O IMPACTO DA SOBRECARGA DE TRABALHO NA SAÚDE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

THE IMPACT OF WORK OVERLOAD ON THE HEALTH OF NURSING PROFESSIONALS

EL IMPACTO DE LA SOBRECARGA DE TRABAJO EN LA SALUD DE LOS PROFESIONALES DE ENFERMERÍA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11541250


Kelle Durães Macedo¹; Kesia Ferreira da Silva²; Rodrigo Macias Costa³; Rosangela Aparecida Nunes da Silva4; Simone Pereira Costa5; Orientador: Anderson Scherer6.


RESUMO

Os enfermeiros desempenham um papel importante na prestação de cuidados de saúde, é essencial que sejam valorizados e motivados a progredirem na carreira, assegurando assim um atendimento de qualidade. No entanto, eles enfrentam obstáculos significativos, como a sobrecarga de trabalho, que se manifestam em longas jornadas, escassez de pessoal qualificado, situações de alta pressão e estresse contínuo, afetando a sua saúde física e mental. Considerando estas reflexões e a busca pela valorização da profissão, objetiva-se com este estudo identificar as causas da sobrecarga de trabalho e adotar medidas para reduzir seus impactos. Para tanto, a metodologia adotada foi a revisão integrativa sobre o tema onde os materiais encontrados foram retirados das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Medline. A análise revelou que a sobrecarga de trabalho e a falta de recursos são as principais causas dos problemas enfrentados pelos enfermeiros, resultando em um ambiente de trabalho estressante e insatisfação profissional. É crucial adotar estratégias para aliviar a sobrecarga de trabalho, fomentar um ambiente laboral saudável e prover apoio adequado aos enfermeiros. A contratação de mais profissionais capacitados, a redução da carga horária e o aumento de recursos se mostram imprescindíveis para aprimorar o bem-estar e garantir a excelência no cuidado de saúde oferecido pelos enfermeiros. Apenas por meio dessas medidas será viável promover a satisfação e incentivar a motivação desses profissionais, gerando impactos diretos na qualidade da assistência prestada.

Palavras-chave: Profissionais de enfermagem; Sobrecarga de trabalho; Enfermeiros; Saúde mental.

ABSTRACT

Nurses play an important role in providing healthcare, it is essential that they are valued and motivated to progress in their career, thus ensuring quality care. However, they face significant obstacles, such as work overload, which manifests itself in long working hours, a shortage of qualified personnel, high-pressure situations and continuous stress, affecting their physical and mental health. Considering these reflections and the search for valuing the profession, the aim of this study is to identify the causes of work overload and adopt measures to reduce its impacts. To this end, the methodology adopted was an integrative review on the topic where the materials found were taken from the Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (VHL) and Medline databases. The analysis revealed that work overload and lack of resources are the main causes of the problems faced by nurses, resulting in a stressful work environment and professional dissatisfaction. It is crucial to adopt strategies to alleviate work overload, foster a healthy work environment and provide adequate support to nurses. Hiring more trained professionals, reducing working hours and increasing resources are essential to improving well-being and ensuring excellence in the health care offered by nurses. Only through these measures will it be possible to promote satisfaction and encourage the motivation of these professionals, generating direct impacts on the quality of care provided.

Keywords: Nursing professionals; Work overload; Nurses; Mental health.

RESUMEN

Las enfermeras desempeñan un papel crucial en la prestación de atención sanitaria, es Las enfermeras desempeñan un papel importante en la prestación de atención sanitaria, es fundamental que sean valoradas y motivadas para progresar en su carrera, garantizando así una atención de calidad. Sin embargo, enfrentan obstáculos importantes, como la sobrecarga de trabajo, que se manifiesta en largas jornadas laborales, escasez de personal calificado, situaciones de alta presión y estrés continuo, que afectan su salud física y mental. Considerando estas reflexiones y la búsqueda de valorar la profesión, el objetivo de este estudio es identificar las causas de la sobrecarga de trabajo y adoptar medidas para reducir sus impactos. Para ello, la metodología adoptada fue una revisión integradora del tema donde los materiales encontrados fueron tomados de las bases de datos Biblioteca Científica Electrónica en Línea (SciELO), Biblioteca Virtual en Salud (BVS) y Medline. El análisis reveló que la sobrecarga de trabajo y la falta de recursos son las principales causas de los problemas que enfrentan los enfermeros, resultando en un ambiente de trabajo estresante e insatisfacción profesional. Es fundamental adoptar estrategias para aliviar la sobrecarga de trabajo, fomentar un ambiente de trabajo saludable y brindar un apoyo adecuado a las enfermeras. Contratar más profesionales capacitados, reducir la jornada laboral y aumentar los recursos son esenciales para mejorar el bienestar y garantizar la excelencia en la atención sanitaria que ofrecen las enfermeras. Sólo a través de estas medidas será posible promover la satisfacción y fomentar la motivación de estos profesionales, generando impactos directos en la calidad de la atención brindada.

Palabras clave: Profesionales de enfermería; Sobrecarga de trabajo; enfermeras; Salud mental.

1 INTRODUÇÃO

A atuação do enfermeiro (a) no ambiente de trabalho é multifacetada e inclui não apenas cuidados diretos aos pacientes e tomada de decisões, mas também colaboração em equipe, resolução de conflitos, gerenciamento de tarefas e papel de líder. É fundamental orientar procedimentos e iniciativas visando atingir metas, sendo sua responsabilidade supervisionar e garantir que as atividades desempenhadas pela equipe de enfermagem sejam cumpridas. Essa diversidade de atividades colocam os enfermeiros em situações estressantes, onde podem enfrentar diversos obstáculos em sua rotina profissional, estando vulneráveis a ambientes de trabalho desfavoráveis, como a sobrecarga de trabalho (Lage, 2016).

A sobrecarga de trabalho pode se manifestar de diversas maneiras no dia a dia dos enfermeiros, como extensas horas de plantão, escassez de colaboradores capacitados para atender a quantidade de pacientes, enfrentamento de situações de grande pressão e estresse contínuo (Baldoino, 2020).

Ela não afeta apenas a condição física, mas também pode ter consequências significativas na saúde mental, a constante tensão e a cobrança para cumprir as demandas de trabalho podem resultar em exaustão emocional, ansiedade, depressão e até mesmo a desmotivação profissional (Munhoz, 2018).

No aspecto físico podemos exemplificar a escassez de profissionais e de materiais, no qual a falta de recursos humanos resulta em mais sobrecarga de trabalho, comprometendo a qualidade do cuidado e tornando o ambiente de trabalho ainda mais estressante, ter que lidar com recursos limitados pode levar os profissionais a assumirem mais responsabilidades do que conseguem desempenhar, o que aumenta a probabilidade de erros e acidentes (Sá; Martins-Silva; Funchal, 2014).  

Para assegurar a excelência nos cuidados aos pacientes e promover o bem-estar dos profissionais, é essencial identificar as origens da sobrecarga de trabalho e adotar ações para reduzir seus impactos (Alves, 2018).

Considerando estas reflexões e a busca pela valorização da profissão, objetiva-se com este estudo discutir acerca da sobrecarga do trabalho dos enfermeiros, examinando de que maneira jornadas prolongadas, demandas emocionais intensas e pressões constantes impactam a saúde física e mental desses trabalhadores. A investigação busca identificar as principais repercussões dessa sobrecarga, como o aumento dos níveis de estresse, da exaustão profissional (burnout) e de outras doenças ocupacionais, além de investigar possíveis medidas que podem ser adotadas para minimizar tais efeitos e melhorar a qualidade de vida e a eficácia no ambiente de trabalho desses profissionais.

2 METODOLOGIA

Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura, cujo objetivo é identificar os impactos da sobrecarga de trabalho na saúde dos profissionais de enfermagem. Os dados foram coletados através de pesquisas nas bases de dados informatizadas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Medline.

Nesse contexto, a revisão integrativa foi dividida em 6 (seis) etapas, são elas:

1) Definição da questão direcionada: “qual o impacto da sobrecarga de trabalho na saúde mental e física dos enfermeiros(as)? 2) Estabelecimento de critérios de inclusão/exclusão: corte temporal 2014 a 2024, idioma português, descritores selecionados e foram excluídos artigos e publicações que não estavam no período mencionado e aqueles que não abordavam os temas propostos; 3) Identificação das informações a serem retiradas dos materiais bibliográficos: sobrecarga de trabalho, impactos físicos e mentais; 4) Análise dos dados incluídos 5) Interpretação dos resultados 6) Apresentação da revisão.

Este estudo utilizou os descritores: profissionais de enfermagem, sobrecarga de trabalho, enfermeiros e saúde mental.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 SOBRECARGA DE TRABALHO

A sobrecarga é um conceito complexo, que abrange o campo biopsicossocial, decorrente do equilíbrio entre o tempo disponível e as tarefas a serem realizadas, as condições físicas, sociais e psicológicas, bem como, as responsabilidades e a divisão de atividades (Karino et al., 2015)

A sobrecarga de trabalho pode ser definida como: qualquer tarefa ou dia de trabalho que exceda um nível saudável de comprometimento pode ser classificado como sobrecarga profissional. Além disso, prazos apertados nos quais o empregado se sinta obrigado a entregar resultados também se enquadram nessa definição (Pires, 2019).

A sobrecarga de trabalho do enfermeiro está intimamente ligada ao desgaste enfrentado pelo profissional no local de trabalho e à indiferença das instituições que buscam alcançar as metas estabelecidas, pressionando seus colaboradores para atingi-las sem considerar o limite de cada um (Chagas, 2023).

Conforme destacado por Caçador et al. em 2015, a carga de trabalho excessiva resulta principalmente da demanda espontânea e das atividades adicionais às planejadas, o que prejudica a realização das ações inerentes às responsabilidades do enfermeiro. Da mesma forma, Ávila et al. (2013) afirmam que a sobrecarga de trabalho é uma questão que compromete a reputação do profissional de enfermagem, pois propicia a ocorrência de erros e dificulta a execução completa das tarefas.

Para Costa et al. (2018) a sobrecarga de trabalho do enfermeiro está ligada à combinação de tarefas assistenciais (atendimentos aos pacientes) e administrativas (rotinas do setor de trabalho) que precisam ser desempenhadas em um período pré-determinado (jornada diária de trabalho).

Outros fatores que contribui para a sobrecarga de trabalho do enfermeiro são: a falta de colaboradores suficientes para suprir as demandas do setor, jornadas trabalhadas superiores as pré-estabelecidas, acúmulo de funções, falta de insumos e equipamentos para prestação do serviço, baixa remuneração e pressão das instituições de saúde para o cumprimento de metas (Muniz et al., 2019; Alves et al., 2020; Carvalho et al., 2021).

Além da sobrecarga de trabalho, a desvalorização da profissão é evidenciada por salários baixos, más condições de trabalho e falta de segurança, impactando o desempenho e comprometendo as responsabilidades dos enfermeiros, podendo levar o profissional a não desempenhar suas funções com segurança e qualidade ao paciente. (Lage, et al., 2016; Viana, et al., 2022).

A segurança dos pacientes e a qualidade da assistência estão interligados com a sobrecarga de trabalho, quanto maior a sobrecarga, menor é a atenção adequada dedicada aos pacientes, o que aumenta o risco de eventos adversos. O risco de falhas e erros cresce com a quantidade elevada de pacientes por profissional (Siqueira et al., 2015; Magalhães et al., 2015).

Seguindo na mesma linha sobre a segurança do paciente os autores Santos et al. (2020); Muniz et al. (2019), pontuam que a falta de atenção devida ao esgotamento acarreta na prestação inadequada dos cuidados aos pacientes, falta de segurança na coordenação e execução do cuidado, dificuldade em lidar com a equipe multidisciplinar e realização inadequada das atividades administrativas, o que pode resultar em danos significativos à saúde do paciente e à reputação da instituição de saúde.

Conforme o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (COREN), o enfermeiro é responsável por garantir que os pacientes, suas famílias e a comunidade recebam assistência de qualidade. Além disso, é fundamental que o profissional registre no prontuário do paciente os cuidados prestados, sem causar danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. É também dever do enfermeiro prestar assistência de forma igualitária, fornecendo as informações necessárias para o processo de cuidado (COREN, 2017).

Nesse contexto para haver uma prestação de serviços com qualidade é necessário que as instituições cuidem de seus colaboradores fisicamente e mentalmente para eles poderem desenvolver suas funções com segurança sem ocasionar erros que impacte os pacientes e a equipe.

3.2 IMPACTOS DA SOBRECARGA DE TRABALHO

A sobrecarga de trabalho é um dos principais fatores estressantes que contribuem para o comprometimento da saúde do profissional de enfermagem, tirando aos poucos momentos de lazer que é importante para o desenvolvimento pessoal, familiar e social, esse cenário mina gradualmente a estabilidade emocional sem que o indivíduo perceba (Gomes; Santos; Carolino, 2013).

De acordo com Santos (2019), a sobrecarga de trabalho impacta negativamente no bem-estar emocional do profissional de enfermagem, que, devido à falta de tempo, acaba negligenciando seu autocuidado, levando ao esgotamento e resultando em desmotivação para o desempenho de suas funções, podendo evoluir para problemas de saúde emocionais e físicos.

Os excessos de tarefas no ambiente de trabalho frequentemente resultam em esgotamento físico e mental dos enfermeiros, as doenças psicossomáticas além de afetar a saúde do enfermeiro, interferem diretamente no seu desempenho profissional e pessoal (Novaretti et al., 2014; Costa et al., 2018; Forte, et al.,2017).

As doenças emocionais que acometem os enfermeiros fazem com que eles se afastem do serviço em decorrência de problemas como ansiedade, estresse, depressão e Síndrome de Burnout (Muniz et al., 2019; Alves et al., 2020; Carvalho et al., 2021).

A depressão é uma doença que atinge, por motivos variados, milhares de pessoas ao redor do mundo, sendo caracterizada por sintomas, como apatia, isolamento social, emoções pessimistas, e, em casos crônicos, pensamentos suicidas. No ambiente laboral, a depressão é altamente incapacitante, pois reduz drasticamente a motivação e o desempenho profissional. Além da diminuição do desempenho, com o agravamento da doença o funcionário pode precisar ser afastado (Lacerda; Barbosa, 2024).

A ansiedade é caracterizada pela sensação de desconforto causada pela falta de controle sobre o futuro. Embora os Transtornos de Ansiedade não estejam diretamente ligados somente ao trabalho, eles são significantes nesse contexto. Em algumas pessoas, as próprias relações trabalhistas (como ambiente insalubre, assédio moral, tarefa incompatível com o perfil, sobrecarga de trabalho entre outros) podem explicar os motivos da ansiedade (Lacerda; Barbosa, 2024)

A síndrome de Burnout é caracterizada pela exaustão profissional, ela é de natureza psicológica, e provoca diversos sintomas como insensibilidade emocional, sensação de impotência, fadiga, insegurança e dificuldade de concentração (Santos et al., 2021).

Ela engloba três dimensões principais: exaustão emocional, caracterizada pela falta de energia e sensação de esgotamento emocional; despersonalização, que se manifesta por uma insensibilidade emocional; e baixa realização profissional, que se traduz na autocrítica negativa em relação ao desempenho no trabalho e na insatisfação com a carreira (Vidotti, 2018)

Essa doença é descoberta geralmente quando já está em estágio grave, pois, no decorrer das atividades profissionais estressantes, existem mecanismos de defesa que impedem a pessoa de perceber que está exagerando na dose de trabalho (Lacerda; Barbosa, 2024).

Além da questão comportamental, a cultura organizacional também favorece a doença, e, quando acomete o indivíduo, pode gerar inúmeros prejuízos pessoais e profissionais, pois a pessoa não consegue desempenhar bem as suas funções e manifesta dificuldades em seus relacionamentos.

Muitas vezes, o indivíduo pensa tanto em trabalho que acaba negligenciando outras relações sociais, como família e amigos, o que pode acarretar o aprofundamento nos sintomas, é fundamental que a empresa identifique os fatores estressores e reduza a carga de trabalho, a fim de proporcionar um ambiente saudável para o trabalhador e, consequentemente, diminuir a incidência de doenças tanto psicológicas quanto físicas. (Lacerda; Barbosa, 2024)

4 DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sobrecarga de trabalho está ligada às condições de trabalho e aos aspectos organizacionais enfrentados pelos funcionários. O resultado desta pesquisa aponta que a sobrecarga de trabalho está diretamente relacionada a diversos problemas de saúde entre os profissionais de enfermagem. Após analisar os artigos (quadro 1), observou-se um consenso entre eles quanto aos impactos da sobrecarga de trabalho na saúde física e mental dos enfermeiros.

Quadro 1 – Identificação dos Artigos Selecionados

TítuloAutor(es)AnoComo a sobrecarga de trabalho afeta
ALVES, S. R. et al.Serviços de saúde mental: percepção da enfermagem em relação à sobrecarga e condições de trabalho2018Falta de recursos humanos e relações interpessoais conflituosas incrementam a sobrecarga, ao passo que a infraestrutura física do ambiente influencia negativamente nas condições de trabalho.
CARVALHO, D. N. R.  et al.A enfermagem adoecida: da sobrecarga de trabalho ao suicídio2021A sobrecarga de trabalho dos enfermeiros é um fator importante que contribui para o adoecimento mental e o suicídio, afetando diretamente a produtividade desses profissionais.
CHAGAS, A. et al.Impactos da jornada de trabalho excessiva dos profissionais de enfermagem  2024A sobrecarga no trabalho, a lotação excessiva nos centros de saúde, a má gestão e a falta de profissionais e materiais são fatores que tendem a causar grandes impactos no funcionamento dessas instituições. Esses sinais são capazes de levar a equipe de enfermagem a cometer erros, levando-os a desempenhar suas funções de maneira insatisfatória, o que resulta em uma percepção semelhante nos pacientes em relação ao cuidado recebido.
COSTA, C. S. et al.A Influência da sobrecarga de trabalho do enfermeiro na qualidade da assistência2018Elementos como a escassez de enfermeiros, a necessidade de trabalhar em dois empregos devido aos salários baixos, o aumento da carga de trabalho e a ausência no trabalho estão associados à sobrecarga laboral que impacta tanto a saúde física quanto mental desses profissionais, resultando em problemas de saúde e influenciando a qualidade da assistência prestada.
KARINO, M. E. et al.Cargas de trabalho e desgastes dos trabalhadores de enfermagem em um hospital escola2015A prática de trabalhar em mais de um emprego é bastante frequente. No entanto, essa decisão pode acarretar riscos ocupacionais, prejudicando a qualidade do serviço prestado ao cliente, impactando negativamente sua qualidade de vida, autocuidado e aumentando a probabilidade de faltas no trabalho.
LAGE, C. L.; ALVES, M. S.(Des)valorização da enfermagem: implicações no cotidiano do enfermeiro2016A falta de valorização e reconhecimento do trabalho do enfermeiro pode interferir diretamente no seu empenho, na sua autoestima e, consequentemente, na relação do profissional com o seu trabalho e consigo mesmo.
NOVARETTI, M. C. Z.Sobrecarga de trabalho da Enfermagem e incidentes e eventos adversos em pacientes internados em UTI2014A sobrecarga de trabalho aumenta a incidência de erros e pode ter um aumento de risco de mortalidade dos pacientes nas UTIs avaliadas.
SÁ, A. M. S.; MARTINS-SILVA, P. O.; FUNCHAL, B.Burnout: o impacto da satisfação no trabalho em profissionais de enfermagem2014A satisfação com o ambiente reduz a exaustão emocional; o aumento com a satisfação com o trabalho e oportunidade de crescimento reduz as dimensões exaustão emocional e despersonalização; e também aumenta a realização profissional.
SANTOS, A. F; MACHADO, R. R; SANDES, S. M. S.Fatores aliviantes e agravantes do estresse ocupacional na equipe de enfermagem2019A longa jornada de trabalho e a sobrecarga são geradoras do estresse ocupacional. As causas da sobrecarga se relacionam com inadequação da infraestrutura do ambiente laboral, reduzido número de recursos humanos e deficiência no gerenciamento, contudo pode ser diminuída com o correto dimensionamento de pessoal e a reestruturação do processo de trabalho.
SANTOS, C. S. C. S. et al.Avaliação da sobrecarga de trabalho na equipe de enfermagem e o impacto na qualidade da assistência2020O excesso de trabalho traz malefícios tanto para os profissionais quanto para os pacientes atendidos. Os trabalhadores enfrentam diversos perigos, incluindo os de natureza psicossocial, que merecem ser ponderados devido ao desgaste mental e aos danos que podem causar.
SOUZA, I. A. S. et  al.Processo de trabalho e seu impacto nos profissionais de enfermagem em serviço de saúde mental2015Durante suas atividades, os enfermeiros enfrentaram diversos tipos de desgaste, sendo o desgaste mental mais acentuado do que o físico. Isso resultou em insatisfação no trabalho e impactos na saúde dos profissionais.
VIANA, V. G. A.; RIBEIRO, M. F. M.Desafios Do Profissional De Enfermagem Da Estratégia De Saúde Da Família: Peça-Chave Não Valorizada2022 A sobrecarga de trabalho e a falta de reconhecimento no trabalho desencadeiam desânimo, causam desapontamento e afetam tanto a performance quanto o bem-estar emocional dos enfermeiros.
VIDOTTI, V. et al.Síndrome de Burnoute o trabalho em turnos na equipe de enfermagem2018Diante das múltiplas consequências da síndrome de Burnout, como eventos adversos na assistência, diminuição da qualidade dos cuidados, bem-estar reduzido, absenteísmo, presenteísmo e taxas de rotatividade aumentadas, torna-se necessário que os gestores e os próprios trabalhadores conscientizem-se da problemática e que haja empenho em promover ambientes de trabalho mais saudáveis.

Fonte: Elaborada pelos autores

A jornada de trabalho dos enfermeiros, aliada a outros fatores, pode afetar a saúde desses profissionais, resultando em ausência e, por consequência, impactando negativamente a qualidade do cuidado prestado aos pacientes, comprometendo o serviço de assistência oferecido (Costa, 2018; Karino et al., 2015).

Segundo Alves et al. (2018), estudos indicam que as doenças ocupacionais são comuns na rotina de trabalho da enfermagem, prejudicando tanto a qualidade de vida quanto o desempenho laboral. Essas condições estão relacionadas à escassez de recursos humanos, às instalações precárias e à falta de incentivo, o que resulta em sobrecarga de atividades.

Os profissionais de enfermagem enfrentam diversas formas de desgaste em seu dia a dia laboral, sendo o esgotamento mental mais intenso do que o físico, o que resulta em insatisfação com o trabalho e impactos na saúde dos colaboradores (Souza, 2015).

Na exaustão emocional, o trabalhador se sente esgotado, sem energia e carente tanto fisicamente quanto emocionalmente, demonstrando dificuldades para encarar mais um dia de serviço e constantemente relatando sentir-se sobrecarregado e assoberbado. (Sá; Martins-Silva; Funchal, 2014)

De acordo com Santos, Machado e Sandes (2019), o estresse ocupacional pode ser ocasionado pela longa jornada de trabalho e sobrecarga. A sobrecarga, por sua vez, está relacionada à falta de estrutura no ambiente de trabalho, escassez de recursos humanos e deficiências na gestão. No entanto, essa situação pode ser amenizada com a adequação da equipe e a reorganização dos processos laborais.

Vidotti et al., (2018) apontam que aspectos psicossociais e relacionados ao trabalho podem estar associados às diferentes dimensões da Síndrome de Burnout. Além disso, a carga de trabalho desempenha um papel crucial ao intensificar o estresse ocupacional, o que por sua vez pode predispor o indivíduo a transtornos mentais e comportamentais ligados ao trabalho.

A sobrecarga de trabalho é um dos efeitos da precarização na saúde do enfermeiro, resultando em impactos negativos no ambiente laboral e prejudicando a satisfação do profissional com relação aos processos de adoecimento. Este é um fator relevante que contribui para o surgimento de problemas de saúde mental e até mesmo para casos de suicídio, afetando diretamente a eficiência desses profissionais (Carvalho, 2021).

A remuneração baixa se encaixa como uma das situações desmotivadoras para os profissionais, frequentemente levando-os a possuir múltiplos vínculos empregatícios e a uma alta rotatividade (Novaretti et al., 2014).

A falta de reconhecimento aos profissionais é ignorada nas discussões entre coordenações, gestores e equipes. Muitas vezes, nos estabelecimentos de saúde, a figura do médico se destaca no ambiente de trabalho por ser responsável por definir o tratamento de cada paciente, sendo a única prioridade da administração (Lage; Alves, 2016).

Nesse sentido, percebe-se que para oferecer um atendimento de qualidade e com poucos erros, são necessárias instituições hospitalares que proporcionem condições ideais de trabalho, contando com recursos materiais e humanos eficazes e processos organizacionais bem estruturados para garantir uma prática segura (Santos et al., 2020).

É essencial que as instituições de saúde abordem essa questão com os enfermeiros, visando melhorar suas condições de trabalho. É importante conscientizá-los sobre os riscos, impactos da sobrecarga e outros fatores que contribuem para a baixa qualidade de vida, além de oferecer apoio psicológico aos profissionais afetados (Chagas, 2023).

Após analisar todo o material utilizado na pesquisa, fica evidente a importância do papel desempenhado pelo profissional da enfermagem em sua função. Observa-se que quanto maior o nível educacional, maiores são as responsabilidades atribuídas a esses profissionais.

Neste cenário, fica evidente que vários fatores, como a falta de pessoal, a ausência de segurança, salários inadequados, recursos insuficientes para um atendimento eficaz, jornadas exaustivas e carga de trabalho elevada têm um impacto significativo na qualidade dos cuidados prestados pelos enfermeiros. Além disso, a sobrecarga no trabalho e a falta de reconhecimento nas instituições de saúde agravam ainda mais essa situação.

Com o objetivo de promover melhorias para o bem-estar dos profissionais da equipe de enfermagem, alguns autores sugerem que esse tema seja discutido com os gestores, visando aprimorar as condições de trabalho que afetam diretamente a saúde desses profissionais e, consequentemente, a qualidade do serviço prestado.

Conforme estudos é possível confirmar que os distúrbios mentais adquiridos por profissionais de enfermagem estão diretamente relacionados à sobrecarga de trabalho enfrentada por esses profissionais. É evidente também que as graves consequências dessa carga excessiva no trabalho, somada aos transtornos mentais enfrentados pelos profissionais, impactam diretamente na qualidade do atendimento prestado ao paciente final.

5 CONCLUSÃO

Os enfermeiros lidam diariamente com fontes de estresse em seu ambiente de trabalho, a sobrecarga de trabalho, salários baixos, múltiplas jornadas e ambientes pouco saudáveis aumentam consideravelmente a probabilidade de desenvolverem algum tipo de distúrbio mental. Se não identificado e tratado precocemente, isso pode resultar em quadros depressivos e até mesmo suicídio.

 As empresas precisam investir em condições de trabalho melhores, redução da carga horária e salários mais atrativos. Além disso, é essencial adotar uma abordagem mais humana, holística e integral em relação aos profissionais de enfermagem.

Quando os profissionais não têm tempo para cuidar de si mesmo adequadamente ou não consegue reconhecer a importância das necessidades humanas, eles correm maior risco de sofrer consequências físicas e mentais. Isso pode resultar em prejuízos e dificuldades para as equipes de trabalho, já que o número de profissionais afastados por motivos de saúde aumentará. Como resultado, os membros ativos da equipe poderão enfrentar sobrecarga, levando a um desgaste ainda maior e criando um círculo vicioso.

Promover ambientes saudáveis, com condições ideais de trabalho, trabalho em equipe, uniformização de atividades, educação continuada, bem como maior visibilidade dos profissionais são fatores que contribuem para uma assistência de enfermagem livre de danos, segura e de qualidade. Assim torna-se imprescindível reconhecer a importância e os efeitos das condições dos ambientes de trabalho para melhor valorização da profissão.

REFERÊNCIAS

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¹Graduando em Enfermagem
Universidade Anhembi Morumbi – UAM
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²Graduando em Enfermagem
Universidade Anhembi Morumbi – UAM
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³Graduando em Enfermagem
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4Graduando em Enfermagem
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5Graduando em Enfermagem
Universidade Anhembi Morumbi – UAM
E-mail: si-p@hotmail.com
6Universidade Anhembi Morumbi – UAM