AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE COM USO DAS ESCALAS: ICU MOBILITY SCALE E JH-HLM (JOHNS HOPKINS HIGHEST LEVEL OF MOBILITY) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO

ASSESSMENT OF FUNCTIONALITY USING SCALES: ICU MOBILITY SCALE AND JH-HLM (JOHNS HOPKINS HIGHEST LEVEL OF MOBILITY) IN THE ADULT INTENSIVE CARE UNIT

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11497012


Carlos Augusto Deodoro nascimento; Lucas Ferreira da Silva; Thauane Silva Lemos; Michele Silva Lemos; Orientador(a): Prof(a). Ms Fábio Augusto D’Alegria Tuza; Orientador(a): Prof(a). Ms Madson da Silva Matos.


RESUMO                                                         

Introdução: A imobilidade é bem comum no paciente crítico, e pode comprometer diversos órgãos e sistemas proporcionando importante limitação com consequente perda de inervação e declínio na massa muscular, logo, por meio da utilização de escalas que avaliam a funcionalidade é possível mensurar o nível funcional do paciente, assim como pode-se orientar as condutas mais adequadas para cada indivíduo. As condutas serão planejadas conforme o seu processo de recuperação, respeitando por sua vez a aplicabilidade de força, pois devido ao imobilismo que a internação prolongada ocasiona, nas Unidades de Terapia Intensiva aos pacientes com restrição ao leito. Objetivo: realizar o comparativo entre as duas escalas de funcionalidade, ICU MOBILITY SCALE e a JH-HLM, avaliando sua aplicabilidade prática através de uma revisão integrativa da literatura Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem exploratória de revisão integrativa da literatura o qual consiste em análise de publicações anteriores bibliográfica abrangendo artigos com datas de publicação entre janeiro de 2014 a março de 2024, idiomas: português, inglês e Espanhol a partir da base central de dados da BVS, com auxílio do booleano “and” no cruzamento dos descritores: Funcionalidade, fisioterapia, unidade de Tratamento intensivo e mobilidade precoce. Resultados: apresentam-se como resultados 13 artigos que abordam a fisioterapia na mobilização precoce, e relaciona a importância do Fisioterapeuta na funcionalidade do paciente internado na UTI, no comparativo de duas escalas específicas, que resulta em verificação de verossimilhança entre ambas. Conclusão: As duas escalas apresentam semelhanças na sua utilização, quanto à avaliação por pontuação com variáveis de mobilidade específicas. Entretanto a ICU Mobility Scale demonstra uma avaliação mais simples e objetiva, enquanto a JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility) demanda maior esforço do paciente.

Palavras-chave: Funcionalidade, fisioterapia, unidade de Tratamento intensivo e mobilidade precoce.

ABSTRACT

Introduction: Immobility, very common in critically ill patients, can compromise several organs and systems, providing important limitations with consequent loss of innervation and decline in muscle mass. Therefore, through the use of scales that evaluate functionality, it is possible to measure the functional level of the patient. patient, as well as guiding the most appropriate conduct for each individual. The procedures will be planned according to your recovery process, respecting the applicability of force, due to the immobility that prolonged hospitalization causes, in Intensive Care Units for patients restricted to bed. Objective: to compare the two functionality scales, ICU MOBILITY SCALE and JH-HLM, evaluating their practical applicability through an integrative literature review Methods: This is a descriptive study, with an exploratory approach to an integrative literature review, which consists of an analysis of previous bibliographic publications covering articles with publication dates between January 2014 and March 2024, languages: Portuguese, English and Spanish from central database of the VHL, with the help of the Boolean “and” when crossing the descriptors: Functionality, physiotherapy, intensive care unit and early mobility.. Results: 13 articles are presented as results that address physiotherapy in early mobilization, and relate the importance of the Physiotherapist in the functionality of patients admitted to the ICU, in the comparison of two specific scales. Conclusion: The two scales present similarities in their use, with regard to evaluation by scoring with specific mobility variables. However, the ICU Mobility Scale demonstrates a simpler and more objective assessment, while the JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility) requires greater effort from the patient.

Keywords: Functionality, physiotherapy, intensive care unit and early mobility.

1. INTRODUÇÃO

A imobilidade é bem comum no paciente crítico acamado, e pode comprometer diversos órgãos e sistemas proporcionando importante limitação com consequente perda de inervação e declínio na massa muscular, devido o desuso, logo, por meio da utilização de escalas que avaliam a funcionalidade é possível mensurar o nível funcional do paciente, assim como podem orientar as condutas mais adequadas para cada indivíduo. (1)

As condutas serão planejadas conforme o seu processo de recuperação, respeitando por sua vez a aplicabilidade de força, pois devido ao imobilismo que a internação prolongada ocasiona, nas Unidades de Terapia Intensiva aos pacientes com restrição ao leito, geram um conjunto de situações que declinam a funcionalidade do indivíduo. Sendo assim, com a funcionalidade prejudicada, eleva-se o tempo de internação, aumentando risco de fraqueza muscular adquirida e até miastenia. Então é comum que pacientes críticos desenvolvam fraqueza muscular e comprometimentos funcionais que podem persistir por longos períodos após a alta da UTI (2).

O tempo prolongado de internação pode levar o paciente crítico a desenvolver a Síndrome do Imobilismo (SI), causando disfunções respiratórias, musculares e cognitivas (3). Estudo epidemiológico realizado no Brasil adverte para a frequência da síndrome de imobilidade em leitos hospitalares, tendo sido constatado que 25,53% dos pacientes preencheram os critérios para síndrome da imobilidade e a mortalidade alcançou índice de 50% (4), também estimam que cerca de 30% a 60%, dos pacientes internados na UTI, desenvolve fraqueza generalizada relacionada ao imobilismo. (5)

Desde 2010 a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), através da RDC 7/2010, impõe a obrigatoriedade da presença de Fisioterapeutas para atuação em serviço as unidades de terapia intensiva, alterado pela RDC 137/2017, que exige a especialização do profissional na atuação UTI. Como determinado no Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969, “é atividade privativa do fisioterapeuta, executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente”. (5)

Nesse contexto, é crucial realizar intervenções precoces por meio de atividades terapêuticas para mitigar as consequências da imobilização, visando promover a independência funcional e melhorar a qualidade de vida do paciente internado na UTI. Avaliando o nível de gravidade do paciente e qual intervenção será aplicada.  Assim, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na prestação de cuidados de reabilitação, utilizando abordagens que demonstraram resultados positivos comprovados por meio de avaliações de funcionalidade. Estas avaliações incluem a capacidade funcional, a força muscular, a preensão palmar, a mobilidade, o equilíbrio e a marcha. (6)

Os fisioterapeutas especializados em cuidados intensivos empregam uma variedade de escalas para avaliar a funcionalidade e determinar o nível de capacidade do paciente. Isso permite a definição das abordagens mais apropriadas para cada indivíduo. Portanto, a mobilização precoce (MP) é uma parte essencial da reabilitação na UTI, tendo em vista que a restrição ao leito causa danos à mobilidade do paciente. Essa prática visa prevenir a fraqueza muscular e a perda progressiva de força, o que, por conseguinte, reduz o tempo de internação e promove a melhora funcional. (7)

A funcionalidade se refere à capacidade de realizar uma variedade de atividades físicas, que vão desde o autocuidado até aquelas que demandam força e mobilidade significativas. Dessa forma, diversos fatores podem comprometer a funcionalidade do paciente na UTI. Estes incluem a gravidade da doença crítica, o uso de sedativos e/ou terapias de suporte como a hemodiálise, a necessidade de ventilação mecânica invasiva e o repouso prolongado no leito. Esses elementos podem resultar em prejuízos ao condicionamento físico e na redução da funcionalidade do paciente. (8)

Entende-se que a imobilidade pode causar várias complicações que influenciam diretamente na recuperação de doentes críticos, como atrofia e miastenia. Todavia, essa condição pode ser amenizada com a realização de mobilização precoce (MP), que está associada a melhores resultados funcional, devendo ser realizada sempre que indicada. Refere-se a um método seguro e deve ser meta de toda equipe multidisciplinar. (9)

Ressalta-se que as escalas funcionais ICU MOBILITY SCALE e a JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility) apresentam variabilidade da magnitude da associação observada, os quais apresentam verossimilhança entre ambos. (10)

O presente trabalho se justifica pela necessidade de avaliar a melhor escala e mensurar a capacidade do paciente internado na UTI de realizar suas atividades diárias, na aplicação do autocuidado e na recuperação do paciente como um todo.

Tendo em vista, a melhora na qualidade de vida do paciente, sua recuperação motora, a melhora da capacidade física, bem como a inserção do indivíduo em suas atividades sociais.

Além disso, o estudo realizado serve de subsídio na contribuição dos estudos de acadêmicos de fisioterapia e fisioterapeutas intensivistas.

Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo, realizar o comparativo entre as duas escalas de funcionalidade, ICU MOBILITY SCALE e a JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility), avaliando sua aplicabilidade prática através de uma revisão integrativa da literatura, com intuito de verificar nestes termos, a forma prática e objetiva em cada grau de gravidade do paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Abordar a importância das escalas de funcionalidade ICU MOBILITY SCALE e a JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility) na avaliação funcional dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Comparar as duas principais escalas ICU MOBILITY SCALE e a JH-HLM (Johns Hopkins Highest Level of Mobility) utilizadas pela fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva;
b) Conhecer suas aplicabilidades, afirmando sua segurança;
c) Apresentar com as escalas, a melhora funcional que os pacientes obtêm desde a internação até a alta.

3. MARCO TEÓRICO

3.1 A FUNÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA UTI

O fisioterapeuta é um profissional que emprega uma variedade de técnicas, recursos e exercícios ao longo das diferentes etapas do tratamento, visando adaptar o cuidado às necessidades específicas de cada paciente. Isso pode incluir o posicionamento adequado no leito, métodos para remoção de secreções pulmonares, técnicas para reexpansão pulmonar, uso de métodos de ventilação não invasiva, além de exercícios respiratórios e musculoesqueléticos. (11)

O papel do fisioterapeuta na UTI é fundamental na melhora da capacidade funcional geral dos pacientes e na recuperação da sua independência respiratória e física, diminuindo o risco de complicações relacionadas à permanência no leito, uma vez que este local trata pacientes em estados mais graves e complexos que precisam receber monitoramento mais de perto e contínuo, e cuidados mais rigorosos do que pacientes das enfermarias (16), sendo assim, o fisioterapeuta intensivista deve ter o compromisso de realizar a mobilização de forma precoce para proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida e assim evitando na medida do possível os efeitos deletérios da síndrome do imobilismo.

3.2 ESCALAS FUNCIONAIS EM UTI ADULTO

A fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva é considerada uma condição clínica e frequente que se apresenta de forma globalizada e simétrica, tanto na musculatura periférica quanto na respiratória, acarretando prejuízos funcionais e aumento do tempo de hospitalização.

Entende-se por funcionalidade como a capacidade para realizar atividades desde o autocuidado até aquelas com grandes necessidades de força e mobilidade. Tendo em vista que os pacientes internados na UTI se encontram em estado crítico de saúde acarretando num estado de fraqueza muscular com comprometimentos funcionais, alterações mentais e sociais que podem perdurar até a alta, são necessárias ferramentas para mensurar a capacidade do paciente em desenvolver tarefas básicas de mobilidade (09).

Para o fisioterapeuta é fundamental conhecer o nível de capacidade funcional prévia ao evento que motivou a internação para assim dimensionar os cuidados de saúde, que ultrapassam a resolução clínica da doença que se estende até sua recuperação funcional desejada, após a alta hospitalar (09). Dessa forma, as escalas de funcionalidade têm como objetivo orientar as condutas mais adequadas para o status funcional para aquele paciente naquele momento determinado, para que as condutas de fisioterapia possam ser prescritas de maneira adequada para a necessidade de cada paciente (10).

A avaliação da mobilidade na fase aguda da internação na UTI é usada como um instrumento útil na otimização da reabilitação, levando em conta a sedestação com membros inferiores pendentes, ortostase e a marcha (11).

Visando prevenir e/ou minimizar as perdas de amplitude de movimento articular; de força e massa muscular periférica; de mobilidade para realização de transferências no leito e para fora dele; de condicionamento cardiorrespiratório; e, da independência funcional para os domínios que envolvem o movimento corporal.

Pois a restrição ao leito pode causar efeitos deletérios ao paciente no período de sua internação, tais como: Hipotrofia, atrofia muscular e descondicionamento, Contraturas, Osteoporose e osteopenia, Deterioração articular, Ossificação, heterotrópica, Osteomielite e Deformidades.(9)

3.3 CONCEITO DAS ESCALAS APLICADAS NO ESTUDO COMPARATIVO

Atualmente, existem escalas descritas que se propõem a avaliar aspectos funcionais de pacientes internados em UTI. Dentre elas, Medical Research Counicil (MRC) é um instrumento simples adaptado para a avaliação da força muscular em pacientes críticos e têm sido usados na prática clínica como avaliação prévia para aplicação das escalas de mobilidade, pois é necessário a realização de escore de força muscular periférica, antes da realização de qualquer procedimento de mobilidade, dentro dos aspectos de avaliação de gravidade do paciente internado. Entretanto, este estudo visa analisar as escalas: ICU Mobility Scale (escala de mobilidade de UTI) e JH-HLM (NÍVEL MAIS ALTO DE MOBILIDADE DA JOHNS HOPKINS).

3.3.1 Escala de FM periférica → Escore de força muscular proposto pelo Medical Research Council (MRC)

A Escala MRC, visa avaliar o grau de força muscular periférica de membros inferiores e superiores, podendo obter através de ponto de corte, a soma das pontuações dos 12 movimentos, o diagnóstico de fraqueza adquirida em ambiente hospitalar, assim pode verificar a redução de força pontual, indicando ganho ou perda durante a internação em ambiente hospitalar, guiando desta forma a evolução terapêutica com intuito Identificar precocemente a fraqueza muscular, visando prevenir e minimizar os problemas inerentes a ela. (14)

O escore do Medical Research Council (MRC) é usado mundialmente para avaliar força muscular de pacientes em terapia intensiva. Sua aplicabilidade consiste na execução de um teste manual bilateral em 12 grupamentos musculares através de 6 movimentos específicos bilaterais, atribuindo pontuações que variam de 0 (paralisia total) e 5 (força muscular normal), sendo o somatório total entre 0 a 60, onde o menor valor (0) é considerado tetraparesia completa e o maior valor (60) força muscular normal (14) O escore do MRC, considerando cada movimento, utiliza variáveis ordinais que variam de 0 (ausência de contração) a 5 força muscular normal, ou seja, a avaliação pontuação varia entre 0 a 60, sendo que 60 é indicativo de força muscular normal. O escore na qual apresenta MRC menor ou igual de 48 pontos é indicativo de fraqueza muscular. (15) Conforme tabela 1 abaixo:

3.3.2 ICU Mobility Scale (escala de mobilidade de UTI)

Com o objetivo de mensurar objetivamente a mobilidade dos pacientes internados na UTI, a IMS quantifica o nível funcional do paciente internado durante seu período de internação na UTI (12). Esse instrumento possui uma pontuação que varia entre 0 e 10, em um único domínio, em que a pontuação zero expressa baixa mobilidade, quando o paciente que realiza apenas exercícios passivos no leito e a pontuação 10 expressa alta mobilidade, quando o paciente apresenta deambulação independente e sem auxílio (7). Conforme quadro 1 abaixo:

Quadro 1 – Escala de mobilidade de UTI

Fonte: KAWAGUCHI, Y. M (11)

3.3.3 JH-HLM (NÍVEL MAIS ALTO DE MOBILIDADE DA JOHNS HOPKINS).

A escala Johns Hopkins Highest Level of Mobility (JH-HLM), foi criada inicialmente para quantificar o nível de mobilidade do paciente alcançado em um projeto estruturado de melhoria da qualidade realizado entre março de 2013 e março de 2014 no Hospital Johns Hopkins. Essa escala apresenta excelente confiabilidade teste-reteste quando utilizada tanto por fisioterapeutas quanto por enfermeiros (0,94 e 0,95, respectivamente) e excelente confiabilidade interavaliadores (coeficientes de correlação intraclasse =0,99). Esta escala avalia o nível de mobilidade do paciente hospitalizado, desde estar deitado no leito que equivale a pontuação,1, até deambular 75 metros ou mais que equivale a pontuação, 8. A escolha do local do atendimento fisioterápico depende da condição clínica do paciente, sendo preferencial a realização fora da enfermaria, com intuito de estimular o paciente pela mudança de ambiente e distração visual, pois a maior parte dos tratamentos requer um longo período de internação e este acaba se tornando o único momento em que o paciente sai do leito e se torna uma estratégia de aceitação para a realização da fisioterapia além de estimular a humanização hospitalar, como parte do processo de acolhimento e ambiência (4). Conforme quadro 2 abaixo:

Quadro 2 – (JH-HLM) Escala Johns Hopkins Highest Level of Mobility (JH-HLM)

ATIVIDADE PONTUAÇÃO
DEAMBULAÇÃO+ de 75 metros 8
+ de 7 metros7
+ de 10 passos6
EM PÉortostastismo > 1min5
CADEIRATransferir-se para a cadeira4
LEITOSedestação no leito3
Virar-se/Exercício no leito2
Somente deitado1
Fonte: HISER S (30)

3.4 RELAÇÕES ENTRE AS ESCALAS ICU MOBILITY SCALE E A JH-HLM

A escala ICU Mobility Scale possui uma pontuação variando entre 0 e 10, em um único domínio, sendo que a pontuação zero expressa uma baixa mobilidade (interpretada como o paciente que realiza apenas exercícios passivos no leito) e a pontuação 10 expressa uma alta mobilidade (interpretada como o paciente que apresenta deambulação independente, sem auxílio). (17)

Já a escala JH-HLM avalia o quadro de mobilidade atual do paciente, sendo a pontuação baseada na observação, devendo refletir o mais alto nível de mobilidade que o paciente realizou desde o último registro, a mesma pontuando de 1, em que o paciente se encontra restrito ao leito, até 8, quando o paciente deambula por 75 metros ou mais, onde escores abaixo de 6 indicam que o paciente não está deambulando.(30)

Ambas as escalas avaliam a funcionalidade através da deambulação e marcha como expressão de funcionalidade máxima, no entanto a JH-HLM confere mais esforço do paciente, enquanto a IMS, apresenta menor tempo para avaliação.

4 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem exploratória de revisão integrativa da literatura o qual consiste em análise de publicações anteriores, pois trata-se de um método que agrupa, analisa e resume os resultados de pesquisas sobre um determinado tema (18). O estudo descritivo foi realizado por meio de revisão bibliográfica, que consiste no levantamento de toda a bibliografia já publicada, em revistas, portarias e publicações avulsas. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto, com o objetivo de permitir ao pesquisador o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações. A bibliografia pertinente oferece meios para definir e resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas em que os problemas ainda não se cristalizaram suficientemente. (19)

Sua construção ocorreu com a finalidade de realizar um estudo comparativo entre as escalas: ICU MOBILE SCALA e JH-HLM na avaliação de funcionalidade de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva

Para a revisão bibliográfica integrativa da literatura, buscou-se na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) entre o período de dezembro de 2023 a março de 2024, com o auxílio do booleano AND para cruzamento de descritores: Funcionalidade, fisioterapia, unidade de Tratamento intensivo e mobilidade precoce.

Escolher-se-á as bases de dados: Análise de Literatura Médica (MedLine) e Base de Dados literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e SCIELO sendo filtrados por corte temporal dos últimos dez anos que compreende de 2014 a 2024, idiomas português, inglês e espanhol, artigos completos, publicados e indexados, e protocolos e reportagens oficiais. No estudo foram incluídos artigos originais de revisão bibliográfica, ensaio clinica, caso controle e série de casos que incluíssem o tema fisioterapia em escalas funcionais. Foram excluídos os artigos duplicados na base de dados, apenas com exposição de resumo sem possibilidade de recuperação total do arquivo. Para a análise dos dados, o conteúdo dos artigos foi registrado em um instrumento contendo: Autor e ano; Título; Revista; Metodologia e; Resultados.

Da consulta realizada na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre dezembro de 2023 e março de 2024, com o auxílio do booleano AND para cruzamento de descritores na seguinte ordem de buscas:

a) Com cruzamento dos descritores: Funcionalidade e Mobilidade precoce, a busca inicial. Localizou o total de 12 artigos publicados, sendo estes 10 artigos em português e 2 em inglês, direcionados pela base de dados para repositório Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com 8 artigos nesta base; 2 artigos BDENF – excluídos por não apresentarem a temática central, 2 artigos publicados na secretaria Estadual de Saúde de SP.
b) Funcionalidade, Mobilização Precoce e UTI, a busca inicial localizou 7 publicações, direcionados pela base de dados para repositório Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com 6 artigos nesta base; 1 artigo BDENF – todos excluídos por repetição.
c) Com cruzamento dos descritores: Mobilização Precoce e fisioterapia, a busca inicial localizou 366 artigos, sendo estes: Inglês (266), Alemão (54), Português (47), Espanhol (9), Francês (4), Russo (3), Dinamarquês (2), Finlandês (1), Polonês (1), direcionados nas bases de dados: Análise de Literatura Médica (MedLine) com 303 publicações; repositório Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) com 51 publicações; Estadual de Saúde de SP com 4 publicações; Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) com 3 publicações; coleciona SUS localizou 3 publicações; BBO – Odontologia localizou 2 publicações e SOF – Segunda opinião formativa localizou 2 publicações.

Com a junção de todas as informações acima, chegamos a uma busca total de 385 artigos, os quais aplicaram em todas as buscas (a, b & c) os mesmos filtros, os quais citam: Publicações com recorte temporal dos últimos 10 anos, que compreendem os anos de 2014 e 2024, textos completos, nos idiomas português e inglês, ainda assim, excluindo os artigos indisponíveis para leitura ou pagos, e que não atendiam a temática central que abordasse: mobilidade precoce e escalas de funcionalidade aplicadas pela fisioterapia, duplicados na base de dados, apenas com exposição de resumo sem possibilidade de recuperação total do arquivo.

Após a leitura crítica e analítica dos títulos e resumos encontrados, empregou-se como critérios de exclusão: artigos pagos, artigos repetidos, artigos que não citaram a participação do profissional fisioterapeuta, que não especificaram a temática central. Assim como critérios de inclusão avaliaram-se artigos com a temática de funcionalidade e mobilidade através das escalas, foram excluídos total de 372 artigos e assim chegou-se a amostra e avaliação da qualidade metodológica, estabelecendo uma amostragem de 13 artigos para discussão.

A amostra metodológica seguiu critérios que atendessem diretamente a demanda da questão norteadora, sendo assim, o recrutamento dos artigos para discussão foi minucioso.

5 RESULTADOS

Todos os 13 artigos analisados procedem do Brasil, Chile e Estados Unidos. Todos os artigos foram de abordagem quantitativa e qualitativa, com variações nos instrumentos de coletas de dados: estudo de caso, coorte multicêntricos, de intervenção, revisão integrativa, revisão de literatura e estudo observacional.

FLUXOGRAMA 1

Fonte: Adaptado pelos Autores, 2024

A maioria dos autores dos artigos analisados é de fisioterapeutas ou acadêmicos de fisioterapia, o que revela enorme preocupação com o assunto. Para possibilitar uma melhor análise e compreensão dos artigos, foi elaborado um quadro sinóptico.

6 DISCUSSÃO

Para o presente estudo foi realizada a avaliação de duas escalas de avaliação da mobilidade de pacientes em UTIs, de forma criteriosa, mantendo a equivalência técnica e semântica entre as versões originais e as traduzidas para o português. Nossos resultados mostram que ambos os instrumentos apresentam alto grau de concordância e de confiabilidade, assim como elevado grau de semelhança de correlação positiva entre ambos.

Para Rocha et al.pg 302, (2019) (29) o declínio funcional é causado pela imobilidade no leito, pode predizer um pior prognóstico para os pacientes. Por esse motivo é necessário avaliar e monitorizar a capacidade funcional de pacientes internados em UTI através de instrumentos validados para essa finalidade, que irão avaliar a capacidade funcional, como por exemplo, o nível de mobilidade.

Ramos et al. Pg 121, (2021) (12) diz que a UTI é destinada a assistência de pacientes graves ou de risco, potencialmente recuperáveis, que necessitam de assistência intensiva e que a fraqueza muscular generalizada é uma complicação muito comum e frequente nestes pacientes, então, diante desse quadro clínico, desenvolvem um declínio musculoesquelético pelo desuso. Os autores ainda dizem que a imobilidade acomete diversos órgãos e sistemas. No sistema osteomioarticular ocorre a diminuição da força muscular pela metade em menos de duas semanas, e um declínio de até 1,5 kg de peso ao dia se associado a sepse a redução na capacidade funcional, na qualidade de vida e aumento da taxa de mortalidade, essas consequências podem persistir por até 5 anos após a alta hospitalar.

Sendo assim, Aquim et al.pg 435, (2019)(6) afirma que a realização da mobilização precoce, visa diminuir o tempo de internação desses pacientes e devolvê-los à funcionalidade. O que para Ramos et al. Pg 121, (2021)(12) é uma das propostas de terapia significativa na modificação do risco de desenvolvimento de sequelas ao nível da mobilidade física e funcional, relacionadas com a perda de força muscular que acarreta a fraqueza adquirida nos cuidados intensivos. As rotinas de setores de terapia intensiva, propõem a mobilização e mudança de decúbito de pacientes a cada 2 ou 4 horas, favorecendo a redução de danos recorrentes a lesões por pressão no leito, sendo esses cuidados de parte da equipe interdisciplinar no cuidado beira leito.

Segundo Kawaguchi et al pg 433.,(2016)(11) as escalas funcionais auxiliam a fisioterapia na progressão dos exercícios realizados na UTI com os pacientes de acordo com os marcos de mobilidade que o indivíduo pode alcançar. As escalas funcionais na avaliação motora do paciente são fundamentais para a melhora da qualidade de vida do paciente, pois a restrição ao leito durante internação na UTI acarreta: disfunção de órgãos vitais, sepse, hipoxemia e toxicidade neuromuscular, déficit no desempenho dos sistemas cardiovascular e musculoesquelético e, assim, causam declínio no estado funcional (REIS et al.pg 353, 2021).(17)

Hiser et al.pg 74, (2020)(30) acredita que os avanços na medicina intensiva resultaram em mais pacientes sobrevivendo a doenças críticas devido o prognóstico funcional, portanto, avaliar e usar uma escala para medir a mobilidade durante toda a internação hospitalar é benéfico ao paciente. Assim, a mobilização precoce faz parte do desenvolvimento da reabilitação de pacientes internados em UTI, sendo considerada uma estratégia de prevenção de fraqueza muscular adquirida em UTI e da decadência da função física, visando a melhora funcional dos pacientes e a redução do tempo de internação (NESPOLO; FERREIRA,et. Al pg 9 2022). (4)

Dessa forma, Libuy et al.pg 142, (2017) (7) afirma que a Classificação Internacional de Funcionamento (CIF) considera a força e a massa muscular, a mobilidade como fatores que determinam a funcionalidade.

Em consonância (WEIGERT et al.pg 7, 2021)(32) refere que  escolha da escala de funcionalidade é um dos fatores determinantes para um desfecho positivo ou não, além disso, o treinamento da equipe responsável pela instalação do recurso deve estar bem determinado para que não gere possíveis variáveis a resultados desfavoráveis.

Segundo Claire J. Tipping, BPT; et. Al (2018)(31) o IMS é uma ferramenta rápida, multidisciplinar, confiável e válida e uma mudança de 1,4-3 no IMS é clinicamente significativa. Aumentar o uso do IMS nas práticas clínicas e de pesquisa permite uma melhor compreensão dos níveis de mobilização em determinadas coortes de UTI e a capacidade de comparação entre diferentes coortes. Em seu estudo realizado no ano de 2016, Claire J. Tipping, BPT; et. Al (28)ressaltou queo IMS fornece um método rápido e simples à beira do leito para medir a mobilidade de um paciente gravemente enfermo, pelo qual fornece uma escala ordinal sensível de 11 pontos, variando de nada (exercícios deitado/passivos na cama, pontuação 0) até deambulação independente (pontuação 10)

A escala JH-HLM foi desenvolvida com base em informações de múltiplas disciplinas (enfermagem, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, médicos, etc.) para registrar a mobilidade que um paciente hospitalizado realmente faz, e não o que ele é capaz de fazer, ou seja, entende-se que a funcionalidade capacidade de realizar através da mensuração da força, e mobilidade é o que o paciente realmente executa.

Para Keppel et . al (2018) (33) essa escala avalia o quadro atual do paciente, e não o que ele é capaz de fazer, o registro é baseado na observação e deve refletir o mais alto nível de mobilidade que o paciente realizou desde o último registro.

O JH-HLM é uma escala de 8 pontos que captura marcos da mobilidade, onde: 1 ponto: o paciente está apenas em repouso no leito; 2 pontos: realiza atividades no leito;  3 pontos: sedestação na beira do leito;  4 pontos: transfere-se para cadeira ou poltrona;    5 pontos: fica em pé (ortostatismo) por pelo menos 1 minuto; 6 pontos: deambula 10 passos; 7 pontos: deambula por 7,5 metros; 8 pontos: caminham por mais de 75 metros.

Assim sendo Silva et al., pg. 37 (2017)(16) reforça que a escala de estado funcional em UTI utilizadas pelos fisioterapeutas são um instrumento fácil de entender e de se aplicar clinicamente, porém necessita de treinamento e experiência para processos decisórios na avaliação de atividades funcionais de pacientes.

7 CONCLUSÃO

A imobilização prolongada devido a hospitalização na UTI interfere diretamente na qualidade de vida do enfermo refletindo num quadro de saúde de declínio funcional, uma vez que o paciente passa a maior parte do tempo na cama, sujeito a vulnerabilidades e complicações. Desse modo, existe um esforço da equipe de fisioterapia para estabelecer a deambulação precoce dos pacientes, tendo como auxílio as escalas funcionais.

Diante o exposto, verificou-se que as escalas funcionais mencionadas no estudo apresentam confiabilidade na avaliação da independência funcional do paciente internado na UTI. Além do mais, essas escalas servem como parâmetro para direcionar o plano terapêutico, auxiliando assim, na reabilitação e ressocialização do indivíduo na sociedade. OS quais o IMS, apresenta melhor compreensão e aplicabilidade podendo ser utilizada por toda equipe interdisciplinar.  Entretanto, o JH-HLM pode ter utilidade durante toda a internação hospitalar, ou seja, tanto na UTI quanto fora da UTI facilitando a mobilidade observada do paciente, estabelecendo metas de mobilidade, e melhora da comunicação interprofissional sobre o estado de mobilidade. Uma característica positiva dessa escala, é que a sua avaliação é feita de forma rápida e fácil devido à sua simplicidade. O JH-HLM é semelhante à IMS (Escala de Mobilidade em UTI) com escalas regulares hierárquicas. Essa escala considera o nível de assistência necessária para executar as tarefas, avaliando a capacidade do paciente de realizar tarefas, e não como uma medida direta da mobilidade observada.

Sendo assim, por meio dessa pesquisa, pretende-se contribuir para o desenvolvimento de um serviço de prestação de assistência baseado no conhecimento, na necessidade dos indivíduos, prezando pelo menor prejuízo funcional, tempo de hospitalização e resolutividade da situação clínica, contribuindo com o processo de menor declínio funcional e mais rápido o processo de alta hospitalar.

REFERÊNCIA

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