MEDICAL CARE FOR A PATIENT WITH ACUTE CORONARY SYNDROME (ACS)
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11060447
Nathália Pascoal1*, Lyris Shanazane de Oliveira Melo2, Matheus Antônio Oliveira Martins3, Lucas Rodrigues Barcelos4, Douglas Jose Angel5
RESUMO
Síndrome coronariana aguda (SCA) se refere a um grupo de condições clínicas que ocorrem devido à redução ou interrupção do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias que suprem o coração. Sendo classificada em angina e infarto agudo do miocárdio (tendo o infarto com supradesnivelamento de ST e o infradesnivelamento de ST). Os sintomas da SCA podem incluir dor no peito, falta de ar, sudorese, náusea e vômito. O diagnóstico da SCA é realizado por meio da história clínica, exame físico e testes diagnósticos, incluindo eletrocardiograma (ECG), biomarcadores cardíacos e, em alguns casos, testes de imagem, como a angiografia coronariana. O tratamento da SCA envolve a redução da dor, a restauração do fluxo sanguíneo para o coração e a prevenção de complicações. Este artigo científico teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura para avaliar os cuidados médicos diante de um paciente com Síndrome Coronariana Aguda (SCA). A metodologia utilizada incluiu a busca por artigos científicos nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, com seleção de estudos publicados entre 2010 e 2022, com natureza de pesquisa básica e abordagem qualitativa. A conclusão indica que foi destacado a importância da individualização do tratamento e abordagem multidisciplinar, levando em consideração o quadro clínico do paciente, a disponibilidade de recursos, a experiência da equipe médica e a estrutura do serviço de saúde.
Palavras-chave: SCA; dor; prevenção; morbimortalidade.
ABSTRACT
Acute coronary syndrome (ACS) refers to a group of medical conditions that occur due to reduced or interrupted blood flow in the coronary arteries that supply the heart. Being classified into angina and acute myocardial infarction (having the infarction with ST elevation and ST depression). Symptoms of ACS can include chest pain, shortness of breath, sweating, nausea and vomiting. The diagnosis of ACS is made through clinical history, physical examination and diagnostic tests, including electrocardiogram (ECG), cardiac biomarkers and, in some cases, imaging tests, such as coronary angiography. Treating ACS involves reducing pain, restoring blood flow to the heart, and preventing complications. This scientific article aimed to carry out a systematic review of the literature to evaluate medical care for a patient with Acute Coronary Syndrome (ACS). The methodology used included the search for scientific articles in the PubMed, Scopus and Web of Science databases, with a selection of studies published between 2010 and 2022, with a basic research nature and a qualitative approach. The conclusion indicates that the importance of individualizing treatment and a multidisciplinary approach was highlighted, taking into account the clinical condition of the patient, the availability of resources, the experience of the medical team and the structure of the health service.
Keywords: ACS; pain; prevention; morbidity and mortality.
INTRODUÇÃO
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de mortes a cada ano, o que representa 31% de todas as mortes em todo o mundo. A s e obesidade. É importante que a SCA seja diagnosticada e tratada precocemente para reduzir a mortalidade e a morbidade associadas a essa condição médica.1
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é uma condição médica grave que também afeta o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, a SCA é responsável por cerca de 15% das mortes por doenças cardiovasculares no país, sendo uma das principais causas de morte no país. A SCA é uma emergência médica que exige atendimento imediato e adequado. O tratamento precoce é crucial para reduzir as complicações e melhorar a sobrevida dos pacientes. No entanto, muitas vezes, a falta de informação e a demora no acesso aos serviços de saúde dificultam o diagnóstico e o tratamento adequado da SCA. Por isso, é essencial a adoção de medidas preventivas, como a promoção de hábitos saudáveis de vida e o controle dos fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Além disso, é importante investir em treinamento e capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico e o tratamento adequado da SCA.2
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) também é um problema de saúde no estado do Acre. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE), a SCA é uma das principais causas de mortalidade na região, representando cerca de 12,8% das mortes em 2019. O estado enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura adequada e à falta de especialistas em cardiologia, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento adequado da SCA. Além disso, fatores de risco comuns para a SCA, como o tabagismo e o sedentarismo, também são prevalentes na população do Acre. No entanto, o estado tem investido em programas de prevenção e tratamento da SCA, como a capacitação de profissionais de saúde e a oferta de serviços de cardiologia em algumas unidades de saúde. Além disso, campanhas de conscientização sobre a prevenção da SCA têm sido realizadas pela SESACRE e por organizações da sociedade civil.3
A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo que se refere a um grupo de doenças coronárias, com condição médica grave e emergencial que pode ser causada pela obstrução aguda (total ou parcial) do fluxo sanguíneo em uma ou mais artérias coronárias. A SCA pode manifestar-se como angina instável ou infarto agudo do miocárdio (sendo subdividido em infarto agudo do miocárdio com infradesnivelamento do segmento ST e com supradesnivelamento do segmento ST), mesmo havendo diferenças entre cada tipo, todos apresentam um caso de isquemia.
A fisiopatologia da SCA envolve uma série de processos complexos que ocorrem no nível celular e molecular. A obstrução da artéria coronária resulta em uma redução do fluxo sanguíneo para uma área específica do coração, o que leva a uma diminuição da oferta de oxigênio e nutrientes para as células cardíacas. Como resultado, ocorre uma isquemia miocárdica que pode levar à lesão ou morte das células cardíacas. A obstrução da artéria coronariana pode ser causada por uma alteração endotelial, decorrente, por exemplo, de patologias crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus tipo 2 que geram processos inflamatórios produzindo placas ateroscleróticas (condição na qual as artérias ficam estreitadas e endurecidas devido ao acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes arteriais) que podem sofrer rupturas ou erosões formando coágulos de sangue (trombose coronariana). Em suma, tal condição envolve uma junção de múltiplos fatores como aterosclerose, inflamação, disfunção endotelial e trombose coronariana.4
Inicialmente, é improvável que um paciente apresente um diagnóstico prévio por escrito. Cabe ao médico identificar os sinais, sintomas e indicadores de cada patologia. Antes de tomar uma decisão sobre o tratamento do paciente, é necessário estratificá-lo como estável ou instável. Se o paciente estiver instável, deve-se seguir o protocolo de atendimento de emergência e estabilizá-lo. Se estável, é necessário realizar uma anamnese detalhada, um exame físico minucioso e exames complementares para determinar se sintomas são sugestivos de isquemia ou infarto.
Abaixo encontra-se uma tabela no qual demonstra os primeiros passos de cuidados frente ao paciente sugestivo de SCA.
Tabela 1 – Primeiros cuidados do paciente com sintomas sugestivos de isquemia.
Fonte 1 – Elaboração própria.
A American Heart Association (AHA) atualizou o algoritmo para o manejo de síndromes coronarianas agudas em 2015.5 O algoritmo consiste em:
1. Identificar sintomas sugestivos de isquemia ou infarto:
- como dor no peito persistente, desconforto torácico irradiando para os braços, pescoço, mandíbula ou costas, falta de ar súbita e inexplicável, entre outros. É importante considerar diagnósticos diferenciais potencialmente fatais (Como pneumotórax, dissecção de aorta, efusão periférica com tamponamento ou tromboembolismo pulmonar).
2. O atendimento médico de emergência, tratamento e preparo hospitalar para pacientes com síndromes coronarianas agudas envolve as seguintes etapas:
- realize a monitorização dos sinais vitais e cardíacos do paciente e esteja preparado para iniciar a sequência ABC (via aérea, respiração e circulação). Isso inclui a capacidade de realizar reanimação cardiopulmonar, se necessário, e utilizar um desfibrilador para choque elétrico.
- administre aspirina e considere a administração de oxigênio, nitroglicerina e morfina, se necessário, para alívio da dor e melhora da função cardíaca.
- realize a obtenção de um eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, idealmente em menos de 10 minutos. Isso é importante para avaliar o padrão elétrico do coração e identificar possíveis alterações indicativas de isquemia ou infarto.
3. Realize uma avaliação simultânea no departamento de emergência, com o objetivo de realizar uma avaliação completa do paciente e iniciar o tratamento imediato. O tempo de espera para essa avaliação deve ser inferior a 10 minutos, a fim de garantir uma intervenção rápida e efetiva.
- verifique os sinais vitais do paciente, estabeleça acesso intravenoso para administração de medicamentos e realize um breve exame físico. Também é importante obter uma história clínica direcionada para auxiliar no diagnóstico e determinar a gravidade da condição.
- revise ou complete a checklist fibrinolítica, que avalia a elegibilidade do paciente para receber terapia fibrinolítica. Isso inclui verificar as contraindicações para o uso desse tipo de tratamento.
- realize a dosagem dos marcadores cardíacos iniciais, como a CK-MB e as troponinas cardíacas. Embora esses resultados não sejam necessários para a tomada imediata de decisões sobre o tratamento, eles são importantes para avaliar a extensão do dano cardíaco e monitorar a evolução do quadro clínico.
- obtenha uma radiografia de tórax em menos de 30 minutos. Esse exame auxilia na avaliação das estruturas cardíacas e pulmonares, podendo fornecer informações adicionais relevantes para o diagnóstico e o planejamento do tratamento.
Caso a saturação de oxigênio do paciente esteja abaixo de 90%, inicie a administração de oxigênio a uma taxa de 4L/minuto. Isso ajuda a aumentar a quantidade de oxigênio arterial disponível, especialmente em situações em que o débito cardíaco está comprometido. É importante ressaltar que o tratamento com oxigênio não tem toxicidade e pode ser iniciado em pacientes dispneicos, hipoxêmicos, com sinais de insuficiência cardíaca ou com saturação de oxigênio inferior a 90%.
É fundamental que os profissionais de saúde monitorem a saturação de oxihemoglobina e ajustem o tratamento com oxigênio para manter uma saturação de 90% ou superior. A utilização de oxigênio suplementar em pacientes normóxicos com suspeita ou confirmação de SCA ainda não foi determinada como útil, portanto, os profissionais devem considerar a possibilidade de continuar ou interromper o tratamento com oxigênio suplementar nesses casos, levando em consideração a individualidade de cada paciente e a avaliação clínica contínua.
- administre uma dose de aspirina de 160 a 325 mg.
A aspirina atua inibindo a produção de tromboxano A, reduzindo a agregação plaquetária e diminuindo a formação de trombos. É recomendado que o paciente mastigue a aspirina, pois dessa forma ela é absorvida mais rapidamente. Caso o paciente não possa mastigar, como nos casos de náuseas, vômitos ou doença de úlcera péptica ativa, pode-se usar supositórios retais de aspirina.
- utilize nitroglicerina sublingual ou spray.
A nitroglicerina é um vasodilatador que ajuda a reduzir o desconforto torácico isquêmico e tem efeitos hemodinâmicos benéficos. Administre 1 comprimido sublingual (ou uma dose em spray) a cada 3 ou 5 minutos, se os sintomas persistirem e não houver contraindicações médicas. Pode-se repetir a dose duas vezes, totalizando 3 doses. No entanto, é importante administrar a nitroglicerina somente se o paciente estiver hemodinamicamente estável, ou seja, se a pressão arterial sistólica for superior a 90 mmHg ou não inferior a 30 mmHg abaixo da linha de base (se conhecida) e a frequência cardíaca estiver entre 50 e 100/min. A nitroglicerina deve ser usada com cautela ou não ser utilizada em pacientes com pré-carga ventricular inadequada, como aqueles com infarto do miocárdio de parede inferior e infarto do ventrículo direito (VD), hipotensão, bradicardia acentuada ou taquicardia. Além disso, evite o uso de nitroglicerina em pacientes que tenham usado inibidores da fosfodiesterase, como sildenafil, vardenafil ou tadalafil, nas últimas 24 a 48 horas, pois a combinação com nitratos pode causar hipotensão refratária.
Em casos em que o desconforto torácico não é aliviado pela nitroglicerina, pode ser considerada a administração de morfina intravenosa, desde que autorizada pelo protocolo ou controle médico. A morfina é indicada quando o desconforto torácico persiste mesmo após o uso de nitratos. No entanto, é importante usá-la com cautela em casos de SCA-SSST, pois foi associada a maior mortalidade nesses pacientes.
- Utilize morfina
A morfina é utilizada no tratamento da SCA devido aos seus efeitos analgésicos no sistema nervoso central, que reduzem os efeitos adversos da ativação neurohumoral, liberação de catecolaminas e a demanda de oxigenação miocárdica. Além disso, ela produz venodilatação, o que reduz a pré-carga e a necessidade de oxigênio do ventrículo esquerdo. A morfina também diminui a resistência vascular sistêmica, reduzindo a pós-carga do ventrículo esquerdo, e pode auxiliar na redistribuição do volume sanguíneo em pacientes com edema pulmonar agudo.
É importante lembrar que a morfina é um venodilatador, assim como a nitroglicerina. Portanto, doses menores devem ser utilizadas, e a resposta fisiológica do paciente deve ser cuidadosamente monitorada antes de administrar doses adicionais, especialmente em pacientes que podem depender da pré-carga ventricular. Caso a hipotensão se desenvolva, a administração de fluidos é a primeira linha de tratamento a ser considerada.
4. Na interpretação do ECG, o ECG de 12 derivações desempenha um papel fundamental na tomada de decisões sobre o tratamento do desconforto torácico isquêmico e é o único meio de identificar um Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMST).
Em caso de supradesnivelamento do segmento ST ou novo bloqueio de ramo esquerdo, há uma forte suspeita de lesão (IAMST) e deve-se iniciar a reperfusão coronariana. O supradesnivelamento do segmento ST em 2 ou mais eletrodos contíguos, ou um novo bloqueio de ramo esquerdo, indicam uma possível lesão. Os valores de limiar para supradesnivelamento do segmento ST no ponto J, compatíveis com IAMST, são superiores a 2 mm (0,2 mV) nas derivações V2 e V3 (2,5 mm em homens com menos de 40 anos; 1,5 mm em todas as mulheres) e 1 mm ou mais em todas as outras derivações, ou por novo bloqueio de ramo esquerdo ou presumivelmente novo.
Se os sintomas tiverem começado há menos de 12 horas, o tratamento deve ser definido com base nos critérios do paciente e do centro. Pode-se considerar o tempo porta-balão (ICP) de 90 minutos ou o tempo porta-agulha (fibrinólise) de 30 minutos.
Se os sintomas tiverem começado há mais de 12 horas, deve-se considerar tratamentos adjuntos.
Em caso de infradesnivelamento do segmento ST ou inversão dinâmica da onda T, há uma forte suspeita de isquemia (Alto risco de síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST – SCA-SSST). Isso é caracterizado pelo infradesnivelamento do segmento ST isquêmico de 0,5 mm (0,05 mV) ou mais, ou inversão dinâmica da onda T com dor ou desconforto. O supradesnivelamento transitório ou não persistente do segmento ST de 0,5 mm ou mais, por menos de 20 minutos, também se enquadra nessa categoria.
Se o paciente apresentar troponina elevada ou alto risco, devem-se considerar estratégias invasivas precoces se o paciente apresentar desconforto torácico isquêmico refratário, desvio de ST recorrente/persistente, taquicardia ventricular, instabilidade hemodinâmica ou sinais de insuficiência cardíaca. Nesses casos, devem ser iniciados tratamentos adjuntos, como heparina não fracionada ou de baixo peso molecular, bivalirudina, inibidores P2Y12, nitroglicerina intravenosa, betabloqueadores e inibidores de glicoproteína 2b/3a.
Em caso de segmento ST ou onda T normais ou com alterações não diagnósticas, indica síndrome coronariana aguda de risco baixo ou intermediário, sendo recomendada a admissão em unidade.
Resumindo, o algoritmo consiste em realizar uma avaliação inicial abrangente que inclua histórico médico completo, exame físico e avaliação dos fatores de risco cardiovascular. Obter um eletrocardiograma (ECG) dentro de 10 minutos após a chegada do paciente, pois ele é essencial para determinar se há elevação do segmento ST (SCA com SST) ou alterações indicativas de isquemia miocárdica. Administrar oxigênio suplementar, se necessário, para manter a saturação de oxigênio acima de 94%. Realizar a avaliação dos biomarcadores cardíacos, como a troponina, para auxiliar no diagnóstico da SCA. Considerar o uso de terapia anti isquêmica, como nitroglicerina sublingual e analgesia, para alívio da dor. Iniciar o tratamento antiplaquetário, geralmente com aspirina, em todos os pacientes com suspeita de SCA, a menos que haja contraindicações. Considerar o tratamento trombolítico ou terapia de reperfusão mecânica (angioplastia coronariana percutânea – ACP) para pacientes com SCA com SST, a fim de restaurar o fluxo sanguíneo coronariano o mais rapidamente possível. Administrar medicamentos adicionais, como anticoagulantes e betabloqueadores, de acordo com as diretrizes clínicas e o estado clínico do paciente. Considerar a indicação de avaliação invasiva do sistema coronariano, como cineangiocoronariografia, para pacientes de alto risco ou aqueles que não responderam adequadamente ao tratamento inicial. 6-25
É fundamental lembrar que essas são diretrizes gerais e o tratamento deve ser adaptado às características individuais de cada paciente, levando em consideração as diretrizes clínicas atualizadas e a disponibilidade de recursos médicos. Sempre consulte um profissional de saúde para obter orientações específicas em casos de suspeita de síndromes coronarianas agudas.
A relevância do estudo da SCA reside no fato de que o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para reduzir a morbidade e mortalidade da doença. A SCA pode ter complicações graves, como insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita, por isso, é importante que os profissionais de saúde estejam capacitados a identificar e tratar essa condição rapidamente. Além disso, o estudo da SCA tem implicações significativas para a saúde pública, uma vez que a doença é um fator importante para os custos de saúde e perda de produtividade. Assim, a prevenção e o tratamento adequado da SCA podem ajudar a reduzir os custos de saúde e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
MATERIAL E MÉTODO
A abordagem e a metodologia empregadas em um artigo de revisão bibliográfica sobre os cuidados médicos diante de um paciente com síndrome aguda coronariana podem variar, dependendo dos objetivos estabelecidos.
Inicialmente, foi conduzida uma busca sistemática na literatura, utilizando-se de bases de dados eletrônicas como PubMed, Scopus e Embase, além de buscar referências bibliográficas em artigos relevantes e diretrizes de sociedades médicas. Para essa busca, foram utilizados os seguintes descritores: “síndrome coronariana aguda”, “cuidados médicos”, “tratamento” e “estratégias terapêuticas”. A inclusão de artigos considerou aqueles publicados entre os anos de 2010 e 2022, em inglês e português.
O objetivo deste artigo consiste em realizar uma revisão da literatura existente sobre os cuidados médicos diante de pacientes com síndrome coronariana aguda, abrangendo áreas como triagem, diagnóstico, tratamento inicial, monitoramento e intervenções de longo prazo. Após a seleção dos estudos pertinentes, foram conduzidas avaliações críticas da qualidade metodológica dos artigos incluídos, bem como a extração de dados relevantes para a revisão, como características dos pacientes, intervenções realizadas e desfechos observados.
A análise dos dados obtidos foi conduzida de maneira descritiva e narrativa, com destaque para os principais achados e as lacunas identificadas na literatura. Adicionalmente, foram realizadas análises de subgrupos com base em características dos pacientes, tais como idade, sexo e presença de comorbidades, assim como as intervenções realizadas, como revascularização coronariana e terapias medicamentosas.
Por fim, foram realizadas discussões acerca dos principais resultados obtidos na revisão, destacando-se suas implicações clínicas, bem como as limitações do estudo e sugestões para pesquisas futuras. Portanto, a metodologia empregada neste artigo de revisão bibliográfica sobre os cuidados médicos diante de um paciente com síndrome coronariana aguda teve como objetivo garantir a seleção de estudos com elevada qualidade metodológica, a análise crítica dos dados e a apresentação clara dos resultados, além de ressaltar as lacunas existentes na literatura e as implicações clínicas dos achados.
Em resumo, este artigo de revisão bibliográfica oferece uma visão abrangente das principais estratégias de diagnóstico e tratamento da síndrome coronariana aguda, embasadas nas evidências científicas disponíveis. Essas informações podem ser valiosas para profissionais de saúde no que diz respeito ao diagnóstico e tratamento adequados da síndrome coronariana aguda, assim como para a prevenção primária e secundária da doença.
DISCUSSÃO
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise dos cuidados médicos necessários diante de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA), baseandose nas evidências científicas disponíveis na literatura. Os resultados obtidos destacam a importância do diagnóstico e tratamento precoces como medidas fundamentais na redução da morbidade e mortalidade associadas à SCA.
De acordo com Cannon et al. (2020), a abordagem inicial no tratamento da SCA deve abranger medidas farmacológicas, tais como a administração de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes. Além disso, a realização de um eletrocardiograma (ECG) é crucial para a identificação do tipo de SCA e a determinação do tratamento apropriado. Para pacientes com SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCA com SST), deve-se considerar o uso de terapia de reperfusão, como a angioplastia coronária percutânea (ACP). Esses autores também enfatizam a importância da preparação da equipe de saúde para lidar com possíveis complicações durante o tratamento.26
Em outro estudo, Roffi et al. (2016) enfatizam a necessidade de um tratamento personalizado para pacientes com SCA, levando em consideração fatores como idade, comorbidades, risco hemorrágico e risco de isquemia. Eles defendem que uma avaliação precisa do risco é essencial para a tomada de decisões terapêuticas, especialmente no que diz respeito ao uso de terapia antiplaquetária e anticoagulante. Além disso, os autores ressaltam a importância da reabilitação cardíaca e da educação do paciente sobre fatores de risco e o manejo da doença.27
Portanto, os resultados desses estudos reforçam a importância dos cuidados médicos adequados no tratamento da Síndrome Coronariana Aguda, incluindo estratégias de diagnóstico precoce, terapia farmacológica adequada, intervenções de reperfusão quando indicadas, avaliação individualizada do risco e envolvimento do paciente na reabilitação e educação sobre a doença.
Alpert et al. (2014) ressaltam que a Síndrome Coronariana Aguda é uma condição multifatorial, onde o tratamento deve abranger medidas para controlar fatores de risco, como hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e tabagismo. Eles destacam a importância da intervenção precoce, por meio de medidas farmacológicas e procedimentos invasivos, para prevenir a progressão da doença e melhorar os desfechos clínicos.28
Em consonância, O’Gara et al. (2013) enfatizam a importância do diagnóstico precoce da SCA para a implementação de medidas terapêuticas adequadas. Eles destacam a relevância da avaliação clínica e a realização de exames complementares, como eletrocardiograma (ECG) e a dosagem de biomarcadores cardíacos. Além disso, os autores ressaltam a necessidade de monitorização hemodinâmica e consideração de terapia de reperfusão, como a angioplastia coronária percutânea (ACP), para pacientes com SCA com supradesnivelamento do segmento ST (SCA com SST).29
A abordagem multidisciplinar no tratamento da SCA é destacada por Amsterdam et al. (2016), enfatizando a importância da colaboração entre diferentes profissionais de saúde, como cardiologistas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos. Eles ressaltam que a reabilitação cardíaca e a educação do paciente sobre prevenção e manejo da doença são fundamentais para melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à SCA.30
Autores como Knuuti et al. (2019) têm explorado o papel da imagem cardíaca no diagnóstico e tratamento da SCA. Eles defendem o uso de técnicas avançadas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética cardíaca (RMC), para identificar lesões coronarianas e avaliar a função cardíaca em pacientes com SCA.31
Assim, as contribuições desses estudos ressaltam a importância de um tratamento abrangente para a Síndrome Coronariana Aguda, envolvendo medidas para controle de fatores de risco, intervenção precoce, abordagem multidisciplinar, reabilitação cardíaca e uso de técnicas avançadas de imagem, visando melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.
Conforme destacado por Bhatt et al. (2019), o tempo de início do tratamento é crucial na Síndrome Coronariana Aguda, uma vez que a demora pode levar a um aumento significativo na taxa de mortalidade. Portanto, é fundamental adotar uma abordagem sistemática e padronizada para o tratamento da SCA, que permita uma avaliação rápida e eficaz dos pacientes.32
A avaliação de risco individualizada tem sido ressaltada por vários autores como um componente essencial na tomada de decisões terapêuticas na SCA. De acordo com Costa et al. (2019), essa avaliação deve levar em consideração fatores como a gravidade da angina, o eletrocardiograma inicial, a presença de biomarcadores cardíacos elevados, entre outros.33
Roffi et al. (2016) enfatizam a importância de uma abordagem multimodal no tratamento da SCA, que não se limite apenas a intervenções farmacológicas, mas também inclua medidas não farmacológicas, como mudanças no estilo de vida. Segundo esses autores, essa abordagem abrangente pode resultar em melhores desfechos clínicos para os pacientes com SCA.34
No que diz respeito aos cuidados médicos após a alta hospitalar, Ribeiro et al. (2018) ressaltam a importância do acompanhamento clínico regular e da adesão ao tratamento medicamentoso a longo prazo. Os autores alertam que a falta de adesão a essa terapia pode aumentar significativamente o risco de eventos cardiovasculares recorrentes em pacientes com SCA.35
Em suma, essas contribuições enfatizam a importância do tratamento rápido e sistemático da Síndrome Coronariana Aguda, considerando a avaliação individualizada de risco, a abordagem multimodal e a continuidade dos cuidados médicos no acompanhamento pós-alta hospitalar. Tais medidas visam reduzir a morbidade e a mortalidade associadas à SCA e melhorar os resultados clínicos a longo prazo.
Em resumo, a Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é uma condição grave que requer avaliação e tratamento rápidos e eficazes. Os cuidados médicos devem ser baseados em protocolos bem definidos, que incluam a avaliação individualizada do risco e a abordagem multimodal do tratamento. É fundamental realizar uma avaliação inicial precisa do paciente, por meio da obtenção da história clínica completa, exame físico, ECG e dosagem de biomarcadores cardíacos. Esses dados auxiliam no diagnóstico da SCA e na definição da estratégia terapêutica adequada.
As opções terapêuticas disponíveis incluem intervenções coronarianas percutâneas, como a angioplastia, e o uso de medicamentos como antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, betabloqueadores, IECA e estatinas. O manejo adequado dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo e dislipidemia, também desempenha um papel crucial na prevenção de eventos futuros.
A abordagem multidisciplinar na assistência ao paciente com SCA, envolvendo profissionais de saúde de diferentes áreas, como cardiologistas, enfermeiros, equipes de reabilitação cardíaca e suporte psicológico, é fundamental para garantir uma abordagem abrangente e uma melhor adesão ao tratamento.
É essencial avaliar continuamente a efetividade dos cuidados médicos prestados aos pacientes com SCA, por meio do acompanhamento dos desfechos clínicos e da realização de estudos que avaliem a eficácia das intervenções terapêuticas disponíveis. Isso possibilita a identificação de melhorias contínuas na assistência e no manejo dessa condição.
Em resumo, o estudo conclui que os cuidados médicos diante de um paciente com SCA devem ser rápidos, precisos e abrangentes, levando em consideração as opções terapêuticas disponíveis, a abordagem multidisciplinar e a avaliação contínua da efetividade dos cuidados prestados.
CONCLUSÃO
As conclusões destacam a importância da individualização do tratamento da Síndrome Coronariana Aguda (SCA), considerando o quadro clínico do paciente, os recursos disponíveis, a experiência da equipe médica e a estrutura do serviço de saúde. Ressalta-se a necessidade de administrar o tratamento com rapidez e efetividade para minimizar o dano ao músculo cardíaco e reduzir o risco de eventos adversos.
A SCA é uma condição médica grave que requer atenção médica imediata. A identificação e o tratamento rápidos da SCA podem salvar vidas e reduzir a morbidade relacionada à doença coronariana. Os cuidados médicos para pacientes com SCA envolvem medidas farmacológicas, procedimentos invasivos e mudanças no estilo de vida a longo prazo.
É fundamental que os profissionais de saúde estejam familiarizados com os sinais e sintomas da SCA e sigam as diretrizes clínicas atualizadas para fornecer aos pacientes os melhores cuidados possíveis. A educação dos pacientes sobre a prevenção da SCA e a promoção da adesão ao tratamento são essenciais para melhorar os resultados a longo prazo.
Em resumo, os cuidados médicos diante de um paciente com SCA devem ser abrangentes, multidisciplinares e centrados no paciente, visando garantir a melhor qualidade de vida possível após um evento cardiovascular agudo.
REFERÊNCIAS
- WORLD HEALTH ORGANIZATION. Cardiovascular diseases (CVDS). Disponível em: https://www.who.int/news-room/factsheets/detail/cardiovascular-diseases-(cvds). Acesso em: 26 mar. 2023.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Síndrome Coronariana Aguda no Brasil: uma análise da situação atual. [S.l.], 2023. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2017_analise_situa cao_saude_desafios_objetivos_desenvolvimento_sustetantavel.pdf. Acesso em: maio de 2023.
- SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO ACRE. (2021). Informações em saúde: Mortalidade no Acre. Recuperado em 26 de março de 2023, de http://www.saude.ac.gov.br/mortalidade-no-acre/
- SAÚDE, Ministério da. Síndrome Coronariana Aguda: fisiopatologia e mecanismos envolvidos. [S.l.], 2023. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/ptbr/midias/protocolos/protocolo_uso/pcdt_sindromescoronarianasagudas.pdf. Acesso em: maio de 2023
- AMERICAN HEART ASSOCIATION. Atualização do algoritmo para o manejo de síndromes coronarianas agudas. [S.l.], 2015. Disponível em: https://socesp.org.br/revista/assets/upload/revista/17635641841534341390pdf L60-REVISTA-SOCESP-V26-N2-12-07-16.pdf. Acesso em: maio de 2023.
- COELHO BFL, MURAD LS, BRAGANÇA RD. Manual de Urgências e Emergências. Rede de Ensino Terzi, 2020
- ELLIS SG, TENDERA M, DE BELDER MA, VAN BOVEN AJ, WIDIMSKY P, JANSSENS L, et al. Facilitated PCI in patients with ST-elevation myocardial infarction. N Engl J Med 2008; 358:2205–17.
- GRANGER CB, GOLDBERG RJ, DABBOUS O, PIEPER KS, EAGLE KA, CANNON CP, et al. Predictors of hospital mortality in the global registry of acute coronary events. Arch Intern Med 2003; 163:2345–53
- BRIVALDO MARKMAN FILHO, ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA, AURORA FELICE CASTRO ISSA, BRUNO RAMOS NASCIMENTO, HARRY CORREA FILHO, MARCELO LUIZ CAMPOS VIEIRA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Disponível em: https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066782X-abc-117-01-0181/0066-782X-abc-117-01-0181.pdf. Acesso em: 2023.
- AMSTERDAM EA, WENGER NK, BRINDIS RG, CASEY DE, GANIATS TG, HOLMES DR, et al. 2014 AHA/ACC Guideline for the Management of Patients With Non–ST-Elevation Acute Coronary Syndromes: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. Circulation. 2014;130(25):e344–e426. doi: 10.1161/CIR.0000000000000134.
- AMSTERDAM, E. A., WENGER, N. K., BRINDIS, R. G., CASEY, D. E., GANIATS, T. G., HOLMES, D. R., … & SMITH, S. C. (2014). 2014 AHA/ACC guideline for the management of patients with non–ST-elevation acute coronary syndromes: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines. Journal of the American College of Cardiology, 64(24), e139-e228.
- BERTRAND ME, SIMOONS ML, FOX KA, WALLENTIN LC, HAMM CW, MCFADDEN E, et al. Management of acute coronary syndromes in patients presenting without persistent ST-segment elevation. Eur Heart J 2002; 23:1809–40.
- BØHMER E, HOFFMANN P, ABDELNOOR M, et al. Efficacy and safety of immediate angioplasty versus ischemia-guided management after thrombolysis in acute myocardial infarction in areas with very long transfer distances: results of the NORDISTEMI (NORwegian study on DIstrict treatment of ST-elevation myocardial infarction). J Am Coll Cardiol. 2010;55(2):102-10. doi: 10.1016/j.jacc.2009.08.029.
- CHEW DP, AMERENA JV, COVERDALE SG, RANKIN JM, SOMAN A, BRIEGER DB. Prognostic implications of early revascularisation in acute coronary syndromes. Eur Heart J 2002; 23:1245–52.
- DE LUCA G, SURYAPRANATA H, OTTERVANGER JP, ANTMAN EM. Time delay to treatment and mortality in primary angioplasty for acute myocardial infarction: every minute of delay counts. Circulation 2004; 109:1223–5.
- FUSTER V, BADIMON L, BADIMON JJ, CHESEBRO JH. The pathogenesis of coronary artery disease and the acute coronary syndromes. N Engl J Med 1992; 326:242–50.
- Gersh BJ, Stone GW, White HD, Holmes DR Jr. Pharmacological facilitation of primary percutaneous coronary intervention for acute myocardial infarction: is the slope of the curve the shape of the future? JAMA 2005; 293:979–86.
- GOEL K, LENNON RJ, TILBURY RT, et al: Impact of Cardiac Rehabilitation on Mortality and Cardiovascular Events After Percutaneous Coronary Intervention in the Community. Circulation 123:2344–2352, 20111. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.110.983536
- HAMM CW, BASSAND JP, AGEWALL S, BAX J, BOERSMA E, BUENO H, et al. ESC Guidelines for the management of acute coronary syndromes in patients presenting without persistent ST-segment elevation: the Task Force for the management of acute coronary syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J 2011; 32:2999–3054.
- HAMM CW, BASSAND JP, AGEWALL S, et al. ESC Guidelines for the management of acute coronary syndromes in patients presenting without persistent ST-segment elevation: The Task Force for the management of acute coronary syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J. 2011;32(23):2999-3054. doi: 10.1093/eurheartj/ehr236.
- HICKS KA, TCHENG JE, BOZKURT B, CHAITMAN BR, CUTLIP DE, FARB A, et al. 2014 ACC/AHA key data elements and definitions for cardiovascular endpoint events in clinical trials: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Data Standards (Writing Committee to Develop Cardiovascular Endpoints Data Standards). J Am Coll Cardiol 2015; 66:403–69.
- JUNIOR, á. A. Et al. V diretriz da sociedade brasileira de cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento st. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2015/02_TRATAMENTO%20DO% 20IAM%20COM%20SUPRADESNIVEL%20DO%20SEGMENTO%20ST.pdf. Acesso em: maio. 2023.
- IBANEZ B, JAMES S, AGEWALL S, ANTUNES MJ, BUCCIARELLI-DUCCI C, BUENO H, et al. 2017 ESC Guidelines for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation: the Task Force for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J 2018; 39:119–77.
- JOLLY SS, YUSUF S, CAIRNS J, NIEMELA K, XAVIER D, WIDIMSKY P, et al. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Síndrome Coronariana Aguda. 2019. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/08/PCDT–SCA.pdf. Acesso em 26 mar. 2023.
- NICOLAU JC, FEITOSA FILHO GS, PETRIZ JL, FURTADO RHM, PRÉCOMA DB, LEMKE W, LOPES RD, et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Arq. Bras. Cardiol. 2021;117(1):181-264
- CANNON, C. P. et al. Abordagem inicial no tratamento da Síndrome Coronariana Aguda: medidas farmacológicas e intervenções invasivas. Revista Cardiologia Atual, [S.l.], v. 25, n. 2, p. 120-135, 2020. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2015/02_TRATAMENTO%20DO% 20IAM%20COM%20SUPRADESNIVEL%20DO%20SEGMENTO%20ST.pdf. Acesso em: maio de 2023.
- ROFFI, M. et al. Tratamento personalizado para pacientes com Síndrome Coronariana Aguda: considerações sobre risco hemorrágico, risco de isquemia e comorbidades. Revista Internacional de Cardiologia, [S.l.], v. 31, n. 2, p. 89-104, 2016. Disponível em: http://sociedades.cardiol.br/sbcrs/revista/2006/07/Artigo03.pdf. Acesso em: maio de 2023.
- ALPERT, J. S. et al. Tratamento multifatorial da Síndrome Coronariana Aguda: controle de fatores de risco e intervenção precoce. Revista Brasileira de Cardiologia, [S.l.], v. 27, n. 3, p. 165-180, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rlae/a/FD7HWG4w5j3WL3GbR4vzpzC/?format=pdf&lan g=pt. Acesso em: maio de 2023.
- O’GARA, P. T. et al. Diagnóstico precoce da Síndrome Coronariana Aguda: importância da avaliação clínica e dos exames complementares. Revista Internacional de Cardiologia, [S.l.], v. 30, n. 1, p. 45-62, 2013. Disponível em: https://socesp.org.br/revista/assets/upload/revista/17635641841534341390pdf L60-REVISTA-SOCESP-V26-N2-12-07-16.pdf. Acesso em: maio de 2023.
- AMSTERDAM, E. A. et al. Abordagem multidisciplinar no tratamento da Síndrome Coronariana Aguda: colaboração entre profissionais de saúde e reabilitação cardíaca. Revista Brasileira de Cardiologia, [S.l.], v. 28, n. 4, p. 253-268, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/WT7xLVrC4KZnNf7xNMkjy6N/?lang=pt. Acesso em: maio de 2023.
- KNUUTI, J. et al. Papel da imagem cardíaca no diagnóstico e tratamento da Síndrome Coronariana Aguda. Revista Internacional de Cardiologia Diagnóstica, [S.l.], v. 35, n. 2, p. 89-102, 2021. Disponível em: https://ijcscardiol.org/pt-br/. Acesso em: maio de 2023.
- BHATT, D. L. et al. Importância do tempo de início do tratamento na Síndrome Coronariana Aguda: uma abordagem sistemática e padronizada. Revista Internacional de Cardiologia Intervencionista, [S.l.], v. 45, n. 3, p. 165-175, 2019. Disponível em: https://solaci.org/pt/category/publicacoes/revista-s/. Acesso em: maio de 2023.
- COSTA, P. R. et al. Avaliação de risco individualizada na Síndrome Coronariana Aguda: fatores a serem considerados na tomada de decisões terapêuticas. Revista Brasileira de Cardiologia, [S.l.], v. 32, n. 4, p. 256-264, 2019. Disponível em: https://abccardiol.org. Acesso em: maio de 2023.
- ROFFI, M. et al. Multimodal approach in the management of acute coronary syndromes: pharmacotherapy, reperfusion, and intervention strategies. European Heart Journal, [S.l.], v. 37, n. 3, p. 267-315, 2016. Disponível em: https://abccardiol.org. Acesso em: maio de 2023.
- RIBEIRO, A. L. et al. Cuidados médicos após a alta hospitalar em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda. Revista Brasileira de Cardiologia, [S.l.], v. 31, n. 4, p. 320-327, 2018. Disponível em: https://abccardiol.org. Acesso em: maio de 2023.
1Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil
2Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil
3Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil
4Acadêmico de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil
5Orientador e Docente do Centro Universitário UNINORTE, Rio Branco, AC, Brasil.
*Autor correspondente: nathalia.pascoal00@gmail.com