UM ESTUDO SOBRE O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO  DA DENGUE NO BRASIL ENTRE 2023 E 2024

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10248171403


Lorena Morgana Santos Silva1
Ana Karoline Batista Silva Feitosa2
Paula Thaís Cardoso Menezes3
Victor Menezes Cardoso4
Paulo Henrique Alves da Silva 5
Itana Bahia dos Santos6
Wedson Silveira Santos7
Maria Eduarda de Carvalho Brêda 8
Beatriz Bandeira de Melo Kotovicz9
Ana Lídia Machado Santos 10
Igor Henrique Barros Silva11
Pedro Basílio Alencar Vilar Silva 12
Yanca Santos Carvalho Gama13
Nívea Carla dos Reis Silva do Amorim 14
Laércio Pol Fachin15


RESUMO

OBJETIVO: realizar uma análise sobre o perfil epidemiológico e padrão de distribuição espacial de dengue no brasil entre os anos de 2023 e 2024. METODOLOGIA: pesquisa epidemiológica analítica do tipo transversal, baseada em dados secundários publicados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação e obtidos a partir do Boletim Epidemiológico 2024 da dengue, publicado pelo Ministério da Saúde do Brasil. RESULTADOS:  O ano de 2023 registrou um coeficiente de incidência de casos de dengue equivalente a 649,3 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto que o ano de 2024 se destacou com 3.014,08 casos para cada 100 mil habitantes.  É possível observar que a região Sul se manteve em liderança quanto às incidências de 2023 e 2024. CONCLUSÃO: Haja vista a latente repercussão anual dos casos de dengue no Brasil, são necessárias políticas públicas que foquem em estratégias de vigilância epidemiológica robustas, bem como em campanhas de educação e mobilização social contínuas para a prevenção dessa doença.

Palavras-chave: dengue; epidemiologia; prevenção

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the epidemiological profile and spatial distribution pattern of dengue in Brazil between 2023 and 2024. METHODOLOGY: cross-sectional analytical epidemiological research, based on secondary data published by the Notifiable Diseases Information System and obtained from the 2024 Dengue Epidemiological Bulletin, published by the Brazilian Ministry of Health. RESULTS: The year 2023 recorded an incidence rate of dengue cases equivalent to 649.3 cases for every 100 thousand inhabitants, while the year 2024 stood out with 3,014.08 cases for every 100 thousand inhabitants. It is possible to observe that the South region remained in the lead in terms of incidences in 2023 and 2024.CONCLUSION: Given the latent annual repercussion of dengue cases in Brazil, public policies are necessary that focus on robust epidemiological surveillance strategies, as well as ongoing education and social mobilization campaigns to prevent this disease.

Keywords: dengue; epidemiology; prevention

INTRODUÇÃO:

A Dengue é uma doença/arbovirose provocada a partir do contato do hospedeiro humano com o vírus de RNA (ácido ribonucleico), pertencente ao gênero flavivirus e à família flaviviridae. Sua transmissão se dá a partir da picada do mosquito do gênero aedes. Até o momento, já foram identificados quatro sorotipos desse vírus: DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4, estando associados a um espectro clínico diversificado, com impactos socioeconômicos e ambientais significativos (FURTADO et al, 2019). 

O principal vetor dessa doença no Brasil é a fêmea artrópode da espécie Aedes aegypti , seguido ,com menor impacto, do Aedes albopictus. o Aedes aegypti é um mosquito, originalmente descrito no Egito, fato que lhe conferiu o nome específico já descrito, passou a apresentar uma distribuição mundial a partir das migrações humanas e de sua capacidade de sinantropia, ou seja, a habilidade de frequentar habitações humanas além dos ambientes primários/silvestres (BRAGA, 2007). São insetos de hábitos diurnos, antropofílicos e de predominância urbana, cuja reprodução necessita essencialmente de depósitos de água, preferencialmente em regiões temperadas e períodos chuvosos (FURTADO et al, 2019). 

Essa doença normalmente se manifesta de maneira clássica, com a febre típica associada, que corresponde a um quadro autolimitado, de maneira a demandar cuidados de suporte, principalmente a hidratação e a utilização de sintomáticos se necessários. Já forma grave dessa, é caracterizada pela apresentação de sinais de alarme, tais como: dores abdominais contínuas, pele pálida, sangramento de mucosas, sonolência, confusão mental, repercussões hemodinâmicas, dentre outros, sendo um perfil que eleva o número de hospitalizações e a letalidade do quadro (FURTADO et al, 2019). 

No Brasil, o primeiro registro de epidemia do vírus foi feito em 1982 (NAVECA et al, 2024) e desde então já foram registrados os quatro sorotipos, sendo o DENV – 3, o mais virulento (NAVECA et al, 2023). O país lidera os casos de notificação nas Américas, sendo responsável por 70% das notificações. Os surtos anuais mostramse em uma crescente, apesar da familiaridade com o problema, o que reflete falhas crônicas que impedem um controle adequado dessa arbovirose no país (MENDONÇA, 2009)

A distribuição vetorial ao longo do país sofre influências da imunidade de grupo, densidade vetorial e população, predominando nos grandes centros urbanos, mas com expansão progressiva para municípios de pequeno e médio porte, o que sugere uma mudança no perfil epidemiológico (MENDONÇA, 2009). Com o passar do tempo, a dengue passou a se comportar de maneira endêmica, com o registro de epidemias a partir do surgimento de novos sorotipos (NAVECA et al, 2023).

O aumento da infecção pelo vírus está intimamente relacionado com a manifestações de formas graves da doença devido a exacerbação da resposta inflamatória do hospedeiro, de maneira a necessitar de cada vez mais suporte e assistência em saúde (MENDONÇA, 2009). As respostas inflamatórias mais graves correlacionam-se com reinfecções por sorotipos distintos, acontecendo entre 2-3% dos indivíduos, já que a memória imunológica formada a partir de um contato prévio é homotípica, não sendo capaz de conter a infecção de um sorotipo diferente (SINGHI, KISSOON, BANSAL, 2007).

O elevado número de casos de dengue registrados ano a  ano do Brasil escancara a fragilidade de ações individuais e governamentais na promoção da saúde coletiva, refletida no descarte inadequado de resíduos não orgânicos, urbanização desorganizada, precariedade sócio-ambiental e políticas de ação ambiental insuficientes, de modo a favorecer o  acúmulo de água e por consequência a multiplicação do principal vetor do vírus (NAVECA et al, 2023).

Dessa forma, por se tratar de uma problemática crônica, com múltiplas repercussões sociais e econômicas importantes para o país, é preciso voltar-se para o acompanhamento contínuo dos aspectos epidemiológicos que perpassam as epidemias anuais. Por esse motivo, o presente estudo visa realizar uma análise sobre o perfil epidemiológico e padrão de distribuição espacial de dengue no brasil entre os anos de 2023 e 2024.   

METODOLOGIA:

O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa epidemiológica analítica do tipo transversal, baseada em dados secundários. Os dados foram extraídos do Boletim Epidemiológico 2024 da dengue, extraído pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), publicado pelo Ministério da Saúde do Brasil, o qual é de domínio público e gratuito, disponível no site oficial do Ministério da Saúde. O período analisado compreende os anos de 2023 até junho de 2024. A coleta dos dados envolveu a extração de informações sobre o número de casos, distribuição geográfica, faixas etárias afetadas, incidência, taxa de mortalidade e possíveis surtos. As principais variáveis analisadas incluem o número de casos confirmados de dengue, a distribuição geográfica dos casos por estados e regiões, a incidência de dengue (casos por 100.000 habitantes), a taxa de mortalidade por dengue, a distribuição por faixa etária e sexo, os períodos de maior incidência (sazonalidade) e os casos de dengue grave e com complicações.

A análise descritiva dos dados foi realizada utilizando estatísticas simples como frequências absolutas, relativas, médias e taxas de incidência e mortalidade. Gráficos e tabelas foram elaborados para ilustrar a distribuição dos casos ao longo do tempo e entre as diferentes regiões e faixas etárias. Comparações temporais e regionais foram feitas para identificar padrões e tendências no perfil epidemiológico da dengue. Utilizou-se o Microsoft Excel para a análise dos dados e a criação de gráficos e tabelas.  

Como os dados utilizados são secundários e de acesso público, não foi necessário obter aprovação de um comitê de ética em pesquisa. Esta dispensa justifica-se pelo fato de os dados serem anonimizados e agregados, não havendo a possibilidade de identificação dos indivíduos, garantindo assim a privacidade e confidencialidade das informações pessoais. Além disso, a utilização de dados secundários de domínio público para fins de pesquisa científica está em conformidade com as diretrizes éticas nacionais e internacionais.

O estudo está sujeito a limitações inerentes ao uso de dados secundários, como a subnotificação e possíveis erros na coleta e registro dos dados. A disponibilidade de dados até junho de 2024 pode não refletir a totalidade do comportamento epidemiológico da dengue ao longo do ano, sendo necessária uma atualização futura para uma análise completa. Esta metodologia busca proporcionar uma análise detalhada e precisa do perfil epidemiológico da dengue no Brasil durante o período de estudo, contribuindo para a compreensão da dinâmica da doença e auxiliando na formulação de estratégias de controle e prevenção.

RESULTADOS:

Foi identificado que, durante o período do estudo (semanas 01 a 25 dos anos de 2023 e 2024), foram notificados 7.507.036 dos casos prováveis de dengue em todo o território nacional. Desses, 1.385.056 foram registrados no ano de 2023 e 6.121.980 foram notificados no ano de 2024 em um mesmo período. O coeficiente de incidência médio de todo o período avaliado foi de 1.832,05 casos por 100 mil habitantes. O ano de 2023 registrou um coeficiente de incidência de 649,3 casos a cada 100 mil habitantes, enquanto o ano de 2024 trouxe dados acentuados quanto ao seu coeficiente, apresentando 3.014,08 casos a cada 100 mil habitantes, em todas as regiões do Brasil.

No período avaliado, houve uma discrepância quanto a incidência em relação às regiões do país. É possível observar no Gráfico 1 que a região Sul se manteve em liderança quanto às incidências de 2023 e que esses números foram triplicados em relação ao ano de 2024, na mesma região. Apesar disso, outro dado que chama a atenção é que apesar do crescimento exorbitante com relação à região sul, ela perdeu o seu primeiro lugar no ranking, no ano de 2024, para a região sudeste que teve seu coeficiente aumentado em cinco vezes, comparado ao ano de 2023.

Gráfico 1. Coeficiente de incidência da dengue por regiões brasileiras, durante as semanas 01 a 07 nos anos de 2023 e 2024.

Fonte: SINAN – Ministério da Saúde do Brasil.

Outra região que merece destaque é o Centro-oeste, que se mantém em terceiro lugar nos anos de 2023 e 2024, porém com crescimento significativo no último ano. O norte e nordeste também apresentaram picos na incidência de casos de dengue, se comparados ao ano anterior, porém estão condicionados bem abaixo da média das outras localidades brasileiras.

Tabela 1. Número de casos graves e óbitos, por regiões no Brasil, durante as semanas 01 a 25 nos anos de 2023 e 2024.

Fonte: SINAN – Ministério da Saúde do Brasil.

Gráfico 2. Número de óbitos por dengue, por faixa etária, durante as semanas 01 a 25 em todo o território nacional, nos anos de 2023 e 2024.  Fonte: SINAN – Ministério da Saúde do Brasil.

DISCUSSÃO:

Os registros dos coeficientes de incidências e casos prováveis de dengue feitos até a vigésima quinta semana de 2024 já revelaram um comportamento da doença que supera os registros feitos no ano de 2023 em todas as macrorregiões, principalmente no centro-oeste e Sudeste , como evidenciado no gráfico 1. Este cenário sofre influências de alterações climáticas, associadas a proliferação e disseminação do mosquito transmissor,  mas também escancara a fragilidade de políticas de vigilância e controle para a prevenção da doença (SILVA, 2022).

Em termos de gênero, os dados indicam que a prevalência da dengue continua a afetar homens e mulheres de maneira relativamente equilibrada, com uma leve predominância entre as mulheres (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023). Este padrão pode ser atribuído a fatores comportamentais, como a maior presença em ambientes intradomiciliares e peridomiciliares, locais que costumam concentrar os focos do Aedes aegypti, vetor da doença.  Além disso, a diferença entre a frequência de procura aos serviços de saúde também pode estar associada a maior notificação quanto ao público feminino (SILVA,2022)..

Quando se considera a faixa etária, observa-se que a dengue tem um impacto significativo em todas as idades, no entanto, os grupos mais afetados são os jovens  (20 – 29 anos) e os idosos (acima de 60 anos) de acordo com os  informes semanais de 2023 e 2024 (SINAN, 2023). A maior vulnerabilidade dos idosos pode ser explicada pela presença de comorbidades que agravam o quadro clínico da dengue, enquanto a alta incidência entre os jovens pode estar relacionada à maior mobilidade e exposição ao vetor (VIANA, 2018).

Em termos de gravidade, os dados de 2023 e 2024 mostram um aumento nos casos graves de dengue, incluindo a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, em todas as regiões, como registrado na tabela 1. Este aumento pode ser atribuído à circulação simultânea de diferentes sorotipos do vírus da dengue, que pode levar a infecções secundárias mais severas em indivíduos previamente expostos a outros sorotipos (OLIVEIRA et al., 2023). A gravidade da dengue é um fator crítico para a saúde pública, uma vez que aumenta a demanda por cuidados intensivos e pode sobrecarregar os sistemas de saúde, especialmente durante surtos.

A mortalidade por dengue, embora relativamente baixa em comparação com o número total de casos, apresentou um leve aumento em 2024 em relação a 2023, como descrito no gráfico 2. Este aumento pode estar relacionado à maior ocorrência de formas graves da doença e à possível sobrecarga dos serviços de saúde durante picos epidêmicos. A mortalidade é particularmente alta entre os idosos e aqueles com comorbidades, destacando a necessidade de intervenções direcionadas a esses grupos vulneráveis (SILVA et al., 2024).

A análise comparativa dos anos de 2023 e 2024 revela que, embora o Brasil tenha implementado diversas medidas de controle e prevenção da dengue, como campanhas de conscientização e esforços para eliminar criadouros de mosquitos, a doença continua a representar um desafio significativo. A interação de fatores como mudanças climáticas, urbanização e mobilidade populacional complexifica o controle da dengue, exigindo abordagens integradas e adaptativas para mitigação dos riscos (SOUZA et al., 2023).

As estratégias de controle e prevenção incluem campanhas de conscientização, eliminação de criadouros do mosquito, uso de repelentes, mosquiteiros e, em algumas áreas, aplicação de inseticidas. Recentemente, a introdução de mosquitos geneticamente modificados e a liberação de mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia têm sido estudadas como métodos de controle biológico (CLARO et al., 2004).

Outro ponto importante, em dezembro de 2023 o Ministério da Saúde do Brasil iniciou a implementação da vacina Dengvaxia no Calendário Nacional de Vacinação em algumas regiões endêmicas, mas a recomendação é restrita à grupos populacionais (BRASIL, 2024). 

CONCLUSÃO: 

A análise do perfil epidemiológico e do padrão de distribuição da dengue no Brasil revela uma complexa interação de fatores ambientais, climáticos, sociais e biológicos. A dengue continua sendo um desafio significativo para a saúde pública no Brasil. A compreensão do perfil epidemiológico e dos padrões de distribuição da doença é crucial para a formulação de políticas eficazes de controle e prevenção. A colaboração entre autoridades de saúde, pesquisadores e a comunidade é essencial para enfrentar essa ameaça de maneira eficaz.

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado flutuações na incidência de dengue. O Ministério da Saúde do Brasil reporta dados anuais que mostram variações significativas no número de casos confirmados, com picos durante os períodos chuvosos. Em 2024, por exemplo, houve um aumento no número de casos em comparação aos anos anteriores, em contrapartida o Brasil passou a ser o primeiro país do mundo a disponibilizar a vacina contra a dengue de forma gratuita no serviço público. 

Haja vista a latente repercussão anual dos casos de dengue no Brasil, são necessárias políticas públicas que foquem em estratégias de vigilância epidemiológica robustas, bem como em campanhas de educação e mobilização social contínuas. Além disso, é crucial o fortalecimento dos sistemas de saúde para a identificação precoce e manejo adequado dos casos graves, reduzindo assim a mortalidade e as complicações associadas à dengue.

REFERÊNCIAS:

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BRAGA, Ima Aparecida; VALLE, Denise. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 16, n. 4, p. 179–293, 2007.

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CLARO, Lenita Barreto Lorena; TOMASSINI, Hugo Coelho Barbosa; ROSA, Maria Luiza Garcia. Prevenção e controle do dengue: uma revisão de estudos sobre conhecimentos, crenças e práticas da população. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 6, p. 1447–1457, 2004. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2004000600002&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 24 jul. 2024.

FURTADO, Amanda Naiala Ribeiro; LIMA, Ana Sheila Ferreira; OLIVEIRA,Anderson Silva De; et al. Dengue e seus avanços. Revista Brasileira de Análises       Clínicas,       v.       51,     n.       3,       2019.      Disponível    em:<http://www.gnresearch.org/doi/10.21877/2448-3877.201900723>.      Acesso em: 4 jul. 2024.

MENDONÇA, Francisco de Assis. SAÚDE PÚBLICA, URBANIZAÇÃO E DENGUE NO BRASIL. 2009.

NAVECA, Felipe Gomes; SANTIAGO, Gilberto A.; MAITO, Rodrigo Melo; et al. Reemergence of Dengue Virus Serotype 3, Brazil, 2023 – Volume 29, Number 7—July 2023 – Emerging Infectious Diseases journal – CDC. Disponível em: <https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/29/7/23-0595_article>. Acesso em: 4 jul. 2024.

SINGHI, Sunit; KISSOON, Niranjan; BANSAL, Arun. Dengue and dengue hemorrhagic fever: management issues in an intensive care unit. Jornal de Pediatria, v. 83, n. 7, p. 22–35, 2007.

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VIANA, Lia Raquel De Carvalho; PIMENTA, Cláudia Jeane Lopes; ARAÚJO, Edna Marília Nóbrega Fonseca De; et al. Arboviroses reemergentes: perfil clínico-epidemiológico de idosos hospitalizados. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 52, n. 0, 2018. 


1 Discente do curso de Medicina do Centro Universitário CESMAC
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