TIME TREND OVERVIEW OF LARGE INTESTINE DISEASE DIAGNOSES THROUGH COLONOSCOPY PERFORMED IN ARACAJU FROM 2017 TO 2022
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11100346
Camila Cabral Neves1; Victória Lordello Freire de Diego e Silva1; Júlia Medeiros Menezes1; Gabrielle Barbosa Vasconcelos de Souza1; Yasmin Hora Gois Gonzaga1; Raul Andrade Mendonça Filho2; Josilda Ferreira Cruz3
RESUMO
OBJETIVO: Obter panorama das patologias mais comumente encontradas nos exames de colonoscopia de rotina em Aracaju-SE. MÉTODOS: Estudo quantitativo, documental, descritivo e retrospectivo, produzido por meio da avaliação de laudos de exames colonoscópicos, realizados em pacientes ambulatoriais em uma clínica privada em Aracaju –SE, no período entre abril de 2017 a abril de 2022. RESULTADOS: Foram analisados 4.089 laudos. Do total, 67,13 % foram do sexo feminino e 32,87 % sexo masculino. A análise evidenciou que 69,21 % encontravam-se dentro dos padrões de normalidade e 30,81% apresentaram alterações, dentre os achados mais relevantes, destacou-se a presença de Doença Diverticular (41,90 %), Pólipos (25,08 %) e Lesões Neoplásicas (13,73 %). CONCLUSÃO: Após estudo dos principais achados nos exames colonoscópicos de rotina em Aracaju, muitas patologias foram encontradas, evidenciando a relevância desse exame para o diagnóstico precoce de diversas patologias e possibilitar seu tratamento e prevenção.
Palavras-chave: Colonoscopia, Doenças do Colo, Neoplasias do Colo, Doença Diverticular.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To obtain an overview of the most commonly encountered pathologies in routine colonoscopy exams in Aracaju, Brazil. METHODS: A quantitative, documentary, descriptive, and retrospective study was conducted by evaluating reports of colonoscopy exams performed on outpatient patients in a private clinic in Aracaju, Brazil, from April 2017 to April 2022. RESULTS: A total of 4,089 reports were analyzed. Of these, 67.13% were from female patients and 32.87% from male patients. The analysis showed that 69.21% were within normal parameters, while 30.81% exhibited abnormalities. Among the most relevant findings were the presence of Diverticular Disease (41.90%), Polyps (25.08%), and Neoplastic Lesions (13.73%). CONCLUSION: After studying the main findings in routine colonoscopy exams in Aracaju, Brazil, many pathologies were identified, highlighting the importance of this exam for the early diagnosis of various conditions and enabling their treatment and prevention.
Keywords: Colonoscopy, Colonic Diseases, Colonic Neoplasms, Diverticular Disease.
INTRODUÇÃO
A colonoscopia é, atualmente, um exame amplamente utilizado para apresentar a capacidade de investigar diversas patologias colorretais. Por se tratar de um método capaz de visualizar a mucosa colônica em toda sua extensão, e muitas vezes o íleo terminal, e possibilitar a realização de procedimentos, como biópsias ou polipectomias, é extremamente indicado por diversos profissionais (LEAL, et al, 2019; VAN LEERDAM, 2023).
O exame colonoscópico permite a identificação precoce de lesões em pessoas de grupos de risco, investiga os sinais e sintomas (dor abdominal, sangramento digestivo, alteração do hábito intestinal, diarréia crônica, anemia, massas abdominais), visualiza a mucosa do íleo terminal, cólons, reto e faz a análise macroscópica das lesões encontradas. Esse procedimento é responsável por obter a detecção, a ressecção e a biópsia de pólipos ao longo de todo o intestino grosso, possuindo especificidade e sensibilidade para a detecção de pólipos e neoplasias (OLIVEIRA, et al, 2019).
Assim, a colonoscopia é um método diagnóstico e terapêutico. Suas indicações de diagnóstico incluem triagem ou vigilância do câncer de cólon, avaliação de sinais e sintomas sugestivos de possível doença do cólon ou do intestino delgado distal, avaliação da resposta ao tratamento em pacientes com doença do cólon conhecida (por exemplo, doença inflamatória intestinal) e avaliação de anormalidades encontradas em estudos de imagem. As indicações terapêuticas incluem dilatação de estenose, colocação de stent, descompressão colônica e remoção de corpo estranho. Além disso, lesões encontradas durante procedimentos de diagnóstico podem exigir intervenção terapêutica (por exemplo, polipectomia ou tratamento de uma lesão hemorrágica) (LEAL, et al, 2019).
Trata-se, portanto, do exame apropriado na apuração das doenças do intestino grosso, com destaque para os pólipos e neoplasias. O câncer colorretal (CCR) é um importante problema de saúde no mundo, sendo responsável por quase 10% de todas as mortes relacionadas ao câncer. No Brasil, a população apresenta risco estimado de 20,78 casos novos a cada 100 mil homens e de 21,41 a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no país. Como o CCR costuma ser uma doença assintomática ou oligossintomática até atingir estágios avançados, o rastreamento é crucial para o diagnóstico de lesões pré-neoplásicas ou CCR precoce (INCA, 2022; SHAMSEDDINE, et al, 2023).
O presente trabalho visou obter as patologias mais comumente encontradas nos exames de colonoscopia de rotina em Aracaju-SE e relacionar os achados com idade e sexo, além de estudar a prevalência de câncer colorretal nesses pacientes, na tentativa de se obter um panorama da população mais acometida com essa patologia. Desta forma, pode-se traçar estratégias para prevenção na população mais vulnerável.
METODOLOGIA
Estudo quantitativo, documental, descritivo e retrospectivo, produzido por meio da avaliação de laudos de exames colonoscópicos, realizados em pacientes ambulatoriais em uma clínica privada em Aracaju –SE, no período entre abril de 2017 a abril de 2022.
O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Tiradentes (CEP), situada em Aracaju – Se, de acordo com a resolução nº 466 de 12 de dezembro do Conselho Nacional de Saúde do Ministério de Saúde – Brasília – DF e aprovado (CAAE: 71153023.6.0000.5371). Não foi necessário o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, segundo a norma IV – DO PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO, item IV.8 – diz que: “Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à privacidade e confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de confiança entre pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser justificadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo do posterior processo de esclarecimento.” e por este motivo, o acesso aos laudos dos exames ocorreu por meio da declaração de uso dos arquivos.
Como critérios de inclusão, foram considerados os prontuários de abril de 2017 a abril de 2022 dos laudos das colonoscopias realizados em uma clínica privada de Aracaju/Sergipe. Como critérios de exclusão, foram desprezados da pesquisa os exames colonoscópicos incompletos devido a um mau preparo intestinal realizado pelo paciente.
A Amostra estudada foi probabilística do tipo conveniência, sendo analisados os prontuários de pacientes submetidos a realização da Colonoscopia por um cirurgião do aparelho digestivo, especializado em exames endoscópicos. Por ano foram realizados em torno de 1000 exames e a amostra obtida, após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foi de 4.089 laudos de forma aleatória.
Foi utilizado um formulário para análise das variáveis apresentadas nos laudos dos exames: sexo, idade, aspecto endoscópico da mucosa, suspeita de câncer, presença de pólipos, doença diverticular, doença inflamatória intestinal, megacólon, dolicocólon, e outros achados de menor incidência, como estenoses, retite actínica, entre outros.
Para a realização da colonoscopia foi feito o preparo do cólon no dia anterior do exame, por meio de dieta sem resíduos, 2 comprimidos de bisacodil e na manhã do exame, ingestão de 1000ml de solução de manitol a 10%, e 40 gotas de Simeticona. Para os pacientes ostomizados, o protocolo de preparo segue o protocolo dos não ostomizados, exceto pelo acréscimo de uma lavagem, 2 a 4h antes do exame, com 500ml de Clister Glicerinado. Não foi necessária a suspensão de quaisquer medicamentos de uso contínuo do paciente para a realização do exame. Os exames foram realizados à base de sedação por Fentanil, Midazolan e Propofol para todos os submetidos. Foram realizados com videocolonoscópio OLYMPUS CF 140 TL, e empregou-se a fonte de luz de 200w. As biópsias foram colhidas por pinças de biópsia a frio, com ou sem espículas, descartáveis da marca BOSTON, e os procedimentos de polipectomia foram realizados por alças diatérmicas.
RESULTADOS
Nesse estudo foram avaliados 4.089 laudos de colonoscopias. A idade dos pacientes submetidos ao procedimento variou de 14 anos a 92 anos, apresentando uma idade média de 55,23 anos. Do total, 67,13 % foram do sexo feminino e 32,87 % sexo masculino (Tabela 1). Em relação aos laudos estudados, 69,21 % encontravam-se dentro dos padrões de normalidade e 30,81% apresentaram alterações (Tabela 2).
Tabela 1: Relação de Gênero dos Laudos de Colonoscopia no período de 2017-2022 de uma clínica particular de Aracaju-SE
Sexo | Frequência absoluta | Frequência relativa |
Feminino | 2745 | 67,13% |
Masculino | 1344 | 32,87% |
Tabela 2: Resultados dos Laudos de Colonoscopia em relação à normalidade no período de 2017-2022 de uma clínica particular de Aracaju-SE
Frequência absoluta | Frequência relativa | |
Normal | 2829 | 69,19% |
Alterado | 1260 | 30,81% |
Dentre a porcentagem de exames alterados, o achado mais prevalente foi a presença de Doença Diverticular que representou 41,90 %, seguido pela presença de Pólipos 25,08 %, Lesões Neoplásicas 13,73 %, Doença Inflamatória Intestinal 12,54 %, Dolicocólon 8,65 % e Megacólon 7,14%. Outras alterações menos prevalentes representaram 8,17 % dos resultados encontrados (Tabela 3).
Tabela 3: Relação da Prevalência de Alterações dos laudos de colonoscopia no período de 2017-2022 de uma clínica particular de Aracaju-SE
Frequência relativa | |
Doença Diverticular | 41,90 % |
Pólipo | 25,08 % |
Lesões neoplásicas | 13,73 % |
Doença Inflamatória Intestinal | 12,54 % |
Dolicocolon | 8,65 % |
Megacolon | 7,14 % |
Outros | 8,17 % |
DISCUSSÃO
A colonoscopia consiste em uma técnica capaz de visualizar diretamente o cólon permitindo o diagnóstico de afecções que acometem o intestino grosso até a parte final do intestino delgado (íleo terminal). O exame destaca-se pela capacidade de ser um dos métodos mais completos de investigação das doenças colorretais, visto que proporciona a observação da mucosa colônica e muitas vezes do íleo terminal, em tempo único e de forma direta, além de permitir realizar procedimentos durante o exame, como biópsia. Dessa forma, os benefícios da colonoscopia sobre outros métodos incluem o fato de que é considerado um método diagnóstico e terapêutico ao mesmo tempo, apresentando resultados significativos na avaliação de pólipos, lesões neoplásicas, doença diverticular, doença inflamatória intestinal e outros achados, como visto no presente estudo (OLIVEIRA, et al, 2019).
Acerca disso, segundo o Ministério da Saúde, a colonoscopia é principalmente indicada para realizar o rastreamento das neoplasias presentes nos segmentos colônicos e reto, dependendo da idade, ocorrência no âmbito familiar do paciente, obesidade, tabagismo e outros fatores de risco para a doença. Esse exame deve ser realizado em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer, visando ao diagnóstico precoce, ou como rastreamento, nos indivíduos assintomáticos, mas pertencentes a grupos de médio risco (idade 50 anos ou mais) e alto risco (história pessoal ou familiar de câncer de intestino, de doenças inflamatórias do intestino ou síndromes genéticas, como a de Lynch) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023).
O Câncer Colorretal é o terceiro mais comum mundialmente, no Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa foi de que esse tipo de câncer é o segundo mais prevalente entre as mulheres (8,6%) e o terceiro mais prevalente em homens (7,8%). No entanto, vale ressaltar que a doença não tem distribuição homogênea no Brasil, porém, acomete mais o Sul e o Sudeste do país. Sendo assim, deve-se levar em consideração a realidade relacionada com os fatores ambientais, principalmente ao estilo de vida, e o envelhecimento da população, visto que o rastreamento deve ser realizado com base nos fatores de risco. De acordo com um estudo realizado na Europa que evidencia as previsões europeias de mortalidade por câncer em 2024, estima que o CCR permaneça como a terceira causa de morte por doença maligna (8,0/100.000) na União Europeia (UE) (SANTUCCI, et al, 2024). Em termos de mortalidade no Brasil, em 2020, ocorreram 20.245 óbitos por câncer de cólon e reto (9,56 por 100 mil) (INCA, 2022). Dessa forma, a colonoscopia é o principal método de triagem e diagnóstico relacionado com o CCR, dado que a detecção precoce reduz a taxa de mortalidade do câncer em questão (PIRES, et al, 2021; INCA, 2022). No estudo atual, a presença de lesões neoplásicas ocupou a terceira posição dentre os achados mais prevalentes, representando 13, 73 % das patologias encontradas.
Além de ser usada para o rastreio do CCR, a colonoscopia é um exame comumente usado para a investigação de divertículos e o acompanhamento da doença diverticular, sendo considerado o método mais útil para determinar a presença e a extensão desta. Ademais, pode ser vital para o diagnóstico e tratamento da doença em questão. De forma geral, pode-se dizer que divertículos são os achados mais comuns durante a realização da colonoscopia e sua prevalência aumenta com o decorrer da idade. Contudo, certo estudo mostrou que a incidência tem aumentado também na população mais jovem (MUNIE; NALAMATI, 2018). Somado a isso, notou-se que mulheres tendem a sofrer mais internações por doenças diverticulares e, tendo isso em vista, outro estudo notou a possível influência que a testosterona pode ter em atuar como fator protetor importante para os homens (BHATIA; MATTOO, 2023). No presente estudo, os dados obtidos mostraram que, dentro das colonoscopias alteradas, os achados relacionados à doença diverticular corresponderam a 41,97% dos exames alterados, em ambos os sexos. (ABDULAZEEZ, et al, 2020; FEJLEH, et al, 2020; MARI, et al, 2021)
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença inflamatória crônica do trato gastrointestinal, suas principais formas de apresentação são Doença de Crohn (DC), a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Colite Indeterminada. A avaliação através da colonoscopia é essencial para o diagnóstico da DII e a biópsia torna-se imprescindível para poder diferenciar entre suas apresentações e diagnósticos diferenciais. Nota-se, atualmente, uma tendência ao aumento de incidência e prevalência da DII em países da América do Sul e África, inclusive no Brasil – apresenta muita associação com o processo de industrialização dos hábitos de vida e alimentares. Apesar desse crescimento entre a população brasileira, o país enfrenta dificuldades em fornecer dados epidemiológicos sobre essa afecção, seja pelo pouco acesso dos indivíduos ao exame diagnóstico ou a falta de rastreio próprio. É válido evidenciar a importância desse diagnóstico, pois, tanto a DC como a RCU apresentam aparência endoscópica semelhante e as duas apresentam aumento da incidência de carcinoma colorretal e precisam ser investigadas (SELVARATNAM, et al, 2019; QUARESMA, et al, 2019; COPETTI, 2021). No estudo atual a porcentagem encontrada em relação ao total de exames alterados de DII foi de 12,54%, sendo o quarto diagnóstico mais prevalente na população estudada.
Pólipo colorretal é um termo clínico para um tumor ou crescimento localizado que se projeta da parede do intestino grosso para a luz do mesmo. É estimado que 30 a 40% da população na sexta década de vida apresenta essa alteração, a qual pode ser relatada com alta frequência nos países ocidentais, onde apresentam distribuição semelhante ao CCR (GARCÍA-MORELL, et al, 2019). A presença de pólipos como um dos achados mais prevalentes nas colonoscopias é evidenciada em diversos estudos, inclusive no presente estudo. Essa lesão representou 25,08% das alterações encontradas nos laudos analisados, sendo a segunda em números.
A colonoscopia também é um exame importante para doenças como megacólon e dolicocólon. Em relação à primeira, sabe-se que é apenas um termo descritivo para o aumento do diâmetro dos diversos segmentos do cólon, no entanto, pode ter diversas etiologias como base para seu surgimento. Sendo assim, de forma geral, o megacólon pode ser adquirido ou congênito e sua prevalência e incidência vai depender de cada doença relacionada com seu aparecimento, mas como principal congênita podemos citar a Doença de Hirschsprung e, como adquirida, o Megacólon Chagásico, muito prevalente no Brasil. Porém, o quadro de megacólon pode ser derivado também de doenças obstrutivas relacionadas. Associado ao megacólon, há comumente a presença de dolicocólon, visto que este descreve a condição de quando o intestino grosso é mais longo que o normal, no entanto, o cólon raramente é longo e ao mesmo tempo possui calibre normal, sendo assim, quando é longo, quase sempre está dilatado. Dessa forma, pode-se dizer que dolicocólon e megacólon estão presentes juntos (DANI, et al, 2011). Entretanto, dentro da população analisada no presente estudo, por não ser de área endêmica para a Doença de Chagas, encontrou-se apenas a frequência de 8,65% para Dolicocólon e de 7,14% para Megacólon, correspondendo assim à minoria das alterações encontradas nos prontuários avaliados.
CONCLUSÃO
Após análise dos principais achados nos exames colonoscópicos de rotina em Aracaju muitas patologias foram encontradas, mostrando a importância desse exame para o diagnóstico precoce de afecções colônicas possibilitando a instituição de medidas terapêuticas capazes de modificar o curso natural dessas doenças tão prevalentes e de alta mortalidade.
Estes resultados serão fundamentais para a implantação de estratégias de saúde pública que visem a saúde da população, principalmente, no diagnóstico das doenças colônicas.
REFERÊNCIAS
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1Graduanda em Medicina pela Universidade Tiradentes – Aracaju/SE
2Cirurgião do Aparelho Digestivo, Membro Titular do CBCD, SBCBM, SOBED
3Docente do Curso Superior de medicina da Universidade Tiradentes. Instituição: Universidade Tiradentes – UNIT. Mestre em Saúde e Ambiente. (UNIT). Doutorado em Saúde e Ambiente (UNIT)