OS PROBLEMAS COM SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL E A POSSIBILIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA COM TRATAMENTO DO ESGOTO E COM TRATAMENTO DA ÁGUA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12636052


Elias Fornazari Garcia¹


RESUMO:

O saneamento básico é um grande problema do Brasil, aumentando sua capacidade muitas doenças seria polpada e talvez a possível geração de energia com este meio e o aumento de emprego nesta área. O objetivo deste trabalho é analisar o valor do investimento para o saneamento básico atender todas as casas Brasileiras, e se este investimento é viável ao longo prazo e a possibilidade de geração de energia através do tratamento do esgoto e da distribuição de água, e verificar se todas casas tivessem saneamento básico, o tratamento de esgoto poderia gerar mais energia, assim diminuindo o tempo para o retorno do investimento. A metodologia foi desenvolvida através de pesquisas bibliográficas, onde se pode estabelecer passos para chegar nos resultados e conclusões do trabalho alcançando o objetivo. O resultado foi que o investimento com saneamento básico para toda população é viável, pois apresenta retorno. A conclusão é através as estações de tratamento pode se gerar energia elétrica, e também uma diminuição com os gastos com saúde pública, zerando as doenças causas pela falta de saneamento básico.

Palavras-chave: Saneamento básico, Geração de energia com estação de tratamento de esgoto e de água, Investimento com saneamento básico e problemas com saneamento básico no Brasil.

ABSTRACT:

Basic sanitation is a big problem in Brazil, increasing its capacity, preventing many serious diseases and perhaps the possible generation of energy with this means and the increase in employment in this area. The objective of this work is to analyze the value of the investment for basic sanitation served in all Brazilian homes, and whether this investment is viable in the long term and the possibility of generating energy through sewage treatment and water distribution, and verify If all homes require basic sanitation, sewage treatment could generate more energy, thus taking time to return on investment. The methodology was developed through bibliographical research, where steps can be established to reach the results and conclusions of the work, achieving the objective. The result was that investing in basic sanitation for the entire population is viable, as it provides a return. The conclusion is that treatment plants can generate electricity, and also a reduction in public health spending, eliminating diseases caused by the lack of basic sanitation.

Keywords: Basic sanitation, Energy generation with sewage and water treatment plants, Investment in basic sanitation and problems with basic sanitation in Brazil.

INTRODUÇÃO:

Desde o começo, a humanidade tem observado os efeitos da degradação ambiental no planeta, porém somente a partir do século XX é que passaram a valorizar o meio ambiente, considerando a importância do equilíbrio para nossa própria existência. A água, o crescimento das cidades e a saúde estão intimamente ligados, cabendo ao Estado garantir sua distribuição adequada juntamente com um saneamento adequado para toda a população. Essa negligência resulta em nada menos do que 5 a 10 milhões de mortes por ano, devido a doenças relacionadas à qualidade da água e às péssimas condições de saneamento.  Um sistema de saneamento precário resultará em mais doenças na população, gerando impacto negativo no sistema de saúde. Isso acarretará em maiores gastos do estado com tratamentos médicos, recursos que poderiam ser direcionados para setores como educação, planejamento urbano, saneamento e moradia. Para que a economia se desenvolva, é fundamental garantir o bem-estar socioeconômico da população. Isso resultará em uma melhor qualidade de vida, considerando a facilidade de acesso a bens materiais. No entanto, por outro lado, o crescimento desordenado pode causar danos ao meio ambiente de várias maneiras. O ideal seria promover o desenvolvimento urbano juntamente com a conscientização da população e fazer uso de medidas coercitivas por parte do poder público para punir aqueles que poluem. Com o aumento desenfreado da população nas cidades, previsto para dobrar até 2025, a urbanização intensa e caótica trará mais problemas ambientais se não houver uma mudança drástica na política de gestão dos recursos naturais. (APOSTILA DISCIPLINA – GESTÃO AMBIENTAL E QUÍMICA APLICADA AO SANEAMENTO – FACUMINAS).

O esgoto é jogado de qualquer forma ali mesmo próximo as casas e as crianças brincam em meio a esse lixo constantemente, estando mais vulneráveis a doenças, não tendo acesso ao sistema único de saúde, ao ensino regular, além de causar poluição visual. De um modo geral, a população mais carente presente no meio urbano possui uma maior parcela de responsabilidade pela degradação do meio ambiente, e é também quem mais sofre diretamente com os efeitos negativos dessa degradação, pois possuem menos recursos para sua própria defesa. Em levantamento realizado pelo Instituto Datafolha, em 2007 existiam 12,4 milhões de pessoas vivendo em favelas no Brasil. (p.8 2009). Segundo o IBGE, as mortes por diarreia são registradas em todo o Brasil, mas são mais frequentes nas Regiões Sudeste e Nordeste. Os dados do instituto mostram que as Regiões Sul e Sudeste do país recebem melhores serviços de saneamento básico, como abastecimento de água, esgoto, limpeza urbana, coleta de lixo e drenagem. A qualidade do saneamento impacta diretamente na saúde das comunidades e áreas com maior cobertura desses serviços apresentam melhores condições de vida e maior progresso. (APOSTILA DISCIPLINA – GESTÃO AMBIENTAL E QUÍMICA APLICADA AO SANEAMENTO – FACUMINAS).

O estado do Paraná é bastante favorecido, já que possui condições de saneamento superiores em comparação com outros estados brasileiros. Um exemplo disso é Maringá/PR, que apresenta o melhor sistema de saneamento do Sul do Brasil e ocupa o terceiro lugar entre as 100 melhores cidades do país nesse quesito. Essas informações foram obtidas a partir dos dados mais recentes disponíveis sobre saneamento básico, referentes ao ano de 2011.  Maringá encontra-se em uma posição privilegiada no contexto brasileiro. Conforme pesquisas, toda a população possui acesso à água tratada e 91,3% têm serviço de coleta de esgoto, sendo que todo o esgoto é tratado. Esses dados são reflexo dos significativos investimentos realizados pelo governo estadual por meio da Sanepar, a companhia responsável pelo fornecimento de água potável e pelo tratamento de esgoto em nosso estado. Santa Catarina é considerado um dos piores estados do Brasil em saneamento básico, de acordo com uma pesquisa do Instituto Trata Brasil. Apenas 14% da população urbana tem acesso a tratamento adequado de esgoto, o que equivale a aproximadamente 911 mil pessoas. Segundo os dados da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), a cobertura chega a pouco mais de 18%, mas ainda está bem abaixo da média nacional, que é de 45%. O IDH, que é usado para avaliar a qualidade de vida dos Municípios no Brasil, leva em conta o saneamento, que é um índice de qualidade ambiental. Assim, em relação ao desenvolvimento do saneamento básico: (APOSTILA DISCIPLINA – GESTÃO AMBIENTAL E QUÍMICA APLICADA AO SANEAMENTO – FACUMINAS).

O Brasil tem o pior desempenho na área do serviço de saneamento básico, em relação aos países como a Colômbia, o Suriname, o Chile e o Paraguai. E, que o saneamento básico influencia no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). (DEMOLINER, 2008, p. 134-135).

O saneamento ambiental é uma atividade essencial por meio dos serviços de água, esgoto e resíduos sólidos, ele é um fator de alta relevância para o desenvolvimento das cidades e melhora as condições de vida da população, portanto ele é o mínimo que as populações necessitam para reduzir os impactos ambientais e sociais.  Observa-se que ao falar do mínimo necessário para uma existência digna, busca-se a justiça social que é responsável na garantia de um acesso igualitário aos direitos básicos, pois os fatores que atingem a linha abaixo da pobreza como a falta do acesso aos direitos básicos, como saúde, saneamento básico, educação, moradia, alimentação, acabam caminhando junto com a degradação e a poluição o que acaba expondo em risco a vida desta população menos favorecida. O estudo sobre as deficiências de Acesso aos Serviços de Saneamento Básico no Brasil, disponível em Ministério das cidades, Sistema Nacional de informações sobre saneamento elenca seguinte: (APOSTILA DISCIPLINA – GESTÃO AMBIENTAL E QUÍMICA APLICADA AO SANEAMENTO – FACUMINAS).

Para que os órgãos e entidades responsáveis possam traçar um plano de ação para promover a universalização da infraestrutura de saneamento é necessária a identificação do nível de demanda das diversas regiões, bem como da capacidade instalada e da qualidade dos serviços prestados. Informações que abrangem áreas tão distintas no extenso espaço geográfico do Brasil são limitadas, porém de grande valia para estudos que envolvem conhecimento dos problemas, planejamento e desenvolvimento destas regiões.

Dessa forma entende-se que o planejamento urbano deve sempre ter em mente a observância dos princípios da dignidade da pessoa humana, garantido o direito à moradia a função social e o direito à propriedade e o ambiente ecologicamente equilibrado.

Marli Teresinha Deon Sette, entende que:

O objetivo principal do discurso do desenvolvimento sustentável é harmonizar a dicotomia “crescimento e meio ambiente” com tradeoffs eficientes, pois é necessário crescer e para isso é preciso produzir. Como qualquer forma de produção gera poluição para o meio ambiente, temos que fazer o crescimento de tal forma que não comprometa a possibilidade de que as gerações futuras também possam dispor do meio ambiente equilibrado e sadio para atender às suas próprias necessidades.

BREVE HISTÓRICO SOBRE SANEAMENTO

No fundo do recipiente. Embora ainda não se imaginasse que muitas doenças eram transmitidas por microrganismos patogênicos, os processos de filtragem e armazenamento removiam a maior parte desses patógenos. Assim a pessoa que tomasse a água ―suja ou não processada ficaria mais vulnerável a doenças. Com base no processo da capilaridade, utilizado por egípcios, japoneses e também chineses, a água passava de uma vasilha para a outra por meio de tiras de tecido, que removiam as impurezas. (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Eigenheer (2003) explica que até o final do século XIV inúmeros decretos relativos à limpeza pública disseminaram-se pela Europa. Em tais decretos, segundo Holsen (apud EIGENHEER, 2003), percebe-se o seguinte: (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Mudança na então catastrófica situação que imperava em termos de limpeza nas cidades da Idade Média (…) não existia em geral nas cidades da Europa na Idade Média, ruas, calçadas, canalização, distribuição central de água, iluminação pública e coleta regular de lixo.

Durante a Idade Média, a falta de hábitos higiênicos se agravou com o crescimento industrial em fins do séc. XVIII. Os camponeses foram levados em massa para as cidades sem infraestrutura o que desencadeou vários problemas de saúde pública e meio ambiente.

Cavinatto (1992) afirma também que na Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha as condições de vida nas cidades eram assustadoras. As moradias ficavam superlotadas e sem as mínimas condições de higiene. Os detritos, como lixo e fezes, eram acumulados em recipientes, de onde eram transferidos para reservatórios públicos mensalmente e, às vezes, atirados nas ruas. Como as áreas industriais cresciam rapidamente, os serviços de saneamento básico, como suprimento de água e limpeza de ruas, não acompanhavam esta expansão, e como consequência o período foi marcado por graves epidemias, como a Cólera e a Febre Tifóide transmitidos por água contaminada e que fizeram milhares de vítimas assim como a Peste Negra, transmitida pela pulga do rato, animal atraído pela sujeira. (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Ainda de acordo com Cavinatto (1992), no Brasil do séc. XVI, os jesuítas admiravam-se com o ótimo estado de saúde dos indígenas. Contudo, com a chegada do colonizador e dos negros, rapidamente houve a disseminação de várias moléstias contra as quais os nativos não possuíam defesas naturais no organismo. Doenças como varíola, tuberculose e sarampo resultaram em epidemias que frequentemente matavam os índios. (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Com a vinda da família Real em 1808, houve um importante avanço nos serviços de saneamento como explica Cavinatto (1992): (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Foram criadas leis que fiscalizavam os Portos e evitavam a entrada de navios com pessoas doentes. O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a implantar redes de coleta para o escoamento da água da chuva. Porém, o sistema foi instalado somente no Rio de Janeiro e atendia a área da cidade onde se instalava a aristocracia. Os Arcos da Lapa foram o primeiro aqueduto construído no Brasil em 1723.

A partir das descobertas de Pasteur foi possível entender alguns processos de transmissão de doenças e, diante da necessidade, os governos passaram a investir em ações e pesquisas médicas e científicas.

Destaca-se ainda o Engenheiro Saturnino de Brito, considerado o Patrono da Engenharia Sanitária e Ambiental no país. Em 1930, as capitais já possuíam várias obras de saneamento de Saturnino de Brito, como sistemas de distribuição de águas e coleta de esgotos. É possível destacar os canais de drenagem de Santos (1907), criados para evitar a proliferação de insetos nas áreas alagadas e que funcionam ainda hoje. (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

Os problemas de saúde pública e de poluição do meio ambiente obrigaram a humanidade a encontrar soluções de saneamento para a coleta e o tratamento dos esgotos, para o abastecimento de água segura para o consumo humano, para a coleta e o tratamento dos resíduos sólidos e para a drenagem das águas de chuva. Com o desenvolvimento científico e tecnológico, atualmente existem várias técnicas para resolver os problemas sanitários. Porém o crescimento da população, de suas necessidades e de seu consumo, também aumenta a poluição do meio ambiente. Por exemplo, a água de qualidade para o consumo humano torna-se um recurso cada vez mais escasso, e os problemas de saneamento tornam-se cada vez mais difíceis de serem resolvidos e com um maior custo de implantação e manutenção da infraestrutura de serviços. (APOSTILA DISCIPLINA – BIOLOGIA APLICADA AO SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE – FACUMINAS).

O objetivo deste trabalho é analisar o valor do investimento para o saneamento básico atender todas as casas Brasileiras, e se este investimento é viável ao longo prazo e a possibilidade de geração de energia através do tratamento do esgoto e da distribuição de água, e verificar se todas casas tivessem saneamento básico, o tratamento de esgoto poderia gerar mais energia, assim diminuindo o tempo para o retorno do investimento.

DESENVOLVIMENTO:

SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO:

Após o consumo em atividades domésticas, a água incorpora impurezas de diversas naturezas, muitas delas nocivas ao ser humano e ao ambiente, caracterizando o que é conhecido como esgoto sanitário. Um sistema de esgotamento sanitário pode ser entendido como conjunto de infraestruturas, equipamentos e serviços, nesse caso, com o objetivo de coletar e tratar os esgotos domésticos e com isso evitar a proliferação de doenças e a poluição de corpos hídricos após seu lançamento na natureza. Para tanto, o sistema de esgotamento sanitário convencional consiste em duas etapas principais. A coleta é feita por uma rede de tubulações que conecta a fonte geradora dos esgotos domésticos (casas, prédios, edifícios comerciais) à uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), onde boa parte dos poluentes são removidos da água até que sejam atingidos limites seguros para o lançamento do esgoto tratado em um rio ou lago, também chamados de corpos receptores. A maior parte da água tratada que abastece uma residência retornará do imóvel na forma de água servida, cujo nome é esgoto. Essa água foi utilizada para diversos fins, como por exemplo: tomar banho, lavar louças e roupas, escovar os dentes, dar descarga etc.; e teve suas características alteradas, por isso é muito importante que o esgoto passe por um processo de tratamento para que se devolva à natureza um líquido que não polua ou contamine o meio ambiente.

O esgoto é uma mistura de água e matéria orgânica (fezes, urina e água do serviço doméstico), 99 % do volume do esgoto pode ser água e 1% ou mais, pode ser de matéria orgânica e o objetivo principal do tratamento de esgoto é desfazer essa mistura. Quando o imóvel não possui rede coletora de esgoto é comum a população utilizar fossa séptica ou ligar direto na rede pluvial (que coleta apenas água de chuvas) ou descartar o esgoto diretamente em valões, córregos, rios e praias, porém esta ação contribui para agravamento e contaminação do meio ambiente e da saúde. As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona rural ou residências isoladas. Todavia, o tratamento não é completo como numa estação de tratamento de esgotos.

A destinação adequada dos esgotos se inicia dentro de nossa casa, quando esta é construída com as instalações hidrossanitários, que compreende a rede de tubulação interna da casa e as peças sanitárias (bacia, chuveiros e pias) que recebem as águas servidas e as levam até a tubulação de saída do ramal predial.

CAMINHO DO ESGOTO:

  1. Todo esgoto produzido em nossa casa passa por ralos e vai por tubos até chegar numa caixa de concreto chamada caixa de inspeção (CI);
  2. O esgoto da pia da cozinha cai na caixa de gordura (CG) antes de chegar na caixa de inspeção (CI). Na caixa de gordura é feita a separação de gorduras da água. A gordura como é mais leve que a água, flutua e tem que ser retirada e jogada no lixo;
  3. Da CI, o esgoto passa por tubos de rede pública que podem passar no fundo de sua casa, no jardim ou na calçada;
  4. Estes tubos (no fundo do lote, jardim ou calçada), são chamados de Ramal Condominial. Depois de coletado o esgoto de todas as casas do conjunto é interligado a uma rede de diâmetro maior chamada Rede Pública;
  5. A rede pública coleta os esgotos de outros Ramais Condominiais, e vai aumentando de diâmetro à medida que aumenta o número de ligações, até se transformar numa rede bem maior que é chamada de Interceptor;
  6. Todos estes tubos juntos são chamados de Rede Coletora de Esgotos por onde o esgoto viaja da nossa casa até a Estação de Tratamento de Esgoto, que irá tratar limpando a água suja e devolvendo ao rio como água tratada.

SISTEMAS PÚBLICOS DE ESGOTO:

Os esgotos prediais são, ou deveriam ser lançados na rede de esgotos da cidade. Essa rede, que toda cidade possui ou almeja possuir, pode ser ins-talada segundo um dos seguintes sistemas:

  • Sistema Unitário: no qual as águas pluviais e as águas residuárias e de infiltração são conduzidas para uma mesma canalização ou galeria.
  • Sistema Separador Absoluto: no qual há duas redes públicas inteiramente independentes: uma para águas pluviais e outra somente para águas residuárias e de infiltração. No Brasil é o sistema adotado devido às vantagens que apresenta;
  • Sistema Misto ou Separador Combinado: no qual as águas de esgoto têm canalizações próprias, mas esses condutos estão instalados dentro das galerias pluviais. Também se designa com o nome de sistema misto, sistema parcial ou inglês, aquele em que a rede de esgotos recebe uma parte das águas pluviais, que são as que caem nos telhados e pátios. No Brasil não é empregado.

TRATAMENTO DO ESGOTO:

O processo de tratamento permitirá a degradação da matéria orgânica presente nos esgotos, além de eliminar a maior parte dos micro-organismos patogênicos que podem transmitir doenças.

O tratamento processará da seguinte forma:

  • Tratamento Preliminar: retira plásticos, estopas, panos e areia, protegendo os equipamentos da estação contra entupimentos que esses materiais poderiam causar.
  • Tratamento Primário: separa e trata os sólidos contidos nos esgotos, produzindo um rico composto que pode ser usado de maneira restrita como condicionador de solos para a agricultura.
  • Tratamento Biológico: através de introdução de ar em tanques chama-dos reatores, cria-se micro-organismos que são capazes de “comer” a matéria orgânica e os nutrientes remanescentes do tratamento primário.

ESGOTO SANITÁRIO:

A instalação predial de esgoto sanitário deverá ser projetada e construída de modo a permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções, deve vetar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior dos prédios, além de não permitir vazamentos, formação de depósitos no interior das canalizações, escapamento de gases e contaminação da água potável. A instalação predial de esgotos sanitários não receberá, em hipótese alguma, águas pluviais.

O esgoto sanitário deverá ser dividido de acordo com o tipo de dejetos que recebe e contar com sistema de canalização e dispositivos próprios.

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DO ESGOTO:

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada unidade monetária investida em obras de saneamento, faz com que se economize em até cinco unidades monetárias com tratamento de doenças que tenham origem na falta desse serviço.

As principais doenças causadas pela falta de saneamento são:

  • Diarreia infecciosa: pode ser provocada por micróbios, que são adquiridos por meio da ingestão de comida ou água contaminada. Os grupos mais afetados pelas diarreias são as crianças e os idosos que, se não tratados a tempo, podem vir a falecer em virtude da desidratação.
  •  Cólera: originária da Ásia é uma doença infecciosa que ataca principalmente o intestino dos seres humanos. A bactéria que a provoca recebe o nome de Vibrio cholerae e é transmitida principalmente pela água. Seus sintomas são: diarreia abundante, cãibras, cólicas abdominais, náuseas e vômitos.
  • Leptospirose: doença bacteriana transmitida pela água e por alimentos contaminados pela urina de animais, principalmente o rato. Seus sintomas incluem febre alta, calafrio, dor muscular, vômito e dor de cabeça forte.
  • Hepatite: inflamação no fígado causada por vários tipos de vírus. Seus sintomas são parecidos com os da gripe, além da icterícia; Esquistossomose: também conhecida como doença do caramujo, é provocada pelo verme esquistossomo. Sintomas: diarreia, dores e problemas em vários órgãos internos do corpo humano.

TRATAMENTO DE ÁGUA:

O Ministério da Saúde é o órgão responsável por definir quais são as características adequadas para que a água possa ser consumida pelos seres humanos sem causar danos à saúde. Através da Portaria nº 2914/2011, foram definidos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. É essa legislação que define conceitos importantes sobre a água que bebemos:

I – Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem.

II – Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde e que não ofereça riscos à saúde.

III – Água tratada: água submetida a processos físicos, químicos ou combinação destes, visando atender ao padrão de potabilidade.

IV – Sistema de abastecimento de água para consumo humano: instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de captação até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por meio de rede de distribuição.

V – Controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de atividades exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema de abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é potável, de forma a assegurar a manutenção desta condição.

TIPOS DE TRATAMENTO:

  • Tratamento com simples desinfecção: adição de cloro na água antes da distribuição à população, processo conhecido como cloração.
  • Tratamento simplificado: adição de cloro e flúor na água antes da distribuição à população, processo conhecido como fluoretação.
  • Tratamento convencional: A água bruta passa por tratamento completo em ETA, dotado dos processos de floculação, decantação, filtração, correção de pH, desinfecção (cloração) e fluoretação, antes de ser distribuída à população.
  • Tratamento avançado: clarificador de contato, pré-oxidação, flotação, centrifugação, membranas filtrantes.

GERAÇÃO DE ENERGIA

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de energia hidroelétrica, precedido apenas pelo Canadá (1°) e Estados Unidos (2°) (Organização das Nações Unidas). As usinas hidrelétricas respondem por 90% da produção de energia no país.

Para produzir a energia hidrelétrica é necessário integrar a vazão do rio, a quantidade de água disponível em determinado período de tempo e os desníveis do relevo, sejam eles naturais, como as quedas d’água, ou criados artificialmente (Agência Nacional de Energia Elétrica). É preciso adotar critérios de construção e localização das hidrelétricas para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente. As usinas de grande porte têm alto custo e podem causar um grande impacto ambiental nas regiões onde são instaladas, pois tendem a alagar áreas extensas com sérios reflexos sobre ecossistemas e sobre a população do local.

METODOLOGIA:

  • Primeiro passo analisar, pesquisar e desenvolver o conhecimento sobre o assunto deste trabalho;
  • Segundo passo, buscar materiais, sites e documentos que falam deste assunto, para citações e o desenvolvimento da introdução;
  • Terceiro passo analisar o objetivo e o título deste trabalho para através de levantamento bibliográfico alcança – lós.
  • Quarto passo determinar meios para que os resultados alcancem os objetivos e título do trabalho.
  • E por último através dos resultados chegar a uma conclusão.

Neste trabalho foi aplicado o processo de revisão de literatura, imparcial, afim de identificar, localizar, avaliar e sintetizar para obter uma visão geral e confiável do assunto estudado.

Desta maneira foi preciso utilizar o método de procedimento para a sua realização, a revisão sistemática da literatura, levando em consideração a metodologia de Kitchenham (2007). A Revisão Sistemática da Literatura (RSL) é uma maneira ou instrumento para mapear, identificar e analisar trabalhos publicados no tema do trabalho em questão, de pesquisa específico para que o pesquisador seja capaz de elaborar uma síntese do conhecimento existente sobre o assunto (Biolchini et of., 2007). Para maior qualidade nas buscas e resultados do assunto pesquisado, ou seja, compreender o “estado da arte”.

De acordo com Cook, Mulrow e Haynes (1997), a revisão sistemática é baseada na aplicação de métodos com maior rigor científico, ou seja, através dela podemos rescrever, atualizar e melhorar outros trabalhos já publicados, podendo alcançar melhores resultados e reduzir erros. Esse processo permite ao pesquisador possa analisar todos as opiniões de diversos autores, de diversas datas e com a tecnologia recente, posso de maneira estipular melhores formas para se trabalhar com o tema, assim sendo possível, compilar dados, mudar hipóteses, estimar tamanho de amostras que na verdade foram indicadas nos artigos pesquisados, ou mesmo, contando com os artigos pesquisados, definir melhor o método de pesquisa a ser adotado para aquele problema, e apresentar uma definição para as direções para futuras pesquisas.

RESUTALDOS:

Uma pesquisa da Abcon (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) mostra que Brasil precisa investir R$ 893, 3 bilhões para conseguir cumprir as metas definidas pelo marco do saneamento, aprovado em 2020. Segundo dados da Abcon, daqui a 10 anos, 99% dos brasileiros devem ter a água tratada e 90% deverão ter acesso à rede de esgoto. No atual momento, 84,2% dos moradores têm água tratada, e 55,8% esgoto. A pesquisa também mostra que os investimentos no setor de saneamento devem acompanhar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Com o investimento de R$ 893,3 bilhões, em 12 anos, o produto será de 1,4 trilhão. O aumento da produtividade no setor resultará na abertura de 1,5 milhão de postos de trabalhos adicionais. O levantamento estima que o nível de emprego no Brasil será 0,9% com investimento em saneamento.

Mas o grande problema é levar tratamento de esgoto as favelas brasileiras, devido a sua localização vai ser uma tarefa árdua.

Podemos notar que o tratamento de esgoto pode gerar dois tipos de energia uma proveniente de biogás e outra forma e bem melhor é fazer que o fluxo de resíduos com água chegue a estação de tratamento e gire um mecanismo mecânica como as hidrelétricas faz e através disso podemos transformar energia mecânica em energia elétrica, quando maior o volume e quando mais bem feita a estação de esgoto mais energia pode ser gerada, e esta energia pode ser gerado em todo processo que movimenta água e resíduos, isso também pode ser feito mas estação de tratamento de água pois elas possuem um grande volume de entrada e é elevada em vários setores podendo em todo caminho girar um roda mecânica e a partir dai gerar energia elétrica, dependendo do tanto de energia gerada daria para utilizar em todo o processo, assim as estações não dependeria mais de energia das companhias energéticas e também poderiam revender a quantidade que sobrasse para as companhias energéticas. Logo estudos tem serem feitos nesta área para que possa saber o quanto de energia elétrica poderia está sendo gerada com estes movimentos de líquidos, e também o quanto de biogás pode ser gerado através de resíduos sanitários.

Desta forma, o resultado atingiu o objetivo do trabalho, pois com o investimento em saneamento básico o retorno é grande e com esta possibilidade de geração de energia em todo processo este retorno poderia ser mais rápido, logo o investimento em saneamento básico para toda população Brasileira é viável, pois não apresenta nenhum prejuízo para quem for implementa e sim lucros e geração de novos empregos.

DISCUSSÕES:

Com esta geração de energia alternativa, devido ao fluxo de entrada liquida, tanto no tratamento de esgoto quando no tratamento de água, deveria ter mecanismo mecânicos em todo processo que os líquidos passam e assim conectados em geradores que transformar energia mecânica em energia elétrica, e assim maximizando a geração de energia elétrica.

Devido ao fluxo nas estações de esgoto e de água deveria ser calculado os locais de maior fluxo, e estudados nos locais de menos fluxo como encanamento se utilizarmos este processo o quanto de energia seria usado para sabermos se utilizaríamos apenas nos locais onde tem um grande fluxo de entrada e uma grande vazão, ou em todo caminho percorrido destes matérias e também água no tratamento de água, e assim chegarmos na conclusão o quanto é o potencial energético para geração de energia através destes mecanismos.

A grande parte da população não possui esgoto tratado, e isso acarreta um maior gasto com saúde pública, se tratamos todos os esgotos os prejuízos com saúde pública diminuirão e assim, é mais barato em longo prazo livrar as populações destes tipos de doenças, pois se for fazer uma pesquisa quanto estas doenças dão de prejuízo para sistema público de saúde em anos fica mais viável elevar 100% do tratamento de esgoto. E levando em consideração que não tratar esgoto pode levar crianças e idosos a óbito pelas doenças, assim vemos que a vida não tem preço e todo a vida é importante e é um dano irreparável. Assim é melhor começar os projetos de saneamento básico para toda população.

CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim, podemos concluir que se todas as casas tivessem saneamento básico o fluxo para o tratamento de esgoto seria maior aumento o potencial de geração de energia, e também havia várias estações de tratamento aumento o número de emprego nesta área. Desta forma os investimentos para que toda a população possa ter saneamento básico é viável porque, ao longo prazo através de taxas de tratamento de esgoto teria um retorno considerável.

E gerando energia através do tratamento de água e esgoto, o investimento que foi feito inicialmente teria retorno muito mais rápido, quanto mais energia gerar e poder ser vendida para companhias elétricas mais lucro este tipo de negócio teria.

Assim, os investimentos em saneamento básico, é viável, e quanto mais saneamento básico mais estações de tratamento teríamos aumentando o número de empregos, e também poderíamos gerar mais energia através deste modelo. Tanta energia através das forças motriz dos líquidos, quando energia por biogás.

E o gasto com saúde pública diminuirá, pois resolvendo este problema que deixa muitos Brasileiros doentes, estas doenças não ocorreriam mais e os óbitos em decorrência destas doenças também não.

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1Graduado Em Engenharia De Controle E Automação, Mestrando Em Engenharia Agrícola-Finalizando A Defesa, Especializando (Todas Concluídas Aguardando Tempo Para Certificados) Em: Administração, Contabilidade E Finanças – Facuminas; Mba Executivo Em Gestão Financeira, Controladoria E Auditoria – Facuminas; Mba Em Gestão De Projetos – Facuminas; Mba Em Gestão Em Logística – Facuminas; Energias Renováveis – Facuminas; Energia Solar Fotovoltaica – Facuminas; Mba Em Controles Internos E Auditoria Bancária – Facuminas; Mba Em Design Thinking – Facuminas; Mba Em Gestão Da Qualidade – Facuminas; Mba Em Marketing – Facuminas; Mba Em Marketing Digital, Global E De Relacionamento – Facuminas; Mba Executivo Em Engenharia De Produção – Facuminas; Georreferenciamento De Imóveis Rurais – Facuminas; Engenharia De Avaliações E Perícias – Facuminas; Engenharia Sanitária E Ambiental – Facuminas; Engenharia Em Segurança Do Trabalho Com Ênfase Em Auditoria – Facumina; Engenharia Em Segurança Do Trabalho Com Ênfase Em Perícia Trabalhista – Facuminas; Tecnologia Da Informação – Facuminas. Contato E-Mail: eliasfornazari@gmail.com