PROPRIOCEPTIVE NEUROMUSCULAR FACILITATION IN PATIENTS WITH KNEE OSTEOARTHRITIS: SYSTEMATIC REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11062058
Marcelo Ricardo de Sousa Porto Queiroz1,
Pedro Lucas e Silva2,
Jordano Leite Cavalcante de Macêdo3
RESUMO
A osteoartrite (OA) está entre as doenças crônicas e degenerativas mais comuns da cartilagem que afeta epidemiologicamente os idosos, especialmente as mulheres. A osteoartrite é uma patologia crônica, degenerativa e progressiva que afeta principalmente a cartilagem articular do joelho e estruturas de tecidos moles, como ligamentos, músculos, tendões e meniscos A Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva inclui várias técnicas cujo principal objetivo é facilitar os movimentos dos pacientes, possibilitando que estes atinjam um elevado nível funcional. Objetivo desse estudo foi avaliar os impactos da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva na saúde e na melhoria da qualidade de vida de pacientes diagnosticados com osteoartrite de joelho. Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados analisados por dois revisores independentes, de acordo com a recomendação da plataforma Prisma, nas bases de dados PubMed, PEDro, CENTRAL e BVS. Foram incluídos três estudos originais que abordavam a efetividade da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em paciente com Osteoartrite de Joelho, sendo utilizada a escala PEDro para analisar a qualidade metodológica dos artigos. Conclui-se que o alongamento PNF, quando usado na reabilitação de pacientes com Osteoartrite de Joelho é importante e eficaz para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com osteoartrite de joelho.
Palavras-chave: Osteoartrite do joelho; Dor; FNP.
1 INTRODUÇÃO
A osteoartrite (OA) está entre as doenças crônicas e degenerativas mais comuns da cartilagem que afeta epidemiologicamente os idosos, especialmente as mulheres. É uma condição comum do sistema musculoesquelético que pode ocorrer em qualquer articulação, como membros superiores ou coluna vertebral, mas é observada principalmente em grandes articulações das extremidades inferiores, como quadril e joelho. Essas juntas são as principais responsáveis pelas atividades de carregamento, que requerem conclusão suave e bem-sucedida e absorção de cargas ou vibrações. Além disso, são observadas degeneração gradual e perda da cartilagem articular durante o desenvolvimento dos osteófitos, inflamação da membrana sinovial e destruição do osso hipocondríaco (Tsokanoset al., 2021).
A osteoartrite é uma patologia crônica, degenerativa e progressiva que afeta principalmente a cartilagem articular do joelho e estruturas de tecidos moles, como ligamentos, músculos, tendões e meniscos (Peter et al., 2021).
Devido à crescente ocorrência da Osteoartrite de forma assintomática, estima-se que aproximadamente 250 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas por essa condição. A OA no joelho registrou um notável aumento nas últimas décadas e continua a crescer, em parte devido ao incremento da obesidade e outros fatores de risco. No entanto, vale ressaltar que esse aumento persiste independentemente de outras causas. De acordo com estudos, a prevalência da OA no joelho entre adultos com 60 anos de idade ou mais situa-se em torno de 10% para homens e 13% para mulheres (Molnaret al., 2020).
O conceito FNP foi introduzido pela primeira vez por Margaret (Maggie) Knott (fisioterapeuta) e Herman Kabat (médico) na década de 1940 e início da década de 1950 para tratar distúrbios neuromusculoesqueléticos. O objetivo principal deste tratamento é ajudar os pacientes a aumentarem a eficiência do movimento e atingir o seu mais alto nível de funcionamento. O FNP utiliza o sistema proprioceptivo e os reflexos do corpo para inibir ou facilitar a contração muscular. Além disso, as técnicas FNP são frequentemente utilizadas nos ambientes clínico e atlético para melhorar a amplitude de movimento (ADM) ativa e passiva e a agilidade para melhorar o desempenho motor e a reabilitação (Pourahmadiet al.,2020).
Segundo Adler, Beckers e Buck (2007) o conceito de FNP abrange mais que uma técnica, sendo uma filosofia de tratamento com principal objetivo de facilitar aos pacientes movimentos que possa atingir um elevado nível funcional. A FNP é amplamente utilizada na reabilitação, onde ganhou grande visibilidade. Tem como finalidade principal atingir as necessidades individuais e assim promover o movimento funcional através da facilitação, inibição, reforçando e facilitando o relaxamento de grupos musculares (Cesário, et al., 2014).
A aplicação da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) pode ser utilizada no tratamento de diversas disfunções musculoesqueléticas e articulares, lesões e doenças do sistema nervoso, entre outras, além de desenvolver força e resistência muscular, pode ser associada com exercícios e outros recursos terapêuticos.
Diante disso, nota-se a importância deste estudo e a necessidade de buscar na literatura um maior número de evidências que abordem o trabalho de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. Esse estudo teve por objetivo investigar os efeitos da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em paciente com Osteoartrite de Joelho.
2 METODOLOGIA
Esta revisão sistemática, foi submetida no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) segundo os padrões exigidos. O registro foi realizado no dia 30 de novembro de 2023 contendo o número CRD42023488456.
As buscas de dados aconteceram no período entre novembro de 2023 a fevereiro de 2024. A pesquisa foi realizada através das bases de dados National Library of Medicine (PUBMED), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Cochrane Central Registerof Controlled Trials (CENTRAL), com os descritores em inglês “Kneeosteoarthritis” “Pain” “PNF” e seus termos correspondentes em português, “Osteoartrite do joelho”, “Dor” e “FNP”. O booleano operador AND/OR serão usados para adicionar os termos ou deixá-los sozinhos para realizar as buscas.
Foram incluídos ensaios clínicos controlados randomizados (ECRs) que abordem a eficácia da facilitação neuromuscular proprioceptiva em pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, que apresentam osteoartrite de joelho. Os artigos prepritns e artigos originais envolvendo pesquisas em animais serão excluídos.
Foram utilizadas as estratégias de busca em inglês, nas plataformas National Library of Medicine (PUBMED), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Cochrane Central RegisterofControlledTrials (CENTRAL): Osteoarthritiskneeand PNF andPain. Vale ressaltar que, na plataforma PhysiotherapyEvidenceDatabase (PEDro) a pesquisa aconteceu sem o emprego de operadores booleanos, sendo utilizado a seguinte estratégia: *Kneeosteoarthritis” “Pain” “PNF”.
No estudo utilizou-se a Estratégia PICO que se constitui em quatro itens P: Paciente com Osteoartrite de Joelho; I: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva; C: Não apresenta comparação com nenhuma intervenção, O: Manejo da dor, mobilidade funcional e força muscular.
A escala de qualidade PEDro foi utilizada para avaliar a qualidade metodológicados ensaios clínicos randomizados, identificando os estudos que apresentaram validade interna e quantidade de material estatístico suficiente para interpretação dos resultados. Dos 11 critérios presentes na escala, dez são usados para calcular a pontuação dos estudos, que pode resultar em até 10 pontos.
A seleção dos artigos aconteceu por dois revisores de maneira independente, a princípio por meio da leitura do título e resumo, e em seguida pela análise aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados alcançados após a extração, foram apresentados por meio de tabelas que continham as principais características pertencentes a cada estudo para que fossem comparados e discutidos, restando aqueles que atendiam aos critérios de elegibilidade da escala PEDro.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tabela 1 refere-se à avaliação metodológica dos artigos por meio da escala de qualidade PEDro organizada em critérios de 1 a 11, autor e ano de publicação.
Tabela 1. Análise da qualidade metodológica dos estudos por meio da escala PEDro. Teresina-PI, 2024.
Critérios/ Artigos | Nafees, K. et al. 2023 | Anjum et al. (2023) | Gao Bo, et al. 2023. |
1. Os critérios de elegibilidade foram especificados | Sim | Sim | Sim |
2. Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos por grupos (num estudo cruzado, os sujeitos foram colocados em grupos de forma aleatória de acordo com o tratamento recebido) | Sim | Sim | Sim |
3. A alocação dos sujeitos foi secreta | Sim | Sim | Sim |
4. Inicialmente, os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes | Sim | Sim | Sim |
5. Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo | Não | Sim | Não |
6. Todos os terapeutas que administraram a terapia fizeram-no de forma cega | Não | Não | Não |
7. Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega | Sim | Não | Sim |
8. Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos inicialmente distribuídos pelos grupos | Sim | Não | Não |
9. Todos os sujeitos a partir dos quais se apresentaram mensurações de resultados receberam o tratamento ou a condição de controle conforme a alocação ou, quando não foi esse o caso, fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados chave por “intenção de tratamento” | Sim | Sim | Não |
10. Os resultados das comparações estatísticas inter-grupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave | Sim | Sim | Sim |
11. O estudo apresenta tanto medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave | Sim | Sim | Sim |
TOTAL | 7/10 | 8/10 | 6/10 |
A Tabela 2 corresponde as principais características referentes aos estudos, a fim de facilitar a organização e comparação das informações, separadas por autor, amostra, objetivos, intervenção e resultados.
Tabela 2. Dados gerais sobre os artigos selecionados para obtenção dos resultados. Teresina-PI, 2024.
Autor | Amostra | Objetivos | Intervenção | Resultados |
Nafees, K. et al. 2023 | 48 | Avaliar a eficácia da mobilização dinâmica de tecidos moles (DSTM) em comparação com a técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) no manejo da rigidez dos isquiotibiais, redução da intensidade da dor e melhora da funcionalidade física em AO J. | Grupo A recebendo DTSM e no grupo B recebendo técnica de PNF. A crioterapia e os exercícios de fortalecimento isométrico também foram aplicados a ambos os grupos. A duração total do tratamento consistiu em 4 semanas, 3 sessões por semana e um total de 12 sessões por paciente. Cada sessão de tratamento compreendeu 30 min. No início e no pós-tratamento, o teste de extensão ativa do joelho (AKET), a escala visual analógica (EVA) e o resultado de lesões e osteoartrite no joelho (KOOS) foram usados para avaliar a flexibilidade dos isquiotibiais, o nível de intensidade da dor e a capacidade funcional física, respectivamente. As variáveis contínuas foram apresentadas como média e desvio padrão. | A análise entre grupos de EVA, teste AKE direito e teste AKE esquerdo mostrou diferença média não significativa (p > 0,05) como 0,2 (95% CI = -0,29, 0,70), 1,79 (95% CI = -1,84, 4,59), 1,78 (95% CI= -1,6, 5,19), respectivamente. Os domínios KOOS de sintoma, dor, AVDs, esportes e lazer e qualidade de vida também tiveram diferença média não significativa (p > 0,05) como 1,12 (IC 95% = -4,05, 6,3), -5,12 (IC 95% = – 12,71, 2,46), -2,55 (95% CI = -7,47, 2,38), -2,7 (95% CI = -9,72, 4,3) e – 0,68 (95% CI = -7,69, 6,36), respectivamente. Melhora significativa (p < 0,001) foi mostrada em ambos os grupos para todas as medidas de resultado após 12 sessões. |
Anjum et al. (2023) | 57 | Comparar os efeitos da mobilização de tecidos moles assistida por instrumento (IASTM) e neuromuscular proprioceptiva (PNF) na flexibilidade dos isquiotibiais em pacientes com OAJ. | A que recebeu IASTM e o grupo B recebeu técnica de PNF. No grupo A, o terapeuta fez 30 golpes suaves com a ferramenta desde a origem até a inserção enquanto segurava o plano em um ângulo de 45 graus sobre a área de tratamento. No grupo B, a técnica de PNF foi realizado com três repetições e 10 segundos de descanso entre cada uma, após contração isométrica do músculo isquiotibiais utilizando aproximadamente 50% de sua força máxima, mantendo-o por 8 segundos e depois liberando-o. Uma sessão de 30 minutos foi dada a cada paciente três vezes por semana e durou 6 semanas. | O estudo encontrou uma interação significativa (p < 0,001) entre intervenções e tempo em diversas medidas. Após 6 semanas, ambas as intervenções resultaram em melhorias significativas (p < 0,001) em todas as variáveis dependentes, com o grupo A (IASTM) mostrando melhora mais significativa na flexibilidade dos isquiotibiais, redução da dor e estado de saúde (p < 0,001) em comparação ao grupo B (PNF). |
Gao Bo, et al. 2023. | 32 | “O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da técnica de PNF de 8 semanas no alívio da dor e no equilíbrio da carga do joelho durante a passagem de obstáculos entre idosos com osteoartrite do joelho e explorar ainda mais as melhorias nos padrões de marcha. | Adultos mais velhos (66~72 anos) com OAJ foram recrutados e distribuídos aleatoriamente em PNF ou grupos de controle. Eles receberam alongamento PNF ou série de palestras sobre saúde por 8 semanas. As análises finais dos dados foram realizadas entre 13 participantes no PNF e 14 nos grupos de controle. Nas semanas 0 e 9, eles foram solicitados a passar por cima de um obstáculo de 20% do comprimento da perna. Os escores de dor e o momento de abdução do joelho (KAM) (desfechos primários) foram analisados por ANOVA multivariada, e as variáveis da marcha (desfechos secundários) foram analisadas por anovas bidirecionais (grupo por pré/pós) com medidas repetidas. | Interações significativas foram detectadas no escore de dor, primeiro e segundo picos de KAM e velocidade de travessia durante a ultrapassagem de obstáculos, e diferenças significativas entre os grupos desses resultados foram detectadas na semana 9. |
Para esta revisão sistemática, foram encontrados três artigos nas bases de dados (PEDro, PUBMED e CENTRAL), que utilizaram como recurso a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em pacientes com osteoartrite de joelho. Desse modo, tendo como objetivo de investigar a eficácia desta intervenção na melhora do manejo da dor, ganho de força e aumento da amplitude de movimento.
Todos os artigos estudados utilizaram o alongamento da Facilitação Neuromuscular Proprioceptivo como intervenção. Nafees, K. et al. (2023) o comparou com mobilização dinâmica de tecidos moles (DSTM). Anjum et al. (2023) o comparou com os efeitos da mobilização de tecidos moles assistida por instrumento (IASTM). Anjum et al. (2023) utilizou como instrumentos de avaliações EVA (Escala Visual de Dor), AKET (Flexibilidade dos isquiotibiais teste de extensão ativa do joelho) utilizando o goniômetro, WOMAC (avaliar estado de saúde de indivíduos com osteoartrite de joelho com pontuação de 0 a 96 onde incluir dor, rigidez e função física).Nafees, K. et al. (2023) utilizou como método de avaliação a EVA (Escala Visual de Dor), KOOS (avaliar a flexibilidade dos isquiotibiais, nível de intensidade da dor e capacidade funcional física), AKET (Teste de extensão ativa do joelho).
Anjum et al. (2023) teve como protocolo de intervenção uma sessão de 30 minutos foi dada a cada paciente ,3 vezes por semana durante 6 semanas e as avaliações sendo feitas antes do inicio da intervenção e a reavaliação foi feita após 6 semanas. O estudo mostrou que os participantes de ambos os grupos tiveram melhora significativa na dor, na flexibilidade dos isquiotibiais e no estado de saúde ao longo da duração do tratamento. A análise entre grupos mostrou que a técnica IASTM apresentou melhor benefícios potenciais significativa sobre o alongamento FNP em termos de flexibilidade, alívio da dor e melhoria geral da saúde.
Nafees K. et al. (2023) consistiu em um protocolo de 4 semanas, 3 sessões por semana e um total de 12 sessões por paciente. Cada sessão de tratamento compreendeu 30 minutos. O estudo mostrou que em ambos os grupos de intervenção teve uma melhora significativa na redução da dor após 12 sessões de tratamento na redução do aperto dos isquiotibiais, diminuição da intensidade da dor e melhora da mobilidade funcional na osteoartrite do joelho e que ambas as abordagens são significativamente e igualmente eficazes no tratamento da OA de joelho. Sendo assim, que tratamentos de mobilização dinâmica de tecidos moles e o alongamento do PNF não e mais benéfico do que outro.
Gao Boet al. (2023) investigaram os efeitos de um alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) de 8 semanas no alívio da dor e no equilíbrio da carga do joelho durante a passagem de obstáculos entre idosos com osteoartrite do joelho explorando as melhorias nos padrões de marcha. Nesse estudo teve dois grupos onde o grupo controle participou da série de palestras sobre saúde por 8 semanas e o grupo PNF receberam alongamento PNF por 8 semanas, 3 sessões por semana. Cada sessão de alongamento PNF durou 1 hora, incluindo 5 min de aquecimento, 45 min de alongamento e 10 min de resfriamento.
Gao Boet al. (2023) foram utilizados como método de avalição neste estudo a EVA (Escala Visual de Dor) e medida da velocidade na passagem de obstáculos e verificaram que um alongamento PNF de 8 semanas pode aliviar a dor e equilibrar a carga entre os compartimentos do joelho, bem como aumentar a velocidade de cruzamento. Mas tem efeitos limitados para aumentar o comprimento do passo ou a folga do pé, durante a passagem por cima de obstáculos. O estudou mostrou que o alongamento PNF de 8 semanas pode aliviar a dor e equilibrar a carga entre os compartimentos do joelho, bem como aumentar a velocidade de cruzamento, mas tem efeitos limitados no aumentar do comprimento do passo ou a folga do pé, durante a passagem por cima de obstáculos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos destacaram a eficácia da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva na reabilitação de pacientes com Osteoartrite de Joelho. Abordagem utilizando PNF foi semelhante a outra técnica em relação a melhora da dor, força muscular e ganho de Amplitude de Movimento. É fundamental buscar mais evidências científicas sobre o uso da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida de pacientes diagnosticados com osteoartrite de joelho.
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1Centro Universitário Santo Agostinho, Brasil
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