BENEFITS OF PHYSIOTHERAPY IN PARKINSON´S DISEASE DISORDERS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12682107
Leticia Nalim Franklin1
Pedro Jorge Alves Bueno1
Rafael Almeida1
Elaine Aparecida Pedrozo Azevêdo2
José Gabriel Werneck3
Washington da Silva Matos4
RESUMO: A doença de Parkinson afeta os núcleos da base e é uma das doenças degenerativas mais comuns. À medida que a doença progride, a independência do paciente torna-se cada vez mais limitada. Com o objetivo de coletar dados e melhorar a compreensão do quadro clínico, foi realizado um levantamento de anamnese criteriosamente estruturado nas dependências da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade de Iguaçu. Isso requer ferramentas de avaliação como oxímetro, estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro e martelo neurológico de Buck. Existiam tremores e rigidez, que mudavam acentuadamente, principalmente ao caminhar e realizar atividades de vida diária. A fisioterapia é usada para prevenir problemas causados por doenças. Portanto, quando os pacientes apresentam dificuldade para realizar determinados movimentos, o foco do tratamento tem sido a melhoria da qualidade de vida. Isso ocorre porque não existe uma cura clara para a doença em questão.
Palavras-chaves: Doença de Parkinson, Fisioterapia, Cinesioterapia.
ABSTRACT: Parkinson’s disease affects the basal ganglia and is one of the most common degenerative diseases. As the disease progresses, the patient’s independence becomes increasingly limited. In order to collect data and improve understanding of the clinical picture, a carefully structured anamnesis survey was carried out on the premises of the Physiotherapy School Clinic at the University of Iguaçu. This required assessment tools such as an oximeter, stethoscope, sphygmomanometer, thermometer and Buck’s neurological hammer. There were tremors and stiffness, which changed markedly, especially when walking and performing activities of daily living. Physiotherapy is used to prevent problems caused by illness. Therefore, when patients have difficulty performing certain movements, the focus of treatment has been on improving their quality of life. This is because there is no clear cure for the disease in question.
Keywords: Parkinson disease, Physiotherapy, Kinesiotherapy.
1 INTRODUÇÃO
A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva causada pela morte ou degeneração de células dopaminérgicas na substância negra do mesencéfalo.1 A produção de dopamina pelas células desta área permite a condução de correntes nervosas por todo o corpo. Portanto, a DP é caracterizada por uma redução ou deficiência de dopamina na via nigroestriatal, que afeta os movimentos de todo o corpo.2
Embora a causa da doença seja idiopática, fatores de risco como fatores genéticos e ambientais, idade, sexo e hereditariedade podem estar associados, e afeta adultos e faixas etárias mais avançadas. A Organização Mundial da Saúde estima que a doença de Parkinson afete aproximadamente 200 mil pessoas no Brasil, com prevalência de 65 anos ou mais, o equivalente a 1% da população mundial. 3 A OMS, na atualidade, registra que a segunda doença neurodegenerativa de maior prevalência mundial é a Doença de Parkinson.
Há sintomas e sintomas que podem ser encontrados em alguns pacientes, embora esses sintomas possam variar de pessoa para pessoa, como tremores globais (estático ou dinâmico), rigidez muscular, hipertonia, postura anteriorizada, dificuldade de equilíbrio e hipocinesia durante atividades que exigem habilidades motoras finas. Além disso, sintomas não motores, como insônia, alterações cognitivas, tonturas e sialorreia, também estão presentes.4
A DP pode se manifestar de forma fracionada, dificultando o reconhecimento no início. Existem dois tipos de esta forma: rígida acinética tem acinesia e/ou rigidez; e hipercinética tem apenas tremor. Os exames de imagem, como a ressonância magnética e a cintilografia cerebral com marcador do transportador de dopamina, são outras formas de diagnóstico e são usados apenas como complemento para avaliar outros diagnósticos comparativos.5
Para diagnóstico cinético funcional, um exame físico completo é realizado. Isso inclui testes de reflexo profundo que medem tonicidade, diadococinesia, equilíbrio (por exemplo, Romberg Simples e Sensibilizado), marcha e força muscular.6
Se a doença de Parkinson não for tratada adequadamente ou o agravamento do comprometimento funcional não for evitado, complicações como distúrbios da marcha, dificuldade nas atividades da vida diária e/ou dependência, micrografias, disfagia, demência e até problemas respiratórios podem causar a doença. O sistema inclui ventilação alveolar, o que pode comprometer a qualidade das trocas gasosas. Em estágios mais avançados da doença pode ocorrer obstrução das vias aéreas superiores.7,8
Nos últimos anos, grandes avanços foram feitos no tratamento desta doença, que visa retardar a progressão e melhorar os sintomas, embora o tratamento e o aparecimento sejam inevitáveis. Os tratamentos medicamentosos incluem anticolinérgicos, antidepressivos, amantadina, agonistas da dopamina e levodopa, destinados principalmente à reposição de dopamina.9
A fisioterapia inclui um processo de neuro – reabilitação que visa retardar o declínio das habilidades motoras gerais, prevenindo o desenvolvimento de complicações secundárias e mantendo o nível de capacidade funcional, atividade e independência do paciente. Portanto, a terapia por exercícios e alongamento ativo assistido, treinamento de marcha, equilíbrio, propriocepção, habilidades motoras finas e grossas podem melhorar a mobilidade e a amplitude de movimento, o fluxo respiratório e a reintegração às atividades da vida diária.10
Em resumo, o objetivo deste estudo é analisar o papel da fisioterapia na prevenção da exacerbação da doença causada pela doença de Parkinson. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar a aplicabilidade da terapia por exercício. O objetivo terapêutico da terapia por exercício é induzir no paciente uma resposta muscular à estimulação por meio de diversas atividades físicas, com ênfase na prevenção da deterioração das alterações motoras e na promoção do movimento. Equilibra e melhora a função respiratória, proporcionando benefícios no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes acometidos pelas doenças citadas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Tipo de Estudo:
Trata-se de um estudo de caso realizado no período de Agosto de 2023 até Junho de 2024, para identificar na literatura científica a efetividade dos métodos da atuação cinesioterapêutica nas disfunções ocasionadas ao paciente com Doença de Parkinson.
2.2 Local de Realização:
Realizado na Clínica de Ensino de Fisioterapia na Universidade
Iguaçu/Graduação de Fisioterapia – Avenida Abílio Augusto Távora, 2134-Luz, Nova Iguaçu, RJ, Cep 26260- 045, Tel: (21) 2765-4053.
2.3 Materiais:
2.3.1 Materiais para avaliação:
- Oxímetro de Pulso (Multilaser);
- Estetoscópio (Premium);
- Esfigmomanômetro (Premium);
- Termômetro (G-TECH);
- Martelo Neurológico Buck;
2.3.2 Materiais para tratamento:
- Cones
- Bola Suiça
- Bambolê
- Cone chapéu chines
- Rampa paralela;
- Rampa escada de canto;
- Caneleira de 0,5kg e 1,0kg;
- Espaldar;
- Bola (Overball 25 cm);
Métodos:
Métodos para avaliação:
Foi realizada a Anamnese e coleta das seguintes informações:
Diagnóstico Médico (DM) Queixa Principal (QP), História da Doença Atual (HDA), História Patológica Pregressa (HPP), Histórico Familiar (HF), História Socioambiental (HS), Atividades de Vida Diária (AVD´s) Histórico Medicamentoso (HM) e Exame Físico: Inspeção, Palpação,teste para atividade reflexa profunda (Bicipital, Aquileu e Patelar) e teste para equilíbrio estático (Romberg Simples e Sensibilizado) e dinâmico (Utzemberger- Fokuda).
2.4.2 Métodos para tratamento:
- Treino de habilidades motoras finas como: cinesioterapia ativa com oponência do polegar utilizando para isso “macarrão”, visando melhorar movimento de pinça.
- Fortalecimento de Membros Inferiores com caneleira.
- Alongamentos globais de forma passiva.
- Treino de equilíbrioestático e dinâmico.
- Escada de Agilidade e Cones para treino de marcha em Barra Paralela e Rampa-Escada de Canto.
- Espaldar para treino de transferência de sedestação para ortostatismo.
2.4.3 Considerações Éticas:
Este estudo foi realizado com consentimento verbal e documental da paciente onde amesma assinou o TERMO DE CONSENTIMENTO E ASSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO, CAAE: 51045021.2.0000.8044 permitindo a utilização dos dados para descrição do relato do casoclínico.
3 APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO:
3.1 Anamnese:
Paciente T.C.F.R.B; Sexo Feminino; 70 anos. De acordo com a Anamnese coletada, a Queixa Principal citada foi: “Rigidez nos membros, dificuldade de virar na cama, vestir roupa, levantar e sentar”.
A paciente compareceu neste serviço no dia 22/08/2023, relatando que a três anos, ao deambular, sentia alteração e discrepância entre Membros Inferiores ocasionando uma marcha claudicante. Na busca de um diagnóstico, dirigiu-se ao Ortopedista e ao Neurologista, sendo assim, diagnosticada com Doença de Parkinson. Quando comparada ao que era anteriormente ao diagnóstico, com os dias atuais, a mesma relata dificuldade em realizar atividades de vida diária. Relata como patologia pregressa, Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, mencionando que seu pai teve Parkinson e AVC, motivo pelo qual veio a óbito aos 80 anos.
Realizou cirurgia de varizes, tireoide e três cesarianas.
Afirma não realizar nenhuma atividade física, tendo apenas tarefas do lar em sua rotina. Reside no segundo andar de uma casa, onde vive apenas com seu marido, situada em rua pavimentada e com saneamento básico. Mencionando fazer uso contínuo de Sinvastatina, Glifage XR500, Prolopa e Rivotril 2mg.
No período entre agosto e novembro de 2023, obteve-se o diagnóstico cinético funcional de restrição funcional da marcha, do equilíbrio, dificuldade nas transferências de decúbito e de habilidades motoras finas, devido a hipertonia plástica e teve como objetivo a melhora das disfunções citadas acima, o programa de tratamento proposto: alongamento terapêutico passivo nos agrupamentos musculares de membros superiores, treino funcional para equilíbrio, marcha, treino de habilidades motoras finas e mudanças de decúbito.
3.2 Exame Físico:
3.2.1 Inspeção:
Não apresentou tremor em repouso, realiza expressões faciais, bradicinesia e movimento fragmentado.
3.2.2 Palpação:
Rigidez articular e hipertonia plástica global.
3.2.3 Reflexos Profundos:
Hiperreflexia em tendão bicipital esquerdo e tendão calcâneo esquerdo, hipertonia plástica em flexores de punho e dedos, cotovelo e ombro esquerdo.
3.2.4 Testes de Equilíbrio:
Foram realizados Romberg Simples, Romberg Sensibilizado sem alteração e Utzemberger-Fokuda havendo leve alteração no equilíbrio à esquerda.
3.2.5 Escala de HOEN & YAHR:
Estágio 2,5 : Envolvimento motor bilateral, com acomêtimento do equílibrio corporal, porém com recuperação no “teste de retropulsão”, sem haver queda.
3.2.6 Avaliação da Marcha:
Não efetua dissociação de cinturas e deambula com passos curtos sendo característicade uma marcha festinante.
3.3 Diagnóstico Cinéticofuncional:
Paciente apresenta déficit funcional na marcha, equilíbrio estático e dinâmico, transferênciade decúbitos, atividades que exijam habilidades motoras finas e leve restrição da mobilidade torácica devido ao quadro de hipertonia global quantificada em grau 1.
3.4 Objetivos:
- Elicitar reações de equilíbrio.
- Adequar padrões funcionais da marcha.
- Treinar mudanças de decúbito.
- Aprimorar habilidades motoras finas.
- Fortalecer musculatura de membros inferiores.
3.5 Fisioterapia:
- Alongamento terapêutico passivo para todos os agrupamentos musculares. (3 repetições de 15 segundos)
- Treino funcional para:
- Equilíbrio: unipodal e dinamico atraves de transpassar bola por membro inferior elevado. (3 séries de 10 repetições)
- Marcha: com obstáculos e com bambole para realizar dissociação de cinturas. (2 séries de10 voltas no circuito).
- Habilidades motoras finas: Oponência de polegar atraves de “pegar feijão” de um recipiente para outro.(1 minuto em cada mão).
- Mudança de decúbito: sedestação para ortostatismo no espaldar; e transferência de decubito dorsal para ventral e latero lateral em maca. (3 séries de 5 repetições)
- Fortalecimento muscular de membros inferiores: Flexão e extensão de joelho com caneleira de 1,0kg (3 séries de 10 repetições).
4 RESULTADO
De acordo com os dados colhidos em sua primeira avaliação (24/08/23) a queixa principal da paciente era “Rigidez nos membros, dificuldade de virar na cama, vestir roupa, levantar e sentar”.
Em seu exame físico foi identificado marcha de característica festinante, pois não realizava dissociação de cinturas e arrastava os pés ao deambular. Ao realizar testes específicos como de atividade reflexa profunda, obteve como resultado hipertonia grau 1, em relação aos testes para equilíbrio houve alteração no Utzemberguer- Fokuda à esquerda.
Na primeira reavaliação (21/02/24) após 2 meses sem realizar a fisioterapia, devido ao término do período letivo de 2023, a mesma relatou regressão em suas habilidades motoras sentindo mais dificuldade para transferência de decúbito, incluindo de sedestação para ortostase, além de arrastar os pés ao deambular, reparando também rigidez articular. Identificou-se na realização do teste de atividade reflexa profunda manteve o mesmo grau de hipertonia da avaliação. Se tratando do equilíbrio apresentou alteração no Utzemberguer-Fokuda á esquerda.
Se tratando da intervenção fisioterapêutica, a mesma foi traçada de acordo com o diagnóstico cinético funcional de cada período, sendo importante ressaltar que conforme a paciente apresentava evolução e adaptação aos exercícios o grau de dificuldade e carga foram aumentados gradativamente.
Tabela 8- Relatos mensais da paciente em 2024
Durante o decorrer do tratamento, foi colhido no ínicio de cada atendimento um relato da paciente de como a mesma estava se sentindo quando comparado ao atendimento anterior, sendo assim foi elaborado um relatório (Tabela 8) baseado nos marcos mais frequentes citado pela mesma naquele mês, com intuíto de contribuir para a análise de sua evolução. Tornando- se possível observar uma diferença significativa no mês de abril e maio após assiduidade nos atendimentos.
5 DISCUSSÃO
A Doença de Parkinson é uma síndrome de caráter degenerativo que afeta diversos sistemasdo corpo humano, de rápida evolução. É a segunda doença neurológica mais frequente, atrás apenas da doença de Alzheimer, apresentando sintomas comuns que acarretam distúrbios globais, tais como, tremores, marcha festinante, déficit no equilíbrio e nas atividades motoras finas. Tendo como diagnóstico principal o quadro clínico do paciente, podendo complementar através de exames de imagem. 11
Presume-se que sua cura não pode ser evitada, porém a fisioterapia tem um papel importante na prevenção dos agravos das disfunções causadas pela patologia, sendo necessária assim, a serrealizada com assiduidade. Estudos comprovam que através da fisioterapia, há uma melhora significativa na funcionalidade motora e neurológica, consequentemente sendo benéfico para melhora da qualidade de vida.12
De acordo com Morris et al. (2013) já demonstraram que intervenções fisioterapêuticas cognitivo-motores e prática regular de exercício favorecem ajustes na velocidade da marcha e no equilíbrio bem como promovem melhor desempenho de tarefas associadas durante a marcha em pacientes com DP.13 Um dos sinais mais evidentes na patologia é alteração na marcha quese caracteriza como festinante, ocasionando uma tendência para avançar com passos cada vez mais rápidos, porém cada vez menores, associados com deslocamento anterior do centro de gravidade, por conseguinte, o treino de marcha tem como objetivo aumentar a distância entre os passos, melhorar dissociação de cinturas e a coordenação motora. Com intuito de adequa-la foram desenvolvidos circuitos em barra paralela em frente ao espelho visando melhor consciência corporal, e gradativamente utilizando obstáculos aumentando os níveis de altura para maior espaçamento dos passos ao deambular e melhor coordenação motora.14
O distúrbio de equilíbrio também está diretamente ligado com o mau controle postural e podem se manifestar em diferentes fases da doença, além disso os parkinsonianos apresentam dificuldade em realizar dupla tarefa (tarefa cognitiva e tarefa motora) que dependem de processos cognitivos e envolvem atenção e memória, resultando em má automatização dos movimentos, necessitando de intervenção fisioterápica de forma precoce. Foram traçados como recurso treino de equilíbrio estático e dinâmico, envolvendo correção do posicionamento postural em frente ao espelho, e tendo em vista a importância da dupla tarefa, houve progressão para treino de equilibrio unipodal e dinâmico transpassando a bola por baixo de membro elevado.15
Dentre os agravos ocasionados pela patologia, a rigidez muscular é outra característica que se torna evidente causando encurtamento e tensionamento muscular que pode resultar em uma postura fletida limitando a mobilidade das pessoas acometidas. Sendo necessário alongamentos da musculatura do trapézio, de paravertebrais e de membros inferiores que podem ser de forma ativa ou passiva, sendo benéficos para o relaxamento, melhora postural e aumento do fluxo sanguíneo.16
Uma das decorrentes consequências da rigidez muscular é o acometimento de atividades que requeiram habilidades motoras finas, como micrografia, tremores em repouso e a dificuldade de movimentos de pinça. A fisioterapia nesse caso, interviu com cinesioterapia ativa atraves de oponência de polegar com “macarrão”, buscando melhor execução das atividades de vida diária.17
Sabe-se que devido a hipertonia global nos parkinsonianos existem adivercidades que os impedem a realizar trasnferências de um decúbito para outro, refletindo na sua independência. Durante o período foi efetuado treinos para a melhora desses déficits, como transferência de decúbito dorsal para lateral e posteriormente de sedestação para ortostatismo de forma ativa assistida, tendo como consequência evolutiva a realização dessa atividade de forma ativa. 18
6 CONCLUSÃO
A partir da construção deste trabalho é evidente que a Doença de Parkinson causada pela morte ou degeneração das células dopaminérgicas, afeta inúmeros fatores na vida do indivíduo.Os sinais e sintomas referentes a tal patologia faz com que a pessoa perca sua independência, necessitando de alguém para auxiliar na execução das atividades de sua rotina. Fica evidente, portanto, que às abordagens fisioterapêuticas direcionadas a indivíduos acometidos pela doença de Parkinson se mostrou eficaz no tratamento das disfunções ocasionados pela mesma. A cinesioterapia, que envolve os sistemas musculoesqueléticos e articulares se mostrou eficiente pois provoca uma resposta muscular no paciente e auxilia na melhora do equilíbrio, da marcha,da coordenação motora, do posicionamento postural e das habilidades motoras finas. Em suma, considerando que a doença de Parkinson é degenerativa, ainda assim é imprescindível a participação da fisioterapia como forma de prevenção evitando agravar as disfunções ocasionadas, sendo necessária ser realizada de forma continua e frequente, para que assim possibilite aos mesmos o melhor desempenho de suas atividades de vida diária.
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1Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Iguaçu
2Fisioterapeuta eMédica Mestre em Ciências da Reabilitação
3Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Neurológica, docente do curso de Fisioterapia da Universidade Iguaçu
4Fisioterapeuta Especialista em Terapia Intensiva