O IMPACTO DA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA CIRURGIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

THE IMPACT OF THE MULTIDISCIPLINARY APPROACH IN URGENT AND EMERGENCY SURGERY: AN INTEGRATIVE REVIEW

Graduação em Bacharelado em Medicina – Universidade Brasil – Fernandópolis/SP

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch102024242049


Ana Carolina Beltrami ¹; Anderson Ferreira Flores 2; Fabio José Gabriel Danyalgil Junior 3; Guilherme Ribeiro Jorge Mesquita 4; Iago Trocato de Freitas 5; Igor de Paula Moraes 6; Izabela Christina Magalhães Malta Dionisio 7; Jéssica Corrêa Garcia Sampaio 8; Karen Paes Mello 9; Karla Simone de Brito Brock 10; Lucas Marques Matias ¹¹; Otávio Araújo Boaventura 12; Sarah Kerdy Trajano da Silva 13; Tânia Martin Guilherme 14; Vânia Gabriel Ferreira 15


RESUMO

Este artigo realiza uma revisão integrativa sobre o impacto da abordagem multidisciplinar na cirurgia de urgência e emergência. A partir de uma análise crítica da literatura existente, o estudo explora como a integração entre diferentes especialidades médicas e de apoio contribui para a melhoria dos resultados clínicos e a eficiência organizacional nas situações de emergência. A revisão destaca a evolução das técnicas cirúrgicas, incluindo o uso da cirurgia robótica, e a importância da colaboração estreita entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e técnicos. Além disso, o artigo aborda como a abordagem multidisciplinar influencia o manejo pré-operatório e as complicações pós-operatórias, oferecendo um panorama abrangente dos desafios e oportunidades enfrentados na prática clínica atual. Por fim, reflete sobre o futuro da cirurgia de emergência, enfatizando a necessidade contínua de inovação e formação para enfrentar os desafios futuros.

Palavras-chave: Abordagem multidisciplinar, cirurgia de urgência, cirurgia de emergência, técnicas cirúrgicas, colaboração interprofissional, manejo pré-operatório, complicações pós-operatórias.

ABSTRACT

This article provides an integrative review of the impact of multidisciplinary approaches in emergency and urgent surgery. Through a critical analysis of existing literature, the study explores how the integration of various medical specialties and support roles contributes to improved clinical outcomes and organizational efficiency in emergency situations. The review highlights the evolution of surgical techniques, including the use of robotic surgery, and the importance of close collaboration between surgeons, anesthesiologists, nurses, and technicians. Additionally, the article discusses how multidisciplinary approaches influence preoperative management and postoperative complications, offering a comprehensive view of the current clinical practice’s challenges and opportunities. Finally, it reflects on the future of emergency surgery, emphasizing the ongoing need for innovation and training to address future challenges.

Keywords: Multidisciplinary approach, emergency surgery, urgent surgery, surgical techniques, interprofessional collaboration, preoperative management, postoperative complications.

1. INTRODUÇÃO: REPENSANDO A URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

A cirurgia de urgência e emergência é uma das áreas mais desafiadoras da medicina moderna, demandando decisões rápidas, precisas e que envolvem múltiplas especialidades. A complexidade desses cenários exige uma coordenação eficaz entre diferentes profissionais de saúde, tornando a abordagem multidisciplinar não apenas recomendável, mas essencial para o sucesso dos tratamentos. 

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona ainda mais desafios nesse campo, forçando uma reavaliação das práticas tradicionais e ressaltando a importância de uma gestão integrada dos recursos de saúde. Nesse contexto, a abordagem multidisciplinar revelou-se vital para a adaptação e resposta rápida às demandas emergenciais. Tasca et al. (2022) discutem a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia, destacando como a coordenação entre diferentes áreas da saúde foi crucial para enfrentar as adversidades impostas pela crise sanitária.

Apesar do consenso sobre a importância da abordagem multidisciplinar na cirurgia de urgência e emergência, a literatura ainda apresenta lacunas significativas sobre o impacto real dessa prática em termos de resultados clínicos, eficiência hospitalar e satisfação dos pacientes. Além disso, há uma carência de estudos que avaliem sistematicamente os desafios enfrentados na implementação dessa abordagem e as melhores práticas para sua adoção em diferentes contextos hospitalares.

A gestão de infecções cirúrgicas, por exemplo, é um dos aspectos críticos onde a abordagem multidisciplinar pode fazer uma diferença significativa. No entanto, há poucos estudos que exploram em profundidade como a colaboração entre diferentes especialidades pode mitigar complicações pós-operatórias e melhorar os desfechos clínicos. Sganga et al. (2021) abordam a complexidade da gestão de infecções cirúrgicas e sugerem que uma abordagem multidisciplinar pode ser crucial para melhorar a eficácia dos tratamentos, evidenciando a necessidade de mais pesquisas nessa área.

O presente artigo tem como objetivo explorar, de forma integrativa, os efeitos da abordagem multidisciplinar na cirurgia de urgência e emergência. Pretende-se analisar como essa prática influencia diferentes dimensões do atendimento hospitalar, incluindo os resultados clínicos, o tempo de internação e a satisfação dos pacientes. Além disso, o estudo busca identificar os desafios e oportunidades relacionados à implementação dessa abordagem, oferecendo uma visão holística sobre seu impacto e sugerindo direções para futuras pesquisas e práticas clínicas.

2. EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS CIRÚRGICAS E DA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR

A história da cirurgia é marcada por um contínuo avanço de técnicas e tecnologias que têm transformado radicalmente o campo. Desde as primeiras intervenções invasivas até as sofisticadas cirurgias minimamente invasivas de hoje, cada progresso trouxe consigo a necessidade de uma integração cada vez maior entre diferentes especialidades. A abordagem multidisciplinar surgiu como uma resposta natural a esses avanços, garantindo que cada aspecto do cuidado ao paciente fosse tratado por especialistas dedicados, trabalhando em conjunto.

Nos últimos anos, a cirurgia robótica se destacou como uma das inovações mais significativas, oferecendo uma precisão sem precedentes e uma redução drástica no tempo de recuperação dos pacientes. Esta tecnologia não apenas alterou a forma como as cirurgias são realizadas, mas também redefiniu o papel do cirurgião e da equipe multidisciplinar no ambiente cirúrgico.

A introdução da cirurgia robótica representou uma mudança de paradigma, exigindo que cirurgiões e outros profissionais de saúde se adaptassem a novas formas de interação com a tecnologia e entre si. Baldissera et al. (2022) discutem a evolução das técnicas cirúrgicas, com destaque para a incorporação de robôs nas salas de cirurgia. 

Eles enfatizam que a introdução da cirurgia robótica transformou a prática cirúrgica, exigindo uma colaboração mais estreita entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e técnicos. Essa colaboração é vista como essencial para maximizar os benefícios oferecidos por essa tecnologia, que inclui maior precisão nos procedimentos, menor perda de sangue durante as operações e uma recuperação mais rápida para os pacientes. Os autores defendem que, sem uma integração efetiva entre os membros da equipe, o potencial da cirurgia robótica não pode ser plenamente alcançado, reforçando a importância da abordagem multidisciplinar.

De Castro et al. (2024) exploraram a visão dos cirurgiões sobre a cirurgia robótica, destacando tanto os benefícios quanto os desafios que essa tecnologia impõe. A adoção da cirurgia robótica requer não apenas um treinamento técnico aprofundado, mas também uma compreensão clara de como coordenar as funções de uma equipe multidisciplinar em um ambiente altamente tecnológico. Os autores enfatizam que, para o sucesso dessa abordagem, é fundamental que todos os membros da equipe estejam sincronizados e cientes de suas respectivas funções, o que reforça a importância da comunicação e da formação contínua.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, novas tendências, como a tele cirurgia e a inteligência artificial aplicada à cirurgia, começam a emergir. Essas inovações prometem expandir ainda mais as possibilidades da cirurgia minimamente invasiva e melhorar os resultados clínicos. No entanto, com essas novas oportunidades, surgem também novos desafios, especialmente no que diz respeito à integração dessas tecnologias com a prática multidisciplinar.

A cirurgia robótica, em particular, serve como um exemplo de como a evolução das técnicas cirúrgicas não apenas melhora os procedimentos em si, mas também exige uma reformulação de como as equipes de saúde trabalham juntas. A implementação bem-sucedida dessas inovações depende de uma abordagem colaborativa que vá além do conhecimento técnico, incorporando aspectos de gestão, comunicação e coordenação multidisciplinar.

3. A INTEGRAÇÃO DOS CUIDADOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS

A abordagem multidisciplinar desempenha um papel crucial na otimização dos cuidados tanto no período pré-operatório quanto no manejo das complicações pós-operatórias. Segundo Costa et al. (2024), a avaliação pré-operatória realizada por uma equipe diversificada, composta por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e outros profissionais de saúde, é fundamental para a identificação precoce de potenciais riscos e para a formulação de estratégias preventivas que possam mitigar complicações. Eles destacam que, na prática atual, uma abordagem multidisciplinar é fundamental para garantir que todos os aspectos da saúde do paciente sejam considerados antes da cirurgia. A equipe pré-operatória geralmente inclui cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, e outros especialistas que trabalham juntos para realizar uma avaliação completa. Essa avaliação é projetada para identificar riscos potenciais e desenvolver um plano personalizado de manejo, o que pode incluir intervenções para otimizar a condição física do paciente e ajustar o plano cirúrgico conforme necessário. A análise integrada realizada por essa equipe permite que os profissionais compartilhem informações e perspectivas, resultando em uma abordagem mais abrangente e eficaz para a preparação do paciente.

Costa et al. enfatizam que a colaboração entre diferentes especialidades durante a avaliação pré-operatória é crucial para melhorar a segurança do paciente e a eficácia do procedimento cirúrgico. Por exemplo, enquanto os cirurgiões podem focar em aspectos técnicos do procedimento, os anestesistas avaliam o risco anestésico e os enfermeiros consideram o bem-estar geral do paciente. Essa integração permite que os profissionais antecipem e abordem problemas que poderiam não ser evidentes se considerados isoladamente. Além disso, a coordenação entre a equipe de avaliação e o paciente pode levar a uma melhor compreensão do processo cirúrgico, reduzindo a ansiedade e melhorando a conformidade com as recomendações pré-operatórias.

A contribuição de Costa et al. para a revisão é significativa, pois fornece uma visão detalhada sobre como uma avaliação pré-operatória bem estruturada e colaborativa pode reduzir a incidência de complicações e melhorar os resultados cirúrgicos. O estudo reforça a necessidade de um esforço conjunto de diversos profissionais de saúde para garantir que o paciente esteja na melhor condição possível antes da cirurgia, sublinhando a importância da abordagem multidisciplinar para o sucesso dos procedimentos cirúrgicos.

Júnior et al. (2023) abordam as melhores práticas no manejo de complicações pós-operatórias, destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar para enfrentar esses desafios. Eles argumentam que a presença de uma equipe diversificada, composta por cirurgiões, enfermeiros, especialistas em doenças infecciosas e outros profissionais, é essencial para a detecção precoce e o tratamento eficaz de complicações que possam surgir após a cirurgia. A integração dessas diferentes especialidades permite uma análise mais completa dos sintomas e uma resposta mais coordenada, o que é crucial para minimizar o impacto das complicações e melhorar os resultados para o paciente.

O estudo de Júnior et al. também detalha como a comunicação eficaz entre os membros da equipe pode influenciar diretamente a eficácia do manejo pós-operatório. Eles destacam que, quando os profissionais de saúde trabalham em estreita colaboração, podem identificar rapidamente sinais de complicações, ajustar o tratamento conforme necessário e compartilhar informações importantes sobre o progresso do paciente. Essa abordagem colaborativa não só facilita a resposta rápida a problemas emergentes, mas também contribui para um plano de tratamento mais adaptado às necessidades específicas de cada paciente.

A contribuição de Júnior et al. para a revisão integrativa é relevante, pois oferece uma perspectiva prática sobre como a abordagem multidisciplinar pode impactar positivamente o manejo pós-operatório. O estudo ilustra a importância de uma equipe de cuidados pós-operatórios bem coordenada, enfatizando que a colaboração entre profissionais de diferentes áreas é fundamental para a prevenção e tratamento eficaz de complicações, resultando em melhores desfechos clínicos e uma recuperação mais rápida para os pacientes.

A análise conjunta dos trabalhos de Costa et al. (2024) e Júnior et al. (2023) destaca como a abordagem multidisciplinar é essencial tanto na avaliação pré-operatória quanto no manejo pós-operatório. Costa et al. demonstram a importância de uma preparação abrangente e colaborativa para garantir a segurança e a eficácia do procedimento cirúrgico, enquanto Júnior et al. mostram como a colaboração contínua entre diferentes especialidades pode melhorar o manejo de complicações e otimizar a recuperação do paciente. Esses estudos evidenciam que a integração dos cuidados em todas as fases do processo cirúrgico é crucial para alcançar resultados clínicos positivos e reforçam a necessidade de um trabalho em equipe bem coordenado.

4. DISCUSSÃO: ALÉM DOS RESULTADOS – UM NOVO PARADIGMA

A abordagem multidisciplinar na cirurgia de urgência e emergência traz benefícios significativos não apenas para os resultados clínicos dos pacientes, mas também para a eficiência e organização dos hospitais. Sganga et al. (2021) discutem como uma gestão eficaz das infecções cirúrgicas, quando realizada por uma equipe multidisciplinar, pode reduzir drasticamente as taxas de complicações e melhorar os desfechos clínicos. Eles argumentam que a colaboração entre cirurgiões, especialistas em doenças infecciosas, e outros membros da equipe permite um manejo mais eficaz das infecções, resultando em uma recuperação mais rápida e uma menor taxa de readmissão hospitalar. Esta abordagem integrada é crucial para enfrentar os desafios impostos por infecções pós-operatórias complexas, promovendo um ambiente de cuidados mais seguro e eficiente.

Além dos benefícios clínicos, a abordagem multidisciplinar também contribui para a otimização da organização hospitalar. Mirchi et al. (2020) exploram como a aplicação de ferramentas de inteligência artificial (IA) em treinamentos para cirurgias e procedimentos médicos pode melhorar a formação da equipe e, consequentemente, a gestão de casos complexos. A IA oferece simulações realistas e feedback em tempo real, permitindo que os profissionais desenvolvam habilidades técnicas e tomem decisões mais informadas durante procedimentos críticos. Isso não só aumenta a eficiência das operações, mas também facilita a integração de novos membros na equipe e aprimora a coordenação entre diferentes especialidades, resultando em uma organização hospitalar mais coesa e bem equipada para lidar com situações de emergência.

Apesar dos muitos benefícios, a implementação de uma abordagem multidisciplinar enfrenta vários desafios. Nazeha et al. (2020) destacam que, em muitos contextos, a integração eficaz de diferentes especialidades requer competências digitais avançadas e sistemas de comunicação eficientes. A falta de treinamento adequado e a resistência à mudança tecnológica podem dificultar a adoção plena dessas práticas. Além disso, a integração de novas tecnologias e ferramentas de IA na prática clínica exige investimentos significativos em infraestrutura e formação, o que pode ser um obstáculo para muitas instituições, especialmente aquelas com recursos limitados.

Nassar et al. (2020) discutem a reestruturação emergencial de programas de residência em cirurgia durante a pandemia de COVID-19, fornecendo uma perspectiva sobre como os desafios podem ser superados e as oportunidades para melhorias contínuas podem ser aproveitadas. Eles relatam que a pandemia forçou muitos hospitais a adotarem rapidamente novas práticas e tecnologias, revelando tanto as dificuldades quanto às oportunidades de uma abordagem multidisciplinar em tempos de crise. A experiência adquirida durante esse período pode ser usada para fortalecer a colaboração entre diferentes especialidades e preparar melhor os sistemas de saúde para futuros desafios. A reestruturação emergencial mostrou que a adaptação rápida e a inovação são essenciais para a manutenção da qualidade dos cuidados em situações de alta pressão, oferecendo lições valiosas para a implementação de práticas multidisciplinares de forma mais sustentável e eficaz.

A discussão sobre os impactos clínicos e organizacionais da abordagem multidisciplinar, apoiada por Sganga et al. (2021) e Mirchi et al. (2020), demonstra que a colaboração entre diferentes especialidades não apenas melhora os resultados para os pacientes, mas também otimiza a eficiência e organização dos hospitais. No entanto, os desafios enfrentados, como a necessidade de competências digitais e a resistência à adoção de novas tecnologias, são destacados por Nazeha et al. (2020) e Nassar et al. (2020). A adaptação às novas práticas e a inovação contínua são cruciais para superar esses obstáculos e maximizar os benefícios de uma abordagem integrada. A análise dessas questões oferece um panorama abrangente sobre como avançar para um novo paradigma na gestão da cirurgia de urgência e emergência.

5. CONCLUSÃO

A conclusão deste artigo reforça a importância fundamental da colaboração interdisciplinar para o sucesso das intervenções cirúrgicas em emergências. A abordagem multidisciplinar tem se mostrado essencial para a melhoria dos resultados clínicos e para a otimização da organização hospitalar, evidenciando a necessidade contínua de inovação e formação para enfrentar os desafios futuros.

A colaboração entre diferentes áreas da saúde, como cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e especialistas em doenças infecciosas, é crucial para maximizar a eficácia das intervenções e minimizar as complicações pós-operatórias. Sganga et al. (2021) destacam que uma abordagem multidisciplinar bem coordenada pode reduzir significativamente as taxas de complicações e melhorar a recuperação dos pacientes, evidenciando a importância dessa colaboração para a melhoria dos resultados clínicos. Além disso, Lederer et al. (2021) enfatizam que a compreensão do impacto da microbiota intestinal nas complicações pós-operatórias e a adoção de estratégias integradas para seu manejo são aspectos essenciais que beneficiam enormemente os cuidados cirúrgicos, apontando para a necessidade de uma abordagem integrada.

A inovação contínua e a formação são essenciais para enfrentar os desafios futuros. A colaboração interdisciplinar deve ser o padrão de referência na cirurgia de emergência, impulsionando a adoção de novas tecnologias e práticas baseadas em evidências. Segundo Lederer et al. (2021), a compreensão dos impactos da microbiota intestinal nas complicações pós-operatórias é um exemplo de como a pesquisa e a inovação podem contribuir para a melhoria contínua dos cuidados cirúrgicos.

Em suma, o futuro da cirurgia de emergência será moldado pela capacidade das equipes de trabalhar de forma integrada e adaptativa. A colaboração entre cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e outros profissionais de saúde é crucial para enfrentar as complexidades das intervenções cirúrgicas e garantir a excelência no atendimento ao paciente. A abordagem multidisciplinar deve ser promovida e reforçada como o padrão ideal para alcançar melhores resultados e avançar na qualidade dos cuidados cirúrgicos.

REFERÊNCIAS 

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1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
2Graduando em Medicina pela Unesulbahia;
3Graduando em Medicina pela Unesulbahia;
4Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
5Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
6Graduando em Medicina pela Unesulbahia;
7Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
8Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
9Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
10Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
11Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
12Graduando em Medicina pela Universidade Brasil;
13Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil;
14Graduanda em Medicina pela Unilago União das Faculdades dos Grandes Lagos;
15Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil