VANTAGENS NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10249041512


Fernanda Rosse Carneiro Pessoa1
Maria Larisse Pereira dos Santos2
Carolyne Leonia Cavalcanti Cunha3
Thaís de Castro e Sousa da Silva4
Barbara Polli5
Milena Maria Lima Wanderley6
Fernanda Saunders Torres Peregrino7
Laura de souza ovidio8
Rita de Cássia Gomes Costa9
Rodrigo Mendes Venâncio da Silva10
Natássia de Oliveira Maracajá11
Paulyne Souza Silva Guimarães12
Flávia Lima de Carvalho13
Josias Cassiano Neto14
Thatiana Simão de Oliveira15
Fernanda Aparecida Lucena da silva16
Luiza Rangel Ferreira Araújo17
Jamilla Alves Capanema18
Mayse Barbosa Lins19
Diéssica Paola Ferreira Alves20
Lídia Mayanna Ferreira Mesquita21


ABSTRACT

Exclusive breastfeeding, providing only breast milk up to six months of age, is vital for the nutrition and development of all infants, but especially crucial for those born prematurely, before the 37th week of gestation. These vulnerable infants benefit immensely from the immunological components in breast milk, which help protect against infections and common childhood diseases. Promoting exclusive breastfeeding in premature infants is essential for ensuring their healthy development, preventing long-term complications and illnesses, and contributing to the overall well-being of both the child and the mother.

RESUMO

O aleitamento materno exclusivo, fornecendo apenas leite materno até os 6 meses de idade, é vital para a nutrição e desenvolvimento de todos os bebês, mas especialmente crucial para os prematuros, que nascem antes da 37ª semana de gestação. Estes bebês, por serem mais vulneráveis, beneficiam-se imensamente dos componentes imunológicos presentes no leite materno, que ajudam a proteger contra infecções e doenças comuns da infância. Promover o aleitamento materno exclusivo em bebês prematuros é fundamental para garantir seu desenvolvimento saudável, prevenindo complicações e doenças a longo prazo, e contribuindo para o bem-estar geral da criança e da mãe.

Palavras-chave: Aleitamento materno, saúde e nutrição do lactente

INTRODUÇÃO

    O aleitamento materno exclusivo é o ato de se ofertar apenas o leite materno como único alimento infantil até os 6 meses. O aleitamento materno além de nutrição ele envolve um vínculo afetivo entre a mãe e o filho, um ato de amor e cuidado que estabelece uma conexão. Além dos benefícios para o lactente, o aleitamento materno exclusivo também traz vantagens significativas para a saúde materna. Mulheres que amamentam têm menor risco de desenvolver alguns tipos de câncer como o de mama. , além de beneficiarem-se de uma recuperação pós-parto significativamente mais rápida.

     Algumas mulheres devido a uma combinação de fatores acabam interrompem a amamentação nos primeiros seis meses de vida do bebê. Algum desses fatores são o desconforto durante a amamentação, muitas alegam que o leite é pouco é que o bebê com consegue se satisfazer com a quantidade de leite ingerida e a mãe acaba optando pela fórmula, algumas também sofrem com as fissuras mamárias que causam dor e desconforto e acaba interrompendo a oferta do aleitamento materno. Além disso, questões de produção insuficiente de leite ou complicações de saúde, tanto da mãe quanto do bebê, podem desencorajar a continuidade da amamentação. Além disso, alguns fatores  culturais ou sociais e a falta de apoio da família  podem influenciar negativamente a decisão de uma mulher de parar de amamentar.

       O leite materno é rico em uma variedade de fatores imunológicos, como anticorpos  que ajudam a proteger o bebê contra infecções e doenças comuns da infância como a diarreia. . Essa proteção é muito importante nos primeiros meses de vida, quando o sistema imunológico do bebê ainda está em desenvolvimento e é mais vulnerável a doenças.

A prematuridade é quando o feto nasce antes da 37° semana de gestação, uma gestação normalmente dura em torno de 40° e 41º semanas e quando o nascimento ocorre antes da 37º semana o recém nascido é classificado como um bebê prematuro e que necessita de cuidados diferentes daqueles que nascem conforme a dpp que é a data provável do parto e quando o bebê nasce de um parto prematuro não é descartado a necessidade do leite materno pois ele irá contribuir significativamente para a maturação mais rápida.

    O objetivo desse estudo é mostrar os benéficos a longo prazo na amamentação exclusivas de bebês e seus impactos na saúde infantil.

METODOLOGIA

      Trata-se de uma revisão abrangente da literatura, de natureza qualitativa no mês de março que analisou a compilação de estudos anteriores sobre os benefícios do aleitamento materno e seus efeitos a longo prazo. O referido estudo possui como pergunta norteadora “Qual é o impacto a longo prazo do aleitamento exclusivo nos primeiros 6 meses de vida do lactante?”.

         A pesquisa foi realizada por meio de descritores em ciências da Saúde ’’aleitamento materno’’, ‘’saúde’, ‘’nutrição do lactente’’ cruzados com o operador booleano AND. A coleta dos dados procedeu-se mediante as bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF através da Biblioteca Virtual de Saúde. Quanto aos critérios de inclusão: artigos completos que se enquadrassem ao tema e objetivo proposto, sem restrições de idioma e publicados nos últimos 5 anos.

       Foram incluídos textos completos, foram analisados artigos sem restrição de idioma. . Entre os artigos disponíveis, foram selecionados aqueles que trazem uma abordagem qualitativa e comparativa relacionadas com os benefícios de longo prazo do aleitamento materno e sua influência  na saúde infantil, mediante indicadores como desenvolvimento cognitivo, imunidade, prevenção de doenças e bem-estar geral da criança.

         Foram excluídos estudos como estudos de tese e monografias, sem relevância temporal, projetos em andamento, estudos com conflitos de interesse, estudos não relacionados e estudos que não agregam significativamente ao conhecimento científico. Estudos de revisão sistemática, meta-análise, revisão integrativa, pesquisas qualitativas e trabalhos científicos que atendiam aos critérios de inclusão foram escolhidos.

 Os resultados obtidos das bases de dados utilizadas foram agrupados e apresentados na seção de resultados e discussões. Uma análise sistemática e qualitativa foi conduzida nos dados dos artigos escolhidos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

       Com a realização da busca nas bases de dados, foram encontradas 792 amostras. Após a leitura dos títulos e dos resumos dos artigos, 656bforam excluídos por não se enquadrarem aos critérios de inclusão da revisão. 136 artigos foram selecionados para uma analise mais completa. Após a analise mais apurada, foram selecionados 8 para a leitura mais completa e foram utilizados na construção da presente revisão.

        A revisão bibliográfica realizada destaca a importância crucial da amamentação exclusiva em bebês nascidos prematuros.. Optar pelo aleitamento materno não só alimenta o bebê, mas, também ele se beneficia fisiologicamente para o seu melhor desenvolvimento físico e cognitivo, além de  fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho. Apesar da ampla divulgação dos benefícios do aleitamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e do aumento observado nos índices de amamentação no Brasil nas últimas décadas, não excluímos o fato de ainda persistir o desmame precoce e em muitos casos o início da fórmula no primeiro dia de vida, mesmo não  sendo recomendado.

    Inicialmente esse estudo tem como base mostrar que o aleitamento materno em crianças prematuras vem sendo uma das bases para a sua rápida recuperação, ajudando na sua maturação total, nutrindo com todos os benefícios que o bebê precisa além de ser uma fonte gratuita e que ajudando também de certa forma financeiramente. O aleitamento materno em prematuras, além de ajudar durante essa fase também contribui para um crescimento saudável e que durante a vida ajuda a prevenir diversas doenças como a obesidade, diabetes, trazendo uma nutrição efetiva de fato.

    Além disso, a mãe que não consegue amamentar o filho devido a vinda precoce dele é deve ser orientada sobre a importância do banco de leite humano, onde diversas mães doam seu leite materno para suprir a necessidade de outras crianças, destacando sempre que todo o leite doado é passado por uma análise e ofertado de forma mais saudável possível. Atentando se também que a amamentação cruzada não é recomendada principalmente em bebês prematuros. .

     Para as mães, os benefícios do aleitamento materno exclusivo também se estendem, ele ajuda na redução do risco de ter câncer de mama e ovários, diabetes.. Além disso, vale destacar que a  prática contínua de amamentar promove um vínculo afetivo entre mãe e filho, contribuindo para o bem-estar psicológico da mãe e fortalecendo a relação mãe-bebê ao longo do tempo.

    Muitos fatores podem contribuir para que a amamentação seja realizada de forma efetiva durante todo o período necessário, ressaltando o pré natal sendo realizado de forma efetiva, esse acompanhamento vem para ajudar a mãe a se preparar durante a gestação, parto e pós parto por isso a sua importância e contribuição para que sejam passadas as informações de forma correta, pois a falta de informação vem sendo um entrave nos índices de desmame precoce, destacando também toda a sua importância no apoio emociona principalmente em mães de primeira viagem que tem a insegurança e medo. Assim, é crucial que os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, desempenhem um papel ativo na educação, orientação e apoio às gestantes e mães durante todo esse período. Estes profissionais têm a responsabilidade de fornecer informações precisas e baseadas em evidências sobre a importância e os benefícios do aleitamento materno exclusivo principalmente em bebês nascidos prematuramente que necessidade desse nutriente.

           Portanto vale destacar também que o leite produzido pela mãe que teve o seu filho precocemente ele é rico em todos os benefícios que o bebe necessita no momento, a qualidade do leite é adaptada para suprir todas as necessidades do bebê, sendo uma fonte essencial para o momento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

    Esta revisão vem enfatizar a relevância dos benefícios a longo prazo da promoção do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida. Com base nos resultados analisados, é possível concluir que o aleitamento materno exclusivo tem um impacto significativo na saúde e desenvolvimento da criança, proporcionando uma série de vantagens tanto para a mãe quanto para o bebê prematuro. Foi demonstrado que a prática do aleitamento materno exclusivo pode reduzir o risco de diversas doenças e condições de saúde na infância e ao longo da vida, além de promover um desenvolvimento cognitivo e emocional mais saudável.

      Além disso, o aleitamento materno exclusivo em bebês prematuros vai trazer benefícios econômicos significativos e contribuindo para o seu desenvolvimento mais rápido, saudável e prevenindo possíveis complicações e sequelas. Destacando a necessidade de todo o suporte para que a mãe saiba da importância desse nutriente para que ele seja ofertado exclusivamente pois somente ele pode suprir as necessidades do bebê, além do sua contribuição imunológica para que o bebê possa daiquiri anticorpos para a prevenção de diversas patologias. Para promover e apoiar efetivamente o aleitamento materno em prematuros  é essencial investir em educação e conscientização principalmente durante as consultas de pré-natal, e fortalecer o papel dos profissionais de saúde, incluindo os enfermeiros, na orientação, apoio e implementação de políticas públicas que incentivem e protejam o direito das mães e bebês a uma alimentação saudável nos primeiros meses de vida.

REFERENCIAS

1-https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/download/90/51

2- http://portalcoleta.com.br/index.php/rcc/article/download/56/47

3- Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: Nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasilia: Editora do Ministério da Saúde, 2009 a.

4- Organização Mundial da Saúde. OMS. Brasil. Evidências

5- https://www.scielo.br/j/jped/a/YnZd5SHsG8h5xFG57DzRzsL/

6- https://www.scielosp.org/pdf/csp/2010.v26n12/2343-2354/pt

7- https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1282/1156

8- https://editora.univassouras.edu.br/index.php/RPU/article/view/2208/1397


1 rossefernanda@gmail.com

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3 carolyne.cursos12@gmail.com

4 tsilvacastrosousa@gmail.com

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8 Lauras.ovidio@gmail.com

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