AN ANALYSIS FROM THE PERSPECTIVE OF APPLIED LINGUISTICS FROM THE WORK 8 WAYS TO CHANGE THE WORLD FOR CHILDREN: UTILITY FOR THE ELEMENTARY EDUCATION CLASSROOM II
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202408062123
Grace Kelly Calandrine Nery1
RESUMO
Esse estudo tem o intuito de analisa o livro 8 Jeitos De Mudar O Mundo para crianças, em analogia da perspectiva da linguística aplicada, evidenciado seus trejeitos e utilidades para o ensino fundamental II, apontando os aspectos literários como o seu gênero textual e sua diversidade de temáticas. Nessas averiguações será exposto as aplicações para o componente da língua portuguesa, preconizando as práticas dos preceitos da linguística aplicada de maneira ampla e diversificada, interagindo com as outras áreas do conhecimento e cooperando dinamicamente na produção do saber. Os educadores devem apossar-se de material didático para essa missão, ensejando um estudo mais completa e assertiva, que efetive com eficiência a teoria na pratica, desenvolvendo-a em inúmeras situações de aprendizagem. Fortalecendo o discurso e a escrito nas relações em sala de aula e além. Propiciando reflexão inerentes a conjuntura do ensino na escola, onde elucida o senário do processo de ensino aprendizagem relativos ao aperfeiçoamento e desenvoltura da fala e da escrita do educando, evidenciando a importância dessas competências para a inserção social e para articular transformações na vida desse cidadão. Cabendo ao professo conduzir o amadurecimento individual e coletivo dos estudantes em prol do domínio pleno dessas competências.
Palavras-chave: Linguística Aplicada; Gêneros Textuais; Comunicação.
ABSTRACT
This study aims to analyze the book 8 Jeitos De Mudar O Mundo for children, in analogy from the perspective of applied linguistics, highlighting its mannerisms and uses for elementary school II, pointing out literary aspects such as its textual genre and its diversity of themes. In these investigations, applications for the Portuguese language component will be exposed, recommending the practices of the precepts of linguistics applied in a broad and diverse way, interacting with other areas of knowledge and cooperating dynamically in the production of knowledge. Educators must have teaching material at hand that supports this mission, enabling a more complete and assertive study, which efficiently puts theory into practice, developing it in countless learning situations. Strengthening speech and writing in relationships in the classroom and beyond. Providing reflection inherent to the teaching situation at school, which elucidates the scenario of the teaching-learning process related to the improvement and resourcefulness of the student’s speech and writing, highlighting the importance of these skills for social insertion and for articulating transformations in the life of this citizen. It is up to the professor to lead the individual and collective maturation of students in favor of the full mastery of these skills.
Keywords: Applied Linguistics; Textual Genres; Communication.
1 INTRODUÇÃO
São muitos os desafios para o ensino nas escolas públicas, o planejar é a chave para desenvolver a comunicação verbal e não verbal entre dos alunos. E preciso desenvolver metodologias condizentes com a atualidade, e discutir os métodos pedagógicos que incluem essa vertente no contexto escolar é de grande importância. Com essas proposições esse estudo apresenta o livro 8 Jeitos De Mudar O Mundo, escrito pela autora Sandra Aymone em parceria com a Fundação Educar DPaschoal, esta obra é voltada para crianças e possui uma linguagem atual de fácil compreensão, utilizando rimas poéticas que retratam oitos temáticas da modernidade envolvendo situações que debatem a ética, a cidadania, a diversidade em geral, a saúde, a higiene pessoal, a educação, demandas socioeconômicas e sociais, o mesmo foi concebido com a missão de estímulo à leitura. Promover a educação para a cidadania como estratégia de transformação social
Com o intuito de analisar essa obra, em analogia da perspectiva da linguística aplicada pretende-se identificar e destacar, as particularidades que a enquadram na temática proposta, evidenciando os aspectos textuais apresentados na literatura, bem como o seu gênero textual, em meio as suas abordagens temáticas. Com essas averiguações se planeja propor sugestões de utilização para a modalidade de ensino fundamental II, com a finalidade de exercitar a linguística aplicada de maneira ampla e diversificada, comunicando-se com as várias áreas do conhecimento no desenrolar de seus mecanismos de ensino, com o propósito de cooperar na produção do saber. Para esse fim, os educadores devem ter em mãos material didático que municie esses objetivos, possibilitando uma aprendizagem bem mais completa e dinâmica, ao qual sugere-se este livro como ferramenta acertada para a educação.
2 LINGUÍSTICA APLICADA
Durantes as últimas décadas a educação sofreu significantes mudanças relativas aos seus métodos de ensino, motivadas pelos avanços tecnológico e pelo o acesso e disseminação de informações ocasionadas pela globalização, exigindo dos indivíduos uma certa criticidade, levando em conta que houve uma integração no conhecimento correlacionando-os entre si.
Dessa forma, isso Influenciou nas formas com que as linguagens se apresentam e são utilizada em sociedade, ao qual incorporou peculiaridades que se diferenciam conforme o grupo social, evidenciando a importância de um bom desempenho na comunicação para uma atuação inclusiva que busque solucionar os problemas do cotidiano.
Essas novas formas de expressividade atribuíram aspectos modernos ao sentido da mensagem presente na comunicação entre os individuos, tais aspectos transcenderam as práticas de decomposição da língua que almeja compreender seus traços existentes na oralidade que é regida por normas de composição que definem o seu funcionamento comunicativo.
Mas, a linguagem e as formas de comunicação sofrem mudanças constantes que deram novos significados e resinificaram as expressões já existentes, devido a necessidade de buscar inovações de metodologias, torna-se indispensável recorrer linguística aplicada por suprir as necessidades da atualidade nas escolas públicas, de forma que traz um diferencial inovador que enriquece as aulas da disciplina promovendo o real aprendizado interativo e compreensivo do meio social, transpassando as lacunas do componente curricular, e assim vivenciando uma aprendizagem de fato e de direito em sala de aula.
Contudo, o ambiente educativo tem que aderir ao princípio de que o ambiente escolar deve fornecer, uma diversidade de prática de ensino que enriqueça a experiência do aluno na escola pública colaborando com a sua formação, bem como o seu processo de construção do saber.
Nesse panorama relativo aos pressupostos da Linguística Aplicada em sala de aula, permite-nos compreender a relevância do conhecimento, sobre a pedagogia por trás dos preceitos referentes aos contextos educacionais diversos na escolar, elucidando a forma com que os alunos lidam com o conteúdo, diante da maneira com que o conhecimento é apresentado a eles.
Objetivando assim, estimular a buscativa das resoluções de problemáticas pertencentes linguagens na vida real. Já que é extraordinário as possibilidades que a linguística aplicada possui na educação fomentando transformações decisivas quando bem trabalhada. Portanto o autor Filho (1998) em sua citação corrobora dizendo que:
A aula de língua […] pode possibilitar ao aluno não só a sistematização de um novo código linguístico que o ajudará a se conscientizar do seu próprio, mas também a chance de ocasionalmente se transportar para dentro de outros lugares, outras situações, e pessoas. Esses clarões culturais conseguem às vezes marcar nossa percepção e memória de maneira indelével e para sempre (FILHO.1998, p. 28).
Desta forma, no ensino essas experiências cumpridas pela linguista aplicada se fazem importante, tornando-se um pré-requisitos para os cidadãos que transitam pela expansão tecnológica e seu mar de informação, as quais são importantes para requerer uma inserção social ampla e significante, consumindo-se corretamente em diferentes situações e ambientes. Pois, a aprendizagem referente a linguística aplicada torna-se inclusiva, acessando o conhecimento que está além do currículo escolar para que o educando se desenvolva, conhecendo o mundo dia a dia e intendendo seu papel social.
Para que em sua vida adulta possa ter a aptidão para ler e interpretar o mundo a sua volta, oportunizando em sua vida tanto pessoal como profissional alternativas benéficas, permitindo se integrar a sociedade plenamente, tornando-o um agente comunicativo em constante adaptação e mudanças, capaz de forma opiniões, mediar situações adversas e mudar sua realidade para melhor.
A aprendizagem inicia-se na recepção de conhecimento e em sequência é levado a interpretação e assimilação do mesmo, com este fato e propiciado a ampliação dos conhecimentos considerando sempre às diferenças socioculturais de cada. Isso está na base dos objetivos dos Parâmetros Curriculares Nnacionais, Brasil (1998, p. 7) para que a aprendizagem […] no Ensino Fundamental permita que os estudantes sejam capazes de “conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais”.
Pensando nisso que a maioria das escolas de Educação Infantil opta em oferecer praticas pedagógicas que trabalhem a evolução das competências linguísticas em seu currículo escolar, oportunizando assim, uma aprendizagem mas completa que apoia o crescimento do aluno. Existindo estabelecimentos de ensino que possuem abordagens diferenciadas por já desenvolver trabalhos que incentivam a produção oral e escrito dentro dos gêneros textuais e na vida.
3 OS GÊNEROS TEXTUAIS E SUA RELEVÂNCIA PARA LINGUÍSTICA APLICADA
É sabido que a escrita se manifestou em diferentes regiões do mundo, inicialmente com símbolos e formas das mais variadas, evoluindo com o passar dos séculos até chegar no formato em que redigimos os textos hoje, tornando-se uma ferramenta de registro e apoio a compreensão coletiva e individual de mundo. Dessa forma, Santos (2006) indaga:
A razão para as diferenças dos tipos textuais encontra-se, portanto, nos diferentes propósitos sociais de cada texto. Da mesma forma, a leitura não pode ser tomada como uma habilidade única que independe do texto a ser lido. SANTOS, (2006, p.25).
Na perspectiva do autor a mensagem escrita atende a uma demanda especifica que transmite uma informação abertas a interpretações, além disso a funcionalidade da escrita desencadeou uma nova categoria de comunicação, que viabiliza o relacionamento entre leitor e escritor por intermédio de sua obra, proporcionando o vivencialmente do ponto de vista do autor, presente em mensagens contidas em literaturas pertencentes a outra época da história ou mesmo da atualidade, e ainda de pessoas que se encontram no outro lado do mundo.
Ter acesso a esses conteúdos que exprimem opiniões e anseios, tornou-se imprescindível para o aprimoramento e consolidação do saber. Os avanços nas escritas literária tiveram influências culturais que caracterizaram as estruturas e funções comunicativas dando-lhes formas distintas de linguagem escrita e falada, que busca retratar a realidade da época com forme as dinâmicas sociais vigente, respectivo aos mecanismos de comunicação existente.
Nesse âmbito Koch (2010), destaca que:
as diversas práticas de linguagem podem ser relacionadas, no ensino, por meio dos gêneros – visto como formas relativamente estáveis tomadas pelos enunciados em situações habituais, entidades culturais intermediárias que permitem estabilizar os elementos formais e rituais das práticas de linguagem […]. KOCH, (2010, p.62)
Na visão do autor as diversas formas de linguagem deram origem a vários meios de comunicação. Ampliando assim, as formas utilizadas para escrever e dar sentido a uma informação, na intenção de exprimir uma visão e entendimento da realidade, originando assim os gêneros textuais existentes. Que possui uma conceituação amplo, tendo o consenso de caracterizar os textos, essencialmente na função sociocomunicativa efetivada no contexto literário da obra, nesse ponto de vista a BNCC2, (2018), indica que:
A consolidação do domínio de gêneros do discurso/gêneros textuais já contemplados anteriormente e a ampliação do repertório de gêneros, sobretudo dos que supõem um grau maior de análise, síntese e reflexão; o aumento da complexidade dos textos lidos e produzidos em termos de temática, estruturação sintática, vocabulário, recursos estilísticos, orquestração de vozes e semioses. BNCC, (2018, p. 499).
Nesse sentido a literatura avança para induzir o crescimento do aluno, desta maneira observando a motivação social presente na narrativa transcorrida no texto, que normalmente é correlacionado a um padrão estrutural especifico. Isto assinala um princípio conceitual indispensável para a definição de especificidades, que qualifica a linguagem literária em sua extensão social e cultural, passando a ser conduzida pelo gênero textual que a incorpora dentro de sua narrativa.
Os gêneros textuais são produções literária ou oral que relativamente não mudam, possuindo identidade própria distinguindo-se entre si, ficando estruturadas e sustentadas pelos tipos textuais que os enquadra. Possuindo caráter comunicativo e informativo, originados em razão da sistemática das interações sociais. Que ficam consumadas ao longo da vida, e sofrem interposições do contexto global comum e de suas sucessivas mudanças, que expõem o indivíduo a uma variedade de leituras demandadas em tantas conjunturas comunicacionais.
Estabelecendo formatos de composição e tipologia textual, visando transmitir as mensagens pretendidas ao seu receptor. Como por exemplos de gêneros textuais: crônicas, contos, poemas, rimas, notícias, receitas, listas de compras e bilhetes.
Os gêneros textuais dividem-se em categorias que determinam a forma com que o texto será escrito, conforme ajusta a linguagem presentes nele, incorporando suas características em relação a um cenário especifico. Podendo ser identificado a partir de seu propósito, de suas atribuições e no pressuposto do texto. E isso Identifica e Classifica as características textuais, que indicam a qual gênero ele pertence.
Embora exista tão-somente cinco tipos de textos, que são os instrumentos comunicativos dirigidos pelos gêneros do discurso, que se dividem em texto narrativo, descritivo, argumentativo, expositivo e injuntivo. Que possuem estruturas especificas correspondente a cada tipo, e cada estrutura estabelecem regras e limites, dandolhes formas e tornando possível, construir textos de diferentes gêneros do discurso.
Toda essa conjuntura de gênero, regras e estrutura integram a literatura e estão manifestados em todas as produções textuais, retratando uma variedade de riquezas literária. E essas contêm informações e mensagens dispostas em texto, estando a mercê da percepção e entendimento do interlocutor, que participa da interação sociocomunicativa3 . Que conforme Bizzoto; Aroeira; Porto (2010), nesse olhar:
A leitura constitui-se no espaço escolar como mecanismo de aglutinação das diferentes metodologias empregadas na sala de aula. A reflexão e ação que as diferentes formas de contextualização da leitura promovem a transformam em um importantíssimo instrumento unificado do ensino e aprendizagem da linguística universal, promovendo no desenvolvimento linguístico e cultural dos alunos transformações significativas na própria conduta, (BIZZOTO; AROEIRA; PORTO (2010, p. 67).
Mais especificamente na educação, os variados livros e textos que são postos como objeto de estudo no ensino de Língua Portuguesa, passam a se dispor como ferramentas que viabiliza as práticas de produção textual e oralidade, incentivando a leitura para a compreensão oral e escrita, desencadeando a busca por uma eficaz interpretação, das informações e seus significados, contidos no meio social. Constituindo-se como uma forma de analogia formadora de ideia e discernimento, repleto de propósito e deliberações discursivas. Engenhando significativos discursos que externa ponderações que convencem, opinam, informam, persuadem, relatam fatos, posicionando-se. Entre outras, que tal qual oportunizando reformações na vida dos educandos.
4 FUNDAMENTAL II E O EMPREGO DA LINGUÍSTICA APLICADA
O Ensino Fundamental II corresponde também aos anos finais do ciclo da educação básica, cumprindo as etapas correspondente as ações periódicas, que promovem o aprendizado na sistemática ensino. Nesse período, os alunos confrontam-se com mudanças serias e intensas no processo de aprendizagem, que segundo Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), diz que:
[…] os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e resinificar as aprendizagens. BRASIL, (2018, p. 60).
Isso impacta o modo aplicado no estudo, cominando em desafios intrigantes e complexos que frutificam princípios indispensável ao saber. Competindo a ele as séries do 6º ao 9º ano, que tem como público alvo os adolescentes da faixa etária de 11 a 14 anos de idade. Nesse momento, os conteúdos aprendido ajudam no preparamento dos educandos, para que nos próximos seguimentos da educação, o aluno possuas as habilidades exigidas para que a sequência transcorra sem grandes empecilhos, uma das suas peculiaridades consiste na pluralidade de disciplinas e educadores, que integram a sistemática de ensino vigente.
Essa ampliação do conhecimento que atende essa sistemática de ensino, apropria-se de diferentes conteúdos, em meio aos desdobramentos do trajeto percorrido pela aprendiam continua. Visto que, requer uma articulação e adaptação a esse processo transitório de ensino, que acarreta uma vinculação a múltiplas linguagens, instigando o uso da linguagem oral e escrita para viabiliza a participação no mundo letrado, conforme constrói e implementa novos aprendizados na escola, que de acordo com a BNCC (2018), apática tem:
A atenção maior nas habilidades envolvidas na produção de textos multissemióticos mais analíticos, críticos, propositivos e criativos, abarcando sínteses mais complexas, produzidos em contextos que suponham apuração de fatos, […] contextos de estudo/construção de conhecimentos em diferentes áreas, a experiências estéticas e produções. BNCC (20218, p. 500).
O desenvolvimento comunicação do aluno e fundamental para o êxito do aprendizado nas diversas ares do conhecimento, e essa habilidade comunicativa ultrapassa as fronteiras da escola e sendo levada para a vida. Ocorrendo o desenvolvendo e aprimorando dos conhecimentos intermediado pelo processo de absorção, analise e reflexão, que auxiliados pelas argumentações possibilita a descoberta.
Evoluindo assim, a oralidade e o processo de percepção mediante a experimentação, do mesmo jeito que acumula experiências ampliando as mesmas. E isso concebe compreensão das representações e dos elementos fundamentais para tomar posse dos recursos transcorridos na sistemática por traz da escrita presente no processo de ensino aprendizagem.
A BNCC é um documento de cunho normativo que rege, define e sistematiza o que é indispensável para a aprendizagem dos alunos, em toda as áreas, etapas e níveis do conhecimento, que são incorporados no universo das modalidades de ensino e vão sendo efetivadas ao longo da vida escoar. O componente curricular da língua portuguesa possui no ensejo do documento, especificações das habilidades há serem desenvolvida no desenrolar do componente, essas habilidades estão reunidas em quatro diferentes práticas de linguagem são: Leitura, Produção de Textos, Oralidade e Análise Linguística/Semiótica. Com mostrado no quadro a baixo.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Ensino Fundamental II | |
O componente curricular da língua portuguesa | Competências |
I – Práticas de linguagem: Leitura. | Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. |
II – Práticas de linguagem: Produção de Textos. | Relacionar o texto, tanto na produção como na recepção, com suas condições de produção e seu contexto sóciohistórico de circulação (leitor previsto, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.). |
III – Práticas de linguagem: Oralidade | Declamar adequadamente, após a compreensão e interpretação de um texto escrito, de forma que o aluno saiba dar ritmo e entonação adequada ao texto; – Solicitar informações em espaços públicos; – Realizar um seminário; entre tantas outras habilidades |
IV – Práticas de linguagem: Análise Linguística/Semiótica | Desenvolver análise e avaliação, durante leitura e produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das formas de composição dos textos, sua situação de produção, e seus efeitos de sentido, para, entre outras coisas, mobilizar conhecimentos ortográficos, sintáticos, discursivos … |
Esses quatro grupos possuem uma serie de competências que aperfeiçoa com maestria as capacidades comunicativas e interpretativas dos alunos, cabendo ao componente curricular da língua portuguesa a missão de acolher os alunos, assistindo-os com maneiras para o aperfeiçoamento de tais habilidades, expandindoas conforme a maturidade psicológica dos alunos em acordo com o necessário para o domínio da locução e suas incumbências, essenciais como dispositivo expressivo de comunicação oral e escrita.
Utilizar vários textos literário no ensino da língua é fundamental para uma compreensão da estrutura textual, para isso, planejar métodos e atividades que inspire a estima pela presteza da textualidade. Empenhando-se em reconhecer o papel social do discurso e da leitura, resultantes nas interações existentes na vida do aluno. Repletas de oralidade, da leitura e da escrita, concretizadas espontaneamente no processo de aprendizagem. Que toma tanto o interesse do aluno quanto o seu anseio que foca no que é preciso aprende.
Os estabelecimentos de ensino têm a tarefa de encorajar o aluno a perfazer o devido aprimoramento linguístico, esta competência tem que ser capaz de apossarse de diferentes logicas de organização dos conhecimentos, análogos aos outros componentes curriculares e suas áreas, mais as competências são empregadas com divisões no ensino centradas em leitura e compreensão, gramática e produção textual, histórico da letradura e suas literatura. Sendo estas peças fornecido para possibilitar aos educandos refletir e agir conforme seus atributos linguísticos que segundo Geraldi (2015), acerca disso:
As práticas de compreensão e de produção de texto são constitutivas da experiência de aprender e, portanto, presentes em todas as áreas. Por isso, cabe à área de Linguagens assegurar o direito à formação de sujeitos leitores e produtores de textos que transitem com confiança pelas formas de registro dos diversos componentes curriculares GERALDI, (2015, p. 389).
Relativamente as demais áreas do conhecimento pertencentes aos outros componentes, deve-se trabalhar de forma integrada, para atender as novas demandas da educação, impactando na funcionalidade e aplicação da oralidade e sua compreensão, que é a principal via para o desenvolvimento pessoal dos alunos. Uma boa comunicação oral e escrita, é capaz de facilita na expressão das emoções do aluno, que expõe opiniões e ideias, aguçando a aptidão em se relacionar e dialogar nos diversos círculos sociais, permitindo o enriquecimento do repertorio bem como a confiança e foco nos estudos.
Tão logo possam compor textos com maestria, abarcando a compreensão dos alunos que sabem o sentido e significado do que dizem, escrevendo ou discursando no gênero textual que melhor exprime essas ideias. A pretexto de atingir esse marco que o propósito da aprendizagem, o educado precisa pôr em ação o aperfeiçoamento continuo para que o aluno esteja preparado para lidar com as composturas em que a linguagem se apresenta nos meios de comunicação e principalmente em sociedade, mesmo por que a contemporaneidade em que vivemos, possui veículos interativos de comunicação midiáticos, constituindo uma nova realidade que cobra dos seus membros, uma nova forma de se relacionar comunicativamente.
5 RESUMO DO LIVRO 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO PARA CRIANÇAS
A autora Aymone (2009) inicia a obra fadando do pôr-do-sol e da beleza do mundo como as matas, da poesia, da música e da natureza como todo. E seguida fala das muitas pessoas que vivem no mundo enfatizando a quantidade e desigualdade sócio econômica. Na segunda pagina fala do número 8 diz que olha de frente e como rima com biscoito, indaga sobre ajudar pessoas e como com reflexão pode-se mudada o mundo de 8 jeitos. E ainda fala de ter consciência de ser criança, mas que pode fazer mudanças sugerindo oito jeitos de muda o mundo.
O primeiro Jeito pergunta como se pode fazer para erradicar a fome e miséria existente em todo lugar? Sugerindo algumas ideias para promover a mudanças, sugerindo pesquisa de como o reaproveitamento de elemento pedindo de pedindo que o professor reúna a comunidades e familiares divulgando o resultado. No segundo jeito ela começa citando o direito a ter escola e educação de qualidade, para formação de cidadãos, voltando a dar ideias de como ajudar onde enfatiza a importância prestar atenção nas aulas e de fazer leitura tendo a biblioteca como incentivo.
No terceiro jeito fala da igualdade de direito sem distinção de gênero entre homem ou mulher, reforçando o valor e o respeito as mulheres, voltando a destacar ideias de contextualizar a temática na escola com os familiares. Correspondente ao quarto jeito a autora fala da do cuidado com a higiene dos bebes que as mães têm que ter evitando complicações, utilizando a deixa par falar do quinto jeito referente as mães gravidas e os cuidados pré-natais, falando da saúde familiar.
Tornando a expor ideias como a produção de mural para evitar doenças e a palestra de profissionais da are da saúde. Já no sexto jeito ainda na saúde, fala das doenças no geral como as de endemias e sexualmente transmissíveis, retornando a sugerir de pesquisar como evitar as doenças, mobilizando a comunidade escolar e familiares com cartazes e palestras de profissionais da área.
O sétimo jeito discute sobre a preservação dos recursos hídricos, e do lixo no meio ambiente ressaltando o desmatamento do mesmo, relatando o respeito a natureza pois os recursos podem acabar, os conselhos expostos e produzir uma campanha na escola de coleta de lixo reciclável. E fazer um mural com ensinando maneiras de se economizar água. O último jeito declara da importância da união, chamando a reponsabilidade para a preservação do mundo que é de todos, a autora pede a participação de todos para trabalhar com seus talentos em busca da mudança, em cada página e destinado um espaço para a produção textual de ideias incentivado pela escritora com trechos instigantes.
6 ANÁLISE DA OBRA 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO PARA CRIANÇAS: SEGUNDO A ÓTICA DA LINGUÍSTICA APLICADA
O livro 8 Jeitos De Mudar O Mundo, é uma obra infantil da autora Sandra Aymone que possui 12 páginas incluindo as capas da frente e a pagina final, detendo uma linguagem de fácil compreensão, enquanto utiliza rimas como linguagem textual, mantendo uma natureza atual em seu enfoque, assim como as várias temáticas indagadas pela autora, o texto expõem a temática da página em questão, de forma argumentativas e discursiva, apresentando informações do ponto de viste comum da sociedades, em vertentes que levantando questionamentos acerca do discutido transcrito no texto.
Sempre é deixando ao final do texto de cada página uma perguntas para o leito, com exceção da primeira e última pagino do corpo do texto, a literatura e interativa possui um espaço para que o leitor possa escrever observações ou responder a perguntas levantadas, a escritora construiu a trama da obra objetivando alçar reflexões no leitor atribuindo a funcionalidade educativa, através de uma leitura de qualidade sucinta e objetiva, que instiga o posicionamento intima do leitor comportando a formulação de ideias, pautadas em seu conhecimento e compreensão de mundo.
O que favorece a uso dessa obra no ensino, está na composição curta em que o texto está colocado, geralmente em quatro ou cinco parágrafos breves que trazem duas ou três frases longas, que possuem sonoridades em seus vocábulos, diferenciando-os da narrativa tradicional presentes em variadas literaturas. A deliberação das informações contidas no livro contextualização a mensagem do conteúdo com uma expressividade cativante que é atraente ao ledor.
Outro ponto relevante da narrativa da autora está na dinâmica da interatividade do escrito, pois a autora exprime a questão em contexto, questiona o ledor com perguntas e exemplifica duas práticas em resposta as incertezas citadas, tudo para fomentar a reflexão e argumentação, provocada pela escritora que destina dois ou três parágrafos para debater e questionamento, e outros dois para exemplificações de alternativas. Incumbindo o ledor a dar sucessão ao processo crítico profundo empreendido no manuscrito.
Muitas são as utilidades para o processo de ensino aprendizagem, em razão da variedade de tópicas assertivos que denota a realidade dos alunos, tornando possível a interdisciplinaridade e dinamismo nas aulas, propiciando a transcendência do componente curricular, estreitando-o com os contextos socioculturais específicos que rege sua vida, relativos à sua participação na realidade socioeconômica, no desenrolar das controvérsias, correspondente ao seu papel em quanto membro da família, da escola, da subsistência e da sua sociabilidade comunicativa.
Esses aspectos são convenientes para o bom emprego da linguístico aplicada favorecendo o desenvolvimento da linguagem e do letramento. Que se predispõe a identifica causas, investiga razões com o objetivo de solucionar problemas por intermédio de conversação referentes à linguagem na vida real e da situação social.
O manuscrito também trata sobre oitos temáticas, que podem ser trabalhadas com palestras, debates, produção de cartazes, produção de peças, confecção de poemas, concursos de redação, o uso de paráfrases de músicas. todas as ações devem ocorrer em grupo, como mobilização da comunidade escolar, do entorno da escola e dos familiares dos alunos, Indiscutivelmente esse rol de tópicos permite inúmeras possibilidades de produção textual e oral dentro do cenário social onde estão inseridos.
Estabelecendo o aprimoramento das capacidades de elaborar a fala e a escrita na sua interação, por meio do processo comunicativo dos seus mecanismos linguísticos, que exprime concepções e ideias análogos a sua visão de mundo que é associado ao tema ou assunto em questão. Apresentando opiniões com narrativas contendo começo, meio e fim. Em razão de concernir objetivos definidos abarcando o assunto a abordado ajustando-se a modalidade textual escolhida.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O educando em sua vida escolar deve promover um processo de ensino aprendizagem de forma sistematizada, com o pretexto de favorecer e gerir as relações dos alunos uns com o outro, encarregando-se das etapas que desenvolvem as competências comunicativas necessárias, sendo sabedor do potencial que o mesmo pode vim a atingir, necessariamente ao que é imprescindível que os alunos aprendam.
Mas para que o professor de Língua Portuguesa possa dar seguimento na evolução do ensino, é preciso identificar a lacunas e deficiências existentes no aluno, com o intuito de desfazer as diferentes dificuldades pertencentes a eles, aos quais prejudica o avanço da leitura e escrita. Recomenda-se articular práticas e metodologias que venham a intervir nas dificuldades interpretativas e comunicativas do educando.
Para cumprir esse escopo é importante munir-se de ferramentas de apoio, que façam a ligação entre teoria e pratica, podendo ser desenvolvida em inúmeras situações de aprendizagem. Dado que funciona como uma via de comunicação que viabiliza e media as interações, tornando-se um dispositivo que empreende a potencialização da relação em sala de aula e além.
O livro que foi o objeto de estudo dessa pesquisa, reúne oito pautas do contexto social da vida do aluno, proporcionando reflexões significante, contribuir nas suas experiências educativas, sendo uma alternativa que aliada com a linguística aplicada, legitima o desenvolver dos atributos fundamentais da oralidade e escritas na vida. A comunicação é importante para a socialização, a ponto de acessar e registrar experiências de modo a lapidando a visão de mundo em suas múltiplas interações sociais.
A buscativa por respostas do emprego da linguística aplicado na educação pública, mediante os gêneros textuais que compõem as estruturas literárias, correlacionado ao livro analisado nessa pesquisa, oportunizaram reflexão inerentes a conjuntura do ensino em sala de aula, dado um vislumbre do senário em que se encontra o processo de ensino aprendizagem relativos ao aperfeiçoamento e desenvoltura da fala e da escrita do aluno, ressaltando a importância dessas competências para a inserção social e transformação da realidade de vida desse cidadão. Cabendo ao professo construir esse individua que domina o discurso e escrita em sua plenitude.
2A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras de toda a Educação Básica, da Educação Infantil até o Ensino Médio. Ela tem como objetivo garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes.
3O objetivo sociocomunicativo é a motivação social que se encontra, no discurso, associada a um determinado padrão estrutural. Trata-se de um conceito teórico fundamental em teorias que conceitualizam a linguagem na sua dimensão social e cultural.
REFERÊNCIAS
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KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
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1Acadêmica do curso de pós-graduação em Linguística Aplicada e Ensino de Línguas pela Universidade Federal do Amapá; Trabalho de Conclusão de curso orientado por Heloane Nogueira; E-mail: gracekellycalandrine@gmail.com.