EXPLORANDO CONCEITOS E ANALISANDO PAISAGENS: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10248121810


Gabriel Gomes Viana


RESUMO

A conceituação moderna de paisagem nasceu no século XIX com Humboldt e Hitter, pioneiros da Geografia como ciência. Antes vista apenas pelo senso comum, a paisagem passou a ter fundamentos científicos. Ela é estudada junto com outras categorias geográficas como lugar, espaço e território, sendo definida como uma combinação dinâmica de elementos físicos, biológicos e humanos. Ao longo do tempo, a paisagem tem sido transformada pela interação entre humanos e natureza, com impactos significativos como a predominância de paisagens artificiais sobre as naturais. Essas mudanças são evidenciadas especialmente pela urbanização acelerada e pela expansão desordenada das áreas urbanas. A relação entre campo e cidade também influencia profundamente as paisagens, refletindo mudanças culturais, econômicas e sociais.

Palavras-chave: paisagem, Geografia, Humboldt, Hitter, transformação, interação homem-natureza, urbanização, campo e cidade.

INTRODUÇÃO

A conceituação de paisagem evoluiu significativamente desde o século XIX, especialmente a partir das contribuições de Humboldt e Hitter, considerados os fundadores da Geografia como ciência. Antes restrita ao senso comum, a paisagem passou a ser compreendida cientificamente, permitindo uma análise mais profunda das interações entre os elementos físicos, biológicos e humanos. Venturi (2004) argumenta que a concepção de paisagem, fundamentada historicamente, emergiu no século XV, quando o distanciamento entre o homem e a natureza permitiu o domínio técnico necessário para sua modificação. No entanto, foi apenas com a abordagem científica no século XIX que a paisagem passou a ser vista além do senso comum, adquirindo um caráter analítico e rigoroso.

Ao longo do tempo, a relação entre o homem e a natureza tem moldado e transformado as paisagens, resultando em uma predominância crescente das paisagens artificiais sobre as naturais. Bertrand (1971) destaca que a paisagem não é uma simples junção de elementos geográficos, mas uma combinação dinâmica e estável de elementos físicos, biológicos e humanos. Essa visão integrada da paisagem considera tanto os aspectos naturais quanto as implicações das atividades humanas.

A urbanização acelerada e as mudanças nas dinâmicas rurais têm sido fatores determinantes na transformação das paisagens. O êxodo rural, por exemplo, mecanizou o campo e promoveu a migração de trabalhadores para as cidades, resultando em um crescimento urbano desordenado e na modificação significativa das paisagens locais. Claval (1999) observa que os espaços humanizados são moldados pelas tecnologias, preferências e valores culturais das sociedades, o que explica as profundas alterações nas paisagens.

Além disso, a intervenção humana constante nas paisagens naturais tem levado a um aumento das paisagens artificiais, muitas vezes em detrimento dos ecossistemas naturais. Sauer (1998) enfatiza que a paisagem está em um processo constante de desenvolvimento ou dissolução, influenciada pela atividade humana e pela apropriação dos espaços para diferentes usos. As transformações rápidas e muitas vezes exacerbadas promovidas pelo capitalismo e pelo consumismo desenfreado também contribuem para essa dinâmica.

A análise da paisagem é essencial para entender as relações entre os elementos naturais e antrópicos e para promover uma gestão sustentável dos territórios. Santos (2002) descreve a paisagem como um testemunho das sucessivas relações entre o homem e a natureza, refletindo as heranças históricas e as transformações atuais. Nesse contexto, é crucial considerar as implicações das ações humanas nas paisagens e buscar um equilíbrio que permita a preservação dos ecossistemas naturais enquanto se atende às necessidades humanas.

DA PERCEPÇÃO COMUM À ANÁLISE CIENTÍFICA DA PAISAGEM

A conceituação de paisagem surgiu no século XIX a partir de Van Humboldt e Hitter, considerados os pais da Geografia como ciência. Dessa forma, a paisagem deixou de ser abordada apenas pelo senso comum e passou a ter um fundamento científico.

Venturi (2004) estabelece que conceito de paisagem com embasamento histórico surgisse por volta do século XV, diante da distância entre o homem e a natureza, onde poderia ter um domínio técnico suficiente para ocorrer a sua modificação. Mas decorrente do período e a forma de categorizar não tinha um caráter comprovado que estabeleceria de maneira científica, partiria para opinião que representa o senso comum.

A paisagem faz parte das categorias de análise da Geografia, juntamente com as abordagens de lugar, espaço e território. O papel das categorias de análise é diante dos conceitos chaves estabelecer o entendimento sobre o espaço geográfico.

A paisagem ao longo do tempo vem sendo modificadas diante da relação homem e a natureza. Georges Bertrand(1971,apud MAXIMIANO. P.88), aborda o seguinte conforme a paisagem:

a paisagem não seria a simples junção de elementos geográficos…, mas a combinação dinâmica, estável, dos elementos físicos, biológicos e antrópicos, porque a paisagem não é apenas natural, mas é total, com todas as implicações da participação humana.

A composição da paisagem direciona vários elementos que se completam, como a fauna, flora, solos, relevo e o homem. Ao passar dos anos diante da dinâmica espacial e a interferência antrópica ocorre as modificações nas paisagens. Bolós (1981, p. 55), ainda define a paisagem integrada como “uma área geográfica, unidade espacial, cuja morfologia agrega uma complexa inter

relação entre a litologia, estrutura, solo, fauna e flora, sob ação constante da sociedade, que transforma”.

Paisagem é o conjunto de formas que num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o homem e a natureza. Ou ainda, a paisagem se dá como conjunto de objetos concretos (SANTOS,1997 apud Suertegaray:p.5). O resultado dessas transformações estão cada vez mais evidente, onde a paisagem artificial vem predominando, sendo a paisagem natural cada vez menor diante das ações antrópicas.

Figueiró (2001: p.5) evidencia que “maior parte dos estudos ambientais atualmente realizados reporta-se a diferentes modelos e concepções teóricas do conjunto unitário da natureza visível, ou seja, aquilo que chamamos paisagem” Onde temos atualmente diferentes visões e conceituações de paisagem conforme a atuação do homem e os elementos que constituem a natureza que poder ser modificados em detrimento do espaço de maneira diferente.

A paisagem natural é a natureza de maneira intacta sem ocorrer alterações ou ações do homem. Já a paisagem artificial é a que foi modificada ou teve interferência do homem. Milton Santos refere a paisagem como “[…] conjunto de elementos naturais e artificiais que fisicamente caracterizam uma área” (SANTOS, 2002, p. 103).

A relação campo e cidade conforme o êxodo rural, promoveu profundas mudanças nas paisagens, onde o campo foi mecanizado e dominado por latifúndios, fazendo que os trabalhadores migrassem para a cidade. Sendo assim, a cidade teve um crescimento acelerado, modificando a paisagem local. Paul Claval (1999, p296) aborda o seguinte:

os espaços humanizados superpõem múltiplas lógicas: eles são em parte funcionais em parte simbólicos. A cultura marca- os de diversas maneiras: modela-os através das tecnologias empregadas para explorar as terras ou construir os equipamentos e as habitações; molda-os através das preferências e os valores que dão as sociedades suas capacidades de estruturar espaços mais ou menos extensos e explicam o lugar atribuído as diversas facetas da vida social; ajuda enfim a concebê-los através das representações que dão um sentido ao grupo, ao meio em que vive e ao destino de cada um.

A cultura diante dessa mudança de realidade do homem que a maioria vivia no campo e foi pra cidade passou por transformações, o que chamamos de aculturação. A empregabilidade mudou, os espaços verdes foram dando lugares as áreas cimentadas e asfaltadas, sendo notório as transformações da paisagem. Carl Sauer afirma:

Não podemos formar uma ideia de paisagem a não ser em termos de suas relações associadas ao tempo, bem como suas relações vinculadas com o espaço. Ela está em um processo constante de desenvolvimento ou dissolução e substituição. Assim no sentido corológico, a alteração da área modificada pelo homem e sua apropriação para o uso são de importância fundamental. A área anterior à atividade humana é representada por um conjunto de fatos morfológicos. As formas que o homem introduziu são um outro conjunto. (SAUER, 1998, p.42).

A modificação da paisagem é constante a partir da necessidade do homem decorrente do uso espacial. O comparativo de tempo e a observação ficam notórios as diferenças que demonstram as modificações. Sendo a modificação necessária para a sobrevivência do homem, onde retira os recursos da natureza, de maneira necessária e também exagerada. BECKER (2006: P.65), salienta que:

La Blache também acentuou o propósito humano da Geografia, discutindo a relação homem-natureza na perspectiva da Paisagem, não abordando as relações entre os homens. Colocou o homem como um ser ativo, que sofre a influência do meio, porém que atua sobre este meio e o transforma em possibilidades.

Conforme os avanços ao passar do tempo as possibilidades e necessidades mudam. Sendo assim, as adaptações e as novas buscas em relação a natureza promovem mais transformações e gerando alterações da paisagem. E atualmente, a tecnologia possibilita modificações mais aceleradas, conforme a atuação na busca por recursos e também pelo mercado consumidor estimulado pelas propagandas. Onde estamos passando por um consumismo exagerado e que modifica rapidamente os produtos que são utilizados pelo homem, se tornando obsoleto rapidamente. Santos faz essa análise:

A paisagem é testemunha da sucessão dos meios de trabalho, um resultado histórico acumulado. O espaço humano é a síntese, sempre provisória e sempre renovada, das contradições e da dialética social. […] Considerada em si mesma, a paisagem é apenas uma abstração, apesar de sua concretude como coisa material. Sua realidade é histórica e advém de sua associação com o espaço social. […] O simples fato de existirem como formas, isto é, como paisagem, não basta. A forma já utilizada é coisa diferente, pois seu conteúdo é social. Ela se torna espaço, porque forma-conteúdo. […] O espaço é a síntese, sempre provisória, entre o conteúdo social e as formas espaciais (SANTOS, 2002, p. 107-109).

As paisagens têm representações que demonstram tempo, povo, cultura, fatores econômicos e naturais. Sendo todos esses fatores apresentados podendo questão de curto tempo ou momentaneamente alterar toda a paisagem, onde o autor cita a mesma como provisória ou temporária.Conforme a ideia de Milton Santos (2002, p. 106-107 ):

Numa perspectiva lógica, a paisagem é já o espaço humano em perspectiva. A paisagem é história congelada, mas participa da história viva. São as formas que realizam, no espaço, as funções sociais. Assim, pode-se falar, com toda legitimidade, de um funcionamento da paisagem […].

Nessa perspectiva abordada por Milton Santos, a paisagem vive dois momentos integrantes a parte histórica representada e os acontecimentos dinâmicos da realidade dando novas formas mediante as especialidades atuais promovidas pelas ações do homem. O pensamento de Bolós é o seguinte sobre a paisagem:

O objetivo do estudo da geografia e da paisagem deve ser visto como uma realidade integrada, onde os elementos abióticos, bióticos e antrópicos aparecem associados de tal maneira, que os conjuntos podem ser trabalhados como um modelo de sistema. (BOLÓS, 1981 apud GUERRA, 2006, p. 113).

Os fatores bióticos que são componentes vivos do ecossistemas , sendo eles: bactérias, fungos, plantas e animais. Já os abióticos que são os não vivos dos ecossistemas, como: água, radiação solar, gases e outros. Esses elementos bióticos e abióticos sofrem alterações a partir das ações do homem, modificando o sistema já que ambos se integram e consequentemente a paisagem sofre alteração.   As ações antrópicas geram problemas constantes na natureza, onde o poder público deveria intervir pra não gerar consequências mais graves futuras. Muehe aborda sobre isso,

Os constantes problemas resultantes das interferências, direta e/ou indireta, no balanço de sedimentos costeiros e do avanço da urbanização sobre algumas áreas que deveriam ser preservadas, mostram que ainda é longo o percurso entre a intenção e a realização por parte do poder público e de instâncias superiores. (MUEHE, 2005, p. 253).

As áreas urbanas estão em constante crescimento, mas de forma desordenada, onde gera riscos tanto para a população que mora em locais inadequados conforme a condição financeira que consegue adequar. A paisagem natural sendo transformada em paisagem artificial, mas em locais de riscos, por ser locais costeiros, muitas vezes com grandes elevações e a retirada da vegetação, consequentemente pode ser uma área suscetível de deslizamento de terras, já que o solo está desprotegido. Dessa forma, Schier paisagem para Schier é o seguinte:

[…] entidades espaciais dependentes da história econômica, cultural e ideológica de cada grupo regional e de cada sociedade e, se compreendidas como portadoras de funções sociais, não são produtos, mas processos de conferir ao espaço significados ideológicos ou finalidades sociais com base nos padrões econômicos, políticos e culturais vigentes. (SCHIER, 2003, p. 82).

Cada porção da paisagem demonstra aspectos que refletem as características sociais e culturais. Sendo assim, até o elemento político adentra para direcionar o contraste de uma localidade para outra expressa na paisagem. Zacharias refere-se essa relação homem e natureza da seguinte forma:

Mesmo apresentando concepções diferentes entre si, principalmente no que concerne ao enfoque da dinâmica da paisagem e sua representação cartográfica, todas essas teorias convergem para um ponto comum, a busca para sua explicação e sustentabilidade. Em todos os casos, a noção de espaço – e da inter-relação do homem com seu ambiente – está incutida na maior parte das definições (ZACHARIAS, 2006, p. 43).

Ao observar os períodos ficam notórias as modificações, as paisagens naturais sendo transformadas cada vez mais rápidas em paisagens artificiais. Nos últimos anos, ligados ao século XXI, a paisagem vem sofrendo modificações cada vez mais ágeis diante das tecnologias e a incessante aplicabilidade do capitalismo conforme o hábito de consumir de maneira desenfreada.

Esse intenso e incansável processo de produção e reprodução humana se materializa concretamente no espaço geográfico e é apreendido na paisagem através de uma serie de elementos: construções, vias de comunicação, plantação, etc. Portanto, percebido e apreendido em sua manifestação formal: a paisagem é a vida cotidiana que é percebida através dela (CARLOS, 1994, p.49).

A paisagem urbana está relacionada ao fator cultural , diante de memórias, fatores sociais e imagens para entender a dinâmica e rápida paisagem que constantemente é remontada.

Destarte, decorrente de vários autores que o conceito de paisagem pode ser apresentado com variantes características, podendo decorrer a partir do tempo, mas sempre alinhada pela constante relação das ações antrópicas com a natureza.

CONCLUSÃO

A evolução do conceito de paisagem reflete uma transformação significativa na maneira como entendemos a interação entre os elementos naturais e humanos. Inicialmente abordada de forma intuitiva e subjetiva, a paisagem passou a ser analisada com rigor científico a partir do século XIX, influenciada pelas contribuições de pioneiros como Humboldt e Ritter. Essa transição permitiu uma compreensão mais profunda da paisagem como uma combinação dinâmica e complexa de fatores físicos, biológicos e antrópicos, reconhecendo a influência das atividades humanas na configuração do ambiente.

A predominância crescente das paisagens artificiais em relação às naturais evidencia o impacto das ações humanas, especialmente no contexto da urbanização acelerada e das mudanças nas dinâmicas rurais. A mecanização do campo e o êxodo rural resultaram em uma urbanização desordenada, que por sua vez alterou significativamente as paisagens locais. Essas mudanças, refletidas nas modificações das paisagens urbanas e rurais, ressaltam a necessidade de uma análise crítica das interações entre os seres humanos e o meio ambiente.

Além disso, a rápida transformação das paisagens, impulsionada pelo avanço tecnológico e pelo consumismo desenfreado, destaca a urgência de práticas de gestão sustentável. As mudanças provocadas pelo desenvolvimento urbano e industrial não só afetam a estética das paisagens, mas também comprometem a integridade dos ecossistemas e a qualidade de vida das comunidades. A análise da paisagem, portanto, oferece insights valiosos para equilibrar o desenvolvimento humano com a preservação ambiental, promovendo uma abordagem que respeite tanto as necessidades sociais quanto a conservação dos recursos naturais.

A compreensão das paisagens como testemunhos das relações históricas e dinâmicas entre o homem e o meio ambiente sublinha a importância de uma perspectiva integrada na Geografia. Ao considerar a paisagem como um campo de estudo essencial, podemos buscar soluções que harmonizem o progresso com a proteção ambiental, garantindo um futuro sustentável e equilibrado. A pesquisa contínua sobre as transformações nas paisagens e suas implicações sociais e ambientais é crucial para enfrentar os desafios contemporâneos e para promover um desenvolvimento que respeite a complexidade e a vitalidade dos nossos ambientes naturais.

REFERÊNCIAS

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BERTRAND, G. Landscape as a Geographical Category. In Progress in Geography (pp. 87-101). Springer. 1971.

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