AVALIAÇÃO AGRONÔMICA DE HÍBRIDOS DE SORGO PARA SILAGEM

AGRONOMIC EVALUATION OF SORGHUM HYBRIDS FOR SILAGE

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.12611373


Andrieli Modesti¹
Daniella Vogado da Silva Ribeiro Lopes¹
Warlyton Silva Martins²
Cid Tacaoca Muraishi²


RESUMO: A silagem é um componente essencial na alimentação animal, especialmente em regiões onde a disponibilidade de forragem é sazonal ou limitada. Entre as culturas utilizadas para a produção de silagem, o sorgo destaca-se como uma alternativa viável devido à sua resistência à seca, adaptabilidade a diferentes tipos de solo e alto rendimento. O estudo teve como objetivo analisar e comparar o desempenho de diferentes híbridos de sorgo para a produção de silagem, visando identificar o híbrido mais eficiente em termos de produção e qualidade. Foram avaliadas características agronômicas como altura da planta, diâmetro do colmo, dimensões da panícula, quantidade de matéria seca e verde, e peso total. O experimento foi realizado em condições controladas na área experimental do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os resultados mostraram que, embora não tenham sido encontradas diferenças estatísticas significativas, houve variações nas médias que merecem atenção. O tratamento 2 obteve maior média de altura da planta, enquanto o tratamento 4 teve o maior diâmetro de colmo. Os tratamentos 1, 2 e 3 tiveram médias semelhantes para a panícula, em contraste com o tratamento 4, que teve a menor média. Essas diferenças podem influenciar a produtividade e qualidade da silagem produzida. Essas informações são essenciais para a seleção de híbridos adequados, conforme as exigências de diferentes sistemas de produção de silagem. Recomenda-se a realização de mais estudos para explorar as implicações práticas dessas diferenças e otimizar a escolha de híbridos com base em critérios agronômicos específicos.

Palavras-chave: alimentação animal; forragem; Sorghum bicolor L.; parâmetros agronômicos; produtividade.

ABSTRACT: Silage is an essential component in animal feed, especially in regions where forage availability is seasonal or limited. Among the crops used for silage production, sorghum stands out as a viable alternative due to its resistance to drought, adaptability to different types of soil and high yield. The study aimed to analyze and compare the performance of different sorghum hybrids for silage production, aiming to identify the most efficient hybrid in terms of production and quality. Agronomic characteristics such as plant height, stem diameter, panicle dimensions, amount of dry and green matter, and total weight were evaluated. The experiment was carried out under controlled conditions in the experimental area of ​​the Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC, with four treatments and four replications. The results showed that, although no significant statistical differences were found, there were variations in the means that deserve attention. Treatment 2 had the highest average plant height, while treatment 4 had the largest stem diameter. Treatments 1, 2 and 3 had similar means for the panicle, in contrast to treatment 4, which had the lowest mean. These differences can influence the productivity and quality of the silage produced. This information is essential for the selection of suitable hybrids, according to the requirements of different silage production systems. It is recommended that further studies be carried out to explore the practical implications of these differences and optimize the choice of hybrids based on specific agronomic criteria.

Keywords: animal feed; forage; Sorghum bicolor L.; agronomic parameters; productivity.

1. INTRODUÇÃO

A agricultura é um dos pilares da economia global e desempenha um papel fundamental na segurança alimentar mundial. Dentro deste vasto setor, a cultura do sorgo vem ganhando notoriedade, sobretudo devido à sua robustez e adaptabilidade a uma variedade de condições climáticas, sendo uma excelente opção de produção de silagem com alta performance e qualidade. Tradicionalmente comparado ao milho, o sorgo tem a vantagem de resistir melhor a períodos de seca e desenvolver em solos com altos níveis de acidez e baixa fertilidade, características típicas da região do Cerrado no Brasil, onde essa cultura tem se expandido significativamente (Dalcin et al., 2019).

Desde a introdução do sorgo no país, observou-se um aumento contínuo na área dedicada a esse cultivo. Para a safra de 2023/24, a produção está estimada em 3.142 milhões de toneladas, refletindo uma redução de 7,6% em comparação ao ciclo anterior, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2024). Esta diminuição é atribuída principalmente às condições climáticas adversas que predominaram nas principais regiões produtoras desde o início da safra até meados de dezembro, resultando em perdas significativas de produtividade.

Do ponto de vista econômico, a silagem de sorgo apresenta uma redução de custos de 5 a 15% em comparação com a silagem de milho. No entanto, é importante observar que o valor nutritivo da silagem de sorgo é cerca de 10% menor do que o da silagem de milho. Ainda assim, a cultura do sorgo se destaca por seu alto potencial produtivo e sua eficiente adaptação à mecanização agrícola, como destacado pela EMBRAPA em 2014.

Para a produção de silagem a seleção de híbridos de sorgo é uma etapa crítica para otimizar tanto a qualidade nutricional quanto o desempenho agronômico. A avaliação criteriosa de diferentes híbridos envolve a análise de fatores como crescimento da planta, produção de biomassa, nutrição e resistência a condições de estresse. Através da análise de dados agronômicos como peso das plantas, número de plantas por hectare e altura, busca-se determinar os híbridos mais produtivos e adaptáveis, acerca da escolha dos melhores híbridos para a produção de silagem.

Além disso, é importante considerar a composição nutricional da silagem produzida a partir de cada híbrido, levando em conta fatores como teor de proteína, fibra, açúcares e energia. Esses componentes influenciam diretamente na qualidade da alimentação dos animais que serão alimentados com a silagem.

2. JUSTIFICATIVA

A produção de silagem é fundamental para a nutrição animal, especialmente em regiões onde a disponibilidade de forragem é limitada. Nesse contexto, a escolha dos híbridos de sorgo mais adequados para a produção de silagem é extremamente importante para garantir a eficiência produtiva e a qualidade do alimento fornecido aos animais. No entanto, a literatura científica ainda apresenta lacunas em relação à avaliação agronômica de diferentes híbridos de sorgo para silagem, o que justifica a realização deste estudo. Através da avaliação de parâmetros como produtividade, teor de matéria seca, perfilhamento e altura das plantas, será possível identificar os híbridos mais promissores para a produção de silagem, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da agricultura e para o aumento da eficiência na produção animal. Dessa forma, este trabalho se justifica pela sua relevância para a otimização da produção de silagem e para a melhoria da qualidade da alimentação animal, impactando positivamente na cadeia produtiva agropecuária, e beneficiará os agricultores ao fornecer informações práticas e aplicáveis que podem aprimorar a eficiência e a sustentabilidade da produção de silagem. 

3. OBJETIVO
3.1 Geral 

Analisar e comparar o desempenho de variados híbridos de sorgo quanto à produção de silagem, para identificar o híbrido que proporciona a maior eficiência e superioridade em termos de produção e qualidade.

3.2 Específico 
  • Avaliar características agronômicas como a altura da planta, o diâmetro do colmo, as dimensões da panícula, a quantidade de matéria seca e verde, e o peso total.
  • Determinar a variedade de sorgo mais eficaz para a produção de silagem.
  • Fornecer informações úteis e práticas para agricultores e pesquisadores.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 Cultura do sorgo 

O sorgo (Sorghum bicolor L.Moench) é uma planta de origem africana do tipo C4, que apresenta um mecanismo fotossintético adequado para o cultivo. Adicionalmente, a cultura alcança boa produtividade, pois permite melhorar a eficiência do uso da água e adaptações resistentes à seca (Rosa et al., 2004; Bhat, 2019), De acordo com Da Silva et al. (2021), o sorgo é amplamente utilizado na suplementação para alimentação de ruminantes, especialmente na forma de silagem.

O sorgo se destaca como uma cultura agrícola resistente, o sorgo é uma cultura tolerante a diversas condições de solo. Embora sobreviva melhor que outros cereais em solos arenosos e de baixa fertilidade, tem preferência por solos bem preparados, com acidez corrigida, ricos em matéria orgânica, pH entre 5,5 e 6,5, topografia plana e sem excesso de umidade. Os solos aluviais prestam-se muito bem ao cultivo do sorgo, desde que adequadamente preparados. Os solos mal drenados são os únicos que não se recomendam para esta cultura (Landau, 2022).

Como mencionado por Foloni et al. (2015), a cultura do sorgo possui a vantagem da rebrota, o que reduz o custo de produção ao não necessitar reinstalar a cultura. Dantas et al. (2004) destaca que a rebrota do sorgo é viável, podendo alcançar uma produção de 30 a 70% em relação ao primeiro corte, dependendo das condições ambientais.

De acordo com Neumann et al. (2002), o sorgo se destaca como uma planta adaptada ao processo de ensilagem devido às suas características fenotípicas favoráveis, alto valor nutritivo e alta concentração de carboidratos solúveis, essenciais para uma adequada fermentação lática. O sorgo do tipo silageiro, com porte entre 1,8 a 2,5 m e boa relação grãos-planta, é ideal para a produção de silagem (Pereira Filho e Rodrigues 2015).

Conforme mencionado por Lanza (2017), a escolha de cultivares de sorgo adequadas para a produção de forragem é crucial, considerando a importância da massa verde e da massa seca na alimentação animal.

4.2 Importância econômica

O cultivo do sorgo vem ganhando cada vez mais espaço nos sistemas de produção, sendo fundamental para a alimentação animal em épocas de estiagem, de acordo com Kirchner et al. (2019). Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB 2022), o cultivo de sorgo no Brasil tem mantido uma ascendência expressiva, com um aumento significativo em relação à safra anterior.

A cultura do sorgo desempenha um papel crucial na economia agrícola em escala global, nacional e estadual. Os principais produtores mundiais de sorgo incluem a Nigéria, Estados Unidos, Sudão, México e Etiópia, com uma produção global de 60,1 milhões de toneladas em 2022, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os destinos mais significativos do sorgo no cenário internacional incluem a China, o Japão e o México, sendo a China o maior importador, absorvendo 86% das importações globais. Em relação às exportações, os Estados Unidos se destacam como o principal exportador, representando 49% do volume total exportado em todo o mundo (USDA, 2022).

No Brasil, a produção de grãos desempenha um papel crucial na economia agrícola do país. Durante a temporada 2022/23, o Brasil alcançou uma produção significativa de sorgo, totalizando impressionantes 3.378 milhões de toneladas, cultivadas em uma área de 1.417,6 mil hectares, como revelado pelo recente relatório da Conab. Destaca-se que a região Centro-Oeste do Brasil desempenha um papel proeminente nesse cenário, com 615,7 mil hectares dedicados ao cultivo do sorgo. Dentre esses, impressionantes 384,7 mil hectares estão situados em Goiás, consolidando assim o estado como líder na produção da cultura de sorgo no país (CONAB de 2023).

No Estado do Tocantins, a cultura do sorgo também é significativa, com uma área plantada de 63,8 mil hectares e uma produção de 140,2 mil toneladas na safra 2023/2024, de acordo com o 8º levantamento da CONAB. Além disso, uma das alternativas de produção associadas ao sorgo é a produção de silagem, que desempenha um papel crucial na alimentação do gado e na produção de leite.

4.3 Características agronômicas do sorgo para silagem 

O sorgo é uma cultura importante no cenário agrícola, especialmente quando se trata da produção de silagem, um alimento essencial para o gado. O híbrido de sorgo é obtido através do cruzamento de diferentes variedades da planta, visando a obtenção de características desejáveis que garantam um melhor desempenho nas lavouras. Essas características podem variar desde a resistência a pragas e doenças, até a alta produtividade e qualidade do material para a produção de silagem, (Menezes, 2021).

O sorgo pode ser cultivado em diferentes climas e condições de solo, pois algumas de suas características agronômicas são resistentes a doenças, pragas, tolerância à acidez do solo e sistema radicular bem desenvolvido (EMBRAPA, 2015). Este último permite a exploração de água em camadas mais profundas no solo, dando a possibilidade de ser cultivada em áreas onde tem períodos de estiagem, possuindo maior tolerância ao estresse hídrico (Botelho et al., 2010). 

Segundo Baruqui (1979) solos profundos, friáveis, bem estruturados e que ocorrem em áreas mais planas a suavemente onduladas prestam-se melhor à cultura do sorgo. Sugere ainda que devem ser evitados solos rasos e muito rasos (solos litólicos), solos hidromórficos (mal drenados) e solos arenosos, devido a dificuldades culturais nestes.

Agronomicamente os sorgos são classificados em 4 grupos: granífero, forrageiro para silagem e/ou sacarino, forrageiro para pastejo/corte verde/fenação/cobertura morta e vassoura (Ribas, 2007). Vale ressaltar que cada grupo possui suas particularidades e potencial genético a ser explorado. 

O primeiro grupo, cuja principal finalidade é a produção de grãos para a alimentação humana e animal ou produção de amido, óleo comestível e industrial, álcool, cerveja, cera e outros, é caracterizado por possuir porte mais baixo, o que facilita a condução da lavoura e a colheita mecânica. O segundo grupo inclui tipos de porte mais alto e são apropriados para a fabricação de silagem e produção de açúcar e etanol. O terceiro grupo, também denominado de capim sudão, inclui tipos especializados para pastejo, corte verde, fenação ou cobertura morta. O capim sudão apresenta colmos mais finos em relação aos outros tipos de sorgo, o que favorece o processo de fenação. E por fim, o quarto grupo inclui tipos de cujas panículas são confeccionadas vassouras (Ribas, 2007). 

Por possuir uma alta variabilidade genética possibilitou o melhoramento da espécie e o surgimento de um grande número de híbridos, esses materiais possuem características agronômicas e produtivas diferentes, o que influencia diretamente a produtividade, padrões de fermentação e a qualidade da silagem para cada híbrido (Pedreira et al., 2003). 

Para Borges (1995) e Nogueira (1995) os teores de suculência do colmo não influenciaram nos padrões de fermentação das silagens dos diversos híbridos estudados, pois os genótipos de colmo seco não apresentaram maiores valores de matéria seca em relação aos genótipos de colmo suculento. Segundo Silva et al. (1999) realizaram um estudo com silagem de híbridos de sorgo de diferentes portes (baixo, médio e alto), e observaram um aumento progressivo no teor de proteína bruta (PB) na silagem à medida que a participação da panícula na estrutura física da planta aumentava. 

O teor de matéria seca do sorgo varia de acordo com o estádio de maturação, proporção de diferentes partes e tipo de colmo. Segundo Corrêa (1996), ao trabalhar com três genótipos de sorgo, avaliou-os em cinco diferentes épocas de corte, observando gradativo aumento da porcentagem de matéria seca com o avanço do estádio de maturação, atingindo o ponto ideal de ensilagem entre 21 e 28 dias, após o florescimento, correspondendo ao estádio de grão leitoso/pastoso a pastoso para os três genótipos. Com tudo, os teores de matéria seca variam de acordo com a natureza do colmo do sorgo. Com o avanço da maturação o colmo seco, geralmente, eleva mais rápida e precocemente seus teores de matéria seca. 

Em seu estudo, Zago (1991) examinou dois genótipos de sorgo, AG2002 (colmo suculento) e AG2005E (colmo seco), e observou variações nos teores de matéria seca (MS) ao longo dos diferentes estádios de maturação. Para o genótipo AG2002, os teores de MS foram de 21,1% no estádio leitoso, 24,9% no pastoso, 30,9% no farináceo e 29,3% no duro. Já para o AG2005E, os valores foram de 29,1%, 33,4%, 38,7% e 48,9%, respectivamente. O autor ressalta que, na planta de sorgo, o colmo é a parte que menos eleva o teor de MS, em comparação com as folhas e panículas. Portanto, o aumento da proporção da panícula na composição física da planta é o principal fator para o incremento no teor de MS, influenciando diretamente a decisão de antecipar a colheita para a produção de silagem.

Conforme destacado por Demarchi et al. (1995), evidenciam uma dinâmica complexa durante o processo de maturação da planta. A transição do florescimento até o estádio de grãos duros é marcada por mudanças significativas na composição química, notadamente a diminuição dos teores de Proteína Bruta (PB) e Digestibilidade In Vitro da Matéria Seca (DIVMS) nas partes vegetativas, como colmo e folhas. Contudo, essa etapa também é caracterizada por um incremento substancial na produção de nutrientes, sobretudo nos genótipos que apresentam uma maior produtividade de grãos, devido à intensa translocação de nutrientes em direção à panícula. 

Essa translocação resulta em um enriquecimento nutricional da panícula, o que pode ser particularmente vantajoso para a silagem, pois contribui para um produto final de maior valor alimentício. Portanto, a seleção de variedades de sorgo com alta capacidade de produção de grãos e eficiente translocação de nutrientes é fundamental para otimizar a qualidade da silagem e maximizar os benefícios nutricionais para a alimentação animal. A compreensão dessas características agronômicas é essencial para o manejo adequado do cultivo de sorgo destinado à produção de silagem de alta qualidade.

4.4 Produção de silagem 

A silagem é a forragem verde conservada por meio de um processo fermentativo anaeróbio. Este material é armazenado em silos, que normalmente são valas ou trincheiras horizontais ou de superfícies, e devem preferencialmente estar localizados perto dos cochos dos animais para evitar gastos com transportes e facilitar o manejo. A ensilagem é o processo de produção da silagem em si, que começa com o corte da planta, seguido pela compactação e vedação do material no silo para obtenção de uma fermentação adequada e, consequentemente, uma silagem de bom valor nutritivo (Cardoso, Silva,1995).

As forragens conservadas como feno ou silagem podem ter seu valor alimentício bastante alterado em razão dos procedimentos adotados para a sua produção e conservação, e dos fenômenos bioquímicos e microbiológicos que ocorrem no processo (Jobim et al., 2007). 

Existem no mercado muitos híbridos de sorgo, porém nem todos são aptos para a produção de silagem de qualidade. É importante o conhecimento de informações sobre o comportamento produtivo dos materiais na região onde se pretende realizar o cultivo, além do detalhamento sobre a qualidade nutricional da planta, Vargas (2021). Há poucos cultivares de sorgo especializadas e comercializadas para alimentação animal no Brasil, sendo os principais exemplos as cultivares BRS658 e Volumax (Parrella et al. 2014). Considerando os altos níveis de produtividade e a qualidade da biomassa, os híbridos comerciais BRS716 e AGRI 002E também são considerados fontes promissoras de forragem (May, 2013; Monção et al., 2020).

O sorgo ADV 2499 destaca-se como um sorgo de duplo propósito, com características notáveis como baixo teor de lignina e alta qualidade de fibra para ensilagem. Além disso, é conhecido por sua capacidade de gerar até 60 toneladas de massa verde por hectare e possui uma taxa de matéria seca de 28 a 32%, com uma altura média de planta de 1,8 metros (Advanta, 2020).

Em comparação, o sorgo forrageiro tradicional é amplamente valorizado por seu custo acessível e adaptabilidade a várias regiões e climas do país. Este tipo de sorgo é inferior ao duplo propósito em termos de qualidade, mas comparável ao milho. Além disso, sua resistência a doenças e a acidez do solo o torna uma escolha vantajosa para os produtores rurais. Por outro lado, o sorgo granífero apresenta um custo mais elevado, atribuído à sua menor produção, o que influencia o aumento dos custos na produção de leite (Cooperativagv, 2018). A despeito do custo, sua utilização requer consideração cuidadosa para equilibrar os benefícios e despesas na agricultura.

O BRS 658 é um híbrido de sorgo forrageiro desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo, criado para atender à demanda por maior eficiência e melhor qualidade na alimentação de bovinos. Este híbrido apresenta uma produtividade média de 50 t/ha de produção de massa verde, um ciclo vegetativo adequado para ensilagem, colmos com excelente padrão fermentativo e uma alta porcentagem de grãos na massa, resultando em uma silagem de alta digestibilidade e alto teor proteico (entre 8 e 9% de proteína bruta) (Embrapa, 2016). 

Um estudo realizado por Molina et al. (2000) avaliou seis híbridos de sorgo em termos de produção de matéria seca e natural, proporções de colmo, folhas e panículas. O estudo encontrou variações significativas entre os híbridos em termos de altura, teor de matéria seca do colmo e produção de matéria seca.

Um estudo adicional avaliou vários híbridos de sorgo em relação aos componentes da planta e às silagens produzidas. A pesquisa ressaltou a importância da panícula na massa ensilada e observou que o aumento da participação da panícula na massa ensilada resultou em um aumento progressivo no teor de proteína bruta da silagem para todos os híbridos (Neumann Mikael et al., 2002). 

A produção de silagem de qualidade é um processo complexo que exige atenção a diversos fatores, desde o teor de matéria seca da panícula até as técnicas de manejo do silo. O teor de matéria seca (MS) é crucial, pois influencia diretamente a qualidade da silagem. Conforme Machado et al. (2012), o estágio de maturidade da planta afeta o teor de MS, e uma silagem colhida prematuramente pode resultar em excesso de umidade, favorecendo o crescimento de bactérias indesejáveis e a produção de efluentes. Por outro lado, um teor de MS muito alto pode impedir uma compactação eficaz e a expulsão adequada do oxigênio, comprometendo a qualidade da silagem.

5. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC, na cidade de Porto Nacional – Tocantins,Brasil. No primeiro semestre do ano de 2024, em condições de área aberta no campo.

O estudo foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 5 repetições, aonde as plantas foram distribuídas em 10 estandes por metros, conforme ilustrado na Figura 1, a parcela do experimento é constituída por 4 linhas de 2m de comprimento, e um espaçamento de 0,80m entre linhas, área total de cada parcela é de 8m².

Foram empregadas quatro variedades de sementes de sorgo, incluindo três variedades não comerciais designadas como T1, T2 e T3, além do sorgo boliviano gigante, referido como T4.

Figura 1 – Croqui dos tratamentos realizados.

Fonte: Autoria própria (2024).

Realizou-se o plantio de forma manual em março, e a emergência das plântulas ocorreu entre cinco e dez dias subsequentes ao plantio. As práticas de pulverização e adubação seguiram as necessidades específicas da cultura.

A adubação de base foi aplicada em linha, fundamentada na análise prévia do solo. Utilizou-se defensivos agrícolas conforme a necessidade de controle e manejo de pragas, respeitando as recomendações do fabricante e as diretrizes de manejo integrado de pragas, visando a minimização do impacto ambiental.

Registrou-se as condições climáticas, incluindo dados de precipitação, temperatura, umidade relativa e velocidade do vento. Realizaram-se também análises químicas e físicas do solo para complementar o estudo.

Realizou-se a coleta das amostras com 95 dias após a germinação. As variáveis avaliadas foram altura da planta e do colmo, comprimento da panícula e peso da biomassa verde e seca, restritas às duas linhas centrais de cada parcela.

 A mensuração da altura e do diâmetro do colmo foi realizada com trena e paquímetro, respectivamente, ambos calibrados em centímetros. O peso da biomassa foi determinado utilizando-se uma balança de precisão. Uma amostra representativa foi submetida à secagem em estufa por um período de três dias para obtenção do peso seco.

Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Hartley para avaliação da homogeneidade das variâncias e ao teste Shapiro-Wilk para análise da normalidade. As variáveis mensuradas foram analisadas por meio dos testes de Fisher & Snedecor e Tukey, adotando-se um nível de confiança de 95%.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na Tabela 1 estão dispostos os resultados médios para altura de plantas de diferentes híbridos de sorgo.

Tabela 1 – Teste de média altura de planta (AP) sob avaliação agronômica de híbridos de sorgo para silagem.

Tratamentos                                                    AP  
TRATAMENTO 1                       107.2 b     
TRATAMENTO 2                       117.8 a       
TRATAMENTO 3                       105.2 b       
TRATAMENTO 4                        86.2 c  

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Na altura da planta (AP), o tratamento 2 obteve a maior média, enquanto os tratamentos 1 e 3 não demonstraram diferença estatisticamente significativa entre si, o tratamento 4 registrou a menor média nessa variável.

Na Tabela 2 estão dispostos os resultados de média do diâmetro de diferentes híbridos de sorgo.

Tabela 2 – Teste de média do diâmetro (DI) sob avaliação agronômica de híbridos de sorgo para silagem.

Tratamento                                                          DI
TRATAMENTO 1                                             2.78 a
TRATAMENTO 2                                                3.27 a  
TRATAMENTO 3                                                1.78 a
TRATAMENTO 4                                               3.86 a 

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Para o diâmetro (DI), não foram encontradas diferenças estatisticamente relevantes entre os tratamentos, embora numericamente os tratamentos 4 e 2 tenham apresentado os maiores valores para essa variável.

Na Tabela 3 estão dispostos os resultados de média da panícula de diferentes híbridos de sorgo.

Tabela 3 – Teste de média da panícula (PA) sob avaliação agronômica de híbridos de sorgo para silagem.

Tratamento                                                          PA
TRATAMENTO 1                                             18.2 a
TRATAMENTO 2                                              17.7 a     
TRATAMENTO 3                                               17.7 a     
TRATAMENTO 4                                              14.6 b 

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Em relação à panícula (PA), estatisticamente, o tratamento 4, 3 e 2 não foram diferentes, enquanto o tratamento 4 teve a menor média.

Na Tabela 4 estão dispostos os resultados da altura do colmo de diferentes híbridos de sorgo.

Tabela 4 – Teste de média da altura do colmo (AC) sob avaliação agronômica de híbridos de sorgo para silagem.

Tratamento                                                          AC
TRATAMENTO 1                                               88.9 b  
TRATAMENTO 2                                               100.0 a
TRATAMENTO 3                                                 87.5 b          
TRATAMENTO 4                                                71.6 c 

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Para a altura do colmo (AC), o tratamento 2 teve a maior média, seguido pelos tratamentos 1, 3 e, por último, o tratamento 4. 

Com base nos resultados do estudo, foi observado que o Tratamento 2 se destacou com a maior média na altura da planta (AP) e altura do colmo (AC), indicando um potencial de crescimento vertical superior em comparação com os outros tratamentos. Por outro lado, o Tratamento 4 apresentou o maior valor médio para o diâmetro (DI), sugerindo um desenvolvimento radial mais robusto.

Os resultados apresentados revelam diferenças significativas entre os tratamentos em relação às características analisadas nos híbridos de sorgo. A altura da planta (AP) mostrou que o tratamento 2 se destacou com a maior média, enquanto para o diâmetro (DI), os tratamentos 4 e 2 apresentaram os maiores valores numericamente. Já em relação à panícula (PA), não houve diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos 4, 3 e 2. O tratamento 4, no entanto, registrou a menor média para essa característica. Quanto à altura do colmo (AC), o tratamento 2 também se destacou com a maior média.  Por exemplo, o trabalho de Smith et al. (2018) demonstrou que híbridos de sorgo com maior altura de planta tendem a ter maior produção de biomassa, reforçando a observação do potencial de crescimento vertical superior no Tratamento 2 deste estudo (Chen, Wang & Li, 2017).

Em relação à panícula (PA), os tratamentos 1, 2 e 3 mostraram médias comparáveis, enquanto o Tratamento 4 teve a menor média. Essa disparidade na panícula pode ter implicações na produtividade da silagem, corroborando achados de Jones et al. (2019) que destacaram a importância do tamanho e densidade da panícula na qualidade nutricional da silagem de sorgo. Além disso, estudos realizados por García, López e Pérez (2020) também observaram que a arquitetura da panícula pode influenciar significativamente a qualidade da silagem, fornecendo suporte adicional à relevância das observações feitas sobre a panícula nos diferentes tratamentos deste estudo.

Essas comparações com estudos anteriores destacam a importância de considerar não apenas as diferenças estatísticas, mas também as tendências observadas e suas possíveis repercussões na produção de silagem. A seleção do híbrido mais apropriado para o cultivo deve levar em conta não apenas as características agronômicas avaliadas, mas também evidências científicas prévias para otimizar a eficiência e qualidade da produção de silagem de sorgo.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos resultados obtidos ao analisar e comparar o desempenho de diferentes híbridos de sorgo em relação à produção de silagem, é possível concluir que o tratamento 2 demonstrou consistentemente um desempenho superior em diversas características avaliadas, como altura da planta e altura do colmo. Isso sugere que o híbrido correspondente ao tratamento 2 pode ser mais eficiente e de maior qualidade em termos de produção de silagem em comparação com os demais híbridos avaliados.

REFERÊNCIAS

BOTELHO, P. R. F.; et al. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v. 9, n. 3, p. 287–297, 2010. Disponível em: <http://rbms.cnpms.embrapa.br/index.php/ojs/article/view/309>. Acesso em: 12 mar. 2024.

BORGES, A. L. C. C. Qualidade de silagens de genótipos de sorgo de porte alto, com diferentes teores de tanino e de umidade no colmo, e seus padrões de fermentação. Belo Horizonte: Escola de Veterinária da UFMG, 1995. 104p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia).

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 [WS1]Ajustar as margens à janela…


¹ Acadêmica do Curso de Agronomia – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
² Docentes do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos(Orientador)