REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.12616331
Rosana Maria Coelho Travassos1
Gustavo Moreira de Almeida2
Leonardo dos Santos Barroso3
Adriana Marques Nunes4
Paulo Maurício Reis de Melo Júnior5
Renata Wiertz Cordeiro6
Luca Pasquini7
Andressa Cartaxo de Almeida8
Daniela Siqueira Lopes9
Priscila Prosini10
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de retratamento com a regressão de uma lesão endodôntica após um ano. Paciente do sexo feminino, 47 anos, foi encaminhada para tratamento odontológico devido à necessidade de retratamento no elemento 47. Ao exame clínico, observou-se a presença de fístula e o paciente relatou dor à percussão vertical e horizontal. O exame radiográfico demonstrou extensa radiotransparência óssea periapical envolvendo a raiz distal que apresentava um pino rosqueável e presença de material obturador. O retratamento foi realizado com instrumentação rotatória (Prodesign Logic RT ®). Como solução irrigadora foi utilizado o Hipoclorito de Sódio a 2,5%, e a medicação intracanal utilizada foi a pasta hidróxido de cálcio (UltraCal®) e o selamento da coroa feito com cimento ionômero de vidro. Conclui-se, que o retratamento endodôntico associado à medicação intracanal determinou o sucesso clínico e radiográfico.
Palavras-chave: Endodontia. Doenças Periapicais. Retratamento.
ABSTRACT
This work aims to present a clinical case of retreatment with the regression of an endodontic lesion, which simulated an endoperium lesion, with monthly changes of calcium hydroxide paste (UltraCal®) and continued repair of the lesion. Female patient, 47 years old, was referred for dental treatment due to the need for retreatment in element 47. On clinical examination, the presence of a fistula was observed and the patient reported pain on vertical and horizontal percussion, there was an absence of periodontal pocket and the X-ray examination revealed extensive periapical bone radiolucency also involving the furcation region and the presence of filling material, as well as apical external resorption. Retreatment was performed using rotary instrumentation (Prodesign Logic RT ®). 2.5% Sodium Hypochlorite was used as the irrigating solution, and the intracanal medication used was calcium hydroxide paste (UltraCal®) and the crown was sealed with glass ionomer cement. The calcium hydroxide paste was renewed monthly in order to observe the reduction of the lesion. When there was regression of more than half of the lesion, the root canal system was filled. It is concluded that endodontic retreatment associated with renewal of intracanal medication determined clinical and radiographic success, ruling out the need for periodontal therapy.
Keywords: Endodontics. Periapical Diseases. Retreatment.
INTRODUÇÃO
Um tratamento endodôntico bem sucedido ou retratamento depende da combinação de três fatores: instrumentação adequada, irrigação e obturação do sistemas de canais, dessas três fases a irrigação é o determinante mais significativo para uma boa cicatrização das patologias pulpo-periapicais. Isso se deve à propriedade do irrigante remover os restos de tecido necrótico desinfectar os canais, contribuindo para a eliminação ou redução das bactérias, especialmente para aqueles dentes de anatomia complexa (PRADA, 2019). Porém, casos de insucesso são relatados na literatura em uma taxa de 2 a 20%, em que pode ser visto por meio de avaliações radiográficas e sinais clínicos. O insucesso do procedimento pode estar relacionado à presença de dor, permanência de inflamações , fístulas ou/e infecções, a não restituição da estética e funcionamento do dente, além da ausência de restauração na região periapical (HORI, 2021).
No contexto do retratamento endodôntico, um dos aspectos críticos que
podem influenciar diretamente o sucesso do procedimento é a quantidade de guta-percha e cimento endodôntico presente nos condutos radiculares. Remover uma quantidade substancial desse material é essencial para facilitar a subsequente limpeza minuciosa, remodelagem precisa e a reobturação adequada do canal. Em um campo dinâmico como a endodontia, onde a pesquisa e as inovações continuam a moldar as práticas clínicas, a dedicação em aprimorar as abordagens de retratamento é crucial para atingir os melhores desfechos para os pacientes. A convergência de conhecimento, tecnologia e experiência clínica é o caminho para enfrentar os desafios inerentes ao retratamento endodôntico e para continuar a elevar os padrões de cuidados odontológicos. (Travassos et al, 2023)
O insucesso endodôntico é, na maioria das vezes, resultante de falhas técnicas, as quais impossibilitam a conclusão adequada dos procedimentos intracanais com o objetivo do controle e a prevenção da infecção endodôntica. Em condições adversas durante a intervenção, correções ou melhorias do tratamento, o intermédio é definido como retratamento endodôntico, que consiste em realizar a remoção do material obturador, a reinstrumentação e reobturação de canais radiculares, com a finalidade de superar as deficiências da terapia endodôntica anterior (DAEMON, 2019). Muitos aspectos estão associados ao insucesso ao tratamento endodôntico, seja por causas microbiológicas, falhas na técnica e falhas no selamento. Diante disso, a primeira opção que se recorre é o retratamento endodôntico (TOSUNE et al, 2021).
Pode-se avaliar o sucesso do tratamento através de diversos critérios sendo eles: paciente assintomático, sem nenhuma patologia periapical ou periodontal, radiograficamente nota-se que as lesões encontram-se curadas ou que existe progressão óssea e que o tratamento esteja bem selado, com uma boa restauração coronária. Por fim, sabe-se que ocorreu sucesso no retratamento quando o dente tratado exerce suas funções na cavidade bucal corretamente, sem nenhum sintoma clínico ou radiográfico (LOYOLA CANO, 2021).
É indicado realizar retratamento endodôntico convencional quando trata-se de casos em que ocorreu obturação endodôntica inadequada de um canal radicular, bem como onde possua evidência radiográfica da lesão. Outra indicação para o retratamento é em situações de troca da restauração coronária, para que se possa evitar alguma manifestação clínica ou radiográfica adversa. O retratamento endodôntico é ainda indicado quando há persistência dos sintomas, como desconforto à percussão e palpação; edema ou fístula; inviabilidade de mastigação e mobilidade. Tal reintervenção endodôntica é fundamental quando há existência de rarefações ósseas em regiões peri-radiculares nas radiografias, previamente inexistentes, podendo incluir rarefações laterais, ausência de reparo ósseo em uma reabsorção radicular, espaço do ligamento periodontal aumentado (>2 mm), não formação de uma nova lâmina dura, indício de progressão de uma reabsorção radicular (DE OLIVEIRA CLARO, 2022). O retratamento é um procedimento não cirúrgico que tem como objetivo remover o material obturador do conduto radicular, para que seja possível recuperar o acesso ao forame apical, seguido da limpeza, desinfecção dos canais, da conformação e por fim da obturação do sistemas de canais. Dessa maneira, segundo Loyola Cano (2021) quando se atinge a permeabilização por completo dos condutos pode-se corrigir as deficiências do tratamento prévio (LOYOLA CANO, 2021).
Dessa forma, o objetivo deste relato foi o de descrever o retratamento dos canais radiculares no molar inferior portador de radiotransparência óssea periapical e de região de furca.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho foi o de descrever o reparo ósseo periapical e da furca após retratamento endodôntico não cirúrgico.
RELATO DE CASO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso se refere a um relato de caso clínico, descritivo e qualitativo, em que se observa o retratamento conservador de uma lesão periapical extensa. Quanto aos termos éticos, o paciente assinou o Termo de consentimento Livre e Esclarecido e foram respeitados os princípios éticos descritos na Declaração de Helsinque.
Paciente do sexo feminino, 47 anos, classificado como ASA I, compareceu à faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP devido à presença de dor na percussão vertical e horizontal. Após a realização radiográfico, constatou-se destruição óssea periapical difusa, sugerindo um abscesso dentoalveolar crônico no elemento 47 (Figura 1).
Figura 1. Radiotransparência óssea difusa do ápice.
Dessa maneira, foi traçado o plano de tratamento que iniciou-se pelo comprimento aparente do dente. Após a realização da antissepsia bucal e o bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior com anestésico (Mepivacaína 2%), realizou-se a remoção do pino rosqueável com brocas transmetal e concluiu-se a abertura coronária com broca diamantada esférica 1014 (KG Sorensen, Cotia, SP, Brasil); em alta rotação e remoção do teto da câmara pulpar, seguido do isolamento absoluto. Iniciou-se, então, a desobturação com as limas rotatórias EasyLogic RT® (Easy, Jardinópolis, Belo Horizonte – MG, Brasil) de acordo com o protocolo descrito pela própria empresa, no modo “Crown Down”, 25 mm sequência 30.10 torque 4 N e 900 RPM, 45.08 torque 4 N e 900 RPM e 20.06 torque 1,5 N e 350 RPM, os canais radiculares foram irrigados com Hipoclorito de sódio à 2,5% devido às suas propriedades bactericidas, removendo a camada de Smear Layer com auxílio do EDTA à 17% (Biodinâmica, Ibiporã, PR, Brasil) até a completa desobturação. O repreparo do canal foi realizado com limas rotatórias Prodesign Logic 2, nos canais mesiais, 30.05 e no canal distal 40.05.
Após a secagem do canal com pontas de papel absorvente, foi colocada medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio (UltraCal® XS) (Figura 2) e selamento provisório com cimento de ionômero de vidro (Vitro Fil – DFL®).
Figura 2. Comprovação radiográfica do preenchimento com UltraCal®.
Depois de constatada a ausência de desconforto, realizou-se a obturação do sistema de canais radiculares, com cimento endodôntico AH Plus (Dentsply) em conjunto com a técnica do cone único HB, 30.05 e 40.05 nos canais mesiais e distal, respectivamente. A paciente foi encaminhada para a confecção de prótese fixa unitária. Na consulta de proservação, após 1 ano da obturação dos canais radiculares, foi realizado o exame clínico e radiográfico, demonstrando o reparo da lesão periapical, por meio de neoformação óssea (Figura 3).
Figura 3. Proservação radiográfica com um ano.
DISCUSSÃO
A persistência de uma lesão periapical é um dos critérios para determinar, ao longo prazo, o insucesso do tratamento. Dessa maneira, sabe-se que a infecção é a provável causa de uma lesão periapical, logo, o resultado do retratamento endodôntico e suas diversas técnicas e biológicas vão estar diretamente ou indiretamente envolvidos nesse processo (TRAVASSOS et al. 2023). Nesse caso não houve a necessidade de tratamento periodontal demonstrando que apenas a terapia endodôntica resolveu a radiotransparência óssea na área da furca. Observou-se que a lesão era estritamente endodôntica, uma vez que não existia bolsa periodontal, nem reabsorção da crista óssea alveolar.
A utilização de hidróxido de cálcio como medicação em casos de dentes com lesão periapical demonstra vantagens em função da atuação antimicrobiana no sistema de canais radiculares complementado, assim, a ação do preparo biomecânico e possibilitando a devida reparação dos tecidos periapicais, obtendo a ação sobre microrganismos remanescentes. Ademais, esse medicamento intracanal apresenta propriedades biológicas como biocompatibilidade e inativação da endotoxina bacteriana (MATOS, 2011). Nesse caso, devido ao tamanho da lesão, preferiu-se utilizar a medicação intracanal por um período de 30 dias. Após esse período, realizou-se a obturação do sistema de canais radiculares e encaminhou-se o paciente para a confecção da prótese fixa. Pois de acordo com (HORI 2021), independentemente do tipo de reabilitação e respeitando-se as suas indicações, a literatura é clara ao esclarecer a importância do selamento coronal após endodontia. Observou-se que a paciente não havia realizado a prótese como solicitado. A ausência da mesma pode causar recontaminação do sistema de canais radiculares, por meio de infiltrações relacionado à desadaptação do material restaurador, ou até mesmo fraturas dentárias.
Para Travassos et al (2021) o adequado acompanhamento da conduta terapêutica, é indispensável o registro radiográfico inicial, o aspecto imediato e aspecto final através desses registros radiográficos. O caso acima discutido nesta monografia, aborda a terapêutica de uma lesão periapical persistente através do retratamento endodôntico convencional não cirúrgico associado a medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio, não havendo a necessidade do tratamento periodontal, uma vez que a crista óssea alveolar estava intacta e havia ausência de bolsa periodontal, não existindo problema periodontal apenas endodôntico. A partir do acompanhamento clínico e radiográfico, constatou-se a remissão da lesão e a efetividade do retratamento no sucesso terapêutico.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o retratamento endodôntico associado à medicação intracanal determinou o sucesso clínico e radiográfico.
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1ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4148-1288
Universidade de Pernambuco, Brasil
E-mail: rosana.travassos@upe.br
2ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1404-099X
Faculdade do instituto de pesquisa e ensino
E-mail: drgustavoalmeida01@gmail.com
3https://orcid.org/0000-0002-1273-5800
Centro Universitário de Volta Redonda-RJ (UNIFOA)
Email: leosbarroso@gmail.com
4https://orcid.org/0000-0002-6708-1197
E-mail: adrianaju@icloud.com
Centro Universitário de Volta Redonda-RJ
5ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9926-5348
Universidade de Pernambuco, Brasil
E-mail: paulo.reis@upe.br.
6https://orcid.org/0009-0007-7664-4207
Faculdade São Leopoldo Mandic
E- mail: renata.wccordeiro@gmail.com
7https://orcid.org/0009-0005-6009-6248
Faculdade São Leopoldo Mandic
E-mail: endodontialuca@gmail.com
8ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9896-6273
Universidade de Pernambuco, Brasil
E-mail: andressa.cartaxo@upe.br
9ORCID: https://orcid.org /0000-0002-5600-783X
Universidade de Pernambuco, Brasil
E-mail: daniela.siqueira@upe.br
10Universidade de Pernambuco, Brasil
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7199-0414
E-mail: priscila.prosini@upe.br