GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS, EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, PR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12081479


Guilherme Henrique Kunkel;
Orientador: Leandro Friedrich


Resumo

A escola é um ambiente onde as crianças praticam diversas atividades, como o aprendizado em si, mas também participam de brincadeiras, recreação e também estão ali se socializando com outras crianças, no entanto muitas vezes devido ao comportamento imaturo do estudante, este pode vir a sofrer, ou causar algum tipo de acidente, nesses casos os primeiros a participarem do cuidado da criança acidentada são os próprios professores e demais membros do corpo pedagógico da escola, esses profissionais da educação nesse momento tem o objetivo de prestar o socorro primário para a criança. O objetivo geral deste trabalho é avaliar o comportamento e o conhecimento em primeiros socorros do corpo pedagógico do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza em São Miguel do Iguaçu – PR. O questionário foi estruturado no modelo quali-quantitativo, composto por quatorze questões será utilizado como instrumento de coleta de dados na pesquisa com 9 participantes compostos por professores de educação física e pedagogos. A pesquisa considera se esses docentes tiveram em suas licenciaturas a disciplina de primeiros-socorros, ou se buscaram realizar alguma atualização nessa área. Também avalia por meio de algumas situações hipotéticas, quais as reações e medidas tomadas por esse participante para aquele caso.

Palavras-chave: Primeiros-socorros, escola, alunos, docentes.

1 INTRODUÇÃO

A escola é um ambiente voltado para inúmeras atividades, como o aprendizado, recreação, brincadeiras e a socialização de crianças e adolescentes. Com isso é comum que no ambiente escolar possa vir a ocorrer alguns acidentes (NETO, 2018).

O termo acidente como mencionado por Maia et al. (2012) refere-se a um episódio não intencional que pode vir a gerar lesões. Tanto no âmbito escolar quanto em qualquer outro âmbito social esses acidentes podem vir a serem evitados. Os episódios que decorrem pela infância do indivíduo podem vir a gerar sequelas físicas e/ou emocionais nas mesmas. Assim se tornando um problema educacional e de saúde pública. 

Segundo Sena (2008), dos acidentes envolvendo crianças em idade escolar cerca de 10% a 25% ocorrem na escola ou em arredores. No Brasil cerca de 6% a 13% dos acidentes envolvendo crianças nessa faixa etária, ocorrem dentro do ambiente escolar. 

O termo emergência é definido como uma situação de agravo à saúde e que ocasiona um sofrimento intenso com risco a vida do paciente, essa situação exige tratamento médico imediato, já o termo urgência é definido como um caso de agravo a saúde que pode ou não colocar a vida do paciente em risco, mas que necessita também de assistência médica imediata (MELO, 2019).

De acordo com Dantas (2018), os primeiros socorros nada mais são que os cuidados e o atendimento que se é prestado a uma vítima de um acidente. Essas medidas são essenciais para manter a estabilidade do quadro da vítima antes do atendimento profissional. Neste âmbito, destaca-se o tempo como um fator crucial no atendimento do acidentado. Os primeiros socorros devem ser prestados da forma mais rápida possível usando-se da técnica correta. 

Os professores são potenciais testemunhas de situações de urgência envolvendo alunos, fazendo com que necessitem realizar os primeiros socorros a criança. Embora alguns professores participem de cursos de primeiros socorros, estes profissionais acabam muitas vezes adotando práticas incorretas que podem não vir a surtir o efeito esperado, como também prejudicar a saúde do aluno. Então nesse cenário, cabe a equipe de saúde em especifico os enfermeiros, a fim de implementarem medidas que contribuam para estes profissionais do corpo pedagógico possuam mais autonomia em situações de urgência nas escolas (NETO, 2018).

Do ponto de vista cultural, a segurança nas escolas, costuma ser predominantemente associada à questão de violência. No entanto, características como imaturidade física e mental, inexperiência, a curiosidade, o hábito de querer imitar os comportamentos adultos e a falta de noção corporal e motora, somado com questões de ambiente inseguro, promovem situações mais comuns e perigosas que o próprio caso de violência em si (AGUIRRE; RICARDO; ANDRADE, 2021).

No dia 10 de outubro comemora-se o Dia Nacional da Segurança e Saúde nas Escolas, essa data comemorativa foi instituída pela Lei n° 12.645/2012, e estabelece que entidades governamentais e não governamentais poderão, em parceria com as secretarias municipais e estaduais, desenvolver atividades como, palestras, cursos e dinâmicas. Todos visando conscientizar tanto os profissionais do corpo pedagógico quanto os alunos sobre situações que envolvem riscos ao ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

De acordo com o descrito, o presente trabalho teve como objetivo de avaliar o conhecimento técnico em primeiros socorros dos professores através de um questionário que, busca também analisar como é o comportamento destes em situações de acidentes.

2.1 PROBLEMA 

Segundo dados do Censo escolar de 2022, no Brasil 6,9% (12.278) das 178,3 mil escolas públicas possuem cerca de 20 a 50% dos seus alunos matriculados em tempo integral. Segundo Sena (2008), esses alunos que passam grande parte do dia em sala de aula ou uma quadra de esportes, estão mais propicio a acidentes que estudantes com carga horária normal. 

A inquietude e imprevisão do comportamento de uma criança em ambiente escolar pode vir a deixa-la suscetível a riscos. Muitas vezes o professor responsável no momento pode não saber lidar com essa ocorrência. 

Com base nisso, a pesquisa buscou responder à seguinte questão: Qual é o grau de competência dos professores em relação aos procedimentos de primeiros socorros em situações de acidentes envolvendo estudantes, e de que forma isso pode influenciar o bem estar dos alunos em ambiente escolar?

2.2 JUSTIFICATIVA

Na maioria das grades curriculares dos cursos de licenciatura, falta uma disciplina dedicada ao ensino dos procedimentos básicos necessários para os primeiros socorros com apenas algumas exceções. Com isso, os professores acabam não sabendo como lidar em situações que podem comprometer a saúde e integridade física da criança (SILVA et al., 2017).

Até meados da década de 80 o acidente, era visto com um algo aleatório que não podia ser previsto. Mas esse conceito vem evoluindo e hoje em dia as pessoas não mais vem o acidente como algo imprevisível. E esse tema vem se tornando foco de prevenção da área da saúde por meio de práticas de educação em saúde na comunidade (SENA, 2008). A partir da disciplina de Práticas educativas na comunidade ministrada no 8° período do curso de enfermagem, surgiu-se a ideia de avaliar o nível de conhecimento em primeiros socorros dos professores e pedagogos da escola escolhida.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem por objetivo geral, analisar a capacidade do corpo pedagógico de lidar com uma situação de urgência ou emergência envolvendo um aluno, levando em conta medidas adotadas e procedimentos realizados em caso de acidente, em um colégio estadual do município de São Miguel Do Iguaçu PR.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos do presente trabalho são:

Avaliar o comportamento dos professores quando um aluno sofre um acidente e quais são as medidas adotadas.

Analisar o grau de conhecimento dos professores em primeiros socorros.

Analisar como o conhecimento dos professores em primeiros socorros impacta a segurança dos estudantes dentro do ambiente de estudo.

3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE ESTUDO

Esta pesquisa teve como finalidade a realização de um estudo com abordagem quali-quantitativa, com o uso de questionário e entrevista dos participantes. Para Oliveira Moreira e Silva (2019), a pesquisa visa sempre o aprendizado, ou seja visa gerar conhecimento para que alguém possa conhecer tal coisa.

3.2 LOCAL DO ESTUDO

O presente estudo foi realizado no município de São Miguel do Iguaçu PR, em um colégio da rede estadual de ensino, com a equipe de pedagogos e professores de educação física. São Miguel do Iguaçu PR é um município do oeste do Paraná e segundo dados do IBGE (2021) possui uma área territorial de 851.917 km² e uma população de 29.122 habitantes, a cidade conta com 23 instituições de ensino fundamental e instituições de ensino médio e de acordo com o censo de 2010 o índice de escolarização, de crianças de 6 a 14 anos de 99%.

O Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza está localizado no centro de São Miguel do Iguaçu PR, na rua Rio Grande do Sul número 721-899, segundo informações fornecidas pela secretária do colégio este conta com ensino fundamental do 6° ano ao 9° e ensino médio do 1° ao 3° ano, este conta também com ensino técnico em agronegócios, o modelo de horário de aulas do colégio se dividem em período matutino vespertino e noturno (conversa pessoal 2023).

3.3 AMOSTRA

Para cálculo amostral foi considerado a equipe pedagógica presente no período vespertino e noturno totalizando assim 8 participantes com o erro amostral de 5% e nível de confiança de 95% a pesquisa conta com 8 entrevistados.

3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 

Foram incluídos nesse estudo pedagogos(as) e professores de educação física com idade igual ou maior que 21 anos, que já tenham concluído, ou estão concluindo a licenciatura em sua área de educação. Também, os que aceitem participar da pesquisa e assinem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

3.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Os critérios de exclusão da pesquisa foram os demais professores da escola que não participam ativamente em situações de emergência, e que não possuam aulas que ofereçam risco físico ao estudante, e também aqueles professores que não aceitem participar da pesquisa e que não assinem o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

3.6 BENEFÍCIOS 

Os benefícios para os participantes foi um estimulo a uma autoanalise e reflexão de seu conhecimento sobre emergências e como podem atuar nessas situações, e também a oportunidade de aprender ou reforçar algumas técnicas sobre primeiros socorros.

Quanto aos pesquisadores os benefícios da presente pesquisa foram de entender como a rede de ensino lida com situações de urgência e emergência na escola e também obter ideias do que os profissionais de saúde devam trabalhar em campanhas que visem o treinamento dos professores em primeiros socorros. 

Para o local os benefícios da pesquisa se apresentam na questão de entender em que estado a situação da segurança dos estudantes se encontra e se é preciso alguma medida para melhoria nesse quesito.

3.7 RISCOS

Os riscos da pesquisa são mínimos. Podendo existir a possibilidade de haver a importunação para o pesquisado, bem como estresse e constrangimento durante as observações e questionamentos.

Caso algumas dessas situações se apresente, o indivíduo participante do estudo será questionado sobre a necessidade de interromper a pesquisa. Caso a resposta seja afirmativa a pesquisa será cessada imediatamente.

3.8 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado quali-quantitativo, composto por quatorze perguntas sobre o grau de conhecimento do corpo pedagógico em situações de urgência e emergência com alunos em colégio estadual de São Miguel do Iguaçu PR.

As perguntas foram elaboradas pelo pesquisador com caráter exploratório e adaptadas da dissertação Nível de conhecimento em primeiros socorros de profissionais graduados de educação física – Llicenciatura atuantes da rede estadual de Tubarão Santa Catarina das autoras Luciane Lara Acco e Camila Zuchinali da Cunha em 2020.

Antes da aplicação do questionário, os participantes da pesquisa devem ter assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), relativo à execução desta pesquisa, que será devolvido após a assinatura. No TCLE, consta informações sobre eventuais riscos durante a participação da pesquisa como a possibilidade de importunação para o participante durante as observações e questionamentos. 

O pesquisado foi informado que em qualquer momento, poderia desistir de participar da pesquisa sem qualquer prejuízo. Para isso, deverá informar, por qualquer modo que lhe seja possível, que deseja deixar de participar da pesquisa e qualquer informação que tenha prestado será retirada do conjunto dos dados que serão utilizados na avaliação dos resultados.

O participante também recebeu informações de que não receberia nenhum valor para participar do estudo, no entanto, teria direito ao ressarcimento de despesas decorrentes de sua participação. Caso ocorra algum transtorno ao pesquisado, decorrente de sua participação em qualquer etapa dessa pesquisa, os pesquisadores providenciarão acompanhamento e assistência imediata, integral e gratuita. 

3.9 ANÁLISE DOS DADOS 

A análise dos dados foi elaborada a partir da utilização de métodos estatísticos básicos constante da elaboração de tabelas e gráficos com a apresentação de médias e porcentagem. Também, através da descrição das situações apresentadas pelos participantes. Esta etapa foi realizada após a análise criteriosa das respostas aos questionamentos efetivados aos professores e pedagogos participantes da pesquisa. 

Para tanto, foi realizado a compilação dos dados levantados na pesquisa mediante o uso de recursos e programas eletrônicos como as planilhas do Microsoft Office Excel, no qual são inseridas as informações para posterior cálculo dos resultados finais da pesquisa e a construção de gráficos.

3.10 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS 

Para a execução do projeto, foram respeitadas as diretrizes da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, que trata das normas regulamentadoras e dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. O projeto foi encaminhado para avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa. Todos aqueles que aceitaram participar assinaram, juntamente com o pesquisador, em duas vias, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice E), sendo que uma via assinada ficará em posse do participante da pesquisa e a outra em posse do pesquisador responsável.

3.11 CRONOGRAMA

O cronograma da presente pesquisa segue abaixo.

Tabela 1: Cronograma da pesquisa intitulada Grau de conhecimento do corpo pedagógico em situações de urgência e emergência com alunos em colégio estadual de São Miguel do Iguaçu PR.

3.12 RÇAMENTO

O orçamento utilizado para os recursos físicos e materiais que foram utilizados durante a realização da coleta de dados será financiado por recursos próprios do pesquisador.

Tabela 2: Orçamento da pesquisa intitulada Grau de conhecimento do corpo pedagógico em situações de urgência e emergência com alunos em colégio estadual de São Miguel do Iguaçu PR.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A pesquisa foi realizada com 8 participantes sendo eles profissionais de pedagogia e professores de educação física apresentados na tabela a seguir (tabela 3).

Tabela 3: Representação de dados referente aos participantes, referente à pesquisa intitulada Grau de conhecimento do corpo pedagógico em situações de urgência e emergência com alunos em colégio estadual de São Miguel do Iguaçu PR.

Foi observado durante a pesquisa que na formação dos entrevistados, em apenas 37% dos casos houve uma matéria voltada a primeiros socorros, já os 63% dos entrevistados restantes não tiveram em sua formação uma disciplina de primeiros socorros, porém estes buscaram após a formação algum tipo de aprimoramento em primeiros socorros. Podemos ver esses dados representados a seguir na figura 1 

Figura 1: Representação de dados referente a capacitação dos participantes em primeiros socorros.

Outro dado interessante obtido durante a pesquisa é que das 5 participantes da pesquisa que atuam como pedagogas, nenhuma delas teve em sua graduação a disciplina de primeiros socorros.

No Brasil, a Lei Federal nº 13.722 de 2018, popularmente conhecida como Lei Lucas, estipula a obrigatoriedade da realização anual de treinamentos referentes a conceitos fundamentais em primeiros socorros para profissionais da rede de ensino seja público ou privado, bem como para estabelecimentos de recreação infantil. É de responsabilidade exclusiva das instituições educacionais e dos sistemas de ensino fornecer a capacitação necessária aos profissionais. O descumprimento da lei pode acarretar em penalidades.

Conforme mencionado por Langwinski et al. (2023), a realização de cursos e programas que visam gerar uma capacitação focada em primeiros socorros e protocolos de resposta a emergências no contexto escolar se torna imperativa e essencial. Esta necessidade decorre da existência de brechas significativas no conhecimento e na habilidade dos profissionais da educação ao tratar deste domínio específico.

Quando abordados se saberiam reconhecer e agir diante de determinadas situações de emergência listadas no questionário os resultados obtidos foram os seguintes, 88% para OVACE, 100% para fratura, 63% para asma, 75% para convulsão e 63% para PCR, como podemos ver a seguir na figura 2.

Figura 2: Representação de dados referente ao conhecimento dos participantes diante de situações de emergência.

Fonte: Autor (2024)

Na questão correspondente a OVACE o participante 6 descreveu que: “Realizaria uma manobra na qual realizo uma compressão na região abdominal e tórax ajudando assim a expelir o objeto” ainda na mesma questão o participante 1 descreve “Em adultos pegar pelas costas e apertar a região abdominal”.  Já a participante 5 afirmou que saberia identificar mas ao falar do procedimento a mesma descreve que “Teria dificuldade pois como é algo que aprendemos no curso e não treinamos mais, não sei como seria num momento de necessidade”. 

Se levado em consideração que durante o horário de intervalo muitas crianças usam esse período para se alimentarem e depois fazer outra atividade recreativa, é valido afirmar a necessidade dos professores saberem e dominarem a técnica de desobstrução de vias áreas. 

A abordagem adotada diante de uma Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) é de suma importância para aumentar a sobrevida e reduzir possíveis sequelas em crianças. Pereira, Mesquita e Garbuio (2020), em seu estudo realizado com escolas públicas no interior de São Paulo, demonstram que 94,3% dos profissionais entrevistados careciam de habilidades para identificar e confirmar a presença de engasgo, bem como para executar as manobras necessárias, levando em consideração as características individuais de cada criança como peso e sua faixa etária.

A questão acerca de fratura houve 100% das respostas como afirmações que saberiam lidar com a situação, no entanto 88% das respostas foi mencionada a pratica de imobilização do membro, e em uma única resposta a participante apenas mencionou chamar pelo corpo de bombeiros. 

É possível observar na resposta do participante 5 que cita “Tentaria imobilizar, o membro com o que tivesse disponível a vista, papelão, tala de madeira”, fazendo uma análise dessa resposta é possível notar que o participante saberia como lidar com a situação usando de improvisos para assim produzir uma tala. Mas é necessário considerar que em situações assim a vítima sente muita dor, e a cor e forma do membro pode alterar essas características em conjunto podem gerar insegurança naquele que está junto a vítima realizando os primeiros socorros.

Ao analisar as repostas da questão sobre convulsão se tem um consenso nas respostas onde todos os que responderam descrevem, o procedimento de lateralização do paciente como a primeira atitude a ser tomada, o participante 5 descreve “Tiraria de perto algum objeto que pudesse machuca-la, viraria a cabeça para o lado para ela não engasgar “. Ainda sobre convulsão o participante 7 cita “Colocar a vítima na posição de lado deitada, tentar fazer com que ela não venha obstruir as vias aéreas com sua própria língua”.

Para (CASELLA; MÂNGIA 1999) a convulsão é definida como um evento neurofisiológico do nosso corpo, onde acontece uma descarga elétrica anormal, excessiva e sincronizada, de um grupamento de neurônios isso pode ocorrer como resposta a algum fator exógeno como febre, e até mesmo choque físico.

 As primeiras medidas a serem tomadas em uma crise convulsiva são: Deitar a vítima no chão, lateralizar a mesma, e retirar do entorno quaisquer objetos que possam oferecer risco de colisão com a vítima, oferecer sustentação a sua cabeça e permanecer com a pessoa até a crise cessar e, neste momento explicar a ela o que ocorreu (SILVA et al., 2023)

Quanto as situações envolvendo asma e PCR foi onde os participante afirmaram terem mais dificuldades para prestar o socorro à vítima, em caso de asma as respostas se baseiam em acalmar a criança em crise e procurar pela bombinha se tiver. Podemos ver a resposta do participante 1 onde ele cita “acalmar o estudante e verificar se tem o material (bombinha) para o procedimento “, ainda sobre asma o participante 7 descreveu “Primeiramente tranquilizar a vítima fazendo com que ela respire devagar, inspirando e soltando o ar lentamente até se acalmar “.

A asma para (PATEL; TEACH 2019) pode ser definida como uma condição causada por broncoconstrições episódicas e reversíveis secundária a via aérea, que pode ocorrer devido a fatores alergênicos ambientais e infecções, e é uma condição imunomediada e multifatorial que possui uma clínica complexa. 

No que diz respeito ao primeiro atendimento em situação de crise os participantes da pesquisa relatam atitudes corretas pois a utilização da “bombinha” é o meio mais eficaz de se retomar a frequência respiratória normal, pois os medicamentos ß2 agonistas são os principais responsáveis por promover o alivio respiratório, eles atuam por meio do relaxamento do musculo liso dos brônquios, otimizam o transporte mucociliar. (GOSENS R; GROSS N, 2018)

A questão acerca de PCR conta com 63% dos participantes afirmando que saberiam lidar com uma situação de PCR no entanto sabe-se que casos de PCR são delicados pois se tem a importância de se iniciar a reanimação o quanto antes para que assim, seja possível obter uma taxa maior de sobrevida do paciente. 

Ao serem abordados sobre o tema o participante 1 foi o que melhor descreveu a sintomática do caso onde ele cita “Formigamento mão/braço, dor de estômago e/ou no peito muito forte, falta de ar”, já o participante 7 foi o que melhor descreveu o procedimento de reanimação pois cita “Verificar os batimentos cardíacos e fazer a reanimação com pressão sobre o peito mantendo o mesmo ritmo”.

Para (Ferreira et al., 2013) a reanimação cardíaca se caracteriza pelas compressões torácicas que visam manter a contração do miocárdio, garantindo assim uma circulação sanguínea artificial que possui um pequeno porém crucial aporte de oxigênio para os órgãos vitais.

Segundo as diretrizes de atendimento de RCP da American Heart Association (2020), a reanimação quando executada por leigos deve ser realizada apenas com compressões torácicas, pois são fáceis de serem executadas e podem ser facilmente orientadas por um profissional de emergência especializado.

Quanto a questão dos números de emergência 88% das respostas continham o número do Samu, 75% das respostas o número dos bombeiros e 50% das respostas como podemos observar a seguir na figura 3

Figura 3: Representação de dados referente ao conhecimento dos participantes sobre os números de emergência.

Fonte: Autor (2024)

Nenhum dos participantes especificou qual a especialidade de cada corporação quanto aos primeiros socorros.

5 CONCLUSÃO

O estudo realizado com a equipe pedagógica do colégio revelou importantes insights sobre o preparo dos professores em relação a primeiros socorros. A pesquisa demonstrou que, embora alguns professores possuam algum conhecimento sobre primeiros socorros, há uma carência significativa de treinamento na área, o que pode comprometer a eficácia de ações de emergência no ambiente escolar.

É importante ressaltar a importância da capacitação em primeiros socorros dos profissionais da rede de ensino, pois acidentes na infância são comuns e também acontecem no ambiente escolar, e a falta do conhecimento técnico adequado pode levar a situações com tomadas de atitudes inadequadas no atendimento de crianças vítimas de acidentes, o que pode acarretar no desenvolvimento de sequelas e até óbito.

O processo de cuidar da enfermagem deve contar também com ações educativas que vão além do ambiente assistencialista, chegando ao ambiente escolar e a comunidade. Pois acredita-se que a enfermagem tenha muito a contribuir no ensino de saúde no ambiente escolar, um fato este que é evidenciado por esta pesquisa que demonstra a necessidade do desenvolvimento de palestras, cursos e oficinas sobre o tema de primeiros socorros nas escolas.

Em suma, o estudo destaca a necessidade de ações concretas para capacitar os profissionais de educação em primeiros socorros, assegurando assim a pronta e adequada resposta em situações de emergência, e assim promovendo um ambiente escolar mais seguro e protegido para todos os estudantes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

AGUIRRE, B.; RICARDO, D. B.; ANDRADE, U. V. Primeiros socorros: investigação do treinamento de professores de uma escola da rede pública de Campo Grande. Rev. enferm. atenção saúde, v.10 , n. 3, p. 1-12, 2021.

AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das diretrizes de RCP e ACE. 2020. Disponível em: <https://cpr.heart.org/-/media/cpr-files/cpr-guidelines-files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf>. Acesso em: 06 mai. 2024

CASELLA, E.; MÂNGIA, C. ARTIGO DE REVISÃO S197 Jornal de Pediatria Abordagem da crise convulsiva aguda e estado de mal epiléptico em crianças Management of acute seizure episodes and status epilepticus in children. J. pediatr. (Rio J.), v. 75, n. 2, p. 75, 1999.

DANTAS, R. A. N. et al. ABORDAGEM DOS PRIMEIROS SOCORROS NA ESCOLA: CRIANÇAS, ADOLESCENTES E PROFESSORES APRENDENDO A SALVAR VIDAS. Enfermagem Brasil, v. 17, n. 3, p. 259 – 265, 16 jul. 2018.

FERREIRA, Marilaine M. de Menezes et al. Ressuscitação cardiopulmonar: uma abordagem atualizada. Revista Enfermagem Contemporânea, Salvador, v. 1, n. 2, p. 70-81, 2013.

GOSENS, R.; GROSS, N. The mode of action of anticholinergics in asthma. European Respiratory Journal, v. 52, n. 4, p. 1701247, 16 ago. 2018.

IBGE. São Miguel do Iguaçu. 2023. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/sao-miguel-do-iguacu/panorama>. Acesso em 23 de set 2023.

LANGWINSKI, A. et al. Intervenção educativa sobre obstrução das vias respiratórias para professores de educação infantil: estudo quase-experimental. Rev Gaúcha Enferm, v. 44, n. 1, p. 01-15, 2023.

MAIA, DE F. DE M. et al. PRIMEIROS SOCORROS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE UMA CIDADE NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 11, n. 1, p. 1981–4313, 2012.

MELO, S. R. A. DE. Caracterização e avaliação dos usuários frequentes (hiperutilizadores) do serviço público de urgência/emergência do município de Monte Alto/SP. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-12072019-110311/en.php>. Acesso em: 18 out de 2023.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. 6.9% das escolas públicas têm entre 20% e 50% de alunos em tempo integral. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/6-9-das-escolas-publicas-tem-entre-20-e-50-de-alunos-em-tempo-integral>. Acesso em 17 de set 2023.

‌MINISTÉRIO DA SAÚDE. 10/10 – Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/10-10-dia-nacional-de-seguranca-e-saude-nas-escolas/#footer>. Acesso em 17 de set 2023

NETO, N. M. G. et al. Teachers’ experiences about first aid at school. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. suppl 4, p. 1678–1684, 2018.

OLIVEIRA, E.C.; MOREIRA, F.J.F.; SILVA, S.V.C. Abordagens mistas na pesquisa em dissertações de mestrado de um programa de pós-graduação de educação. Revista Transmutare, Curitiba v. 4, p. 1-17. 2019.

PATEL, S. J.; TEACH, S. J. Asthma. Pediatrics in Review, v. 40, n. 11, p. 549–567, nov. 2019.

PEREIRA, J. de P.; MESQUITA, D. D.; GARBUIO, D. C. Educação em saúde: efetividade de uma capacitação para equipe do ensino infantil sobre a obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Rev BrasMulti,v. 23, n. 2, p. 17-25, 2020.

SENA, S. P.; RICAS, J.; VIANA, M. R. DE A. A percepção dos acidentes escolares por educadores do ensino fundamental, rmmg.org, Belo Horizonte, v. 18, n. 4, p. 47–54, 2008.

SILVA, B. M. S. DA et al. Atendimento Inicial em crises convulsivas da infância. Revista Remecs – Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, p. 67–67, 30 dez. 2023.

SILVA, L. G. S. DA et al. Primeiros socorros e prevenção de acidentes no ambiente escolar: intervenção em unidade de ensino. Enfermagem em Foco, v. 8, n. 3, 10 nov. 2017.


APÊNDICES

APÊNDICE A

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Título da pesquisa: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS EM COLÉGIO ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU PR

Pesquisador responsável (ORIENTADOR): LEANDRO FRIEDRICH

Pesquisadores assistentes (ALUNOS): GUILHERME HENRIQUE KUNKEL

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1) IDADE:
2) SEXO  
(   ) MASCULINO (    ) FEMININO
3) Qual a sua formação?
4) A quanto tempo trabalha na área?
5) A quanto tempo trabalha no colégio?
1) Em sua graduação você teve em sua grade curricular, a disciplina de Primeiros Socorros ou Suporte Básico de vida?(   )Sim (    )Não
2) Se na pergunta anterior, sua a resposta for sim, responda. Você acredita ser apto a salvar uma vítima, prestando os primeiros socorros a ela?(    )Sim (    )Não
3) Após a conclusão da sua graduação até os dias atuais, você buscou por quaisquer atualizações na área de Primeiros Socorros?(    )Sim (    )Não
4) Você saberia identificar uma Ovace (obstrução de via aérea) em uma criança ou um adulto?(     )Sim (    )Não
5) Se a resposta anterior for sim como você realizaria o procedimento para a desobstrução da via aérea da vítima? Descreva passo a passo.
6) Em caso de fratura de algum membro do corpo você saberia como socorrer a vítima?(     )Sim (     )Não
7) Se sua resposta anterior for sim, responda. Como você realizaria o procedimento? Descreva o passo a passo 8) Você saberia como proceder, ao ver uma vítima com crise de asma?(    )Sim (    )Não
9) Se sua resposta anterior for sim, responda. Como você realizaria o procedimento? Descreva o passo a passo.
10) Você saberia qual medidas tomar, caso visse uma vítima em convulsão?(     )Sim (    )Não
11) Se a resposta anterior for sim, responda. Como você lidaria com essa situação? Descreva o passo a passo.
12) Você saberia identificar uma vítima em parada cardíaca?(     )Sim (      )Não
13) Se a resposta anterior for sim, descreva quais ações a serem tomadas nessa situação.
14) Você saberia quais números discar em situações de emergência, e qual o número mais adequado para o chamado de emergência? 

APÊNDICE B

TERMO DE IDENTIFICAÇÃO DA PESQUISA

Título da pesquisa: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS, EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, PR

Pesquisador responsável (ORIENTADOR): LEANDRO FRIEDRICH

Pesquisadores assistentes (ALUNOS): GUILHERME HENRIQUE KUNKEL

TIPO DE PESQUISA:

(    ) Iniciação científica(   ) Dissertação/Mestrado
( X ) TCC/Graduação(   ) Tese/Doutorado
(    ) TCC/Especialização(   ) Projeto Institucional

São Miguel do Iguaçu, 27 / 09 / 2023.

LEANDRO FRIEDRICH ___________________________________________

Nome e Assinatura do pesquisador responsável

GUILHERME HENRIQUE KUNKEL __________________________________

Nome e Assinatura dos pesquisadores assistentes

APÊNDICE C

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COPARTICIPANTE

Título da pesquisa: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS, EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, PR

Pesquisador responsável (ORIENTADOR): LEANDRO FRIEDRICH

Pesquisadores assistentes (ALUNOS): GUILHERME HENRIQUE KUNKEL

Segundo a Resolução 466/12 e/ou 510/16 – CNS/MS e as suas resoluções complementares, os pesquisadores acima identificados estão autorizados a realizarem a pesquisa e a coleta de dados exclusivamente para fins científicos, assegurando a confidencialidade e o anonimato dos participantes da pesquisa. 

Declaramos que a coleta de dados nessa Instituição Coparticipante será iniciada somente após a aprovação da Pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa. 

São Miguel do Iguaçu, 27/09/2023

REJANE MARIA CHRIST GHELLERE___________________________

Nome e Assinatura do Responsável pela instituição coparticipante

LEANDRO FRIEDRICH_______________________________________

Nome e Assinatura do pesquisador responsável

GUILHERME HENRIQUE KUNKEL______________________________

Nome e Assinatura dos pesquisadores assistentes

APÊNDICE D

TERMO DE PESQUISA NÃO INICIADA

Título da pesquisa: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS, EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, PR

Pesquisador responsável (ORIENTADOR): LEANDRO FRIEDRICH

Pesquisadores assistentes (ALUNOS): GUILHERME HENRIQUE KUNKEL 

Os pesquisadores acima mencionados, declaram que essa pesquisa não foi iniciada e aguarda a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Ao término desse estudo, nos comprometemos a tornar público os resultados assegurando o anonimato dos participantes da pesquisa e apensar o Relatório Final na Plataforma Brasil.

São Miguel do Iguaçu, 27 / 09 / 2023.

LEANDRO FRIEDRICH_______________________________________

Nome e Assinatura do pesquisador responsável

GUILHERME HENRIQUE KUNKEL______________________________

Nome e Assinatura dos pesquisadores assistentes

APÊNDICE E

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO- TCLE

Título do projeto: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS, EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU, PR

Certificado de Apresentação para Apreciação Ética- “CAEE” Nº

Pesquisador para contato: GUILHERME HENRIQUE KUNKEL

Telefone: (45) 99124-5013

Endereço de contato (Institucional): Rua Valentin Celeste Palavro, 1501- Conjunto Panorama, São Miguel do Iguaçu- Paraná. CEP: 85877000.

Convidamos você ………………………………………………………………………………….a participar de uma pesquisa sobre Grau de conhecimento do corpo pedagógico em situações de urgência e emergência com alunos, em uma escola estadual de São Miguel do Iguaçu, PR. Os objetivos são de analisar através de um questionário aplicado a capacidade do corpo pedagógico de lidar com uma situação de emergência envolvendo um aluno, levando em conta medidas adotadas e procedimentos realizados em caso de acidente. 

Os benefícios dessa pesquisa para os pesquisadores são de entender como a rede de ensino lida com situações de emergência. Os participantes dessa pesquisa serão beneficiados com uma reflexão e autoanalise de seus conhecimentos em primeiros socorros, e também a oportunidade de melhorar seu conhecimento nesse tema. Quanto para a instituição os benefícios se mostram presentes na possibilidade de identificar os possíveis riscos a saúde dos alunos, e se necessário influenciar a capacitação desses profissionais na disciplina de primeiros socorros.

Contudo, a pesquisa pode causar importunação, estresse e constrangimento durante os questionamentos. Se ocorrer algum transtorno, decorrente de sua participação em qualquer etapa dessa pesquisa, nós pesquisadores, providenciaremos acompanhamento e a assistência imediata, integral e gratuita. Havendo a ocorrência de danos, previstos ou não, mas decorrentes de sua participação nesta pesquisa, caberá a você, na forma de Lei, o direito de solicitar a respectiva indenização.

Em qualquer momento, você poderá desistir de participar da pesquisa sem qualquer prejuízo. Para isso, basta informar, por qualquer modo que lhe seja possível, que deseja deixar de participar da pesquisa e qualquer informação que tenha prestado será retirada do conjunto dos dados que serão utilizados na avaliação dos resultados.

Você não receberá nenhum valor para participar desse estudo, no entanto, terá direito ao ressarcimento de despesas decorrentes de sua participação.

Nós pesquisadores garantimos a privacidade e o sigilo de sua participação em todas as etapas da pesquisa e de futura publicação dos resultados. O seu nome, endereço, voz e imagem (ou qualquer informação pessoal) nunca serão associados aos resultados dessa pesquisa, exceto quando desejar/permitir. Nesse caso, você deverá assinar um segundo termo, especifico para essa autorização e que deverá ser apresentado separadamente deste.

As informações que você fornecer serão utilizadas exclusivamente nessa pesquisa. Caso as informações fornecidas e obtidas com este consentimento sejam consideradas úteis para outros estudos, você está procurado para nova autorização, informe abaixo:

É necessário minha autorização para que outros estudos utilizam as mesmas informações aqui fornecidas:

(     ) SIM                                                          (      ) NÃO

Este documento que você vai assinar contêm duas páginas. Você deve vistar (rubricar) todas as páginas, exceto a última, onde você assinará com a mesma assinatura registrada em cartório (caso tenha). Este documento está sendo apresentado a você em duas vias, sendo que uma via é sua. Sugerimos que guarde a sua vida de modo seguro. 

Caso você precise informar algum fato ou decorrente da sua participação na pesquisa e se sentir desconfortável em procurar o pesquisador, você pode procurar pessoalmente o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) (CEP), de segunda a sexta-feira, no horário de 08:00 às 12:00 e 13:30 min às 17:30 min, situado na Rua Universitária, 1619, Universitário, Cascavel/ PR, pode entrar em contato via internet pelo e-mail: cep.prpg@unioeste.br telefone do CEP que é (45) 3220-3092.

Declaro estar ciente e suficientemente esclarecido sobre os fatos informados neste documento.

NOME DO SUJEITO DE PESQUISA OU RESPONSÁVEL,

ASSINATURA: _______________________

Eu, Guilherme Henrique Kunkel declaro que forneci todas as informações sobre este projeto de pesquisa ao participante (e/ou responsável). 

APÊNDICE F

TERMO DE USO DE BANCOS DE DADOS NÃO PÚBLICOS

Título da pesquisa: GRAU DE CONHECIMENTO DO CORPO PEDAGÓGICO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COM ALUNOS EM COLÉGIO ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU PR

Pesquisador responsável (ORIENTADOR): LEANDRO FRIEDRICH

Pesquisadores assistentes (ALUNOS): GUILHERME HENRIQUE KUNKEL

Os pesquisadores do projeto acima declaram a utilização de Banco de Dados não públicos, de forma que seja garantida a privacidade e o anonimato das pessoas que forneceram os dados coletados e que os dados sejam utilizados única e exclusivamente para a execução dessa pesquisa. Bem como, deve ser detalhado no Projeto quais informações serão retiradas dos prontuários, relatórios ou demais documentos que envolvam as fontes secundárias e respeite todas as normas das Resoluções 466/12, 510/16 CNS/MS e suas complementares.

São Miguel do Iguaçu, 27 / 09 / 2023.

LEANDRO FRIEDRICH_______________________________________

Nome e Assinatura do pesquisador responsável

GUILHERME HENRIQUE KUNKEL______________________________

Nome e Assinatura dos pesquisadores assistentes