REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202408241158
Adriele de Oliveira Macedo1
Luana Costa Modesto2
Nayara Costa Modesto da Silva3
Raiza Caroline Marques Silva4
Resumo
Introdução: A ozonioterapia é uma prática que inicialmente foi utilizada para tratamento de doenças, porém vem sendo utilizada mais recentemente para tratamentos estéticos. Objetivos: Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a importância da ozonioterapia no rejuvenescimento da pele. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PUBMED, ISCO 3 e SCIELO, publicados entre os anos de 2011 a 2021, utilizando alguns descritores envolvendo a ozonioterapia e estética. Resultados: Foram encontradas 50% de ensaios clínicos que tratam sobre o poder do ozônio e seu mecanismo na regeneração e cicatrização tecidual em lesões causadas por diversas naturezas; e 50% de artigos de revisão que abordavam sobre: o uso do gás ozônio no aumento da circulação e resposta ao estresse oxidativo; atividade bactericida e antifúngico; o papel fundamental em tratamentos estéticos. Conclusão: Nesta pesquisa, foi verificado que a ozonioterapia, apresenta propriedades nas disfunções estéticas, tais como, gordura localizada, estrias, hipercromias, alopecias, flacidez e rejuvenescimento cutâneo, devido ao seu poder no combate aos radicais livres, proliferação celular, bio estimulação de colágeno, bioestimulação de fibroblasto e atividade anti inflamatória, auxiliando no aspecto geral da pele do corpo e rosto, bem como, de cicatrizes.
Palavras-chave: Ensino em saúde; ozônio; ozonioterapia; estética; oxidante; rejuvenescimento; bioestimulação; pele.
Abstract
Introduction: Oxonotherapy is a practice that was initially used to treat diseases, but has been used more recently for aesthetic treatments. Objectives: To carry out an integrative review of the literature on the importance of ozone therapy in skin rejuvenation. Methodology: An integrative review was carried out in the PUBMED, ISCO 3 and SCIELO databases, published between 2011 and 2021, using some descriptors involving ozone therapy and aesthetics. Results: 50% of clinical trials were found that deal with the power of ozone and its mechanism in tissue regeneration and healing in injuries caused by various natures; and 50% of review articles that addressed: the use of ozone gas to increase circulation and respond to oxidative stress; bactericidal and antifungal activity; the fundamental role in aesthetic treatments. Conclusion: In this research, it was verified that ozone therapy has properties in aesthetic dysfunctions, such as localized fat, stretch marks, hyperchromia, alopecia, sagging and skin rejuvenation, due to its power in combating free radicals, cell proliferation, bio stimulation of collagen, fibroblast biostimulation and anti-inflammatory activity, helping with the general appearance of the skin on the body and face, as well as scars.
Keywords: Health Teaching; Ozone; Ozone therapy; Aesthetics; oxidant; rejuvenation; Biostimulation; Skin.
1. Introdução
No mundo todo, a eficácia do ozônio na saúde geral é notória. No que se refere ao uso da ozonioterapia em tratamentos estéticos, desde os anos 2000, excelentes resultados clínicos têm-se verificado na literatura, respaldando a utilização do ozônio em diversos tratamentos estéticos, tais como, no combate a gordura localizada, celulite, rugas, flacidez, acne, hipercromias, estrias, telangiectasias etc. O tratamento de afecções da pele, cada vez mais vem ganhando projeção no que se refere a ozonioterapia, principalmente considerando sua ação no processo de rejuvenescimento (SILVA, 2010).
A ozonioterapia, no Brasil já é uma prática reconhecida no uso de procedimento odontológico pelo Conselho Federal de Odontologia (Resolução CFO no. 166/2015), além de receber parecer favorável dos conselhos de Enfermagem (Resolução n°421, de fevereiro de 2012) Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e Farmácia (Resolução n°685 de 30 de janeiro de 2020) conselho Federal de Farmácia (CFF). Entretanto o Conselho Federal de Medicina (CFM) reluta em regulamentar o uso da ozonioterapia, considerando que a técnica que é utilizada desde a primeira guerra mundial seja de caráter experimental, tanto a Resolução CFM n° 2.181/2018, define que a ozonioterapia é um procedimento que pode ser realizado apenas em caráter experimental.
Como profissionais de estética avançada, nos preocupamos em compreender de que forma o ozônio vem sendo utilizado para tratamentos estéticos, principalmente tratamentos voltados ao rejuvenescimento da pele em seu processo de envelhecimento, visto que este é um processo fisiológico contínuo, que afeta a função e a aparência da pele. Conforme as pessoas vão envelhecendo a aparência muda, os processos extrínsecos e intrínsecos acontecem causando a perda da elasticidade da pele e a diminuição do metabolismo, encurtamento e ruptura dos telômeros, degradação da matriz extracelular e diminuição da síntese de colágeno (BEPPLER, 2023).
Assim como qualquer técnica, a Ozonioterapia contém estudos científicos e permanece avançando com novas pesquisas na área. A Ozonioterapia é uma técnica terapêutica que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio; ou seja, o ozônio medicinal.
Usada no tratamento de um amplo número de patologias, na promoção de qualidade de vida, saúde preventiva e até mesmo para fins estéticos (FERREIRA, 2023).
Entendendo a importância do tema e da atualização constante de profissionais que atuam na área da estética e atuando como profissionais que se preocupam em oferecer os melhores e mais atualizados serviços aos seus clientes, decidimos realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a importância da Ozonioterapia no rejuvenescimento facial, e conhecer mais dessa técnica, que dentro da estética ainda é novidade para muitos. A Ozonioterapia vai muito além de trabalhar a parte externa do corpo, mas também atua na melhora da saúde e qualidade de vida dos pacientes (NASCIMENTO, 2022).
Nossa pergunta norteadora foi: quais os efeitos da Ozonioterapia aplicada em tratamentos estéticos para rejuvenescimento da pele?
Nosso objetivo foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a aplicação da terapia com ozônio como método auxiliar no rejuvenescimento da pele.
2. Referencial Teórico
2.1 Ozônio e a Ozonioterapia
O ozônio é um gás presente na atmosfera, tendo como principal função a diminuição da intensidade de raios ultravioletas (UV), provenientes do sistema solar, que chegam à Terra. Em 1785 foi a primeira vez que se mencionou o odor característico do ozônio, sendo feito por Van Marun, porém somente no século seguinte, em 1840, que este gás foi nomeado como ozônio (“ozein” do grego, significa “aquilo que cheira”), por Christian Friedrich Schonbein, que foi considerado o seu descobridor. Este pesquisador pontuou que este gás era um potente desinfetante e oxidante (SUSHMA, 2011; MARTINS et al., 2018).
Segundo Elvis e Ekta (2017), durante a Segunda Guerra Mundial o ozônio passou a ser utilizado de forma tópica em feridas infectadas dos soldados, sendo descoberta as suas propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Belegote (2018) comenta que o ozônio atua sobre bactérias gram (+) e gram (-) agindo diretamente sobre os ácidos graxos da membrana celular bacteriana, promovendo uma maior permeabilidade, diminuindo as suas funções ao oxidar enzimas, proteínas, DNA e RNA, levando a morte bacteriana.
Nesi (2018) enfatiza que o ozônio age diretamente no alívio da dor, além de melhorar a capacidade imunológica do organismo frente aos agentes patológicos que promovem o processo inflamatório. Incentivando o sistema imunológico a combater vírus e fungos, matando as células contaminadas.
A Ozonioterapia pode ser denominada qualquer processo com o uso do gás ozônio, é um procedimento amplo e vinculado pelo mundo, sendo um método reconhecido pelo Ministério da Saúde em diversos países como por exemplo Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Rússia, Cuba e China. No Brasil foi aprovado desde o ano de 2018 pela Portaria 702, como método terapêutico, incluída como uma Prática Integrativa e Complementar (PIC) dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), utilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) (CANNATARO, 2019; LIMA, 2021; ABOZ, 2022).
Atualmente, a Ozonioterapia é considerada uma PIC de baixo custo com segurança comprovada para fins terapêuticos, sendo realizada por uma mistura de gases (oxigênio e ozônio). Sua regulamentação pelos Conselhos das Classe Profissionais de Odontologia, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem, Medicina Veterinária e Biomedicina, cada um no seu âmbito de atuação e com definição específica sobre capacitação, colaboram por modificar de uma vez por todas o cenário das PICs no Brasil, trazendo mais uma possibilidade de tratamento e cuidados com a saúde para toda a população (CANNATARO, 2019; ABOZ, 2022).
2.2 Ozonioterapia e seus mecanismos de ação
A terapia com ozônio tem três mecanismos de ação, um deles está relacionado à inativação de microrganismos como bactérias, invisibilidade das membranas celulares por oxidação de fosfolipídios e lipoproteína. Em fungos, o ozônio pode inibir o crescimento celular, já nos vírus quebra o capsídeo viral e interrompe o ciclo reprodutivo, ocorrendo peroxidação entre vírus e células (LOPEZ, 2021).
A segunda possibilidade tem a ver com a estimulação do metabolismo do oxigênio, que aumenta a taxa de glicólise nos glóbulos vermelhos e aumenta a estimulação do 2,3- difosfoglicerato, levando a um maior aporte de oxigênio liberado nos tecidos. A terceira é facilitar a ativação do sistema imunológico, e sua concentração de aplicação está entre 30 e 55 µg/mL, aumentando o rendimento do Interferon e reduzindo o fator de necrose tumoral e interleucina 2, e consequente redução da intensidade da resposta imune subsequente. Além disso, o combate dos radicais livres acontece, pois, há um estímulo das enzimas antioxidantes nas células que modula o processo inflamatório, resultando na síntese controlada de substâncias pró-inflamatórias (citocinas) e na síntese de citocinas anti inflamatórias (SERRA, 2017; GALIÈ et al. 2019; LOPEZ, 2021).
2.3 Ozonioterapia na estética
A Ozonioterapia é um procedimento multifuncional, utilizado de maneira tópica, sua aplicabilidade é por meio de óleos, bolsas plásticas, água ozonizada e injetáveis. O gás ozônio por possuir efeitos bactericidas, germicida, fungicidas e por obter efeito de oxirredução, quando se aprofunda a parede da membrana do microrganismo, possibilita a oxidação dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos, proporcionando a morte celular. Todavia, o ozônio forma moléculas que modificam eventos bioquímicos constituindo benefícios na regeneração tecidual, assim como, na limpeza de pele, por meio da vaporização de ozônio, promovendo a desintoxicação, hidratação, nutrição e emoliência da pele (MAIA, 2017; ANZOLIN; KAROSS; BERTOL, 2020).
Na área da Estética a Ozonioterapia possui ação anti-inflamatória, atribuindo uma ação hidrofílica, ajudando na oxigenação do tecido e melhorando a circulação no local, onde as células sofrem morte celular e eliminam fluidos parados no sistema. Pode auxiliar na redução de medidas com a degradação de lipídios no corpo, regulando funções dos rins, fígado e tireoide, além de atuar contra o envelhecimento tegumentar, tratamento da acne, flacidez da pele, eliminação do Fibro Edema Gelóide (celulite), no tratamento da atrofia tegumentar (estrias), da gordura localizada, das hipercromias e queda capilar (LOPEZ, 2021; GONÇALVES; SPINOSO, 2021; BORGES et al., 2021).
Vale ressaltar que, a Ozonioterapia possui algumas condições especiais a serem observadas nas contraindicações, que podem ser absolutas ou relativas, como: gravidez (a Ozonioterapia tem sido utilizada com bons resultados no tratamento de diferentes doenças associadas à gravidez, no entanto, deve ser evitado durante o primeiro trimestre da gravidez (0 a 13 semanas), um período crítico para o desenvolvimento do embrião e do feto) (ISCO3, 2020); anemia grave; hipertireoidismo; trombocitopenia; miastenia grave; intoxicação alcoólica aguda; infecção recente do miocárdio; hemorragias; deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e alergia ao ozônio (SEIDLER et al., 2008; DAS, 2011); caquexia, patologias com alto estresse oxidativo e hipertensão arterial descompensada (SERRA, 2017). Segundo Albanezi (2021), para cada objetivo e necessidade do organismo, há uma via de administração do ozônio, que será determinada pelo profissional capacitado que fará esta avaliação, sendo as principais vias: subcutânea e intra-articular; pequena e grande auto hemoterapia; retal; otológica; tópica; bags; água ozonizada e cosméticos. Compreendendo as formas de aplicação do Ozônio e que é possível sua utilização na estética, nos perguntamos sobre seus efeitos na pele.
2.3.1 Ozonioterapia e o rejuvenescimento da pele
A pele é um importante indicador da idade cronológica e é constituída por três camadas: derme, epiderme e hipoderme. O seu envelhecimento tem causa intrínseca, que ocorre naturalmente no decurso do tempo devido a fatores genéticos; extrínsecas, devido a exposição do organismo a fatores ambientais, como radiação e hábitos de vida que podem acelerar ou retardar esse processo natural. À nível dérmico, o envelhecimento da face se dá pela degeneração e diminuição da síntese de elementos como colágeno e elastina, comprometendo a firmeza e hidratação da pele (SILVA, 2022).
Os processos degenerativos do tecido cutâneo estão amplamente associados ao seu envelhecimento natural, além da genética outros fatores podem acelerar esse processo como, exposição solar, má alimentação, consumo excessivo de álcool e tabaco, poluição do ar e oscilação de peso. Também o envelhecimento facial resulta de uma combinação de descida dos tecidos moles, pela perda da sua elasticidade (NASCIMENTO, et, al, 2022).
A flacidez é um processo resultante da atrofia tecidual e é um dos sinais de envelhecimento da pele que está relacionada à diminuição da produção de colágeno, que promove a firmeza da pele, e de ácido hialurônico, molécula responsável pelo preenchimento. A perda da elasticidade do tecido, combinada com o movimento repetitivo da contração muscular e da gravidade, causa a queda do tecido. (NASCIMENTO, Et, Al, 2022).
O gás ozônio, na concentração ideal, é utilizado com o intuito de amenizar os sinais de envelhecimento cutâneo, promovendo a ativação da circulação periférica e microcirculação, oxigenando os tecidos e estimulando a atividade dos glóbulos vermelhos e, por consequência, contribuindo para a formação de colágeno e atrasando o processo de oxidação e envelhecimento da pele. (NASCIMENTO, et, al, 2022).
Manter uma boa aparência e não envelhecer são conceitos cultuados desde as mais remotas civilizações e estão cada vez mais valorizados. O rejuvenescimento corresponde ao tratamento para atenuar as alterações do envelhecimento. Suas técnicas têm se aperfeiçoado não apenas pelos avanços tecnológicos, mas também pela preocupação da população com a saúde e com a aparência física (SOUZA, et, al, 2013).
3. Metodologia
3.1 Tipo de Estudo
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa da literatura sobre o tema “ozonioterapia na estética”.
A revisão integrativa surgiu como alternativa para revisar rigorosamente e combinar estudos com diversas metodologias, por exemplo, delineamento experimental e não experimental, e integrar os resultados. Tem o potencial de promover os estudos de revisão em diversas áreas do conhecimento, mantendo o rigor metodológico das revisões sistemáticas. O método de revisão integrativa permite a combinação de dados da literatura empírica e teórica que podem ser direcionados à definição de conceitos, identificação de lacunas nas áreas de estudos, revisão de teorias e análise metodológica dos estudos sobre um determinado tópico. A combinação de pesquisas com diferentes métodos combinados na revisão integrativa amplia as possibilidades de análise da literatura (SANTOS, 2016).
3.2 Bases de Dados
Os artigos científicos pesquisados estavam indexados nas bases de dados: PUBMED Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e ISCO 3 (The International Scientific Committee Of Ozone Therapy). Utilizou-se para o levantamento dos artigos os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em Português, inglês e espanhol: “ozonioterapia’, “ozônio, “estética”, “rejuvenescimento”, “pele” e “rejuvenescimento cutâneo”; sendo a seleção refinada usando o operador booleano AND. O período de busca nas bases de dados foi entre dezembro de 2021 a abril de 2022.
3.3 Seleção dos Estudos
Nesta pesquisa foram utilizadas todas as fontes de dados publicadas disponíveis nos últimos 10 anos (2011 a 2021), em português, inglês, espanhol, russo e chinês que estavam disponíveis na íntegra e gratuitamente nas bases de dados. Foi usado como critério de exclusão: publicações anteriores ao ano 2011 e não relacionadas ao tema abordado.
A seleção dos artigos iniciou-se pela análise título e resumo, identificando os descritores supracitados em português, inglês e espanhol. Em seguida foi realizada a leitura do conteúdo dos artigos na íntegra, independentemente do idioma que o artigo estava escrito. Os estudos que apresentaram informações que tratavam da ozonioterapia como importante percurso na estética foram selecionadas para compor o estudo.
3.3.1 Etapas do Processo de Seleção dos Estudos
A busca das pesquisas foi realizada nas bases de dados supracitadas utilizando os descritores elencados no subitem 3.2. Os trabalhos selecionados foram previamente analisados por dois revisores que procederam à leitura do título e resumo destes trabalhos; sendo em seguida lidos na íntegra, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão descritos no sub item 3.3. Somente as pesquisas que tratavam da ozonioterapia como método aliado ao tratamento estético no rejuvenescimento da pele foram incluídas no presente estudo. Para a análise das discordâncias na seleção das pesquisas, um terceiro revisor atuou para assegurar o cumprimento dos requisitos relacionados ao método deste estudo, conforme a figura 1 construída a partir das considerações de Galvão et al (2015).
Figura 1 – Fluxograma da seleção de artigos de revisão integrativa sobre uso da ozonioterapia como auxiliar no rejuvenescimento da pele.
Fonte: Macedo, 2022.
4. Resultados e Discussão
4.1 Seleção e Caracterização das Pesquisas Investigadas
Na busca realizada nas bases de dados investigadas foram selecionados 33 artigos, sendo que após leitura na íntegra dos mesmos e observado o enquadramento no tema da pesquisa, bem como, realizado a exclusão das duplicidades, apenas 20 artigos foram elegíveis para compor a presente pesquisa.
Na tabela 1 estão distribuídos os artigos selecionados de acordo com o título, objetivo, tipo de pesquisa e referência. Foram encontrados 50% (10/20) de pesquisas que tratam sobre o poder do ozônio e seu mecanismo na regeneração e cicatrização tecidual, lesões causadas por diversas naturezas, tais como, herpes zoster, leishmaniose, dermatites e bactérias de MRSA (Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina) e diabetes. Destes, 80% (8/10) são ensaios clínicos (experimentos com animais) que se mostraram muito eficazes no processo de regeneração da pele tanto em feridas recentes quanto não recentes (Guizhi Qin. 2018, Zeng, 2018; Huang, 2018; Song, 2018); e 20% (2/10) são ensaios experimentais em humanos, no qual a regeneração da pele em pé de pessoas diabéticas com feridas crônicas obtiveram sucesso total, com resolução da ferida, melhorando a circulação e cloração tecidual da área (MORTEZA, 2019).
Os demais artigos que constituem a presente investigação constituem-se de revisões da literatura (n=10), sendo que destes 20% (2/10) dispõe sobre a bio estimulação de fibroblastos e a resposta inflamatória por uso de gás ozônio e óleo ozonizado (LACERDA, 2022;
SANGUANINI, 2020; WEIRONG, 2017) 30% (3/10) sobre o aumento da circulação e resposta ao estresse oxidativo por intervenção com gás ozônio, tanto por via intradérmica quanto de ordem sistêmica (via RETAL) ( SILVA, 2010; XIÃO, 2017; QIN, 2018); 20% (2/20) sobre atividade bactericida e antifúngico de ordem sistêmica pelo uso do gás ozônio (ZENG, 2018; WANG, 2018); 20% (2/10) tratam da ozonioterapia como papel fundamental em tratamentos estéticos, revisão sistemática falando sobre as propriedades do ozônio em disfunções estéticas tais como gordura localizada, estrias, hipercromias, alopecias, flacidez e rejuvenescimento cutâneo, sendo que os autores esclarecem que esse mercado é extremante novo, porém bastante promissor por apresentar excelentes resultados (BORGES, 2021). É um trabalho (10%) que aborda o processo anti-inflamatório e a analgesia promovido pela ozonioterapia (SAGLAM. 2019; RIBEIRO, 2019).
Revisão de literatura
Tabela 1 (continuação) – Artigos selecionados e distribuídos, segundo título, objetivo, tipo de pesquisa e referência.
Fonte: Macedo, Ferreira, Damasceno – 2022.
4.2 Uso da Ozonioterapia como tratamento auxiliar no rejuvenescimento da pele
Inúmeras pesquisas relatam a contribuição da ozonioterapia em tratamentos estéticos e no rejuvenescimento dos tecidos, em especial o facial e corporal, pois o gás ozônio possui propriedades como aumento de metabolismo, acelera o processo de cicatrização, retarda o processo de envelhecimento, melhora a circulação e o sistema imunológico dentre outros benefícios (MAKITA, 2015). Além disso, o gás ozônio tem propriedades antioxidantes e estimula a microcirculação, tendo um excelente poder regenerador dos tecidos em virtude de sua ação imunológica (PATEL; GUJJARI, 2013). Segundo Lacerda (2021), os resultados com o uso do ozônio são surpreendentes nos tratamentos corporais ou faciais, pois este gás também oferece ação microbiana direta contra vírus, bactérias e fungos, agentes envolvidos em algumas doenças de pele. Além disso, sua capacidade de oxigenação ameniza rugas, uniformiza a pele e trata a flacidez. Assim auxilia no recrutamento de fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno, glicosaminoglicanos e proteoglicanos, dentre os quais são os principais componentes da matriz celular e responsável por dar firmeza à pele.
Segundo Yu et al. (2016), a ozonioterapia demonstra uma afinidade com a estética, pois em sua pesquisa verificou-se que cerca de 80% das pessoas investigadas obtiveram êxito em seus tratamentos com ozônio, seja na área da face ou corporal. Sahin, H., et al. (2016) enfatiza, por sua vez, que o gás de ozônio além de exercer papel primordial no rejuvenescimento cutâneo, associado a outras terapias integrativas da estética, cria um elevado potencial em seus resultados e com um grau mínimo de efeitos colaterais.
A partir deste conhecimento geral da importância do gás ozônio no rejuvenescimento da pele é importante compreender alguns processos envolvidos nesta terapia:
4.3 A Ozonioterapia no Processo Anti-inflamatório
De acordo com Simonetti, et al. (2014), os processos inflamatórios apresentam-se em diversas afecções no campo da estética, sendo que a aplicação do gás de ozônio em tecidos inflamados é um dos recursos terapêuticos com grande destaque. A ozonioterapia nestes tecidos reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias como Interleucina-(IL-2), Interleucina-4 (IL-4), Interferon-Gama (IFN-Y), Fator de Necrose Tumoral-Alfa (TNF)-a; Interleucina 17ª (IL-17ª), Fator de crescimento Transformador-b (TGF-b), Interleucina-1b (IL-1B) e Interleucina-6 (IL-6), que aumentam em processos inflamatórios, principalmente os crônicos, sendo que a diminuição destes mediadores diminui a dor e o aspecto do tecido. Outras pesquisas ratificam a função anti-inflamatória da ozonioterapia, mostrando que o ozônio pode oxidar compostos de carbono, com por exemplo o ácido araquidônico e seus derivados (prostaglandina e leucotrienos), que são substâncias biologicamente ativas no processo inflamatório (Ramírez 2014); além de estimular, bioquimicamente, o aumento da lipoproteína de alta densidade, redução de alguns compostos inflamatórios, como proteína C reativa, Colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade, triglicerídeos e homocisteína, substâncias que combatem a inflamação (CUCCIO & FRANZINI 2016; GLEZER, 2000), mostra em seu estudo que existem outros fatores indispensáveis na cascata inflamatória, um deles é o Fator Nuclear Kappa-B (NF-Kb), um complexo proteico com função de ativar diversas respostas celulares e de estimular citocinas e oxigênio, compostos. Adicionalmente, Schwartz (2016), destaca que uma das ações anti-inflamatória mais importante do ozônio está no estímulo do Fator Nuclear Eritroide 2, uma proteína localizada no interior da célula do corpo, que ao sofrer ativação provoca síntese de enzimas antioxidantes, como Superóxido Dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Heme Oxidase 1 (HO1); respondendo assim ao estresse e ativando genes antioxidantes (SCHNEIDER, 2013).
4.4 A Ozonioterapia na Redução do Estresse Oxidativo
O estresse oxidativo é caracterizado pelo acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ROS), conhecidos como pontos de estresse fisiológicos ou exógenos (GALIÈ ET AL., 2019). As Espécies Reativas de oxigênio (ROS) e Espécies de Nitrogênio (RNS), produzidas frequentemente em organismos aeróbicos, são resultados de subprodutos do metabolismo normal do oxigênio e incluem radicais livres como ânion superóxido (O2-), radical hidroxila (OH), oxigênio e peróxido de hidrogênio (H2O2) (JUNG & KWAK, 2010). Em concentrações pequenas, o ROS serve como sinalização celular, exercendo papel fundamental em funções celulares como a proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. No entanto altas concentrações podem danificar macromoléculas como o DNA, proteínas e lipídeos levando à morte celular, contribuindo para o envelhecimento. As células possuem um poderoso sistema de defesa antioxidante, porém uma produção excessiva de ROS pode induzir ao desequilíbrio e gerar erros ou disfunções no sistema, levando ao estresse oxidativo (FARAGE, 2016). Em contrapartida, o estresse oxidativo moderado ativa o fator de transcrição nuclear, Nrf2 que induz a uma resposta antioxidante benéfica ao corpo (FARAGE, 2016). A eficácia da terapia com ozônio leva a um estresse oxidativo controlado e moderado, provocado pelas reações do ozônio com vários componentes biológicos. No entanto, o nível de eficácia ou toxicidade varia de acordo com a força do estresse oxidativo (SAGAI & BOCCI, 2011). Assim, o uso do gás de ozônio é capaz de estimular o Nrf2 que geram efeitos antioxidantes, aumentando os níveis no sangue periférico e consequentemente diminuem o processo inflamatório (MENENDEZ-CEPERO, 2020). Assim, como o gás ozônio combate os radicais livres evitando o processo envelhecimento precoce celular e morte, ocorre o rejuvenescimento tecidual, promovido pela produção de células novas e também pela indução na produção de colágeno e elastina, quando usado para procedimentos estéticos localizados.
4.5 A Ozonioterapia nas Disfunções Estéticas Relacionadas à Pele
Os autores Bas & Yula (2018), relatam em seu estudo que a aplicação intradérmica de ozônio pode estimular a ação de fibroblastos, assim quando em 10 sessões (2 vezes por semana) foi usado um volume de 5µg por ponto (1° e 2° sessões), e aumentando para 10µg (3° e 4 ° sessão), passando para 15µg nas demais sessões. Essa intervenção foi eficaz em estimular a produção de colágeno do tipo l (Colágeno Hidrolizado que apresenta moléculas menos e de grande absorção) e reduzir as rugas finas, sendo verificado um aumento de cerca de 1,6 vezes de bioestimulação de colágeno no local de cada aplicação, revelando ser uma excelente intervenção para o rejuvenescimento da pele. Confirmado por Makita, et al, 2015, como resposta ao tratamento, foi constatado que as manchas hipercrômicas induzidas por melanócitos (Melasma), foram reduzidas, melhorando o aspecto dérmico da face e pescoço e obtendo eliminação total das linhas de expressão. Na prática clínica proposta foi utilizada várias técnicas de injeção de ozônio, dentre as quais a retro injeção, intradérmica com plissado (o gás é mais concentrado na região subdermica) que apresentou melhor resposta; no entanto o intradérmico tradicional, e o mesoepidérmico (mais superficial), sem exceção, se mostraram com ótimos resultados terapêuticos.
No que se refere ao rejuvenescimento, vale ressaltar que os efeitos da ozonioterapia na pele, influenciam diretamente no tônus celular facial, incluindo o corpo. Neste caso, reduz a flacidez na mesma proporção que retira as manchas e induz o rejuvenescimento em uma só aplicação (LACERDA, et al., 2021). Mediante a isto, a ozonioterapia para afecções estéticas mencionadas acima pode ser associada também com outros recursos terapêuticos, que podem ser casados na mesma sessão, tais como, LASER (Light Amplification by Stimulated Emissionou) ou LED (Light Emitting Diode), que estimulam a produção de colágeno; além de microagulhamento, intradermoterapia, jato de plasma e cosméticos de preferência ozonizados. Em relação ao reparo tecidual da pele, no que se refere às cicatrizes, a ozonioterapia em suas mais variadas técnicas vem se mostrando um eficiente estimulante na regeneração tecidual. Os processos de cicatrização aguda, cicatrizes hipertróficas ou queloides crônicos. Borges et al 2021. Embora sejam poucos estudos que relatem o uso do ozônio em “sequelas” de tecidos fibróticos no campo da estética, o óleo ozonizado ganha destaque neste quesito, podendo reduzir o tecido fibroso e estimular a ação fagocítica do excesso de fibras de colágeno no tecido conjuntivo (PATEL, GUJJARI, 2013). Porém o gás foi capaz de atuar especificamente na quantidade de tecido cicatricial fibrótico da pele produzindo um efeito antioxidante (diminuição dos marcadores de estresse oxidativo e aumento da quantidade de enzimas antioxidantes), impedindo o acúmulo de fibrose cicatricial e melhorando a circulação, oxigenação e ATP, nas células lesadas (GUVEN, 2008).
4.6 A Ozonioterapia como Prática Integrativa e Complementar
A ozonioterapia, pode representar uma terapia integrativa, eficaz no tratamento de várias disfunções, considerando a Portaria MS nº 702, de 21 de março de 2018, que vem a incluir a ozonioterapia na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC no SUS (Portaria Nº 971 de Maio de 2006) e a Portaria 1.988, de 20 de dezembro de 2018, que atualiza os procedimentos e serviço especializado de Práticas Integrativas e Complementares na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS, e no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
De acordo com o conselho Nacional de saúde no Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM)ainda não valida a ozonioterapia. O conselho permite que o gás seja utilizado em pesquisas científicas, de acordo com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que trata de pesquisas envolvendo seres humanos, no que inclui a aprovação do projeto de pesquisa por Comitê de Ética em Pesquisa (CFM Parecer nº 13/09, a ozonioterapia é procedimento experimental submetido às normas da Resolução CNS nº 196/96, 2009). Em 2006, foi fundada no Brasil a ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia) que visa regulamentar legalmente a ozonioterapia. Em 2018, no 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), o Ministério da Saúde do Brasil incluiu a ozonioterapia como uma prática integrativa e complementar do Sistema Único de Saúde (SUS). Onde o tratamento utiliza recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais e, na somatória de todas essas práticas, estima-se que cerca de 5 milhões de pessoas, se beneficiem desta política anualmente (Associação Brasileira de Ozonioterapia 2021).
Atualmente qualquer profissional da área da saúde, com exceção dos médicos podem ser uma ozonioterapia, basta cumprir uma carga horária mínima de aproximadamente 120 horas, e solicitar junto a ABOZ (Associação Brasileira de Ozonioterapia) seu registro e consequentemente submeter ao seu conselho para Habilitação.
5. Considerações Finais
A presente pesquisa ao analisar os artigos verifica que a ozonioterapia tem se mostrado eficiente no tratamento de feridas extensas e de difícil cicatrização, na desinfecção, controle de dor e tem papel fundamental nos tratamentos de disfunções estéticas no qual ainda há campo para ser explorado. Os estudos revelaram que o gás ozônio tem uma excelente ação antioxidante, regenerador, bioestimulador de fibroblastos e melhora da resposta imunológica. A terapia com o gás ozônio vem promovendo a atenção de pesquisadores de inúmeros países, por validar-se como uma alternativa de custo mínimos e excelentes resultados, sem falar em seu baixo nível de toxicidade. Existem muitas referências da ozonioterapia sendo utilizadas na medicina, com ênfase na medicina veterinária e para fins estéticos, sabendo-se que este mercado é extremamente novo e em ampliação, sendo ainda restrito no Brasil a prática médica, a qual só se desenvolve em nível de pesquisa. Em relação às propriedades do ozônio em disfunções estéticas, tais como, gordura localizada, estrias, hipercromias, alopecias, flacidez e rejuvenescimento cutâneo, os autores esclarecem que apesar desse mercado ser extremamente novo é bastante promissor por apresentar excelentes resultados, principalmente na resolução de feridas, cicatrizes e aparência da pele do rosto e corpo.
Por se tratar de uma terapia integrativa e complementar, de acordo com a literatura, ele vem auxiliado em muitos tratamentos, evitando amputações, promovendo a cicatrização de feridas crônicas e proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes, com a melhora da oxigenação tecidual, imuno modulação, e propriedades antibacterianas e antifúngicas. Concluímos que a terapia por ozônio é extremamente precisa no que se propõem, tanto que é utilizada em muitos países como carro chefe em terapias além de ser muito barata e de fácil acesso, no entanto para o Brasil a falta de informações por muitos profissionais da saúde e o desapoio por parte do Conselho de Medicina faz com que a terapia seja questionada e muitas vezes desacreditada, mesmo com estudos feitos por pesquisadores renomados. Ratifica-se que no âmbito desta pesquisa de revisão não foram encontrados artigos que mostrassem evidências científicas negativas quanto ao uso do gás de ozônio em diversos tipos de terapias. Em razão da ozonioterapia no Brasil ter sido incluída como uma das PICS é de extrema importância que novas pesquisas sejam realizadas utilizando o gás ozônio como prática integrativa e complementar na melhora estética da pele em de casos de feridas crônicas, cicatrizes provenientes de intervenções de grandes intervenções cirúrgicas, que afetam a qualidade de vida, avaliando assim eficácia desta terapia para o paciente.
Referências
ABOZ. Associação Brasileira de Ozonioterapia. 2022. Disponível em: https:// www.aboz.org.br/. Acesso em: 01 de junho de 2021.
ALBANEZI, T. Pouco conhecido no Brasil, ozônio pode ser usado em tratamentos estéticos e de saúde. Forbes. 2021.
ANZOLIN, A. P.; KAROSS, S. L. N.; BERTOL, D. C., Ozonated oil in wound healing: what has already been proven? Medical Gas Research, v. 10, n. 1, p. 54-59, 2020. BELEGOTE, I. S. Tratamento de doença periodontal com ozônio. Braz J Surg Clin Res, 2018.
BEPPLER, V. Ozonioterapia no rejuvenescimento facial e o impacto dos tratamentos estéticos na qualidade de vida e imagem corporal. 2023. Disponível em: <scholar.google.com.br/scholar? hl=ptBR&as_sdt=0%2C5&q=a+ozonioterapia+para+rejuvenescimento+da+pele&btnG=#d=g s_qabs&t=1694007705301&u=%23p%3DW73ykMXzQnsJ>. Acessado em: 06 de junho de 2024.
BORGES, F. S.; MEYER, P. F.; JAHARA, R. S.; CARREIRO, E. M.; ANTONUZZO, P. A. ; PICARIELLO, F.; DI PALMA, C. Fundamentals of the Use of Ozone Therapy in the Treatment of Aesthetic Disorders: A Review. Journal of Biosciences and Medicines, v. 9, p. 40-70, 2021.
CANNATARO, J. L. Ozonioterapia no Brasil: pode? Não pode? Como pode? Revista Medicina Integrativa. 2019. Disponível em: https://revistamedicinaintegrativa.com/ ozonioterapia-no-brasil-pode-nao-pode-comopode/. Acesso em: 01 de junho de 2024. DAS, S. Application of ozone therapy in dentistry. Indian Journal of Dental Advancements, v. 3, n. 2, p. 538-542, 2011.
ELVIS, A. M; EKTA, J. S. Ozone Therapy: A Clinical Review. Journal of Natural Science, Biology, and Medicine, v. 2, n. 1, p. 66-70, 2017.
FERREIRA, R.F. Biotimulating effect of ozone therapy on facial rejuvenation. 2023. D i s p o n i v e l e m : h t t p s : / / s c h o l a r . g o o g l e . c o m . b r / s c h o l a r ? hl=ptBR&as_sdt=0%2C5&q=ozono+therapy+rejuvenation&oq=ozono+therapy+reju#d=gs_qabs&t=1698145384185&u=%23p%3DyGSLCgoKS6E. Acessado em: 01 de junho de 2024. GALIÈ, M.; COVI, V.; TABARACCI, G.; MALATESTA, M. The Role of Nrf2 in the Antioxidant Cellular Response to Medical Ozone Exposure. International Journal of Molecular Sciences, v. 20, p. 4009, 2019.
GONÇALVES, C.; SPINOSO, D. H. Ozonioterapia no tratamento do fibro edema gelóide em mulheres jovens. Trabalho de conclusão de curso de Fisioterapia. 2021. 29f. Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista, Marília, 2021. GUIZHI, Q.; HUANG, J. Topical application of ozone: an innovative therapy for childhood atopic dermatitis. 2018.
Huang, J. Topical ozone therapy: an innovative solution for herpes zoster patients. Elservier B.V. 4, 56-59. 2018.
ISCO3. International Scientific Committee of Ozone Therapy. Madrid Declaration on Ozone Therapy. 3 ed. 2020. For the Unification of Criteria in the Practice of Ozone Therapy. 2020.
Lacerda, A. C.; Grillo, R. Efficacy of biostimulating ozone therapy: case report literature review. J Rounesp. 2022.
LIMA, F. B. Ozonioterapia: Uma abordagem profissional e a aplicação da técnica em pacientes no Município de Patos/PB: Revista Brasileira de Educação e Saúde, v.11, n. 1, p 113-121, 2021.
LOPEZ, D. Ozonioterapia em procedimentos estéticos. Revista Ciência Latina, v. 5, n. 5, p. 1-8, 2021.
MAIA, M. E. N. C. Análise da Qualidade da Água na Eficácia do Vapor de Ozônio na Estética Facial. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina). Centro Universitário de Maringá, UNICESUMAR, Maringá, Paraná, 2017.
MARTINS, I. V. R. Aplicação do ozônio na terapêutica do sistema de canais radiculares: revisão de literatura. Trabalho de conclusão de curso em Odontologia da Universidade de Brasília, 2018.
MORTEZA, I.; RAMIN K. Efficacy of comprehensive ozone therapy in healing diabetic foot ulcers. J Vasc Interv Radiol 21. 2021.
NASCIMENTO, B. B. P. G. Ozone as a collagen bio stimulator: case report. 2022. Disponivel em: https://periodicojs.com.br/index.php/hs/article/view/1035. Acessado em: 01 de junho de 2024.
NESI, A. K. Ozonioterapia: o uso do ozônio na odontologia. TCC. Centro Universitário São Lucas, Porto Velho, RO, Brasil, 2018.
QIN, G.; HUANG, J. Topical application of ozone: an innovative therapy for childhood atopic dermatitis. 2018.
RIBEIRO, R. ANDRADE.; OLIVEIRA-NETO, O. B. Efficacy of ozone therapy compared with other therapies for low back pain: a systematic review with meta-analysis of randomized controlled trials. 2019.
SAGLAM, E.; ALLIANCE, S. B. Evaluation of the effect of topical and systemic application of ozone on periodontitis: an experimental study in rats effect of subgingival ozone and/orhydrogen peroxide onthedevelopmentofperi implant mucositis: a double blindrandomizedcontro- lledtrial. Int J Oral MaxillofacImplants. 2019. SANGUANINI, R. C.; MARIANA F. B. Ozonated solutions favor the repair of experimentally induced skin wounds in rats. J Laryngol Otol, 2021.
SANTOS, J. L. P. Necessidades Formativas dos Portugueses em Ozonoterapia. Instituto Superior de Educação e Ciências. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação), Instituto Superior de Educação e Ciências ISEC Lisboa – Escola de Educação e Desenvolvimento Humano ISEC Lisboa. 2016.
SEIDLER, V.; LINETSKIY, I.; HUBÁLKOVÁ, H.; STANKOVÁ, H.; SMUCLER, R.; MAZÁNEK, J. Ozone and its usage in general medicine and dentistry. Prague Medical Report, v. 109, n. 1, p. 5-13, 2008.
SERRA, G. E. M. A. Ozonioterapia e seus aspectos enquanto potente prática de cuidado em saúde para o SUS. IN..Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ), p.1-242, 2017. SILVA, R.A.; GAROTTI, J. E.;
SILVA, R.; SNAVARINI, A.; PACHECO, A.M. Analysis Of The Bactericidal Effect Of Ozone pneumoperitoneum. Acta Cir Bras, 2010.
SILVA, V. C. M. O rejuvenescimento facial na Biomedicina estética. 2022. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45422/1/TCC_Vict%C3%B3ria_final_ficha %20catalogr%C3%A1fica.pdf> Acessado em 24 de junho de 2024.
SONG, M.; Qinghai, Z. The antibacterial effect of topical ozone in the treatment of MRSA skin infection. J Vasc Interv Radiol. 2018.
SOUZA, A.A.B. Os efeitos estéticos da do Ozonioterapia no Brasil: revisão literatura. 2 0 2 2 . D i s p o n í v e l e m : < s c h o l a r . g o o g l e . c o m . b r / s c h o l a r ? hl=ptBR&as_sdt=0%2C5&q=a+ozonioterapia+para+rejuvenescimento+da+pele&btnG=#d=g s_qabs&t=1694007788535&u=%23p%3DCsPHT3gagHAJ> Acessado em 01 de junho de 2024.
SUSHMA, D. Application of Ozone therapy in dentistry. Indian. Journal of Dental Advancements, v. 3, n. 2, p. 538-542, 2011.
WANG, X. Emerging roles of ozone in skin diseases. J Vasc Interv Radiol. 2018.
WEIRONG, X.; HUA, T. Ozone oil promotes wound healing by increasing fibroblast migration. 2017.
XIAO, W.; TANG, H. Ozone oil promotes wound healing by increasing fibroblast migration. 2017.
ZENG, J.; LU, J. Mechanisms of action involved in ozone therapy in skin diseases. 2018.
1adriele.oliveira0586@gmail.com. ORCID:https://orcid.org/0000-0002-1895-6508
2luanamodesto55@gmail.com. ORCID:https://orcid.org/0009-0003-7275-0353
3nayara-mar1@outlook.com. ORCID:orcid.org/0009-0000-9657-5498
4carol.raiza24@gmail.com. ORCID:https://orcid.org/0009-0006-5769-5095