde óssea, o metabolismo e a prevenção de várias doenças crônicas. Sua importância é ainda mais evidente em situações que requerem alto desempenho físico e mental, como no ambiente militar. (OLIVEIRA & Santos, 2023)

No contexto policial militar, a aptidão física é crucial para a eficácia e a segurança dos indivíduos. Os militares enfrentam desafios físicos intensos durante o treinamento e as operações, que podem incluir tarefas como marcha pesada, escalada, combate e outras atividades de alta intensidade. A capacidade de realizar essas tarefas com eficiência e sem lesões é essencial para o sucesso das missões e para a manutenção da saúde e do bem-estar dos soldados. (de Lima, 2023)

O treinamento com exercícios resistidos pode ajudar a preparar os militares para essas exigências, proporcionando benefícios significativos (Oliveira et al.2023), como o aumento da força muscular, que é fundamental para executar tarefas físicas exigentes e para melhorar o desempenho em atividades de combate e treinamento (Clemente, 2024), melhoria da resistência e da capacidade de recuperação que permite que os militares suportem melhor a fadiga e se recuperem mais rapidamente entre as sessões de treinamento e missões (Tangerino Filho, 2023) e por fim, prevenção de lesões, pois o fortalecimento muscular e a melhoria da flexibilidade podem reduzir a incidência de lesões relacionadas ao esforço físico intenso e à sobrecarga (dos Santos Bessa, 2023).

Importância da Implantação de Academias nos Quartéis

Historicamente, o treinamento físico militar tem sido realizado em condições variadas, muitas vezes sem acesso a equipamentos adequados ou com infraestrutura limitada. A criação e a modernização de academias dentro dos quartéis representam uma oportunidade significativa para melhorar o acesso dos militares a recursos de treinamento de alta qualidade. Academias bem equipadas podem facilitar a integração sistemática de exercícios resistidos nas rotinas diárias dos policiais, o que pode levar a uma série de benefícios adicionais (Santiago, 2023).

A presença de academias no ambiente de trabalho pode aumentar a regularidade, frequência, adesão ao treinamento e a consistência dos exercícios, uma vez que os militares têm acesso fácil às instalações. (Campos et al.2021), bem como as academias dentro dos quartéis proporcionam um ambiente que pode fomentar a camaradagem e o suporte mútuo entre os soldados, além de criar uma cultura de valorização da aptidão física. (Medeiros, 2021)

Uma academia que conta com equipamentos adequados e programas de treinamento orientados por profissionais capacitados podem garantir que os exercícios sejam realizados de maneira eficaz e segura (Brazão, 2023). Com isso, destaca-se que as academias geram impacto no desempenho operacional e principalmente na saúde do policial militar.

Ambientes de treino bem organizados e equipamentos apropriados podem resultar em avanços consideráveis na condição física, o que está diretamente relacionado com o desempenho e a eficácia das operações militares. Assim, a instalação de academias não apenas beneficia a saúde dos soldados, mas também possui um impacto positivo nas suas habilidades operacionais e no moral (Tavares, 2021).

Além disso, a melhoria da saúde física pode contribuir para a redução de custos associados a cuidados médicos e afastamentos relacionados a lesões, o que tem implicações econômicas e operacionais para as forças policiais (Barreto et al.2020).

Em resumo, a implantação de academias bem equipadas nos quartéis é uma estratégia promissora para fomentar a prática de exercícios resistidos entre os militares. Com acesso facilitado a recursos de treinamento adequados, espera-se que os militares possam melhorar sua condição física, reduzir a incidência de lesões e aumentar seu desempenho geral.

O presente estudo visa explorar essas questões em detalhes, fornecendo insights sobre como essa iniciativa pode ser fomentada e quais benefícios pode trazer para o contexto militar, bem como analisar a prática de exercícios físicos em meio ao efetivo da Polícia Militar, por meio de um questionário aplicado, visando a melhor exemplificação.

Objetivo do Artigo

Objetivo Geral:

O principal objetivo deste artigo é investigar como a implantação de novas academias nos quartéis pode fomentar a prática de exercícios resistidos entre os militares e avaliar os impactos dessa prática na saúde e no bem-estar dos policiais militares. A pesquisa busca entender de que maneira a melhoria das infraestruturas de treinamento pode influenciar positivamente o engajamento em atividades físicas estruturadas e sistemáticas, especificamente aquelas que envolvem resistência.

Objetivos Específicos:

  • Avaliar a Eficácia das Academias nos Quartéis.
  • Investigar como a presença de academias bem equipadas afeta a frequência e a qualidade dos exercícios resistidos praticados pelos militares.
  • Examinar os benefícios percebidos dos Exercícios Resistidos para os militares estaduais.
  • Propor recomendações para futuras Implantações.

Justificativa:

Estabelecer um objetivo claro e abrangente é crucial para direcionar a pesquisa e garantir que todas as dimensões relevantes do tema sejam abordadas. (Mattar & Ramos, 2021)

Este artigo, portanto, visa não apenas explorar os benefícios e desafios associados à implantação de academias, mas também fornecer um conjunto de recomendações baseadas em evidências que possam contribuir para o desenvolvimento de ambientes de treinamento mais eficazes e eficientes para os militares.

Revisão da Literatura

Exercícios Resistidos:

Os exercícios resistidos são uma forma de treinamento físico onde os músculos trabalham contra uma resistência, como pesos livres, máquinas de musculação, ou faixas elásticas. Esses exercícios são cruciais para o desenvolvimento da força muscular, a manutenção da massa óssea e a melhora do metabolismo (Pinheiro, 2023). A literatura científica destaca vários aspectos importantes dos exercícios resistidos:

  • Definição e Tipos: Exercícios resistidos podem ser classificados em diferentes tipos, incluindo treinamento com pesos livres, exercícios em máquinas, treinamento com faixas elásticas e treinamento isométrico. Cada tipo tem suas particularidades e benefícios específicos. Os pesos livres, por exemplo, promovem o recrutamento de múltiplos músculos e são eficazes para a funcionalidade geral. Já as máquinas podem oferecer suporte adicional e permitir um treinamento mais controlado (Dias, 2022).
  • Benefícios Fisiológicos: Estudos demonstram que os exercícios resistidos contribuem para a hipertrofia muscular (aumento da massa muscular) e o aumento da força. Eles também ajudam a melhorar a densidade óssea, o que é crucial para a prevenção da osteoporose. Além disso, esses exercícios podem melhorar o metabolismo basal, ajudar no controle do peso e melhorar a sensibilidade à insulina, reduzindo o risco de diabetes tipo 2 (Silva, 2023).
  • Benefícios Psicológicos e Cognitivos: Além dos benefícios físicos, os exercícios resistidos têm um impacto positivo na saúde mental. Eles podem reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, melhorar o estado de humor e aumentar a autoestima. O aumento da força e da capacidade física também está associado a uma melhor qualidade de vida e a um maior sentimento de realização e bem-estar (Rosa, 2024).

Benefícios para a População Policial Militar:

Para a população policial militar, os benefícios dos exercícios resistidos são particularmente relevantes devido às exigências físicas intensas do treinamento e das operações (Tangerino Filho, 2023).

Exercícios resistidos ajudam a melhorar a força muscular, a resistência e a capacidade de realizar tarefas exigentes. No contexto militar, isso se traduz em melhor desempenho em atividades como levantamento de cargas pesadas, combate e operações de campo (Nóbrega et al.2022). O fortalecimento muscular proporcionado pelos exercícios resistidos pode reduzir o risco de lesões relacionadas ao esforço físico e à sobrecarga. Isso é essencial para prevenir lesões comuns, como distensões e entorses, que podem ocorrer durante o treinamento e as ações policiais (Andres, 2024).

A prática regular de exercícios resistidos pode acelerar o processo de recuperação após lesões e reduzir o tempo de inatividade. Além disso, o aumento da força muscular pode melhorar a capacidade dos militares de resistir ao estresse físico e mental das operações (Oliveira & Santos, 2023). Manter uma boa condição física através de exercícios resistidos também pode contribuir para a saúde geral dos policiais militares, reduzindo a incidência de doenças crônicas e melhorando o estado físico geral. Isso é crucial para manter a prontidão e a capacidade operacional dos policiais militares (Celestino e da Cunha, 2023).

Implantação de novas Academias nos quartéis:

A implantação de academias em ambientes militares pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o acesso aos exercícios resistidos e promover a prática regular (Tavares, 2021). Contudo a eficácia das academias militares depende da qualidade da infraestrutura e do equipamento disponível. Academias bem equipadas devem incluir uma variedade de equipamentos de resistência, como pesos livres, máquinas de musculação e faixas elásticas, bem como áreas adequadas para exercícios funcionais e de flexibilidade. (do Nascimento e dos Santos, 2024).

Concomitantemente, para alcançar o sucesso da implantação de novas academias nos quartéis deve existir a implementação de programas de treinamento bem estruturados e adaptados às necessidades dos militares. Programas de treinamento eficazes devem incluir exercícios resistidos específicos para os objetivos militares, como força explosiva, resistência muscular e capacidade funcional (Martins, 2023). Para isso faz-se necessário a presença de profissionais de educação física qualificados, como treinadores e instrutores de fitness, os quais são cruciais para garantir que os exercícios sejam realizados corretamente e de forma segura. Esses profissionais podem fornecer orientação técnica, supervisionar o treinamento e ajustar os programas conforme necessário (ALVES e Rodrigues, 2023).

Destaca-se também a importância de criar uma cultura de valorização da aptidão física dentro dos quartéis. Incentivos para a prática regular, como desafios de fitness, adequação de escalas de serviço, eventos e programas de reconhecimento, podem aumentar a adesão aos exercícios resistidos e promover um ambiente de suporte mútuo (Ferreira, 2024).

Deve-se ainda ser considerado os desafios e as implicações associadas à implantação de academias nos quartéis, tais como os custos e financiamento do projeto. A instalação e a manutenção de academias podem envolver custos significativos. A alocação de orçamento e o financiamento adequado são essenciais para garantir que as academias sejam bem equipadas e sustentáveis a longo prazo.

Soma-se também o gerenciamento do espaço físico e a logística necessária para manter a academia em condições de uso pelos policiais militares. A disponibilidade de espaço adequado para a construção e operação de academias pode ser um desafio, especialmente em locais com infraestrutura limitada. A logística de instalação e a integração das academias com as rotinas dos militares também devem ser cuidadosamente planejadas (Afonso, 2023), pois a atividade operacional não deve ser sobrepujada por qualquer atividade meio.

Por fim, evidencia-se a necessidade de garantir que os militares engajem-se e mantenham a motivação para utilizar as academias, fator crucial para o sucesso do projeto. Estratégias para promover o engajamento incluem a criação de programas atraentes, a oferta de desafios e a promoção de uma cultura de aptidão física, pois de nada adianta uma academia estruturada sem os praticantes.

Aliados a isso ainda tem-se uma melhora significativa da saúde do Policial Militar, o que pode gerar um impacto significativo com a redução de baixas médicas, as quais têm como causas diversos fatores, aumentando dessa forma a quantidade de efetivo empregado no serviço operacional, bem como a qualidade do serviço prestado à população, o qual está intimamente ligado com a higidez física e mental do efetivo.

METODOLOGIA

Pesquisa Quantitativa:

Para investigar o impacto da implantação de academias nos quartéis sobre a prática de exercícios resistidos e seus efeitos, a pesquisa quantitativa será a abordagem principal. Essa escolha se baseia na necessidade de obter dados objetivos e mensuráveis que possam ser analisados estatisticamente para identificar padrões, relações e tendências. A pesquisa quantitativa permitirá uma análise detalhada da frequência de uso das academias, da adesão aos programas de treinamento e dos benefícios percebidos pelos policiais (Santos e Segundo, 2023).

O objetivo é coletar dados numéricos e objetivos sobre como a presença de academias nos quartéis influencia a prática de exercícios resistidos pelos policiais. A pesquisa visa medir a frequência de uso das academias, a satisfação com as instalações, os benefícios percebidos dos exercícios resistidos e as possíveis barreiras encontradas pelos usuários.

Para isso, inicialmente, foi realizado contato telefônico com as Organizações Policial Militar (OPMs) que foram contempladas com as academias de musculação da PMPR, a fim de identificar o responsável, bem como levantar informações sobre a utilização. Com isso, foi criado um Questionário Estruturado, o qual foi encaminhado a essas OPMs recebedoras de academias de musculação (1º BPM, 3º BPM, 5º BPM, 6º BPM, 9º BPM, 11º BPM, 13º BPM, 14º BPM, 16º BPM, 25º BPM, BOPE e APMG).

O questionário estruturado foi elaborado com perguntas fechadas e escalas de Likert. As perguntas foram projetadas para capturar informações específicas sobre a frequência de uso das academias, a qualidade das instalações, a satisfação dos usuários e os benefícios percebidos dos exercícios resistidos. O questionário foi distribuído aos policiais que utilizam as academias nos quartéis e administrado em formato digital.

Utilizou-se escalas de Likert que são aplicadas para avaliar a satisfação dos usuários e a percepção dos benefícios. Respostas em escalas de Likert (por exemplo, de 1 a 5) permitem uma análise detalhada das opiniões dos participantes (Santos e Segundo, 2023).

Resultados e Discussão

A pesquisa envolveu 150 policiais das unidades policiais que foram contempladas na aquisição de academias de musculação da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Destes, 149 aceitaram as condições expostas no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e são esses policiais que foram considerados na análise. Entre os participantes, 109 são do sexo masculino e 40 do sexo feminino.

A média de idade dos participantes é aproximadamente 36,73 anos, com um desvio padrão de aproximadamente 6,91 anos. Isso indica que a maioria dos participantes está na faixa etária de adultos jovens a maduros, com uma dispersão significativa nas idades.

O tempo médio de serviço dos policiais é aproximadamente 12,55 anos, com um desvio padrão de aproximadamente 7,61 anos. Isso reflete uma variabilidade significativa no tempo de serviço dos participantes, com uma média que indica uma combinação de policiais com tempo de serviço mais recente e aqueles com experiência mais prolongada.

Gráfico 1:

Fonte: os autores (2024).

A maior concentração de participantes está na faixa de 11 a 15 anos de tempo de serviço (35,6%), seguido por 6 a 10 anos (25,5%). Isso sugere que a maioria dos usuários tem um tempo de serviço moderado a longo. Menos de 1 ano (0,7%) e 21 a 25 anos (5,4%) são as faixas etárias menos representadas. Além disso, a faixa etária mais velha (mais de 25 anos) também é relativamente pequena, embora seja importante para compreender as necessidades de todos os grupos etários.

Com base na análise dos dados, foi observado que a maioria dos policiais militares que responderam a pesquisa possui entre 11 a 15 anos de tempo de serviço. Este grupo pode ter características e necessidades específicas que diferem das de policiais mais novos ou próximos da aposentadoria. Assim, a criação de programas de treinamento avançado e de manutenção direcionados a esses policiais pode trazer benefícios significativos tanto para a saúde individual quanto para a eficácia no serviço.

Com o tempo, o desgaste físico e as lesões acumuladas podem exigir um enfoque mais detalhado no treinamento de manutenção e na prevenção de lesões. O objetivo do treinamento pode mudar de melhorar o desempenho físico geral para manter uma boa forma física e prevenir problemas de saúde associados ao envelhecimento (Ramalho et. al., 2020).

A Tabela 1 apresenta uma análise detalhada dos horários de funcionamento e da presença de instrutores nas academias dos quartéis incluídos no estudo. Esses dados foram obtidos por meio de contato telefônico com as Organizações Policiais Militares (OPMs) que receberam as academias de musculação.

Tabela 1: Horários de Funcionamento e Presença de Instrutores nas Academias dos Quartéis.

OPMDia de funcionamentoHorário de funcionamentoInstrutor
1º BPMSegunda a sexta6h às 21hSim
3º BPMTodos os dias24hSim³
5º BPMSegunda a sexta7h às 19hSim
6º BPMTodos os dias24hSim⁴
9º BPMTodos os dias24hNão
11º BPMTodos os dias5h às 23h59minNão
13º BPMSegunda a sexta7h às 21hSim
14º BPMSegunda a sexta09h30min às 17h30min¹Sim
16º BPMTodos os dias24hNão
25º BPMTodos os dias24hNão
BOPETodos os dias24hNão
APMGTodos os dias7h às 20h²Sim⁵
¹ – na quarta-feira o horário de funcionamento é das 08h00min às 12h00min.
² – na sexta-feira o horário de funcionamento é das 07h15min às 17h00min.
³ – possuí instrutor durante o horário de expediente da PMPR.
⁴ – possuí instrutor de segunda a sexta das 14h às 21h, sábado das 8h às 12h.
⁵ – possuí instrutor de segunda-feira a sexta-feira.

A presença de instrutores qualificados é um fator crucial para o sucesso das academias militares. Instrutores de musculação desempenham um papel essencial na orientação dos militares, ajudando a garantir a execução correta dos exercícios e promovendo a segurança durante o treinamento. Eles também são responsáveis por personalizar os programas de treino de acordo com as necessidades específicas dos usuários, o que pode aumentar a eficácia dos exercícios e reduzir o risco de lesões (Silva, 2024).

A Tabela 1 destaca a presença ou ausência de instrutores em diferentes quartéis e como isso se relaciona com os horários de funcionamento das academias. Em alguns quartéis, a presença de instrutores é contínua durante o horário de funcionamento, enquanto em outros, a cobertura é mais limitada. Essa variação pode ter um impacto significativo na frequência e na qualidade dos treinos realizados pelos policiais militares.

Academias com instrutores presentes (1º BPM, 3º BPM, 5º BPM, 6º BPM, 13º BPM e 14º BPM) proporcionam suporte contínuo e orientação aos usuários. Em locais como o 3º BPM e o 6º BPM, onde os horários são extensivos (24h), a presença de instrutores é limitada, o que pode influenciar a qualidade da experiência dos usuários. No entanto, a disponibilidade de instrutores nas academias do 1º BPM, 5º BPM, e 13º BPM oferece um atendimento consistente durante o horário de funcionamento, impactando positivamente a satisfação dos usuários.

Já academias sem instrutores (9º BPM, 11º BPM, 16º BPM, 25º BPM e BOPE) pode levar a uma menor orientação e suporte durante o treinamento. A ausência de instrutores pode resultar em uma experiência menos guiada e, possivelmente, uma menor satisfação dos usuários. A falta de apoio profissional pode também afetar a segurança e a eficácia dos treinos (Netto, 2021).

Quanto ao horário de funcionamento temos que 3º BPM, 6º BPM, 9º BPM, 16º BPM, 25º BPM e BOPE oferecem acesso contínuo, permitindo que os usuários frequentem a academia em qualquer momento. No entanto, a presença de instrutores pode variar, afetando a experiência dos usuários. Nas OPMs 1º BPM, 5º BPM e 13º BPM possuem horários limitados, como 6h às 21h ou 7h às 19h, mas a presença de instrutores contribui para uma experiência mais positiva. A satisfação dos usuários nesses locais é relativamente alta, o que sugere que a qualidade do atendimento pode compensar as limitações de horário. Já a APMG funciona de 7h às 20h e possui instrutores, oferecendo uma combinação equilibrada de suporte e flexibilidade horária.

A combinação de horários de funcionamento e a presença de instrutores influencia significativamente a satisfação dos usuários e a frequência de uso. Academias com horários extensivos e suporte contínuo tendem a oferecer uma melhor experiência, enquanto a ausência de instrutores e horários limitados podem levar a uma menor satisfação (Pereira, 2024).

Não foram obtidas respostas do questionário estruturado para as OPMs BOPE, 11º BPM e 13º BPM. A falta de dados desses locais é especialmente relevante para a análise do 11º BPM e do BOPE, que foram identificados como academias sem instrutores.

Essa ausência de instrutores pode estar correlacionada com a falta de adesão ao questionário estruturado, sugerindo uma possível desmotivação ou falta de recursos para engajar no processo de pesquisa. A falta de instrutores pode indicar uma baixa prioridade para o acompanhamento e melhoria das condições das academias, refletida na ausência de resposta ao questionário.

13º BPM, apesar de ter instrutores, também não respondeu ao questionário. A falta de resposta do 13º BPM pode ser atribuída a outras questões operacionais ou administrativas, que não necessariamente estão relacionadas à presença de instrutores, já que a academia conta com apoio profissional.

A maior parte dos participantes (61% no total) utiliza a academia dentro do quartel duas a três vezes por semana ou quatro ou mais vezes por semana. Isso indica um bom nível de adesão e comprometimento com o treinamento físico regular dentro do ambiente militar. Um número menor de participantes (13,4%) não usa a academia no quartel. Isso pode sugerir que alguns policiais não aproveitam as instalações disponíveis, talvez devido a fatores como falta de tempo ou interesse.

A porcentagem de participantes que nunca usa a academia fora do quartel (26,8%) é significativa, indicando que uma parte considerável dos policiais utiliza apenas a academia dentro do ambiente militar. O uso quatro ou mais vezes por semana fora do quartel é menor (19,5%), o que pode indicar que o acesso à academia fora do trabalho é menos frequente ou menos priorizado.

Aproximadamente 76% dos participantes consideram a qualidade dos equipamentos e o acesso à academia dentro do quartel como satisfatório ou muito satisfatório. Esse é um índice bastante positivo, indicando que a maioria dos usuários está contente com as condições oferecidas.

Cerca de 55% dos participantes acham a variedade de equipamentos para exercícios resistidos satisfatória ou muito satisfatória. Embora essa porcentagem seja menor em comparação com a satisfação geral com a qualidade e o acesso, ainda reflete uma avaliação positiva da oferta de equipamentos.

Sobre os benefícios identificados pelos militares estaduais que praticam exercícios resistidos destaca-se que mais de 90% dos entrevistados concordam ou concordam totalmente que os exercícios resistidos aumentaram a força muscular e sua resistência física. E mais de 80% dos entrevistados concordam ou concordam totalmente que a prática de exercícios resistidos contribuiu para uma melhor recuperação física após atividades intensas, bem como na redução de lesões.

Os resultados demonstram que a prática regular de exercícios resistidos oferece benefícios substanciais, que são amplamente reconhecidos pelos próprios policiais. Mais de 90% dos entrevistados afirmaram que os exercícios resistidos contribuíram para um aumento na força muscular e na resistência física. Este dado é particularmente relevante para a rotina dos policiais militares, onde a força e a resistência são essenciais para a execução eficaz das tarefas e para a manutenção da segurança e eficiência em situações de alta demanda (Tavares, 2021).

A força muscular é crucial para os policiais militares, pois auxilia na realização de tarefas que exigem esforço físico intenso, como o transporte de equipamentos pesados e o enfrentamento de situações de combate. O aumento da força muscular, promovido pelos exercícios resistidos, melhora a capacidade dos militares de realizar essas atividades com maior eficácia e segurança (Ribeiro, 2023). Já a resistência física permite que os policiais mantenham um nível elevado de desempenho durante períodos prolongados de atividade. Exercícios resistidos ajudam a melhorar a resistência cardiovascular e muscular, o que é fundamental para lidar com longas horas de trabalho e situações que exigem esforço contínuo (Castro e Farias, 2023)..

Mais de 80% dos entrevistados indicaram que a prática de exercícios resistidos contribuiu para uma melhor recuperação física após atividades intensas e para a redução de lesões. Esses benefícios são vitais para a manutenção da saúde e da capacidade operacional dos policiais militares.

Exercícios resistidos desempenham um papel importante na recuperação após atividades intensas, ajudando a reduzir a fadiga muscular e acelerando o processo de recuperação. O fortalecimento dos músculos e a melhoria da circulação sanguínea promovem a reparação mais rápida dos tecidos e a eliminação de toxinas acumuladas durante o exercício. Isso é essencial para garantir que os policiais estejam prontos para enfrentar novos desafios sem comprometer sua saúde (Nascimento e Amaral, 2020). A prática regular de exercícios resistidos fortalece os músculos e as articulações, o que pode reduzir a vulnerabilidade a lesões. Músculos mais fortes proporcionam suporte adicional às articulações e ajudam a prevenir lesões causadas por movimentos abruptos ou esforços excessivos. Além disso, uma melhor recuperação física contribui para a redução do risco de lesões relacionadas ao estresse físico acumulado (Garcia et. al., 2020)..

Evidencia-se que os entrevistados sobre o impacto positivo dos exercícios resistidos na saúde mental responderam que: 54,7% dos militares concordam totalmente que os exercícios resistidos têm um impacto positivo na sua saúde mental e 36,5% dos militares concordam com a afirmativa, embora de maneira menos intensa.

Gráfico 2:

Fonte: os Autores (2024).

Esse consenso destaca que uma ampla maioria dos policiais militares percebe benefícios significativos na saúde mental decorrentes do exercício resistido. Os principais impactos positivos são na redução do estresse, pois a prática regular de exercícios resistidos ajuda a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, promovendo um estado de calma e bem-estar, concomitantemente a atividade física estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores associados à sensação de prazer e satisfação. A melhora no humor e o aumento da autoestima são efeitos comuns entre aqueles que se exercitam regularmente (Figueiredo, 2023).

A prática regular de exercícios pode melhorar a qualidade do sono, que é frequentemente comprometida em ambientes de alta pressão, como o de atividades policiais. Um sono melhor contribui para a recuperação física e mental (Assunção e Assunção, 2020).

Foi ainda perguntado aos participantes da pesquisa sobre os desafios que enfrentam ao utilizar a academia no quartel. As respostas revelaram que o maior obstáculo para o policial militar é a falta de tempo disponível para realizar atividade física, a falta de tempo afeta 106 participantes da pesquisa. Esse problema é particularmente relevante em ambientes com alta carga de trabalho e responsabilidades intensas, como é o caso dos policiais militares.

Uma solução em potencial seria oferecer maior flexibilidade de horários de acesso, bem como criar estratégias para integrar exercícios físicos nas rotinas diárias dos policiais com períodos destinados à prática de exercícios resistidos durante a jornada de trabalho.

Soma-se ainda a Implementação de Programas de Treinamento de Alta Intensidade (HIIT) ou Circuitos Rápidos, os quais podem ser concluídos em um curto período de tempo, mantendo a eficácia no aumento da condição física e na queima de calorias, não demandando uma grande parcela de tempo da rotina de serviço do policial militar (Bubolz e Ostolin, 2022).

Por fim, foi perguntado: Qual seria a principal melhoria que você sugere para a academia no quartel obtendo como resposta que apesar da avaliação positiva da qualidade dos equipamentos por uma parte significativa dos usuários, a sugestão de melhorar a qualidade ainda é predominante. Isso indica que, mesmo com uma avaliação geral satisfatória, há espaço para aprimoramentos adicionais. A melhoria contínua na qualidade dos equipamentos é crucial para manter e aumentar o nível de satisfação dos usuários, bem como o contínuo fomento a novas adesões e programas de treinamento apropriados para os militares estaduais.

Os participantes sugeriram ainda para ampliar a variedade de equipamentos, refletindo a percepção de que a oferta atual pode não ser suficiente para atender a todas as necessidades dos usuários. Embora mais da metade dos participantes considere a variedade como satisfatória, a adição de novos equipamentos pode atender a uma gama mais ampla de preferências e necessidades de treinamento, melhorando a experiência geral e atraindo novos usuários, possibilitando a redução do índice de 13,4% de policiais que não usa a academia no quartel.

O oferecimento de orientação da prática de exercícios resistidos foi uma necessidade apontada por 43 participantes da pesquisa. Refletindo que ainda há uma lacuna significativa no suporte oferecido para o uso eficaz da estrutura ofertada pela PMPR.

A ausência de orientação adequada pode levar a um uso subótimo dos equipamentos disponíveis. Mesmo com uma boa variedade de equipamentos, os policiais podem não estar totalmente cientes de como utilizá-los de maneira eficiente para atingir seus objetivos de treinamento. Isso pode resultar em uma menor eficácia dos treinos, aumento do risco de lesões devido à técnica inadequada e, consequentemente, uma experiência menos satisfatória na academia.

A análise dos dados mostra que, embora a maioria dos policiais utilize as academias de musculação no quartel com frequência e esteja satisfeita com a qualidade e o acesso aos equipamentos, há necessidade de melhorias. A principal dificuldade relatada é a falta de tempo para treinar. Além disso, a demanda por mais variedade nos equipamentos e orientação adequada é clara. Para otimizar a experiência dos usuários, é essencial melhorar a oferta de equipamentos e suporte, além de ajustar os horários de funcionamento para melhor se adequar às rotinas dos policiais.

Conclusões

Os dados demonstram que a prática de exercícios resistidos é amplamente reconhecida pelos policiais militares como altamente benéfica para a saúde e desempenho físico. Mais de 90% dos entrevistados confirmaram que os exercícios resistidos aumentam significativamente a força muscular e a resistência física, enquanto mais de 80% relataram melhorias na recuperação física após atividades intensas e uma redução nas lesões. Esses benefícios são essenciais para o desempenho eficaz e a saúde geral dos militares estaduais, refletindo a importância da integração dos exercícios resistidos na rotina dos policiais.

Além dos impactos físicos positivos, os dados evidenciam que os exercícios resistidos também têm um efeito significativo na saúde mental dos policiais militares. Mais da metade dos entrevistados concorda totalmente que os exercícios resistidos melhoram sua saúde mental, com uma ampla maioria reconhecendo essa contribuição. A prática regular desses exercícios não apenas melhora o condicionamento físico, mas também promove o bem-estar mental, ajudando os policiais a enfrentar os desafios e as demandas diárias de suas funções com maior eficácia e resiliência.

Contudo, nem todas as academias possuem instrutores capacitados e fixos, que possam auxiliar no fomento da prática de atividade física, principalmente no desenvolvimento de trabalhos apropriados e direcionados para as necessidades dos frequentadores, assim, a baixa adesão daqueles policiais militares com tempo superior a 20 anos, possivelmente mais propensos a lesões devido a sobrecarga de equipamentos, aliada a alta exposição devido ao tempo de serviço, pode estar ligado a tal fator, pois pode gerar uma insegurança quanto uma possível lesão devido a planilhamento e execução dos movimentos de maneira errada.

A presença de instrutores qualificados e horários de funcionamento adequados nas academias das OPMs são fatores cruciais para garantir que os policiais aproveitem plenamente esses benefícios. Instrutores desempenham um papel vital na orientação correta dos exercícios, maximizando os ganhos em força e resistência, além de assegurar uma recuperação adequada e minimizar o risco de lesões. Horários de funcionamento amplos e flexíveis permitem que os policiais incluam os exercícios em suas rotinas de maneira mais conveniente, promovendo uma adesão consistente e eficaz.

Outro fator que merece uma análise mais profunda é que se refere à saúde mental dos policiais militares. É sabido que a segurança pública é uma das profissões com maiores índices de depressão envolvendo seus profissionais. Um bom aliado no combate e tratamento de distúrbios psicológicos é a prática regular de atividades físicas.

Tal fator ficou evidenciado quando, questionado sobre a saúde mental, aproximadamente 90% dos Policiais Militares entrevistados responderam que a atividade física tem um impacto positivo em sua saúde mental (Concordo totalmente e concordo).

Dessa forma o fomento a prática de exercícios resistidos têm um impacto maior nas fileiras da corporação, não somente capacitando o operador para a atividade de segurança pública, o que irá torna-lo mais efetivo, mas também prevenindo possíveis lesões e afastamentos psicológicos, otimizando o emprego operacional de maneira que se possa extrair os melhores resultados com a diminuição de fatores extrínsecos prejudiciais.

Portanto, é fundamental, para otimizar a saúde física e mental dos policiais, e melhorar sua capacidade de enfrentar os desafios diários, que as OPMs possuam academias de musculação, bem como tenham instrutores qualificados presentes e horários de funcionamento adequados. Esses elementos são essenciais para o sucesso da prática de exercícios resistidos e para o bem-estar geral dos militares estaduais.

Referências:

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