THE IMPACTS OF EXCESSIVE SCREEN EXPOSURE ON THE DEVELOPMENT OF AUTISM SPECTRUM DISORDER SYMPTOMS IN CHILDREN: A CONTEMPORARY REFLECTION THROUGH A NARRATIVE LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11018440
Ramon Fernandes Olm¹; Natalia Cavichioli2; Alessandra Betina Gastaldi2; Débora Delwing Dal Magro3; Daniela Delwing de Lima4*.
Resumo
Este artigo examina os efeitos do tempo de tela no desenvolvimento infantil, especialmente em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA é caracterizado por déficits na comunicação social e comportamentos restritivos, com sua etiologia envolvendo fatores genéticos e ambientais. A prevalência de TEA tem aumentado, impulsionada pela maior conscientização e mudanças nas definições diagnósticas. Este estudo foca nos impactos do tempo de tela que é uma preocupação crescente dado seu uso excessivo por crianças, incluindo aquelas com TEA. A metodologia adotada envolveu uma revisão narrativa da literatura, analisando estudos disponíveis no PuBmed e puvlicados até março de 2024 para sintetizar conhecimentos sobre a relação entre tempo de tela e desenvolvimento infantil, além de refletir sobre a nova relação entre tecnologia e o contexto social de desenvolvimento infantil. A revisão identificou que o tempo de tela excessivo está associado a diversos efeitos adversos, como baixo desempenho acadêmico, problemas de sono, atraso na linguagem, e comportamentos semelhantes aos observados no TEA, mesmo em crianças neurotípicas. Estes efeitos podem ser resultado de alterações neuroplásticas induzidas pela exposição constante às telas, que afetam as vias neuronais relacionadas à socialização. Além disso, a revisão discute como a interação reduzida face a face, devido ao uso excessivo de telas, pode limitar a capacidade das crianças de processar comunicação verbal e não verbal, prejudicando o desenvolvimento emocional e cognitivo. Conclui-se que enquanto a tecnologia é um componente inescapável do mundo moderno, é crucial encontrar um equilíbrio que inclua limites ao tempo de tela e promova interações ricas e engajadoras fora das telas para apoiar o desenvolvimento saudável das crianças, sublinhando a necessidade de mais estudos para explorar profundamente essa dinâmica e suas implicações a longo prazo, bem como para desenvolver estratégias de parentalidade que maximizem os benefícios do mundo digital enquanto mitigam seus riscos.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista, Autismo-like, Exposição a telas.
1 INTRODUÇÃO
O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits persistentes na interação e comunicação social e padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades (DSM-5).
A fisiopatologia do TEA ainda não é completamente elucidada, o consenso é que é causado por fatores genéticos que modificam o desenvolvimento do cérebro e afeta regiões de cunho social impelindo nos sintomas do transtorno. Ademais, os fatores ambientais, perinatais e demográficos foram associados ao risco de TEA (Bjørk et al., 2022; Heffler et al., 2020a).
As estimativas de prevalência do TEA variam de acordo com a metodologia de estudos e população avaliada, em todo caso, a prevalência tem aumentado ao longo do tempo. Parte como consequência de uma maior conscientização acerca do transtorno e outra parte por mudanças na definição de caso (Bhat et al., 2014; Hirota; King, 2023). Fatores ambientais também representam papel importante na patogênese do TEA. Estes podem incluir fatores perinatais, exposição a metais pesados e poluição do ar (LIEW et al., 2023; WANG et al., [s.d.]).
Entre os fatores ambientais, destaca-se a associação entre a exposição ao tempo de tela cada vez mais presente na rotina das crianças em um mundo cada vez mais permeado por tecnologia e o desenvolvimento de sintomas semelhantes aos do transtorno do espectro autista (Alrahili et al., 2021b). As diretrizes da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria definem o tempo de tela ideal para cada faixa etária. Crianças menores que 2 anos não deveriam ser expostas a nenhum contato com telas. De 2 – 5 anos o recomendado é até uma hora por dia (SBP, 2019), porém, o tempo de exposição a telas de muitas crianças excedem o recomendado (McArthur et al., 2022; Schaan et al., 2019). Nesse mesmo contexto também para pacientes com TEA, as manifestações clínicas do transtorno sofrem influência negativa do tempo de tela (Bai et al., 2019), mostrando, portanto, que seu excesso se mostra prejudicial independentemente de a criança ser neurotípica ou portadora de autismo (Dong et al., 2021).
Nesse contexto, o objetivo central deste artigo foi escolhido devido à relevância contemporânea e ao debate público e científico sobre o impacto da tecnologia representada aqui pela exposição a telas dos dispositivos eletrônicos sobre desenvolvimento infantil, particularmente sobre sinais e sintomas do transtorno do espectro autistas em crianças neurotípicas e portadores da condição. Tudo com o intuito de trazer uma visão abrangente e atualizada sobre os efeitos do tempo de tela no desenvolvimento infantil, baseando-se em evidências científicas com análise crítica da literatura disponível. Porque apesar da evidência crescente de que as interações entre pais e filhos e o tempo de tela afetam o desenvolvimento infantil, poucos são os estudos que se dedicam a buscar tal associação (Heffler et al., 2020).
2 METODOLOGIA
A elaboração deste artigo se deu através de revisão narrativa de literatura sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o impacto do tempo de tela no desenvolvimento infantil. Foi realizada pesquisa de literatura para coleta de dados e informações relevantes. Fontes acadêmicas, tais como artigos primários, de revisão, livros, editoriais e relatórios de organizações de saúde, foram revisados. O levantamento incluiu material publicado na base de dados PubMed disponíveis até março de 2024 utilizando palavras-chave “transtorno do espectro autista”, “tempo de tela”, “exposição a telas”, “desenvolvimento infantil”, “autismo-like”. Os dados obtidos foram analisados qualitativamente e revisado por pares. A síntese investigou a compreensão das diferentes perspectivas e evidências sobre os efeitos do tempo de tela no desenvolvimento infantil de crianças neurotípicas e portadores de TEA.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
O número de crianças que apresentam sintomas semelhantes ao autismo e que recebem diagnóstico de TEA é cada vez maior (Hermawati et al., 2018). A busca pelos fatores que possam contribuir com este fato é fundamental e a interação entre pais e filhos e desenvolvimento por parte das crianças de atividades com exposição massiva às telas merece exploração (Heffler et al., 2020). Isso porquê, estudos descrevem que maior exposição à tela e menos brincadeiras entre cuidadores-crianças no início da vida estão relacionados a sintomas posteriores semelhantes a autismo (Madigan et al., 2020) e que os efeitos adversos do tempo de tela são vistos tanto em crianças com TEA quanto em crianças com desenvolvimento típico (Madigan et al., 2020).
Os efeitos adversos provenientes da exposição excessiva as telas vão muito além do desenvolvimento de sintomas semelhantes ao autismo (Alrahili et al., 2021; Hermawati et al., 2018) e incluem baixo desempenho acadêmico (Sharif; Wills; Sargent, 2010), problemas de sono (Wu et al., 2017), déficits de comportamento social (Cheng et al., 2010), atraso de linguagem (Chonchaiya; Pruksananonda, 2008), transtorno de humor (Bedrosian; Nelson, 2017) e até mesmo sintomas semelhantes ao autismo.
Nesse contexto há marcada associação entre as horas diárias gastas em dispositivos com exposição a telas e o desenvolvimento de déficits sugeridos no desenvolvimento de habilidades sociais e sintomas semelhantes ao TEA quando avaliados, por exemplo, pelo questionário de comunicação social (Alrahili et al., 2021) e pela lista de verificação modificada para pontuação de autismo em crianças (Heffler et al., 2020b). Até o momento, não se sabe ao certo qual seria o ponto de corte correlacionado ao risco, mas dados já apontam que 8,5 horas (Güneş et al., 2023) e até mesmo 4 horas ou mais de exposição diária total provavelmente está associada ao aumento do risco de TEA (Zamfir, 2018). Importante é também que o impacto se reproduz e da mesma forma, foi encontrado associação de risco com o desenvolvimento propriamente dito do TEA em crianças com maior tempo de tela, alertando a necessidade de analisar os efeitos do tempo de tela na saúde diante do rápido aumento do uso dos dispositivos (Kushima et al., 2022).
Os achados relatados foram explorados e confirmados por revisões sistemáticas que ratificaram a associação entre o maior período de exposição à tela e o risco de desenvolvimento de TEA no futuro que se torna mais substancial quanto mais precoce a exposição (Sarfraz et al., 2023; Slobodin; Heffler; Davidovitch, 2019). Estudos demonstraram também que a associação se mantém ao longo prazo ao identificarem o risco maior de desenvolvimento de comportamento semelhantes ao autismo na idade pré-escolar conforme o maior tempo diário de telas e anos acumulativos de exposição desde o nascimento, mostrando o efeito perene da exposição precoce (Chen et al., 2021).
A intensa exposição de crianças pequenas a dispositivos digitais tem o potencial de ocupar de forma significativamente o espaço de relações ativas com os pais e experiências ambientais, o que pode fazer com que as crianças sejam negligenciadas e cresçam em um ambiente pobre e repetitivo (Sadeghi et al., 2021). Assim pode-se causar modificações sobre a arquitetura cerebral pois exposição precoce a telas eletrônicas pode causar alterações neuroquímicas e anatômicas no cérebro, onde alterações de neurotransmissores podem causar problemas comportamentais em crianças (Figueiro et al., 2011).
Felizmente, o reconhecimento desse contexto permite a ciência da necessidade de prevenção e mostra que a redução do tempo de tela com foco no desenvolvimento social no TEA pode ser uma ferramenta terapêutica ao aumentar a interação social com melhorias significativas sobre os sintomas e até mesmo sobre o estresse parental. Assim, abrem-se oportunidades para novas vertentes de intervenção (Heffler et al., 2022) incluindo momentos diários de interação lúdica considerados eficazes sem efeitos secundários negativos (Harlé, 2019).
Vale ressaltar também a importância da relação das crianças com seus pais no processo de desenvolvimento e suscita reflexões sobre o paradoxo entre o avanço das tecnologias cada vez mais sofisticadas e, ao mesmo tempo, a criação de uma sociedade a imersa no contexto artificial e afastada das relações naturais (SANTOS, 2002). Dessa forma, surgem adversidades e problemáticas antes inexistentes enquanto seres humanos, como a perda de rituais de coletividade e o consequente lapso na socialização. No cenário das telas, por exemplo, tal impacto fica claro através da descoberta de que mais da metade das crianças que desenvolveram atraso na fala e até mesmo falta de atenção correlacionado ao tempo de tela não tiveram interação pais-filhos durante a exposição (Hermawati et al., 2018a), mostrando que a ausência da relação social é protagonista nessa equação de risco sobre o desenvolvimento.
As tendências de afastamento também resultaram em grande obstáculo para a parentalidade atual com consequentes reflexos no desenvolvimento da comunicação social, emocional e cognitiva das crianças (Domingues-Montanari, 2017). É importante considerar o efeito da redução de brincadeiras entre pais e filhos no desenvolvimento social de uma criança, pois nada substitui o contato físico, o apego e afeto, o olhar, a expressão facial durante a primeira infância (Anderson; Subrahmanyam, 2017). A interação pais-filhos se correlaciona com o desenvolvimento do cérebro e uma intervenção baseada em brincadeiras está associada a melhoras de sintomas semelhantes ao autismo seja em neurotípicos, seja em portadores de TEA (Van Ginkel; Kroonenberg, 2015).
Portanto e por fim, é importante lembrar que muitas vezes o aumento do tempo de tela das crianças parte do próprio núcleo familiar. Assim suscita-se cuidado com o caminho que leva a menor restrição do tempo de tela dos filhos pelos pais, maior tempo de tela dos próprios genitores, o uso de telas na criação dos filhos e posse de equipamentos eletrônicos independentes pelas próprias crianças (Barber et al., 2017; Hu; Johnson; Wu, 2018) pois todos somam-se ao impacto da exposição para os riscos sobre o desenvolvimento.
4 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente a tecnologia está intimamente associada ao nosso cotidiano e, em geral, o maior tempo de tela acaba sendo prejudicial para o desenvolvimento de todas as crianças em vários âmbitos, podendo levar ao desenvolvimento de comportamentos semelhantes ao transtorno do espectro autista ou piorando os sintomas de crianças portadoras de TEA. Este tema nos faz refletir sobre questões importantes da sociedade atual, como o impacto dos avanços tecnológicos quando se colocam cada vez mais como interface de interação entre o ser humano e meio em que ele está inserido. Está claro que a exposição excessiva às telas é prejudicial, mas a caracterização da sua magnitude, mecanismos e modelos de prevenção ainda não são claros. Portanto mais estudos são necessários para melhor identificar o equilíbrio entre parentalidade positiva, rotina estruturada com definição de tempo de zonas livres de tela, brincadeiras criativas e outras experiências para a promoção do desenvolvimento de forma salutar.
REFERÊNCIAS
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¹Médico Residente em Pediatria no Hospital Infantil Dr.Jeser Amarante Faria de Joinville, Docente do curso de Medicina no departamento de Fisiopatologia e Discente do Curso Superior do Programa de Pós-Graduação de Saúde e Meio Ambiente da Universidade da Região de Joinville R. Paulo Malschitzki – Zona Industrial Norte, Joinville – SC, 89219-710
²Discente do Curso Superior do Programa de Pós-Graduação de Saúde e Meio Ambiente da Universidade da Região de Joinville R. Paulo Malschitzki – Zona Industrial Norte, Joinville – SC, 89219-710
³Docente do Curso Superior do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Fundação Universidade Regional de Blumenau R. Antônio da Veiga, 140 – Itoupava Seca, Joinville – SC, 89030-903
4Docente do Curso Superior do Programa de Pós-Graduação de Saúde e Meio Ambiente da Universidade da Região de Joinville R. Paulo Malschitzki – Zona Industrial Norte, Joinville – SC, 89219-710 e-mail: danidelwing@hotmail.com