FRAGILIDADE DO IDOSO: ATUAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11002534


Adriana Pereira Duarte1
Paula Veronica Martini Maciel2
Juciane Lima do Nascimento Melo3
Luciano Cicero da Silva4
Priscila Rocha Santos5


Resumo:

A fragilidade em idosos é uma condição multifatorial que compromete a autonomia e independência, aumentando os riscos de quedas, hospitalizações e óbitos. Este artigo examina a fragilidade em idosos e o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) na prevenção e promoção da saúde nesse grupo. O estudo inclui uma revisão bibliográfica abrangendo 28 artigos selecionados de diversas bases de dados. Observa-se uma crescente preocupação global com o envelhecimento, evidenciada pela Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) da ONU. No Brasil, o aumento da população idosa destaca a importância da APS na abordagem desses desafios. A fragilidade em idosos está associada a diversas condições, incluindo doenças crônicas não transmissíveis e síndromes geriátricas. A APS desempenha um papel crucial na identificação precoce, prevenção e intervenção da fragilidade, por meio de estratégias como exercícios físicos, treinamento cognitivo e aconselhamento nutricional em grupos de idosos. No entanto, desafios como a falta de foco específico na população idosa e a necessidade de reformas estruturais são evidenciados. Melhorar a qualidade do atendimento na APS requer uma abordagem multidimensional e centrada no paciente, considerando aspectos clínicos, sociais, emocionais e culturais.

Palavras chaves: Idoso fragilizado, Atenção Primária de Saúde, Saúde do Idoso.

Abstract:

Frailty in the elderly is a multifactorial condition that compromises autonomy and independence, increasing the risks of falls, hospitalizations, and deaths. This article examines frailty in the elderly and the role of Primary Health Care (PHC) in preventing and promoting health in this group. The study includes a literature review covering 28 selected articles from various databases. There is a growing global concern about aging, evidenced by the UN’s Decade of Healthy Aging (2021-2030). In Brazil, the increasing elderly population highlights the importance of PHC in addressing these challenges. Frailty in the elderly is associated with various conditions, including chronic non-communicable diseases and geriatric syndromes. PHC plays a crucial role in early identification, prevention, and intervention of frailty, through strategies such as physical exercises, cognitive training, and nutritional counseling in groups of elderly. However, challenges such as lack of specific focus on the elderly population and the need for structural reforms are evident. Improving the quality of care in PHC requires a multidimensional and patient-centered approach, considering clinical, social, emotional, and cultural aspects.

Keywords: Frail elderly, Primary Health Care, Elderly Health.

1 Introdução

A fragilidade é uma condição clínica complexa e multifatorial, resultante de interações dinâmicas entre aspectos biológicos, psicológicos, cognitivos e sociais. Essas interações podem comprometer a autonomia e independência dos idosos, aumentando os riscos de quedas, hospitalização, infecções, incapacidades, internações em instituições e óbitos. Esse estado de vulnerabilidade está associado a um maior risco de desenvolvimento de comorbidades e deficiências, decorrente da diminuição da reserva corporal relacionada ao envelhecimento (Rockwood, 2012; Morley, 2013; Zhu, 2016; Dent, 2017; Santos, 2015).

A fragilidade pode ser associada à existência de doenças crônicas não transmissíveis, agravamentos agudos devido a causas externas e a intensificação de condições crônicas já existentes, além da dependência para realizar atividades básicas e instrumentais do dia a dia. Essa condição pode comprometer elementos como cognição, bem-estar emocional, mobilidade e habilidades de comunicação, ocorrendo de forma isolada ou simultânea, sendo mais comum entre os indivíduos de idade avançada (Campolina, 2013; Moraes, 2012).

No âmbito mundial, o debate acerca do envelhecimento da população global foi destacado pelo Plano Internacional para o Envelhecimento, organizado pela ONU em 2002 durante uma conferência em Madri. O referido plano visava promover um processo de envelhecimento seguro e respeitoso em diversas regiões do mundo, garantindo que os idosos fossem integrados à sociedade com plenos direitos de cidadania (Organização das Nações Unidas, 2002).

Posteriormente, em dezembro de 2020, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) como a principal iniciativa para desenvolver uma sociedade inclusiva e valorizar todas as idades.

O aumento da população idosa no Brasil tem sido evidente nos últimos anos, o que impacta diretamente o sistema de saúde, refletindo-se nos números de doenças e mortes. Isso é comprovado pelos dados do IBGE de 2022, que indicam que a parcela de pessoas com 65 anos ou mais atingiu 10,9% da população total do país, um aumento de 57,4% em relação a 2010, quando esse grupo representava 7,4% da população (IBGE, 2022).

Conforme dados do IBGE de 2022, o envelhecimento populacional é evidente na configuração da pirâmide etária do Brasil. Esse processo é consequência da redução da taxa de natalidade e da mortalidade, aliado ao aumento da esperança de vida. Nessa população mais velha, há uma maior incidência de doenças crônicas não transmissíveis, síndromes geriátricas, restrições físicas, deterioração cognitiva, sintomas de depressão, perda sensorial, acidentes e aumento do isolamento social.

2- Metodologia 

Estudo dissertativo realizado no período de janeiro a março de 2024, que empregou uma revisão bibliográfica para analisar as vulnerabilidades dos idosos e o papel da Atenção Primária à Saúde direcionada a esse grupo etário. O objetivo principal foi conduzir uma análise científica sobre a contribuição da Atenção Básica à Saúde na prevenção e promoção da saúde dos idosos frágeis. Para essa investigação, foram consultadas diversas bases de dados de prestígio, como Scientific Electronic Library Online, Periódicos Capes, Biblioteca Virtual em Saúde, Latindex, Bibliomed e PubMed, usando as palavras chaves: Idoso Fragilizado, Atenção Primária de Saúde, Saúde do Idoso.

  A pesquisa foi realizada através de uma busca sistemática, utilizando termos-chave específicos como Fragilidade, Idosos e Atenção Primária à Saúde. Foram considerados elegíveis para este estudo todos os artigos científicos publicados nos últimos 20 anos em periódicos indexados, desde que focados em questões relacionadas ao tema principal. A seleção criteriosa dos materiais se deu através da análise detalhada de títulos e resumos, assegurando sua relevância para o escopo do estudo. Entre os critérios de preferência, foram priorizados documentos científicos escritos em português, espanhol e inglês. As referências selecionadas apresentaram significativa importância tanto do ponto de vista teórico quanto científico, estabelecendo uma base sólida para a discussão proposta. Inicialmente, foram identificados 321 artigos relacionados ao tema, dos quais 132 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Dos 189 artigos restantes, apenas 28 foram criteriosamente escolhidos para a revisão, cumprindo integralmente os critérios estabelecidos.

3 Reflexões 

3.1 Fragilidade em idosos

Em nações em desenvolvimento, a síndrome da fragilidade em idosos ainda carece de investigação adequada. Observa-se que o processo de envelhecimento ocorre em meio a condições de saúde, econômicas e sociais desfavoráveis, o que pode contribuir para a alta prevalência dessa síndrome. Seria benéfico realizar avaliações abrangentes dos idosos periodicamente, envolvendo uma equipe multidisciplinar para considerar diversas dimensões da saúde. Essa abordagem poderia ajudar na prevenção da fragilidade, reduzindo desfechos adversos como a institucionalização e hospitalização, além de diminuir as taxas de morbimortalidade. No contexto da Atenção Primária de Saúde essas medidas contribuíram para um cuidado integral dos idosos. (Augusti, 2017).

As interpretações teóricas sobre fragilidade em pessoas idosas são diversas e não unânimes, com foco predominantemente no aspecto clínico. O termo “idoso frágil” foi oficialmente introduzido em 1970 pelo Federal Council on Aging (FCA) dos Estados Unidos, para descrever idosos em situação socioeconômica desfavorável que apresentavam fraqueza física e déficits cognitivos, os quais, com o avançar da idade, demandavam mais cuidados. Durante os anos 1980, com base no conceito de funcionalidade, a fragilidade em idosos era frequentemente entendida como equivalente à incapacidade, presença de doença crônica ou envelhecimento avançado. Em 1990, o termo “idoso frágil” foi mencionado pela primeira vez no índice remissivo do Journal of the American Geriatrics Society (Lang, 2009).

A incapacidade funcional, geralmente vista como o estágio mais avançado da fragilidade e frequentemente irreversível, leva a um aumento na necessidade de cuidados por parte da família, maior utilização de serviços de saúde, tanto em ambulatórios quanto em hospitais, e eleva as taxas de internação de idosos. Além disso, contribui para o surgimento de incontinência urinária, úlceras de pressão e pode antecipar o óbito (Martin, 2008; Joarpsz, 2009).

Quedas são consequências graves da fragilidade em idosos, podendo levar à redução da capacidade funcional, perda de autonomia e até à morte. O medo de cair, especialmente após incidentes graves, pode causar impacto psicológico, levando o idoso a evitar atividades e adotar medidas cautelares. No entanto, essas precauções podem resultar em imobilidade e declínio funcional, aumentando o risco de fragilidade ou agravando seu estado (Pinedo, 2008; Fabrício-Wehbe, 2009).

3.2 Atenção Básica de Saúde ao idoso

No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa tem como meta assegurar atendimento integral à saúde dos idosos, destacando a funcionalidade como um importante aspecto do bem-estar nessa idade. Essa política busca principalmente manter, reforçar e recuperar a autonomia e independência dos idosos, guiando intervenções de saúde tanto coletivas quanto individuais, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (Brasil, 2017).

As orientações para o atendimento aos idosos no Sistema Único de Saúde consistem em um conjunto unificado de medidas, focadas na cooperação em rede e na união dos diferentes níveis de cuidado à saúde. Essas diretrizes enfatizam a importância de identificar áreas-chave tanto na Atenção Básica quanto na atenção especializada, sublinhando a necessidade de integração entre diferentes setores (Brasil, 2014).

No Brasil, estão sendo realizados esforços no âmbito do Sistema Único de Saúde para reestruturar o atendimento e o cuidado com os idosos. A Atenção Primária à Saúde é identificada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa como porta de entrada para os cuidados com a saúde dos idosos e como a principal referência para os serviços especializados de média e alta complexidade, trabalhando a promoção da saúde, prevenção de doenças, identificação, tratamento, reabilitação (Brasil, 2017).

Na Estratégia Saúde da Família, é essencial que toda a equipe multiprofissional esteja capacitada para identificar os sinais e sintomas da síndrome de fragilidade. Dessa forma, poderão aproveitar o contato regular e próximo com a população para detecção precoce e intervenção adequada. A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é um recurso valioso que auxilia nessa identificação e monitoramento dos sinais de fragilidade (Brasil, 2007).

Um outro instrumento importante é o acolhimento oferecido nas Unidades Básicas de Saúde caracterizado por uma escuta atenta e qualificada às demandas dos usuários e suas famílias. O objetivo é identificar necessidades, estabelecer vínculos, identificar fatores de risco, encaminhar para atendimentos de emergência, agendar consultas individuais ou em grupo e outras intervenções quando necessárias (Brasil 2011, Brasil 2010, Brasil 2012).

Diante do exposto é possível notar que algumas intervenções como exercícios físicos, treinamento cognitivo, aconselhamento nutricional realizado especialmente em grupo vêm se provando eficazes em evitar ou reduzir a fragilidade dos idosos (Souto et al, 2018, Apostolo et al., 2018).

4- Discussão

A Atenção Primária à Saúde é fundamental no Sistema Único de Saúde por ser o principal meio de acesso dos usuários, oferecendo a eles a oportunidade de um acompanhamento contínuo e uma ampla cobertura de cuidados. No entanto, uma pesquisa realizada por Coelho em 2018, no Rio de Janeiro, identificou uma lacuna preocupante na prestação de serviços de saúde pública voltados para os idosos. Identificou-se também que os serviços de saúde tendem a focar predominantemente na atenção ao adulto, negligenciando as demandas específicas e particulares da população idosa (Coelho, 2018).

Alguns desafios são apontados por Costa (2010) na implantação do atendimento da pessoa idosa na APS evidenciando a necessidade de reformas estruturais, investimentos em capacitação profissional e melhoria na gestão dos serviços de saúde para garantir um cuidado mais integral e centrado nas necessidades específicas dos idosos no contexto brasileiro.

Investigar os fatores que influenciam a qualidade do atendimento ao idoso na Atenção Primária à Saúde (APS) é crucial para orientar profissionais e gestores na melhoria dos serviços. Este tema é relevante, visto que 75,3% dos idosos brasileiros dependem do SUS para cuidados de saúde, e 70% têm uma ou mais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Além disso, 83,1% realizaram consultas médicas nos últimos 12 meses e 10,2% foram hospitalizados mais de uma vez no mesmo período (Macinko, 2018).

O processo de trabalho das equipes de saúde deve ser organizado para oferecer uma assistência equânime e integral, alinhada às necessidades reais dos usuários. A falta de identificação e estratificação das demandas de saúde pode resultar na sub oferta de cuidados essenciais para idosos com maiores riscos e na sobre oferta de cuidados desnecessários para aqueles com menores necessidades, levando a uma atenção ineficiente e ineficaz (Silva, 2019).

Para melhorar a qualidade do atendimento na Atenção Primária à Saúde (APS), é fundamental institucionalizar práticas como a estratificação de risco, a utilização de indicadores epidemiológicos e a avaliação da qualidade dos serviços. Esses processos são essenciais para transformar e aprimorar as práticas na APS, permitindo uma abordagem mais direcionada e eficaz no cuidado aos usuários, especialmente aos idosos (Hamayel, 2018).

Além disso, é crucial considerar as expectativas e percepções da pessoa idosa no planejamento e organização do modelo de atenção. Compreender as necessidades e preferências dos idosos permite uma maior flexibilização e personalização das ações de cuidado, valorizando as individualidades e promovendo uma abordagem mais centrada no paciente. Isso não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também influencia positivamente a adesão terapêutica (Souza, 2017).

No contexto brasileiro, uma recente iniciativa surgiu com o intuito de abordar a complexidade da saúde dos idosos: o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional de 20 itens (IVCF-20). Esta ferramenta representa um avanço significativo ao permitir uma avaliação abrangente e multidimensional, direcionada à identificação precoce de idosos em situação de vulnerabilidade e fragilidade. Ao ser aplicado, o IVCF-20 pode se tornar uma valiosa aliada das equipes de Atenção Primária à Saúde (APS), capacitando-as para uma intervenção mais assertiva e oportuna. (Moraes, 2016).

A Atenção Primária em Saúde (APS) desempenha um papel crucial na prestação de cuidados abrangentes aos idosos. É incumbência da APS gerenciar o cuidado desse grupo de usuários de forma integral, o que implica em realizar uma avaliação multidimensional para compreender suas necessidades e desafios de saúde. Com base nessa avaliação, é essencial elaborar um plano de cuidados personalizado, que leve em consideração não apenas as condições clínicas do idoso, mas também seus aspectos sociais, emocionais e cognitivos. 

5- Conclusão 

A oferta contínua de cuidado ao longo do tempo, adaptada às necessidades individuais e respeitando as preferências e possibilidades dos idosos, é essencial para promover sua saúde e autonomia. Este cuidado deve envolver não apenas profissionais de saúde, mas também familiares e membros da comunidade, que podem desempenhar um papel crucial no suporte ao idoso. É importante reconhecer que o envelhecimento traz consigo mudanças específicas, incluindo uma perda gradual da reserva homeostática, que requer uma abordagem diferenciada e sensível.

Além disso, é fundamental compreender os fatores que influenciam diretamente o processo da Síndrome da Fragilidade, pois eles desempenham um papel crucial na determinação da autonomia e independência dos idosos. Ao abordar esses fatores de maneira proativa e integrada, é possível planejar a assistência de forma mais eficaz, promover a saúde e operacionalizar a Rede de Atenção à Saúde em ambientes desafiadores.

Em última análise, uma abordagem de cuidado holística e centrada no idoso, que leve em consideração suas necessidades individuais e as complexidades do processo de envelhecimento, é essencial para garantir uma melhor qualidade de vida e bem-estar aos idosos. Essa abordagem requer uma colaboração entre diversos atores, incluindo profissionais de saúde, familiares, cuidadores e a comunidade em geral, visando oferecer um suporte abrangente e contínuo aos idosos em todas as fases do seu envelhecimento.

Para orientar futuras pesquisas sobre fragilidade em idosos e a eficácia da APS, é essencial investigar a implementação de intervenções específicas, como exercícios físicos e aconselhamento nutricional em grupos de idosos. Além disso, explorar os fatores que influenciam a qualidade do atendimento na APS, incluindo a identificação precoce da fragilidade e a personalização do plano de cuidados, é crucial para melhorar os serviços de saúde para os idosos. Uma abordagem multidimensional que considere aspectos clínicos, sociais, emocionais e culturais é necessária para desenvolver estratégias de cuidado abrangentes e centradas no paciente.

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1Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciência Empresariales y Sociales/UCES
Técnica em Educação na Universidade Federal de Uberlândia/UFU.
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5110-0499
LATTES: http://lattes.cnpq.br/2863340419973812
adrianaenf121@gmail.com
2Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciência Empresariales y Sociales/UCES
Médica da Família e Comunidadee m Guarulhos
LATTES: http://lattes.cnpq.br/2954700187927782
paulaveronicamartini@hotmail.com
3Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciencia Empresariales y Sociales/UCES
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-3231-8957
LATTES: https://lattes.cnpq.br/4573838945756510
juciane_to@hotmail.com
4Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciência Empresariales y Sociales/UCES
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-1729-1936
LATTES: http://lattes.cnpq.br/2321160943339187
5Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciência Empresariales y Sociales/UCES
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-9919-6348
LATTES: http://lattes.cnpq.br/5246645668756576
priscila98rocha@gmail.com